Todavia que requeiramos um panorama
globalizante, não haverá no holos uma totalidade consentida…
Seguiríamos vários caminhos até chegarmos a uma plataforma muito
alta para vislumbrarmos uma imagem da maior parte de desafetos, de
auferir dimensões, ou, quem sabe, uma resolução espiritualista que
resolva esse mesmo ponto de vista em
uma abordagem religiosa, a que se saiba que o Natal espera-nos com
seus alvores de esperança por um dia sagrado como tal. Esses
natais que nos passam em longos e longos anos, a eterna descoberta do
Cristo que nasce para salvar a humanidade, o Jesus do perdão, da
comunhão e da libertação. Libertarmo-nos de certas amarras, da fé
que possuímos por vezes em um Papa, no que se diga que Francisco é
o Papa da libertação, do livramento, do bom senso mundial. Que
nos abençoe esse ser maravilhoso que é igualmente um Filho de Deus,
e que nos receba: nós, das regiões mais pauperizadas do mundo, esse
ser gigantesco que é o Brasil de todos, e de tudo de bom que
almejamos para a nossa gente. Talvez alguns grupos religiosos não
compreendam a dimensão de um papado, talvez falte a muita gente o
respeito por Sua Santidade, mas foi nos albores do Renascimento que
os Lourenços e o Sumo Pontífice que proporcionaram a maior
conquista da arte de todos os tempos, com o Teto exemplar da Capela
do Vaticano, suas obras, desde Lorenzo Bernini até Miguel Ângelo.
Tudo o que se fez da pintura sacra foi obra do
todo em uma religião consagradora, e esse todo continua sempre:
inescrutável, preservado, como um jogo de artes onde ganhasse o mais
competente… E tivemos Leonardo, tivemos Rafael, antes, Giotto, as
tintas, os desenhos que, por mais que se tente imitar, a nada se
compare.
Em um adendo, o holos pode ser consagrador, pode
dirimir certas dúvidas, pode cambar por um lado, pode cambar para
outro, mas não nos esqueçamos que a ciência vem para resolver
várias latitudes do entendimento humano, e é, através da mesma,
que dispomos das ferramentas importantes para solucionar equações
nem sempre muito tangíveis. Por
vezes a ciência aguarda por uma consecução a partir de um
propósito, e por vezes longos planejamentos através do todo
supracitado vem a resolver questões de certo modo mais
complexas…
Se mantivermos um pensamento segregacionista não
encontraremos um
porto seguro nem por sombra, e se mantivermos um ação solidária
encontraremos, aí sim, um universo posto com muitas fases, a se
propor o sem fronteiras, a comunhão conforme com o entendimento
entre as gentes. É exatamente desse modo que podemos caminhar com o
segurado saber do que não devemos cumprir à
risca
tudo que se nos espera, portanto o caminhar deve ser seguro e mais
fácil. Seguro é que caminhemos pelas veredas do meio, assim,
esperando alguns desafetos de ambas as partes, e é nesse modo que
nos sobra um espaço para dialoguemos com todas as frentes, sem a
soberba de termos que encarar sobremodo algum tipo de
fundamentalismo, qualquer que seja, posto a religião é uma
manifestação do anímico…
As vertentes religiosas estão
dispostas sobre um grande tapete, e cada grau de consciência
significa um ponto do bordado e, portanto, estão sobre uma
superfície grandiosa: a cada ponto, a cada pequena trama… E que
sejamos nós, a cada superfície geométrica, a cada lado, de todos,
reverberemos o que temos nos nossos caudais, porquanto a contenda
seja deixada de lado, pois somos todos maometanos, cristãos,
budistas, taoistas, hebraicos, vaishnavistas, umbandistas, indígenas,
somos tantos, que não nos resta pensar que teremos mais vantagens se
nos aproximamos da religião para ficarmos ricos, pois passa pelo
buraco da agulha aquele que é pobre.
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