quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

SE UM BOMBEIRO VALOROSO DISSIPA O FOGO DE NOSSAS INQUIETAÇÕES, ELE MERECE UM RESPEITO CONTUMAZ.

A PARTIR DO FATO DE QUE AS ROCHAS COEXISTEM COM O MAR, NEM POR ISSO IGNOREMOS A POTÊNCIA DA ÁGUA...

QUANDO REFERENCIAMOS UM ATRITO, SEMPRE SERÁ O MAIS FORTE O VERDADEIRO CONTENDOR.

A POESIA TEM EM SEU CERNE UM FIRE WALL DE BOAS RECORDAÇÕES E BONS DESAFIOS.

UM PENSAMENTO EXPRESSO EM UM MINUTO NÃO FALECE DE SUA PROGENITURA...

SE OS CABOS SUBMARINOS NOS TRAZEM A INTERNET, CREIAMOS POR SUPOSTO QUE DESEJAMOS ISSO PARA TODOS OS CONTINENTES, SEM EXCEÇÃO ALGUMA.

POIS, COMO DISSE GIL EM SUA MÚSICA, A RAÇA HUMANA É UMA SEMANA DO TRABALHO DE DEUS.

TENTARMOS SABER O QUE VIRÁ AGORA NESTE PRÓXIMO ANO É GOSTAR DE SABER DE VALIOSAS NOVIDADES DE NOSSA RAÇA.

NO ZERO EXISTE A QUESTÃO DA EXISTÊNCIA, MAIS QUANDO ADICIONADO AO UM SE FAZ O MISTÉRIO DO TAO.

A TÍTULO DE CONFERÊNCIA, NADA MELHOR DO QUE SE TER A CONFIABILIDADE DA TECNOLOGIA...

MEU ABACATEIRO VINGOU NO ANO QUE SE VAI UM PROGRESSO DE SETE BRAÇOS DE ALTURA.

PUBLICAR E PUBLICAR: NADA VERTE MENOS DO QUE ESSE IMENSO DESEJO DE COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNEA.

SE UM TODO PARTE DO PRINCÍPIO DO HÓLOS, O QUE SERÁ DE UMA NANOTECNOLOGIA COM QUASE TODA A ARQUITETURA DE CHIPS ATUAIS DO MUNDO?

NADA A VER SE AUTODENOMINAR ATIVO, POIS PORVENTURA NA INAÇÃO PODE ESTAR A AÇÃO, E VICE E VERSA.

NEM TODOS OS CAMINHOS LEVAM À ROMA CONTEMPORÂNEA, MAS MUITOS SAÍRAM DA ROMA ANTIGA!

QUANDO HÁ DE SE COMEÇAR UMA TAREFA MAIS COMPLEXA O TEMPO É FATOR DETERMINANTE PARA TAL, COMO EM UMA ATO REFLEXO A MÉDIO PRAZO.

ENXERGANDO O QUE NÃO EXISTE

Veste-se de rumores a sombra do que não é, daquilo que supõem
Do espaço físico, da curta noção de liberdade, da fé que dá no nada,
Do estigma anacrônico do falso dever, ou da mentira que parte do certo…

A partir do momento que temos uma morada qualquer
O que se tenha de levar em conta é a própria questão
Do certo pelo correto, nem que tenhamos que considerar
Que às covardias dos homens há por sinal
A difícil escolha que não parta do sempre
Posto de um sempre o nunca jamais existe!

De um meridiano nas rotações do planeta
Vemos por vezes uma gente que aposta nos equívocos:
De um meridiano a outro, de uma latitude ao sul e ao norte,
De um ponto qualquer que seja, a linha limítrofe
Ou a área genuflexória de atuação premente e forte…

Sim, a quem desse o contexto mais geral e responsável,
Seríamos tábua de regulação, ou mesmo o neologismo
De uma sentença a dar-se em uma cabeça, o reverberar
De uma luz inextinguível, o fator fremente de não se ter
Aquilo que se queira de anterioridade frente a desilusão.

Na dimensão da velocidade de algum poder consentido
Não se tenha quaisquer certezas cabais, visto estarmos
Em uma posição de entrar para uma década que começa
Com suas dificuldades inerentes e, no entanto, com paz!

Não que não haja crises de valores mas, a troco de uma semente
Que lancemos à terra, veremos novos passos brotarem
Aí sim, de uma latitude inquieta que nos faz retrocedermos
Quando um rancor qualquer nos cegue e, por essa razão,
Consentiremos com o mesmo nada que não é crível
Sequer de um período perdido em um cordão de pérolas.

Ademais, se tanta fora a preocupação do correto,
Veríamos a pomba da paz nos quadros de Picasso
Fora de um contexto de quase guerra
Quando o que se almeja é a mesma pomba
Se alimentando em um solar sereno...


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O ANDAMENTO DOS PASSOS

 

          Quem diria que fôssemos simples caminhantes, a descobrir a vida através de oníricas paisagens quase surreais, como se não houvesse no mundo a certeza de tal fato. Não apenas sejam passos que nos levem adiante ou que tragam certos recuos nas jornadas, mas que haja progresso, que a vida encerre neste começo de ano mais e mais andamentos, mais e mais realizações e melhores tempos para as populações de nosso imenso país. Este será sempre um desejo grande a se ter, uma modalidade sincera a se ver o mundo, um apanhado de afazeres que nos mantenha ocupados, desde um operário a um presidente de alguma organização, de uma grande empresa e etc. Tentemos ver o mundo como um lugar sem muitas fronteiras, mas temos que acreditar que na verdade as fronteiras fazem parte fisicamente de nossos lugares, nosso território nacional. Esse pertencimento de nossos solos revela um incansável talento de nosso povo para incluir em seus afazeres o tanto do repertório que necessitamos para viver em paz… A paz possível, possibilitada pelos agentes que supram de segurança a vida das pessoas, por agentes da educação que prossigam educando – mesmo com inerentes dificuldades – e, principalmente, as gentes da medicina e seus plantéis de funcionários exemplares, e que a estes se dê a vacina o quanto antes, para girar a máquina do funcionamento extraordinário do serviço público.
          Nosso passos são seguros quando possuímos o respaldo da Lei, da Lei Magna e Instituída: enxuta como é e, no entanto, extremamente benfazeja. Nossa Constituição é bela, é um fruto maduro, resultado de todo um processo histórico, resultado de várias e várias décadas a se sucederem em bons momentos ou aqueles que demandaram maior sacrifício do povo brasileiro. Deixando de lado essas el
ucubrações, a arte, que demanda um panorama atento e resguardado pelos homens e mulheres de nosso planeta, possuindo um condão de aproximação, a grande ferramenta contemporânea de comunicação: uma vitória tecnológica que demandou um esforço genial da ciência esta, tão vinculada à arte agora que permite a grande democratização da raça humana.
          Não há muito mais a se dizer, mesmo porque tergiversar sobre arte e pensamento individual pode se tornar meio enfadonho, e é nessa questão que gira o proceder de invectiva cabal do renascimento espiritual do mundo, para
digma que subentende vivermos melhor como na graça de Deus e a fé no futuro que revelará ser menos viral do que temos vivido até então.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

SEM SENTIMENTALISMO, UM JORNAL BASTA POR SI, QUANDO É DECENTE!

