segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

AS BATALHAS E SEUS CODINOMES

 

Um simples apanhar de um fruto em uma árvore
Mostra que, se esta tem dono,
É de muito saber que uma pequena contenda
Gera uma batalha onde quem se arroga dono reprime…

Dessas pequenas guerras se sabe que as cercas
Delimitam territórios sem sentido, a saber,
Que as fronteiras de nossos passos crescem
Dia a dia naquilo de não aceitarmos imigrantes.

Imigram partes de esperança, imigram povos
Que são suscetíveis a confortos básicos
No mesmo esperar que se torne legal ainda
Quando do evanescente propósito de uma batalha!

Das batalhas pela vida, aquelas anônimas, de cada qual
Que passa
m seus dias garimpando vinténs
No ouro jamais existente, na luta diária e cabal
De um ser que outro ser se arroga ser humano, qual!

Não que fosse tão impossível sermos da humanidade
Em nossos direitos fundamentais na história
Daquilo que nos é pertencido desde o século dezoito
Na grande revolução francesa que nos mostra o caminho…

Jamais haverá a menor possibilidade de algo do absoluto
Quando sabemos que a própria burguesia tem seu código
Que pode negar o fundamentalismo religioso impuro
Qual deveras sejamos coerentes com o pensamento científico.

Dessa ciência que produz o combate pela vida, sem a qual
Não há proposição que nos eleve mais do que a medicina
Como palavra de ordem, quais batalhas que enfrentam agora
Onde não há evasão de seus empregos, haja vista ser mundial!

Essa linha de frente, mais uma batalha, rege que respeitemos
De maneira cabal e irrestrita o ato médico, o ato paramédico,
As vacinas que hão de terminar com os índices alarmantes
De uma virose pandêmica que não coaduna com o parecer de alguns.

A métrica pode não estar exata na poesia, mas que esta venha
Por redarguir com a tolerância e o bom senso, a eterna sensatez
Que esperemos de uma juventude dourada fosse coerente
Ao menos com o respeito a pai e mãe, a avô e avó, sempre.

Mas nos parece que não temos essa preocupação de hedonistas
Que preferem o coito com a insígnia preta do luto
Endereçado a quaisquer humanos, e que nos deixa tristes
Quando a mesma juventude dourada de sol mata e não se arrepende!

Qual fora uma batalha, o que não seria mais justo do que a prisão
De muitas gentes irresponsáveis, mas que nunca vem ao caso
Quando, por suposição anacrônica, aqueles que devem dar exemplo
Justamente põem em cheque o tratamento com as andanças ignomínias. 

Estreitam os laços que nos ligam à morte, enfeitam o pavão de seus corpos
Com a empáfia de acharem que são os donos do mundo, no que a repressão
Deveria agir com esses elementos que não se cuidam quando deveriam
No abrigo de uma falsa juventude porquanto velhos de tinhosos são.

É gente que desconhece uma situação veementemente que urge
A reparação imediata contra os atos insanos no que a sociedade se torna
Contra um mínimo esforço de ao menos colocar a proteção adiante
Em questão de mínimo sacrifício, mas parece não importar à drogadição.

Verdadeiras levas são erguidas por um falso orgulho pelo único fato
Da pretensa juventude em sinistras festas regadas a bebida
Que o próprio mal constrói em vida de mortes anunciadas
Ou através de sequelas mal compreendidas na falsa arguição.

Será mesmo que essas batalhas sem nomes deverão ser impetradas
Até o limite onde a extrema gravidade da situação seja mais
Do que apenas um ou outro codinomes sejam lembrados
Quando por legado afirmarmos categoricamente que se errou brutalmente?

Não precisamos carregar esse fardo, pois muitos batalham
Na intenção simples de levar uma vida austera, enquanto
Outros tentam enobrecer vilanias, colocar em si o descaso
E tentar derradeiramente jamais acabar com o vício da luxúria…




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