Não nos resta saber muito do que
voga o Ser Constituinte,
No que saberíamos mais se a
Constituição Federal
Tecesse lâminas de sabedoria, lâminas
de esmeralda
Como Hermes Trimegisto em eras alquímicas, com uma
caneta
De um diamante sóbrio e preciso, a escrever
Em uma
história não contada o que se perceba da mística ordem
Templária,
no
que possuímos por segredos de índoles quase inquietas.
Não,
que não nos revelasse as ordens do certo e do errado, da moral
E
do bom costume, da psicanálise e da psiquiatria, como entrada
A
um portal severamente ocluso por seus tempos, e severamente
vão
Quando não se encontra a resposta certeira da falta do
Behaviorismo.
O dito pelo não dito, a confissão entre
linhas, um cacoete de linguagem,
A vida que pede passagem pela
sinceridade, um aforisma de inquérito,
Tudo na mais alta
linhagem investigativa, no que possa ser verdade
Até mesmo na
ciência de bagagem psíquica que transcende o pior e melhor
Dentro
de uma esfera adiabática em que se nubla a total certeza e o
crédito.
Seguimos dentro de uma espécie de rixa, no que
vertamos no ósculo de amor
Apenas uma substância em que uma ou
outra letra pode solapar a Verdade
Mas, que, em sua concretude
funesta, pode ocultar mentiras sobre o tom maior…
Nada
do que se pense seja o último pensar, nada do que se espere fuja
Ao
direito humano de cidadania e circunflexão da moeda que gira na
sorte,
Esperando que o poeta ao menos possa sobreviver em sua
poesia
Sem ferir ninguém, mas basicamente sem ter a obrigação
de ser ferido!
Hermes de Trimegisto foi
uma autoridade alquímica: modelar em suas
Circunstâncias de
tempo, na redescoberta do ouro, na vida em que se tinha
Uma
fascinação pelo Ocultismo, das ciências não tão exatas, nas
linhas
Que fabricam uma linguagem, no verticilo da encomenda, no
pátio das ruas…
A saber, o poeta pode se tornar
constituinte mas, as autoridades constituídas
São, ao menos, a
vírgula que encontramos em um falsete de um propósito
Quando
se saiba que em um antigo filme de Mazzaropi possa estar
Em
outra posição, uma manifestação de arte, sobretudo de
ingenuidade.
Nessa questão da autoridade
libertária da arte, encontraremos nos caudais
De nossa cultura,
a dimensão do verde estampado sobre o sinal fechado...
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