UM CACHORRO DÁ SUA VIDA PELO HOMEM, JÁ O HOMEM MUI RARAMENTE DÁ SUA VIDA POR ALGUÉM.

O NORMAL DO SER HUMANO É SER HUMANO. QUALQUER AVESSO É UMA ANORMALIDADE, TÃO INSENSATA QUE BEIRA A TIRANIA.

A TÍTULO DE SE PUBLICAR ALGO, QUE A POESIA FAÇA CRESCER EM TODAS AS CIRCUNSTÃNCIAS O ACONTECIMENTO DE FATO, COM SUA VERDADE INEQUÍVOCA.

UMA GRAMA NÃO É COMO O CAPIM, ESTE QUE POSSUI MIRÍADES DE FORMAS, DESDE OS TREVOS A CADA UMA DE SUAS PEQUENAS FLORES DO JARDIM.

UMA TIRINHA EM UM JORNAL NOS TEMPOS ATUAIS PODE TER UM EFEITO CATASTRÓFICO.

AOS HOMENS QUE ESTÃO NAS LINHAS DE FRENTE BUSCANDO A LIBERTAÇÃO DE TODA UMA POPULAÇÃO, SEJA EM QUE ÁREA ESTIVEREM, MERECEM O RESPEITO DE TODOS OS POVOS!

O DAGUERREÓTIPO DO SISTEMA COMPUTACIONAL É MAIOR E MAIS VERAZ DO QUE UM RETOQUE DO PHOTOSHOP...

A VER, O QUE SEJA OU O QUE NÃO É

 

Estrutura-se um perceber algo tardio, de tanto do ser
Que apanhamos na face a opinião em forma de agressão
Sem saber o elemento o que realmente lhe abraça
Quando pretende a mesma agressão consubstanciada
Em uma vereda que não traz a vertente da promessa!

Em um pequeno animal encontramos a verve de prosseguir
Porquanto respiramos afeto, e os bichos são a nossa chance
De demonstrar que nunca careceremos de companheirismo.
Quando outros companheiros vêm trabalhar em nossas casas
Saibamos do trabalho suado, do bom pagamento, e do justo
Merecimento cabal de termos o lavor e sua presença humana…

É dessas humanidades extremamente conscientes
De sua classe, ou mesmo afeitas a um tipo excludente
De suposições um pouco anacrônicas, na defesa do justo
- Repetindo – nos alvores que jamais seja, ou que seja de fato
Do toma lá da cá na troca que se sente fremir no desejo
Que toda a gente tem expressado, em suas modalidades solares,
Porquanto cada vírgula tem o seu papel de expressar seus tons.

Por vezes a tonalidade é cruenta, de um gris sem subterfúgios,
Sem todas as cores do mundo, com um papel de antepassados
Que não manejam seus horários e agendas com a precisão
Necessária para que possamos vencer as atitudes hipócritas.

Sem o querer que não venha de um sacrifício altamente severo
Não poderemos compreender a latitude de um altivo gesto
Pois que a ciência devocional não é tarefa de muitos
Mesmo porque, a troco de poucas palavras, é incessante servir
A Deus sem que isso fique tão gratuito quando a servir o ascensor.

De rumos e prumos, de esquadros e lavras, de redes e aplicativos,
De tudo o que move um gestor realmente consciente de problemas
Partirmos a gerir o que nos importa enquanto cidadãos
Em uma verdade que se relaciona com a tecnologia
Totalmente irmanada em suas origens e suas circunstâncias.

Talvez fosse melhor se antecipar e vislumbrar a real possibilidade
De se evitar ocaso das fontes idôneas e abrilhantar o conhecimento!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

A VERTENTE INDÔMITA

 

Porquanto a coragem seja algo de fervor quase religioso
Quando se nos apresenta maior do que quase tudo, a gana
De suplantar contendas naturais, é aquilo que ata-nos
Ao viver silencioso da honestidade, do bom portar-se
Em virtude da particularidade de uma razão consentida e igual…

A se sentir de fato, um homem, uma mulher, no teor da irmanada
Querência do se ser equânime, a se sublinhar os sonhos
De toda uma face que não se redime por vezes, nos quadriláteros
Que agem em sua área irregular no mais que nos encontramos
Aos perfis renitentes de uma voz com mais profundidade e calor.

Do que se vista de rumores inquietos, não nos apareçamos
Com a simplicidade extrema dos ventos, no que nos abraçamos
Nas frases que deixamos ao relento, relembrando palavras
Que em seu terminante conhecimento quase cabal
Saibamos que rege o mesmo tempo em que não sabemos mais nada.

Desligamos os assovios da primavera, tecemos as Estações de Vivaldi,
Acompanhamos os trenós do Cristo Natalino, e vertemos na ópera
De um grande Maestro as definições exatas do que seja a própria arte
Com tudo aquilo que adoramos em função de maior prosseguimento
Em redes não ardilosas, mas com a sua substância d
o mero entendimento.

Esse fato subscrito na razão supracitada, e que a ela pertençamos
Revela o mundo tal qual é sem subterfúgios da ignorância de se pertencer
A uma via de mão transversa que não entende o próprio não
E perece no mundo qual cesto de vime pendurado na própria ocasião
Em que os noves foram demitidos por não serem tão imensos como os dez.

Sintamos a escalada espiritual, as vezes de parecermos com uma existência
Maior do que fora conosco a própria existência da luz
Conquanto possa parecer um tanto a mais de mera e simples subsistência
A vida que encerramos em uma desdita particular, um motivo de invídia
No jargão coloquial de simples ideário sem forma, meio ou cor!

Aparecendo as vicissitudes de um progresso, eis que tomamos forma
Em uma veia reflexa do quanto gostáramos de aprender, qual seja,
O período de uma sentença longa, quebrado em partes
Que anunciem o farol de uma vertente indômita
Na versão mais apropriada do que seja a certeza de prosseguirmos…

No caso de um ato reflexo que um poder seja emancipado por critérios
Que não adoeçam a sinalização de um irmão que esteja em apuros,
Verteremos a extrema solidariedade em relação ao que se demande
Naquilo que não escrevemos o tempo todo, mas que abrace um aparte
Na demanda da justiça humana, quem sabe, que sempre haja!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

NÃO HÁ MUITO DO TODO

 

