Não havemos de
confundir o mundo material com o mundo espiritual, mesmo porque se
possa afirmar que, como temos a ciência da matéria também temos a
ciência religiosa, ou aquilo que dá suporte como estudo aprofundado
na questão de servirmos a Deus em Bhakti, o serviço da devoção
imaculada a Krsna, nosso bem-querente…
Por dever e obrigação
a matéria se processa dialeticamente, quando vista sob um prisma
mais purista e filosófico, no empirismo teórico e prático que
almeja uma reivindicação por si, um ganho pelo trabalho com a
acentuação na Justiça Social, como rege um pensamento de vanguarda
naquilo que esperamos seja justo: e um pleno emprego, na divisão
paritária das riquezas e na confluência do dito – que seja –
antes tarde do que nunca. Sabemos mais obviamente do que se relaciona
com a matéria, até mesmo quando pesamos a
balança da Justiça no favor obrigatório que o ser mais
desfavorecido volte a equilibrar os pesos, volte a sedimentar medidas
a seu mesmo e próprio condicionante. A consciência da matéria é
altissonante, revela a si mesma o que vêm de roldão nos diversos
modais da compreensão histórica e elementar sobre os erros e
acertos auferidos
pela humanidade, in
saecula saeculorum.
Esses erros históricos revelam por vezes a capacidade da barbárie
humana nas relações sociais e raros tempos de maiores razões sobre
a nossa raça.
Por vezes, pensamos em algo materialmente bom e
o vemos como uma bênção sobre nossas vidas, quando somos gentes de
uma fé madura, mas talvez não seja totalmente correto esse modo de
pensar, pois a riqueza nobiliárquica só é dada a poucos, quando
possuímos essa visão histórica quase absolutista, e elegemos um
signatário como se ele tivesse o poder de Deus.
Falemos
sempre da pertinácia da ciência material, mas é assaz importante
pensarmos e praticarmos a ciência da Autorrealização. Essa ciência
rege o pensamento de que importa que tenhamos bons alimentos e
condições de manter o corpo e a alma juntos para que estruturemos
nossas vidas na austeridade e consecução de penitências neste
planeta a fim de almejar o ingresso aos planetas espirituais, uma
plataforma distinta deste mundo de passagem, conforme reza a cartilha
e a prática do celibato, da união regrada com o esposo/a, e da
aceitação de uma vida mais simples e em conformidade com a natureza
dos seres, sejam eles a fauna e a flora. Em síntese, estas
são as condições para que adentremos em um mundo mais civilizado e
sem maiores rancores, pois as
atitudes
ruins e incertas
– ausentes da fé – é que nos levam às regiões mais sombrias
da ignorância!
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