De véspera não
sabemos qual o fundamento de nossas teses,
Nem que sejam
hipotéticas, mas vai um fundo de tempo necessário
A que
cogitemos a versão mais saliente e robusta do pensar…
Obviamente,
temos estrategas em várias áreas da sociedade
Onde se supõe
falsamente que a informação seja o tesouro vital
Daqueles que
abraçam diversos artifícios para obtê-la
Enquanto outros
fazem da salada grega seus atributos!
A coisa mais covarde
a se pensar é saber que muitos imiscuem-se
Nas frases de
redondas a quadradas, nós vórtices linguísticos
Quando
desejam obter alguma conversão, ou mesmo no mítico
Confessionário
de uma entrevista onde o que replica deve ser o não.
Esse
negativar em um colóquio pode não ser o próximo a se erguer
Uma
coluna fragorosa de elementos cáusticos naquilo que se deva
Ou
mesmo no registro de uma fala, aí sim, de cunho naturalista
No
que se oponha qualquer termo de pesquisa, pois o real é um.
Deveras
tivéssemos muitos dos reais, mas o que se pretenda
É apenas o
significado acobertado por semântica discreta
No cunho onde o
entendimento não abraça toda a causa
Quando esta perpassa
sobre letras abissais do infinito!
Desse modo, tenhamos um
pouco da dó dos inocentes de espírito
Posto por vezes serem
execrados socialmente, e essa toda gente
Não evanesce de
hedonismos crus, não são inferiores a ninguém
Somente e tão
somente são superiores em sua capacidade de confiar.
Que
destes nossos sistemas computacionais, pasmem, não tiramos
Muito
o de ganharmos, posto na competitividade exacerbada
Reviramos o
tapete dos césares na confluência de uma escala
Onde não
sabemos mais do cerne nem do conteúdo fluente da voz.
Salpicamos
o verso de sal, recrudescemos nossos instintos
Em uma verdade
que rege a vida mais ensombrecida do que tudo
Aquilo que vimos
por andar de solertes visões que adornam
Um teto de uma capela,
um vitral, quiçá, uma obra de arte sacra.
E segue a
poesia, por que não a seguiríamos, se tanto de um dia
Suponhamos
que esta não pertença a um mundo tradicionalmente
Circunflexo
nas veias que vagueiam em uma rede triunfal
Onde supostamente
nos enredamos até o limite do tirocínio…
A rede, esta,
suposta rede, net ou outra coisa, sem escala nem rumores
Sem
pensarmos no que realmente seja merece uma amplitude de análise
Bem
mais acurada do que realmente compreendermos seus vértices
E
arestas fortes ou fracas na hierarquia algo jovem de suas
conexões.
O pensamento da hipótese na contramão, ou
mesmo de véspera,
Como anunciado mais encima, não condiz com
uma literatura coerente
E, por um verso sequer de uma enzima que
cria seu significado
Remeta-nos ao espaço que revitalize o que
seja dito: de contramão!
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