           Todavia que requeiramos um panorama globalizante, não haverá no holos uma totalidade consentida… Seguiríamos vários caminhos até chegarmos a uma plataforma muito alta para vislumbrarmos uma imagem da maior parte de desafetos, de auferir dimensões, ou, quem sabe, uma resolução espiritualista que resolva esse mesmo ponto de vista em uma abordagem religiosa, a que se saiba que o Natal espera-nos com seus alvores de esperança por um dia sagrado como tal. Esses natais que nos passam em longos e longos anos, a eterna descoberta do Cristo que nasce para salvar a humanidade, o Jesus do perdão, da comunhão e da libertação. Libertarmo-nos de certas amarras, da fé que possuímos por vezes em um Papa, no que se diga que Francisco é o Papa da libertação, do livramento, do bom senso mundial. Que nos abençoe esse ser maravilhoso que é igualmente um Filho de Deus, e que nos receba: nós, das regiões mais pauperizadas do mundo, esse ser gigantesco que é o Brasil de todos, e de tudo de bom que almejamos para a nossa gente. Talvez alguns grupos religiosos não compreendam a dimensão de um papado, talvez falte a muita gente o respeito por Sua Santidade, mas foi nos albores do Renascimento que os Lourenços e o Sumo Pontífice que proporcionaram a maior conquista da arte de todos os tempos, com o Teto exemplar da Capela do Vaticano, suas obras, desde Lorenzo Bernini até Miguel Ângelo. Tudo o que se fez da pintura sacra foi obra do todo em uma religião consagradora, e esse todo continua sempre: inescrutável, preservado, como um jogo de artes onde ganhasse o mais competente… E tivemos Leonardo, tivemos Rafael, antes, Giotto, as tintas, os desenhos que, por mais que se tente imitar, a nada se compare.
         Em um adendo, o holos pode ser consagrador, pode dirimir certas dúvidas, pode cambar por um lado, pode cambar para outro, mas não nos esqueçamos que a ciência vem para resolver várias latitudes do entendimento humano, e é, através da mesma, que dispomos das ferramentas importantes para solucionar equações nem sempre muito tangíveis.
Por vezes a ciência aguarda por uma consecução a partir de um propósito, e por vezes longos planejamentos através do todo supracitado vem a resolver questões de certo modo mais complexas…
         Se mantivermos um pensamento segregacionista não encontraremos
um porto seguro nem por sombra, e se mantivermos um ação solidária encontraremos, aí sim, um universo posto com muitas fases, a se propor o sem fronteiras, a comunhão conforme com o entendimento entre as gentes. É exatamente desse modo que podemos caminhar com o segurado saber do que não devemos cumprir à risca tudo que se nos espera, portanto o caminhar deve ser seguro e mais fácil. Seguro é que caminhemos pelas veredas do meio, assim, esperando alguns desafetos de ambas as partes, e é nesse modo que nos sobra um espaço para dialoguemos com todas as frentes, sem a soberba de termos que encarar sobremodo algum tipo de fundamentalismo, qualquer que seja, posto a religião é uma manifestação do anímico…
         As vertentes religiosas estão dispostas sobre um grande tapete, e cada grau de consciência significa um ponto do bordado e, portanto, estão sobre uma superfície grandiosa: a cada ponto, a cada pequena trama… E que sejamos nós, a cada superfície geométrica, a cada lado, de todos, reverberemos o que temos nos nossos caudais, porquanto a contenda seja deixada de lado, pois somos todos maometanos, cristãos, budistas, taoistas, hebraicos, vaishnavistas, umbandistas, indígenas, somos tantos, que não nos resta pensar que teremos mais vantagens se nos aproximamos da religião para ficarmos ricos, pois passa pelo buraco da agulha aquele que é pobre.



terça-feira, 22 de dezembro de 2020

ESTIAGENS

As sombras de um outono que não se deu, deu margens a que a floresta
Fosse asso
mbrada por um fogo incomparável com um trágico desfecho
Que, infelizmente, continua nas fronteiras absurdas de nossa esperança…

A matemática do lavor dos bombeiros, de sua estirpe heroica, se dá
Quando ainda somos os protagonistas de um fogo que não verga
O seu moral e não pretende eximir-se da plataforma do que não seja.

Seja quem for que esteja na luta para – com o seu sacrifício – trabalhar
Para atenuar quaisquer moléstias nuas com jargões de batalhas insanas,
Dirimir uma fogueira colossal é tarefa acidentada de poucos homens…

Essa gente é valorosa, tem em seu principiar um resguardo de gigantes
Quando, ao se pretender em serviço, só se perturba quando não há formas
De dissipar uma fogueira tão interna que se dá quase o sobrenome do fracasso!

Quem dera fôssemos todos bombeiros da vida, quem dera a estiagem não fosse
Durar tantos e tantos dias, tantas as estações, que na verdade o próprio pregador
Por vezes não tem um diálogo sobre os tempos difíceis que enfrentamos.

Um bom pastor que seja, um homem religioso, um padre ecumênico,
Um budista, um muçulmano, um judeu, um vaishnava, quem dera, o citar
Dos santos nomes vem de todos – sem exceção – sem desavença e sem ceifa.

De tantas e tantas interpretações de nossos tempos, dos rumos e do prumo,
Que sejamos afinados com a contemporização de nossas fases alternas
Quando o que se diz muitas vezes é esperarmos simplesmente o fim e seu Juízo.

Quem dera fosse tão simples, quem dera o Tao da Física fosse lido finalmente
Até o ponto de uma mutação presente em Fritjof Capra como um livro sereno
Que apenas explicita que já não podemos crer apenas em Newton ou Descartes!

O respeito que termos que ter a respeito das vertentes religiosas é a solução
De ausentarmos de conflitos a superfície terrestre, e tudo o que se diz
Da preservação das matas, rios e seus biomas, são palavras de maestria e lucidez.

A propósito, se um homem pensa de acordo com a sensatez a sensaboria não alcança
Seu modo de ser, porquanto é das razões e das evidências que vivemos, e não existe
Prova maior do que uma atitude em contrário, nociva por intenção e causa.

Da parte que se nos toque, haveremos de transcender os problemas e suas consequências
Porquanto a poesia siga o caminho do Meio, na reverberação de que não perdemos
A total significância da matéria, na esteira de nenhuma vaidade, pois não somos o corpo.

Somos almas transmigratórias, somos o espírito e seu silêncio, somos um só corpo
E um só espírito, nada a ver com a transubstanciação material, mas devemos crer
Que a matéria, tal como o trabalho, alimentação, educação e saúde existam sempre...



segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

SE AS FACAS SÃO IGUALMENTE ARMAS, POR QUE SÃO PERMITIDAS, PARA FATIAR OS BIFES?

TODAVIA, NÃO ENCONTRAREMOS O QUE QUISÉRAMOS SOBRE UMA COISA OU OUTRA, POSTO NÃO ERRADICARMOS A VERGONHA DO ALHEIO.

NA VERTENTE DE UM PANORAMA ILUSÓRIO ENCONTRAMOS DIVERSAS FAKES QUE APENAS NOS DEVEM DIVERTIR, SEM A SERENIDADE DA CONTENDA GRATUITA.

NA COMPRA DE UM MERO EARPHONE ESTÁ A RESILIÊNCIA DO PRÓPRIO PRODUTO, ATÉ RESPOSTA EM CONTRÁRIO.

AS PEÇAS QUE ENCONTRAMOS PELO CAMINHO DO COMÉRCIO SÃO, NA MAIOR PARTE DAS VEZES, AS QUE NECESSITAMOS.

MEU DEUS, O QUE SE FAZ DE PRODUTOS ELETRÔNICOS SEM QUE NOS VEJAMOS COM ACESSO FÁCIL, SERÁ DESENVOLVIMENTO? TOMARA SEJA.

