Veste-se de rumores a sombra do que não
é, daquilo que supõem
Do espaço físico, da curta noção de
liberdade, da fé que dá no nada,
Do estigma anacrônico do
falso dever, ou da mentira que parte do certo…
A partir
do momento que temos uma morada qualquer
O que se tenha de levar
em conta é a própria questão
Do certo pelo correto, nem que
tenhamos que considerar
Que às covardias dos homens há por
sinal
A difícil escolha que não parta do sempre
Posto de
um sempre o nunca jamais existe!
De
um meridiano nas rotações do planeta
Vemos por vezes uma gente
que aposta nos equívocos:
De um meridiano a outro, de uma
latitude ao sul e ao norte,
De um ponto qualquer que seja, a
linha limítrofe
Ou a área genuflexória de atuação premente
e forte…
Sim, a quem desse o contexto mais geral e
responsável,
Seríamos tábua de regulação, ou mesmo o
neologismo
De uma sentença a dar-se em uma cabeça, o
reverberar
De uma luz inextinguível, o fator fremente de não
se ter
Aquilo que se queira de anterioridade frente a
desilusão.
Na dimensão da velocidade de algum poder
consentido
Não
se tenha quaisquer certezas cabais, visto estarmos
Em uma
posição de entrar para uma década que começa
Com suas
dificuldades inerentes e, no entanto, com paz!
Não que
não haja crises de valores mas, a troco de uma semente
Que
lancemos à terra, veremos novos passos brotarem
Aí sim, de uma
latitude inquieta que nos faz retrocedermos
Quando um rancor
qualquer nos cegue e, por essa razão,
Consentiremos com o mesmo
nada que não é crível
Sequer de um período perdido em um
cordão de pérolas.
Ademais, se tanta fora a preocupação
do correto,
Veríamos a pomba da paz nos quadros de Picasso
Fora
de um contexto de quase guerra
Quando o que se almeja é a mesma
pomba
Se alimentando em um solar sereno...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
ENXERGANDO O QUE NÃO EXISTE
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