A
GRAMÁTICA DOS EXCLUÍDOS
Vem a roda, a roda que vem de
qualquer jeito
No
que se transpire uma alvissareira morena
Não estampada no colo
do útero, de progenitura
Algo sacra de tanto esperar, e que o
pão baste
For a new child of
the love, hence
O que não
bastaria para não internacionalizar
Algum contexto outro que
nos espere na exclusão!
War
é uma palavra universal, a quem saibamos
Que muitos estão
preparados para dilacerar o peito
Com novas armas permitidas, e
a questão não verte
De um único personagem, de um
character
Não
visto jamais em alguma película digital de cinema
Ou outro
truque qualquer em que se pareça estar
De boa conduta, de
behaviorismo implacável, ou tal!
Sim, se houver cinema
para todos os que são cidadãos,
Se não houver apenas a mescla
imaginativa do privilégio
De alguns poucos que mesmo assim
nunca viram uma peça
A ser encenada e ensinada no teatro de uma
existência
Que seja, a exclusão onde o verbo é presente e
muito ativo
Mesmo quando na inação de não se permitir que
haja progresso
Ou mesmo no andamento de uma catástrofe humana
ou natural.
Do que se dizer,
da gramática precisa, de uma face linguística,
Deve-se por
termos na perscrutação ignóbil de uma covardia
Onde muito se
ausentam de uma exposição quase vertebral
No que se ergue a
coluna do contrassenso, esperada, vertical,
Mas sólida como o
húmus amazônico que verte seu profundo
Naquele metro de
fundura que faz a diferença e, quando queimado
Faz surgir um
Saara imperturbável na sua superfície extinta!
A
exclusão passa a ser ribeirinha, indígena ou da metrópole,
Posto
por se excluir passamos a ter a vida igualmente extinta
Na
mentalidade de um futuro onde nem se criou a vida ainda
Quando
esperamos que filho e filho do filho seja compatível
Com ao
menos um pouco de passado que reverbere
Na beleza inigualável
em que se traduz a Natureza
E que, para algumas agências, não
interessa a um país
ou mundo...
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