Um simples apanhar de um fruto
em uma árvore
Mostra que, se esta tem dono,
É de muito
saber que uma pequena contenda
Gera uma batalha onde quem se
arroga dono reprime…
Dessas pequenas guerras se sabe que
as cercas
Delimitam territórios sem sentido, a saber,
Que
as fronteiras de nossos passos crescem
Dia a dia naquilo de não
aceitarmos imigrantes.
Imigram partes de esperança,
imigram povos
Que são suscetíveis a confortos básicos
No
mesmo esperar que se torne legal ainda
Quando do evanescente
propósito de uma batalha!
Das batalhas pela vida, aquelas
anônimas, de cada qual
Que passam
seus dias garimpando vinténs
No ouro jamais existente, na luta
diária e cabal
De um ser que outro ser se arroga ser humano,
qual!
Não que fosse tão
impossível sermos da humanidade
Em nossos direitos fundamentais
na história
Daquilo que nos é pertencido desde o século
dezoito
Na grande revolução francesa que nos mostra o
caminho…
Jamais haverá a menor possibilidade de algo do
absoluto
Quando sabemos que a própria burguesia tem seu
código
Que pode negar o fundamentalismo religioso impuro
Qual
deveras sejamos coerentes com o pensamento científico.
Dessa
ciência que produz o combate pela vida, sem a qual
Não há
proposição que nos eleve mais do que a medicina
Como palavra
de ordem, quais batalhas que enfrentam agora
Onde não há
evasão de seus empregos, haja vista ser mundial!
Essa
linha de frente, mais uma batalha, rege que respeitemos
De
maneira cabal e irrestrita o ato médico, o ato paramédico,
As
vacinas que hão de terminar com os índices alarmantes
De uma
virose pandêmica que não coaduna com o parecer de alguns.
A
métrica pode não estar exata na poesia, mas que esta venha
Por
redarguir com a tolerância e o bom senso, a eterna sensatez
Que
esperemos de uma juventude dourada fosse coerente
Ao menos com o
respeito a pai e mãe, a avô e avó, sempre.
Mas nos
parece que não temos essa preocupação de hedonistas
Que
preferem o coito com a insígnia preta do luto
Endereçado a
quaisquer humanos, e que nos deixa tristes
Quando a mesma
juventude dourada de sol mata e não se arrepende!
Qual
fora uma batalha, o que não seria mais justo do que a prisão
De
muitas gentes irresponsáveis, mas que nunca vem ao caso
Quando,
por suposição anacrônica, aqueles que devem dar exemplo
Justamente
põem em cheque o tratamento com as andanças ignomínias.
Estreitam os laços que nos ligam à morte, enfeitam o pavão de seus
corpos
Com a empáfia de acharem que são os donos do mundo, no
que a repressão
Deveria agir com esses elementos que não se
cuidam quando deveriam
No abrigo de uma falsa juventude
porquanto velhos de tinhosos são.
É
gente que desconhece uma situação veementemente que urge
A
reparação imediata contra os atos insanos no que a sociedade se
torna
Contra um mínimo esforço de ao menos colocar a proteção
adiante
Em questão de mínimo sacrifício, mas parece não
importar à drogadição.
Verdadeiras levas são erguidas
por um falso orgulho pelo único fato
Da pretensa juventude em
sinistras festas regadas a bebida
Que o próprio mal constrói
em vida de mortes anunciadas
Ou através de sequelas mal
compreendidas na falsa arguição.
Será
mesmo que essas batalhas sem nomes deverão ser impetradas
Até
o limite onde a extrema gravidade da situação seja mais
Do que
apenas um ou outro codinomes sejam lembrados
Quando por legado
afirmarmos categoricamente que se errou brutalmente?
Não
precisamos carregar esse fardo, pois muitos batalham
Na intenção
simples de levar uma vida austera, enquanto
Outros tentam
enobrecer vilanias, colocar em si o descaso
E tentar
derradeiramente jamais acabar com o vício da luxúria…
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