A AUTORIDADE CONSTITUÍDA

 

Não nos resta saber muito do que voga o Ser Constituinte,
No que saberíamos mais se a Constituição Federal
Tecesse lâminas de sabedoria, lâminas de esmeralda
Como Hermes Trimegisto em eras alquímicas, com uma caneta
De um diamante sóbrio e preciso, a escrever
Em uma história não contada o que se perceba da mística ordem
Templária,
no que possuímos por segredos de índoles quase inquietas.

Não, que não nos revelasse as ordens do certo e do errado, da moral
E do bom costume, da psicanálise e da psiquiatria, como entrada
A um portal severamente ocluso por seus tempos, e severamente vão
Quando não se encontra a resposta certeira da falta do Behaviorismo.

O dito pelo não dito, a confissão entre linhas, um cacoete de linguagem,
A vida que pede passagem pela sinceridade, um aforisma de inquérito,
Tudo na mais alta linhagem investigativa, no que possa ser verdade
Até mesmo na ciência de bagagem psíquica que transcende o pior e melhor
Dentro de uma esfera adiabática em que se nubla a total certeza e o crédito.

Seguimos dentro de uma espécie de rixa, no que vertamos no ósculo de amor
Apenas uma substância em que uma ou outra letra pode solapar a Verdade
Mas, que, em sua concretude funesta, pode ocultar mentiras sobre o tom maior…

Nada do que se pense seja o último pensar, nada do que se espere fuja
Ao direito humano de cidadania e circunflexão da moeda que gira na sorte,
Esperando que o poeta ao menos possa sobreviver em sua poesia
Sem ferir ninguém, mas basicamente sem ter a obrigação de ser ferido!

Hermes de Trimegisto
foi uma autoridade alquímica: modelar em suas
Circunstâncias de tempo, na redescoberta do ouro, na vida em que se tinha
Uma fascinação pelo Ocultismo, das ciências não tão exatas, nas linhas
Que fabricam uma linguagem, no verticilo da encomenda, no pátio das ruas…

A saber, o poeta pode se tornar constituinte mas, as autoridades constituídas
São, ao menos, a vírgula que encontramos em um falsete de um propósito
Quando se saiba que em um antigo filme de Mazzaropi possa estar
Em outra posição, uma manifestação de arte, sobretudo de ingenuidade.

Nessa questão da au
toridade libertária da arte, encontraremos nos caudais
De nossa cultura, a dimensão do verde estampado sobre o sinal fechado...


A QUE SE PARTIR PARA A SENSATEZ

 

Alguma parte da vida encontraremos disposta como um puzzle?

O quebra-cabeça de uma história pessoal, do indivíduo,
Como se fosse um jogo de montar, ao que demande a uma impressora
Em 3D o desafio de fabricar peças que não estão em um
script

Peças com formas variadas, assim como um mundo sensato
Nos revele a transmutação arqueológica em um panorama
Onde as ossaturas não vertam a possibilidade do outro modo!

Fragmentos de cerâmica universal, museus ladravazes, detalhes
Que constituem a identidade de uma população, isso não se cale
Nas vozes que encontramos no Médio Oriente, e suas formulações
Que perderam seus sentidos, quando a guerra subentende
A não sensatez dos roubos de seus mananciais antropológicos.

Toda a riqueza da memória mundial não deve ser solapada
Assim como as pinturas do Louvre resguardam
Uma maravilhosa história das civilizações de seus lados,
De suas galerias
que transcendem a conhecimento e arte
No que é inquebrantável em uma suposição anônima, que seja!

Do se fartar-se de bom alimento, quem dera, fartar-se-ia
Aquele que não flerta com a tirania, que come de seu alimento
Quando o que se desse em seu tutano haveria chama de sobra.

Em própria vertente
que se diga com propriedade, no mais,
De sobras de outros caminhos não saberemos mais muito
Quando o que se nos defende é algo sem a substância cabal.

Nas esferas do conhecimento, quem dera se a poesia fosse,
De qualquer modo, um lema a ser seguido à frente da ocasião
Propícia a que naveguemos sob um alísio de través no tombo
Não ocorrido das quilhas que – valorosas – singram os mares.

Nesse apanhado de coisas que desconhecemos sobretudo
Rege que nos calcemos de superfícies de cristal circunspectas
A fim de sermos melhores do que se nos espera a ciência
No todo que nos abrace o sentimento, qual não seja,
A profusão de vida que não seja ausente do merecimento pétreo!



sábado, 19 de dezembro de 2020

A VIDA DE AUTOAJUDA NÃO ENFEIXA MUITO BEM AS COISAS, POSTO NA CONSCIÊNCIA MAJORADA É QUE ENCONTRAMOS AUXÍLIO PARA NÓS MESMOS...

SE A TENTATIVA VÃ É UM FRACASSO, TENTEMOS POR OUTROS CAMINHOS DE SABEDORIA, MESMO QUE SEJAM MAIS ÁRIDOS.

NA VERDADE, POR VEZES DESEJAMOS O IMPOSSÍVEL E BASTA ACEITARMOS OS OBJETIVOS MAIS BANAIS PARA CONSTRUIR UM SÓLIDO FUTURO!

SE O CANTAR DE UM POETA OU FILÓSOFO É UM CANTO DIGNO, DEVEMOS AUFERIR MAIORES SIGNIFICADOS EM SUA LEITURA.

HOJE, AS GRANDES EMPRESAS EMPRESTAM A SEUS SIGNATÁRIOS OS SEUS MAIORES BENEFÍCIOS, E ESTAS REQUEREM DO ESTADO A IMUNIZAÇÃO EM MASSA.

O TÍTULO DE UM NOBRE HÁ DE SER UMA VANTAGEM QUANDO O SISTEMA É QUASE ABSOLUTISTA.

SE NOSSO LÓCUS EXISTENCIAL É BOM, QUE O TENHAMOS COMO UMA CIDADELA DE PORTÕES SEGUROS...

SE POSSUÍMOS UMA GRANDE ÁRVORE EM NOSSO JARDIM, CUIDEMOS DE SUAS RAÍZES...

INTUIÇÃO E RECORDAÇÃO SÃO DUAS PRÁTICAS AFEITAS A UM AÇÃO PERMEADA PELA RAZÃO MAIOR.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

OS PILOTIS DA ESPERANÇA

Devaneiam-se os pensares mais alto do que o já pronto
Posto que a literatura dos Vedas sejam já uma questão final
Do que não se espera tanto que seja dada uma largada
Na finalização do que nem era tão esperado em um ano
Que não terminará no inexistente Reveil
n e que passa
A ser outro o seguinte onde a existência do nosso falso ego
Possa cambiar a ser a realidade de uma comunhão verdadeira
Onde a esperança em dias melhores vêm de um proceder
Onde a mesma comunhão não encerre nada por rancores…

Não, não haveremos de abraçar e acariciar o rancor, mas sim
Iluminar as trevas com o nosso conhecimento e, daqui para mais
Lutar um bom combate contra a carestia e a brutalidade onde
A selva material tem se mostrado quase vitoriosa nesse molde
De um mal proceder, de se
revelando um falso néctar onde o amaro
Qualificativo do Poder não segue sendo uma senda de luz.

