segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

A QUE SE PARTIR PARA A SENSATEZ

 

Alguma parte da vida encontraremos disposta como um puzzle?

O quebra-cabeça de uma história pessoal, do indivíduo,
Como se fosse um jogo de montar, ao que demande a uma impressora
Em 3D o desafio de fabricar peças que não estão em um
script

Peças com formas variadas, assim como um mundo sensato
Nos revele a transmutação arqueológica em um panorama
Onde as ossaturas não vertam a possibilidade do outro modo!

Fragmentos de cerâmica universal, museus ladravazes, detalhes
Que constituem a identidade de uma população, isso não se cale
Nas vozes que encontramos no Médio Oriente, e suas formulações
Que perderam seus sentidos, quando a guerra subentende
A não sensatez dos roubos de seus mananciais antropológicos.

Toda a riqueza da memória mundial não deve ser solapada
Assim como as pinturas do Louvre resguardam
Uma maravilhosa história das civilizações de seus lados,
De suas galerias
que transcendem a conhecimento e arte
No que é inquebrantável em uma suposição anônima, que seja!

Do se fartar-se de bom alimento, quem dera, fartar-se-ia
Aquele que não flerta com a tirania, que come de seu alimento
Quando o que se desse em seu tutano haveria chama de sobra.

Em própria vertente
que se diga com propriedade, no mais,
De sobras de outros caminhos não saberemos mais muito
Quando o que se nos defende é algo sem a substância cabal.

Nas esferas do conhecimento, quem dera se a poesia fosse,
De qualquer modo, um lema a ser seguido à frente da ocasião
Propícia a que naveguemos sob um alísio de través no tombo
Não ocorrido das quilhas que – valorosas – singram os mares.

Nesse apanhado de coisas que desconhecemos sobretudo
Rege que nos calcemos de superfícies de cristal circunspectas
A fim de sermos melhores do que se nos espera a ciência
No todo que nos abrace o sentimento, qual não seja,
A profusão de vida que não seja ausente do merecimento pétreo!



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