terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

 

A GRAMÁTICA DOS EXCLUÍDOS

Vem a roda, a roda que vem de qualquer jeito
No que se transpire uma alvissareira morena
Não estampada no colo do útero, de progenitura
Algo sacra de tanto esperar, e que o pão baste
For a new child of the love, hence
O que não bastaria para não internacionalizar
Algum contexto outro que nos espere na exclusão!

War é uma palavra universal, a quem saibamos
Que muitos estão preparados para dilacerar o peito
Com novas armas permitidas, e a questão não verte
De um único personagem, de um
character
Não visto jamais em alguma película digital de cinema
Ou outro truque qualquer em que se pareça estar
De boa conduta, de behaviorismo implacável, ou tal!

Sim, se houver cinema para todos os que são cidadãos,
Se não houver apenas a mescla imaginativa do privilégio
De alguns poucos que mesmo assim nunca viram uma peça
A ser encenada e ensinada no teatro de uma existência
Que seja, a exclusão onde o verbo é presente e muito ativo
Mesmo quando na inação de não se permitir que haja progresso
Ou mesmo no andamento de uma catástrofe humana ou natural.

Do que se dizer, da gramática precisa, de uma face linguística,
Deve-se por termos na perscrutação ignóbil de uma covardia
Onde muito se ausentam de uma exposição quase vertebral
No que se ergue a coluna do contrassenso, esperada, vertical,
Mas sólida como o húmus amazônico que verte seu profundo
Naquele metro de fundura que faz a diferença e, quando queimado
Faz surgir um Saara imperturbável na sua superfície extinta!

A exclusão passa a ser ribeirinha, indígena ou da metrópole,
Posto por se excluir passamos a ter a vida igualmente extinta
Na mentalidade de um futuro onde nem se criou a vida ainda
Quando esperamos que filho e filho do filho seja compatível
Com ao menos um pouco de passado que reverbere
Na beleza inigualável em que se traduz a Natureza
E que, para algumas agências, não interessa a um
país ou mundo...


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