E a questão é estarmos vivos na base de nossos propósitos
E, ao término das contendas que todos participam,
Revelem as justas e necessárias reivindicações de uma coluna a mais,
De um piloti de engenharia simples mas de vanguarda a ver,
Que de tanto almejarmos a vida, esta se revela maior do que o suposto…

Conforme se diz em um canto eterno, a música do bom senso se escuta
Em qualquer modalidade possível, mesmo que não sejamos muito afinados,
Mesmo que toquemos apenas uma nota, mesmo que não nos ouçam no teatro,
Até mesmo que não compusermos as letras no justo merecimento da vitória!

Quando chegarmos ao limite de um cansaço, escutaremos os contrapontos
De Bach e seus concertos, tocados com extensas estruturas compositivas
E seremos os solistas de tais concertos, na perfeição máxima da superposição
Melódica que se encontra na harmonia assim completada e concreta.

Grandes trabalhadores do país, sejam maiores do que acreditem
Lutem por conhecer das fontes que lhes chegam, por vários caminhos,
Pelas veredas, pelas sendas colocadas entre pedras de chumbo,
Canalizando a progressão de suas colocações terminantes
E prosseguindo com um tirocínio privilegiado
Quando encontrarem um canal em uma performance de lutas
Abertas por diálogos sem par, como um recreio antigo de escola. 


A APARÊNCIA DO MEDO

 

            O medo se nos revela como a maior peça do jogo da hipocrisia… Um medo do poder de algo ou alguém, o medo de sermos vítimas de uma atitude covarde, como o medo que Jesus teve ao ser crucificado covardemente. Não podemos nos esquecer desse gigante sacrifício ao filho de Deus. O medo que se tem de toda uma parafernália dos meios, daí incluindo os filmes e seus fantasiosos ardis, da violência exposta nas TVs, das geringonças que inventam ou mesmo da – repetida – hipocrisia que encontramos em um mero diálogo entre dois amigos, ou entre um casal que não se entende deveras. O medo que não aparenta, ocluso, entre os espaços, de um caminhante ébrio louco por pertencer à cidadania, ou ao menos não possuir o medo circunspecto e resistente de receber ofensas em cada caminho que encontre pela frente. O medo de não encontrar amparo em algo de monta boa, de boa e sincera moral, de não ter muito onde se amparar, sem descobrir que naquele próximo ser aparentemente inimigo possa estar um bom ombro amigo, desses que estão vivenciando uma farsa de origem na mesmice do disfarce. O medo de um velho homem, mesmo sabendo que é na velhice – sem exceção – que devemos respeitar as frentes da idade, as fontes da experiência, a fraqueza ou a fortaleza de um homem, ou a dignidade ou fracasso de uma mulher!
          Não haveremos, amigos diletos de boa fortuna, de termos medo, pois às vezes no rosto de uma mulher negra encontramos uma tal fortuna de caráter que nos curamos, pelo menos por mais uma passagem de um medo em que a balconista de um supermercado se torna a autoridade merecida, por sua simplicidade e acompanhamento cabal do que sequer imaginamos. Haja vista que na solidariedade encontramos os refrescos aos nossos temores, e jamais por uma exposição da força, esta que pertença ao Estado somente, e a esta contemos como nossa proteção e autoridade.
De se servir sendo civis, ao trabalho e às ocupações frutíferas nos tornemos como na setorial vertente de um trabalho, que possa não ser pragmático, e a que mesmo os incapazes relativos o torne contínuo e apaziguador das manchas que possam macular intenções, ou nervos mais avariados. A seu termo, o medo de muitos não são os mesmos e, em batalhas rigorosas, nem o mais valoroso soldado possa afirmar que daquele não o tenha sofrido, posto na história da humanidade já termos enfrentado um vaticínio inescrupuloso, que expõe até nossa medula o que foram as guerras enfrentadas por muitos que habitamos, e outros que já habitaram este mundo.
           Afora tudo isso, o medo de não poder agir é deveras silencioso e sobremodo leva a um parecer por vezes mais sutil e, no entanto, lúcido como a rocha…
Esse medo da não ação deve ser compreendido como um certo recuo, um tipo de ação na inação, assim como por vezes há a inação na ação, em uma ida e uma volta, desde que sempre respeitados os diferentes modais de atuação, como o trabalho da arte da dramaturgia, ou mesmo da arte da representação. Posto que a arte desmascara o medo, assim como a Comédia seria uma deusa sem igual, no que a vida imite a arte, ou que – melhor dizendo – a arte represente a vida! Essa esfera traduz os mitos do herói, da pitonisa, do que se traduz igualmente na Tragédia ou no Drama, esse lócus sagrado de um teatro grandioso em que todos agora parecem que se espelham de um modo ou outro, desde as redes sociais até a plataforma de uma engendrada série comercial de uma TV assinada. Quem dera fôssemos tão artistas desse modo, quem dera a pertinácia da arte não recomendasse estarmos produzindo, cada qual em seu momento e que, em uma verdade assombrosa, o sagrado e o profano fossem apenas um diálogo saudável sem o bico de preconceito de nossas caras e bocas mirradas!


quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

POSTAR ALGO EM UM BLOG É ALGO DE MILAGRE, DA DEMOCRATIZAÇÃO CABAL DOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNEOS.

TODA A VEZ QUE A POESIA OLHA PARA UMA MÚSICA, O POETA OLHA PARA O SEU VIOLÃO, A PROPÓSITO, MEIO DESAFINADO, COMO SEMPRE!

NA PELE DE UMA PESSOA EXISTE O MILAGRE DO TATO, E NA SUA VOZ A MARAVILHOSA PALAVRA, E PARA QUE NÃO INCORRERMOS EM ERRO, DEVEMOS EXALTAR A BÊNÇÃO DE TERMOS TODOS OS SENTIDOS INTACTOS, POR DEUS, NOSSO SENHOR.

MUITAS VEZES NOS DEPARAMOS COM TRIFURCAÇÕES EM NOSSA EXISTÊNCIA, E DEVEMOS OPTAR POR UM CAMINHO... POR VEZES, O CAMINHO MAIS LONGO É O MAIS CORRETO, POIS A FACILITAÇÃO NÃO CORRIGE TODOS OS NOSSOS ERROS.

TANTO SERÁ ASSIM - DA IGUALDADE ENTRE OS HOMENS E OS BICHOS - QUE UM GATO OU UM RATO SERÁ MAIS EXPERTO QUE MUITOS SERES HUMANOS, EM SEU REFLEXO E EM SEU INSTINTO!

UM SER QUE SE DIGA SUPERIOR É AQUELE QUE TEM O DOM DA PALAVRA, NÃO MENOS IMPORTANTE DO QUE O GORGEIO DE UM PÁSSARO.

TODAS AS LUTAS DOS PANDAVAS POR UM MUNDO MELHOR SE APRESENTAM NA BATALHA DE KURUKSHETRA.

UM HOMEM PODE VIVER SOB A SOMBRA IGNÓBIL, MAS A COLETIVIDADE, QUANDO ISSO ACONTECE, FAZ DA PENEIRA SEU MAIOR FILTRO.

ENQUANTO NÃO CARREGARMOS ARCHOTES PODEROSOS, A IGNORÂNCIA PEDE A SER SEU MELHOR ASPECTO.

