quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A RESILIÊNCIA DE MEDEIA

 

Com dias a se contar, dias a dias, no Novelo desenovelado
Ao que se propusesse a Jasão a promessa do Velo de Ouro
Ter-se-ia mais a se contar da bravura do herói
Quando de muitos acontecimentos vence ele em três tarefas…

Mas não vem ao caso as peripécias de Jasão, posto Medeia
Ter construído sua fama de feitiços na senda
quase anímica
Em sua mitologia de ouro, quebrando os touros de fogo.

E por que não, acreditarmos nos mitos reais, aqueles
Que tergiversam com o impossível, os motores que nos movem
Pelas estradas onde encontramos a música de Jethro Tull
E tantas outras que vieram na sua própria progressão!

Quando Pink Floyd derruba seu muro, derruba mais do que isso:
Cria um movimento revolucionário maior do que tudo
O que só diria o mesmo nas implica
ções das orientações de Medeia.

E que Jasão cumpra o seu papel de coadjuvante na maior gana
De ser heroico ou não, o que depende da grande ciência da bondade…

O que vem por lá pode ser quase exatamente igual ao que vem por aí!

Em uma verdade encoberta pela falácia, pela mentira, encontramos
Com gratificações gratuitas, diversos canais com experiência para tal.

Com o surgimento de algo muito antigo, temperamos um algo
Com outra coisa similar a performance que vai além, muito aliás,
Do que aquilo que esperamos em uma floresta de certeza permanente.

Daquilo que não pensemos muito, daquilo que nos salta aos olhos
Permaneçamos silenciosamente atentos até não haver nenhum modo
De que saibam quem sejamos, vestindo a roupa que o Poder revele
Um simples artifício que não suprima vitórias ou derrotas!


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