ENQUANTO NOSSO EGO NÃO RETRAIR, NÃO SABEREMOS QUEM SOMOS E NEM POR QUE ESTAMOS VIVENDO.

TENDEMOS A TER O FUROR DAS VITÓRIAS, POR UMA SIMPLES QUESTÃO DE ZELO POR NOSSO ORGULHO.

A RESILIÊNCIA DE MEDEIA

 

Com dias a se contar, dias a dias, no Novelo desenovelado
Ao que se propusesse a Jasão a promessa do Velo de Ouro
Ter-se-ia mais a se contar da bravura do herói
Quando de muitos acontecimentos vence ele em três tarefas…

Mas não vem ao caso as peripécias de Jasão, posto Medeia
Ter construído sua fama de feitiços na senda
quase anímica
Em sua mitologia de ouro, quebrando os touros de fogo.

E por que não, acreditarmos nos mitos reais, aqueles
Que tergiversam com o impossível, os motores que nos movem
Pelas estradas onde encontramos a música de Jethro Tull
E tantas outras que vieram na sua própria progressão!

Quando Pink Floyd derruba seu muro, derruba mais do que isso:
Cria um movimento revolucionário maior do que tudo
O que só diria o mesmo nas implica
ções das orientações de Medeia.

E que Jasão cumpra o seu papel de coadjuvante na maior gana
De ser heroico ou não, o que depende da grande ciência da bondade…

O que vem por lá pode ser quase exatamente igual ao que vem por aí!

Em uma verdade encoberta pela falácia, pela mentira, encontramos
Com gratificações gratuitas, diversos canais com experiência para tal.

Com o surgimento de algo muito antigo, temperamos um algo
Com outra coisa similar a performance que vai além, muito aliás,
Do que aquilo que esperamos em uma floresta de certeza permanente.

Daquilo que não pensemos muito, daquilo que nos salta aos olhos
Permaneçamos silenciosamente atentos até não haver nenhum modo
De que saibam quem sejamos, vestindo a roupa que o Poder revele
Um simples artifício que não suprima vitórias ou derrotas!


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

NOVELO INDECIFRÁVEL

 

Resta um número no fieiro da meada,
Uma tosca performance, um diálogo de terra
Que enovela a pertinácia de sabermos vivos
Os viventes da jornada, mesmo em frente
De que nos arrependamos frequentemente
De não estarmos ainda em consonância
Daquilo que não se contorna, as sombras
De tudo o que aparentemente creem que fomos.

Somos mais do que isso tudo, somos um alforje,
Uma montanha que não desaba, somos um feitiço
Que o próprio mago desconhecia quando de fato
Aparecemos para resolver contendas, um signo
De paz serena onde se propõe a beleza de um gesto
Na alvorada de um pensamento evidentemente justo
Porquanto deveras e simplesmente silencioso
Quando tateamos uma superfície azinhavrada no óxido.

Desse tanto alquímico proceder, que remonte o medieval
Tempo de outrora, reitere a ciência e seus deuses
Na esfera de sua precisão, no que pulamos por necessidade
E que por ela caminhamos igualmente na busca de um ganho
Que se possa auferir de modo coerente com o que precisamos
Nas veredas de um tipo de senda, onde o fiel transpassa
Tudo aquilo que pensamos ser bom para um penitente
E seu sacrifício maravilhoso por servir à Krsna!

Não tenhamos temor pela ilusão, pois esta abarca
Imensas multidões no inconsciente coletivizado
Quando pensamos que o ato quase totalitário
Por vezes é um blefe para colher maduros frutos
Que desabam da árvore da enganação,
Quando se espera a vitimização inconsequente
Naquilo que se espera por vezes de uma Nação
Própria para os brasileiros que vivem nela, supostamente!

E, por se partir para outras plagas, para um exílio
Que seja voluntário, desejamos apenas que seja um país
Melhor de se viver com um povo mais feliz,
Apenas pelo fato de que quem tece a sua bandeira
Sente a energia de suas cores, impetradas desde a infância
Na consciência de um patriota que demande mais tenacidade
Na questão de empunhá-la em solo brasileiro
E não esperar com muito orgulho ela estar em solo estrangeiro.


domingo, 13 de dezembro de 2020

DA NATUREZA MATERIAL E DA ESPIRITUAL

 

          Não havemos de confundir o mundo material com o mundo espiritual, mesmo porque se possa afirmar que, como temos a ciência da matéria também temos a ciência religiosa, ou aquilo que dá suporte como estudo aprofundado na questão de servirmos a Deus em Bhakti, o serviço da devoção imaculada a Krsna, nosso bem-querente…
          Por dever e obrigação a matéria se processa dialeticamente, quando vista sob um prisma mais purista e filosófico, no empirismo teórico e prático que almeja uma reivindicação por si, um ganho pelo trabalho com a acentuação na Justiça Social, como rege um pensamento de vanguarda naquilo que esperamos seja justo: e um pleno emprego, na divisão paritária das riquezas e na confluência do dito – que seja – antes tarde do que nunca. Sabemos mais obviamente do que se relaciona com a matéria, até mesmo quando pesamos
a balança da Justiça no favor obrigatório que o ser mais desfavorecido volte a equilibrar os pesos, volte a sedimentar medidas a seu mesmo e próprio condicionante. A consciência da matéria é altissonante, revela a si mesma o que vêm de roldão nos diversos modais da compreensão histórica e elementar sobre os erros e acertos auferidos pela humanidade, in saecula saeculorum. Esses erros históricos revelam por vezes a capacidade da barbárie humana nas relações sociais e raros tempos de maiores razões sobre a nossa raça.
          Por vezes, pensamos em algo materialmente bom e o vemos como uma bênção sobre nossas vidas, quando somos gentes de uma fé madura, mas talvez não seja totalmente correto esse modo de pensar, pois a riqueza nobiliárquica só é dada a poucos, quando possuímos essa visão histórica quase absolutista, e elegemos um signatário como se ele tivesse o poder de
Deus.
          Falemos sempre da pertinácia da ciência material, mas é assaz importante pensarmos e praticarmos a ciência da Autorrealização. Essa ciência rege o pensamento de que importa que tenhamos bons alimentos e condições de manter o corpo e a alma juntos para que estruturemos nossas vidas na austeridade e consecução de penitências neste planeta a fim de almejar o ingresso aos planetas espirituais, uma plataforma distinta deste mundo de passagem, conforme reza a cartilha e a prática do celibato, da união regrada com o esposo/a, e da aceitação de uma vida mais simples e em conformidade com a natureza dos seres, sejam eles a fauna e a flora. Em síntese, estas são as condições para que adentremos em um mundo mais civilizado e sem maiores rancores, pois as atitudes ruins e incertas – ausentes da fé – é que nos levam às regiões mais sombrias da ignorância!

sábado, 12 de dezembro de 2020

SE PASSA QUE NÃO HÁ NADA NO PASSADO?

 

            Que passado é este que nada significa antes de um protesto na música, em um passado extremamente filtrado por razões que até a maior evidência desconhece? Por sabermos um pouco mais do mesmo passado quem sabe verteríamos provas cabais de um entendimento melhor do que aquilo que esperamos não esteja sendo completa e indubitavelmente corrigido, até segunda ordem. Nos arquivos mais elementares de nossa história podemos considerar fático o assistir a uma rapsódia, um concerto de violinos, ou uma solista no piano, com a qualidade de sinais evidenciados por nossa fome de cultura e que esses tesouros estão disponíveis, pasmemos, no simples smartphone: a graça do celular inteligente, não apenas a música como o espetáculo. Que seja dito que os clássicos de qualquer gênero estão disposto no youtube e que isso revela certa profundidade em nossas pesquisas. E ainda, quando sabemos a língua inglesa superlativamos a experiência em todas as frentes, seja lendo uma tese, assistindo uma reportagem ou encontrando brechas em nosso contato com a Ásia. Há que se comunicar e, destarte, sabermos auferir significados maiores em nossas vidas acresce o conhecimento de modo sui generis. São degraus de ensinamentos, onde um cidadão latino-americano por uma suposição óbvia já domina o espanhol e o inglês apenas universaliza seu conhecimento na posição mais erudita da questão esta, necessária enquanto for de suficiência para tal…
              Com a globalização dos meios, já não bastarão algoritmos que traduzam, pois as chaves conectivas não estão sublocadas sem o aprofundamento e a coloquialidade necessária para estabelecermos contatos diretamente com as fontes, nos diálogos não presenciais ou no contato tete a tete. Necessitamos articular bem os períodos, as frases, para que estabeleçamos maiores vínculos com o que vem por aí, incluso saber mandarim é de extrema utilidade para certas negociações. Mesmo porque, quando transliteramos uma informação não sabemos ao certo se estamos respondendo corretamente algumas palavras ou se estamos realmente compreendendo as questões e seus enigmas, por vezes infindáveis em uma negociação de alto nível. Esse recurso de estudarmos os idiomas parece-se com as vezes em que nos deparamos com a ciência da computação, e acredito que ambos andam juntos, posto saber um pouco de programming language é igualmente assaz necessário para o desenvolvimento da lógica contemporânea. Não podemos afirmar que estamos em um sistema, pois para o andamento da sociedade moderna existe uma profusão destes… Estes diversos sistemas, a partir do advento da ciência da computação são instalados em diversas corporações, empresas e no software “livre” das redes sociais, de monta gigantesca que no futuro integrará a malha com softwares ditos independentes. A partir do momento que hoje temos a modelagem de caracteres e games, com saídas em impressoras 3D, para isso o céu é o limite. Literalmente, é nesse céu que podemos navegar, de modo a articular empresas inteligentes, obviamente sem olvidarmos dos serviços essenciais, que continuam para todo o sempre: sem tirar nem por, como se diz na gíria burlesca. As fábricas necessitam do trabalhador, o campo necessita do camponês agricultor e sem essa consciência extremada ficamos sem casa, sem ferramentas e sem pão. Por aí vão alguns aspectos fundamentais, sem contar com a ciência da religião que pode ser um fiel da medalha quando nos apercebemos que o que queremos é uma moral mais elevada, uma ética boa, sem delongar a esse respeito, e o pleno exercício da cidadania para que possamos evoluir como espécie humana levando o humanismo ao seu grau elevado, de onde nunca devia ter decrescido.



sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

CRIAR INIMIGOS APENAS REVELA UMA PRETENSÃO DESPÓTICA, NADA A VER COM O BOM SENSO.

PRETENDER SERMOS MELHORES EM QUASE TUDO REVELA QUE NÃO O ESTAMOS SENDO NA HUMILDADE.

SEVEROS TEMPOS FORAM SEGUIDOS POR ATÉ JANEIRO, MAS NÃO DEVEMOS AFROUXAR OS CINTOS AINDA...

O SÁBIO USO DE UM PAINEL DE HELICÓPTERO REVELA A MARAVILHA DE UM VOO EM UMA BELA AERONAVE.

O DIÁLOGO DO TRABALHO COM A PANDEMIA TEM A VER COM A LIBERAÇÃO IMEDIATA DAS VACINAS COM EFICÁCIA COMPROVADA.

NA VIDA NÃO TEMOS CERTEZA DE MUITAS COISAS, MAS TERMOS CERTEZA DA IRREALIDADE NOS PARECE UM SONHO QUASE COLETIVO.

COMO SUPOSTA VALIDAÇÃO DE UM PRODUTO, REITEREMOS O FATO DE ESCOLHER O REGISTRO INTERNACIONAL PARA O USO.

QUANDO NÃO QUEREMOS FALAR

 

Há que se respeitar a não pronúncia e o silêncio
Quando nada queremos dizer a respeito de um todo
Que ponteia pelo jargão do quase infinito de respostas
Naquilo que não nos diz realmente a realidade
De fatos que requeremos não saber por participação
Nas vias em que meramente somos coadjuvantes
De uma cisão de frentes e espaços ou da remissão
Naquilo que nos sentimos ofendidos ou meio baratinados…

No que nos suplante uma glória em crescermos
Durante um período que seja, uma oração sem remendos,
Uma verve que se nos escapa, uma questão de ordem
Onde nem mesmo o mais sábio teceria sombra de festim.

E por cá vem o computador e suas asneiras de consertos
Naquilo que nunca sabemos, no que entorta o erro
De ainda não sabermos lidar com a máquina
Para que esta não erre fácil, e tenhamos o controle sobre o chip.

Das virtudes em erguermos as espáduas, da confluência dos mares,
Da mão que nos dê reparações na escrita, dos versos que esquecemos
Pousados em algo mais saliente do que o pensar, dos ditos que somos
Enquanto o verbo se faz presente, enobrecemos o olhar dos pobres.

E por aí vamos resguardando as fronteiras do pensamento
Porquanto possamos dizer que nada existe sem um recuo
Sagaz na medida em que insuflamos o orgulho
Como a pedra-sabão esculpida em torno de um profeta
Que fez de Aleijadinho um barroco maravilhoso
Nos páteos de uma Igreja em toda a sua beleza…

Resguardemos as monções do tempo, que nos é dada
Uma emoção de prosseguirmos caminhando com fervor
De algo que acontece no dia a dia, de esperas contínuas
Assim como a própria esperança se nos dite a esfera!

Como se dizia no passado, o desastre não acontece
Por um mero acaso, mas para despertar na consciência
Que nem tudo são flores no reino da Dinamarca
E que, por suposição continuada, não haveria de ser melhor aqui.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

UMA FORÇA DE TRABALHO SUI GENERIS

 

             Capitanear uma força motriz de trabalho é como auferir a carga por cima do burro, devendo se tomar o tento de não forçar a tração do animal porquanto se deseje cumprir o andamento de uma missão que leve a contento seguir de modo prócer a distância que se queira auferir… A princípio é deste modo que a maioria vê, quando se diz maioria dos donos dos meios de produção, a contingência do trabalho e da classe trabalhadora nos seios de nossa sociedade. Por um quesito de justiça social, apanhamos muito quando queremos detalhar as relações intrínsecas entre o empregador e o empregado, a ponto de classificação ou coisa parecida. Nada seria como um homem justo querer ser justo onde a competição extrema exaure as forças da justiça social. De qualquer modo já foi dada a largada há um bom tempo e temos que relembrar Russeau, Locke e Adam Smith para compreendermos mais profundamente as origens do “contrato social”, estas famigeradas leis que encerram o meio como forma profunda de competição entre si, o que vem a dar no mesmo, quando falamos das contradições inerentes aos sistemas – abertos ou fechados – que se originam das vertentes mais primárias da dita competição, algo reptílica.
           As transformações do trabalho em nossos originais seres simiescos revelam que a mão do homem evoluiu a partir do osso ferramenta, a partir do fogo ferramenta até o dito sapiens, rumo a um processo civilizatório onde não há como questionarmos a ciência como o meio mais fundamental, a explicação, a explicitação dos nós que nos atravessam rumo ao encontro da Verdade! A dialética do conhecimento vai além de qualquer muro: está no ar, onde queremos ver que seja, está esperando por nós nas versões mais rudimentares de uma filosofia que apenas reitera o que nos é dito na interpretação histórica dos fatos… Cabe a si – a dialética material – explicitar o que nos é dado como led, um termo em inglês que significa orientação, condução inequívoca, liderança. Na falta de grandes líderes em um país qualquer carecemos de respostas contundentes, da rigidez necessária de boas e sonantes cabeças, das ideias que vêm a acrescentar, ao invés de forças motrizes incapazes de dizer algo novo, mas isso se deixa para um processo histórico, pois às vezes reza a cartilha que devemos recuar um pouco para fazer aflorar o mesmo processo, em seu devido tempo. Se devêssemos açambarcar tudo o que vemos na realidade em que a notícia vira meio de quarto poder em uma nação, a esperança é aquela onde o imediatismo não clausura a consciência, mas empata gerações. Por isso o eterno diálogo com a matéria, pois é e será a mesma fonte do alimento, e deixarmos para lá algumas diásporas com o império ao menos nos garante o mínimo de se comer, posto qualquer rivalidade mais excêntrica nos traria um boicote continental. É bom fazermos a nossa lição de casa, onde o imediatismo não garantirá a segurança em nossas fronteiras, e as brigas internas não garantirão uma boa e saudável troca de poderes, haja vista a nossa segurança institucional ser o nosso maior bem, independentemente de decretos que nos nublem de sentido a nossa Carta Magna. É um tempo agora de nos revezarmos nas contendas inexistentes, ou seja, criarmos a ilusão das certezas em tempos incertos, avançar com a fé onde não exista a mesma, questionar o status quo baseado em injunções verdadeiras, preservando a cada qual o que é por direito e lutar renitente e eternamente por tudo isso! Para os parceiros, digamos, a esfera do saber é tremendamente mais mutável do que permanecermos em nossa ignorância cega, destarte, é isso o que se pretende ao requerer que o povo de uma nação como a nossa possa esperar, ou seja, a esperança consolidada e ausente do mar de incertezas, tarefa que se dá paulatinamente.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

NADA É TÃO SUBLIME POR RESPIRARMOS O ALENTO DAS PLANTAS, EM SEU PURO E REDOBRADO OXIGÊNIO!

SISTÓLICO E DIASTÓLICO, PARTEM DO MESMO PRINCÍPIO DA ENERGIA VITAL CORPÓREA.

NA VIDA DE UM ABACATEIRO, POR VEZES SE CONTAM OS MESES PARA QUE SUAS RAÍZES NÃO QUEBREM A CALÇADA, AFORA ISSO, HÁ QUE SE PODAR AS MESMAS RAÍZES.

COMO DIZIA A MÚSICA: QUE CORRENTES E CORDAS SE PARTAM SEM O MEU CORPO AMARRAR.

NUNCA ESQUEÇAM DE RESPEIITAR RIGOROSAMENTE O TEMPO DE COZIMENTO DA PANELA DE PRESSÃO...

SE UM HOMEM CRER QUE ARRUMOU UM AMIGO EM UM MERO MOSQUITO, ESTÁ MAIS PRÓXIMO À VERDADE QUE A NATUREZA DITA.

HAVEMOS DE NAVEGAR, NEM QUE PARA ISSO TENHAMOS QUE ENFRENTAR UM OCEANO DE CONCRETO E ASFALTO.

UM PEQUENO ANIMAL, COM SUA PUREZA DE ESPÍRITO, PODE SE TORNAR UM GRANDE COMPANHEIRO DE BORDO.

QUANDO A FORÇA É INTERNA, O SER DESENVOLVE, ATRAVÉS DE PREDICADOS ANÍMICOS, UMA MAIOR COMPREENSÃO DO ILIMITADO, DENTRO DE SEUS PRÓPRIOS LIMITES.

CONSONANTES PROPÓSITOS

 

Dialogar com a própria alma é estar próximo do não ser
Porquanto a alma não se fira, não esquenta, não deforma,
Enquanto a matéria engorda, estica e muda conforme
O tempo eterno que a tudo engolfa no mundo material.

Se um vivente tem estudado todo o seu tempo com as letras,
Se vive para se comunicar, nem que o seja consigo mesmo,
Este mesmo vivente pode mostrar a profundidade de seu pensar
Mesmo que a pena não seja tão grande quanto a ode de outro…

Não há fantasmagoria na produção poética, mesmo ao se pensar
Que outros escrevam por um, no que tanja sermos um corpo
E apenas um espírito, e o que se defende nessa questão
É que, se a poesia é reconfortante, não deixa de ser boa por si!

A brasa de um fogareiro não tece remissões longas
E, no entanto, claudica a força de não ter mais cinzas ou carvão
A se atar ao calor mais um pouco, e nisso percebemos que,
Enquanto crepitar um voo de pássaro ao mesmo tempo nos urge.

Quando de se ceifar o feno qual se subentenda um trabalho,
Haveremos de propor cortar a grama com uma boa máquina
Subentendida em um ramal de energia que a alimente
Como quando fazemos ou aparamos a barba com um aparelho.

Não, que não interpretemos as frases a mais do que sejam
Na medida em que elas são o que são, nada mais além
Do que um funesto medidor burocrata, que nada faz
De pretender colocar pingos onde os is não residem!

E se, por pretensão de parafrasear um verbo qualquer
A ação da palavra possui sua tépida trincheira a um outro
Ou ao mesmo que lê na pertinácia do significado puro
Onde se sedimenta o conhecimento da própria Lei…

E onde se acumula o verso, quadrante após quadrante,
Reiteremos que encontramos nos finais da estrofe
Qual seja, um significado que se antepõe frente
A tudo aquilo que negamos seja uma opinião sincera.

Uma vertente se nos nubla se apaziguamos as contendas
Em um modal escuso, na forma de atenuarmos não completamente
O que se judicializa na questão da inconformidade latente
Das versões que não encontramos nos anéis de Saturno.

Quem dera fossemos o fiel da medalha, uma honra ao mérito
De qualquer tendência que nos traga o apaniguado senhor
Quando pretende que se esconda a noite em seu rumor
Nas vertentes dos abusos que não pretendem jamais cessar…

Nisto de tudo que se deseja, o mesmo desejar reside na alfombra
Em seus interstícios, na poeira mal sacudida, em um pequeno inseto
Que por ventura venha nos ensinar que na luta da sobrevivência
O tamanho e a força acabam por serem de cunho extremamente ilusório.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

AS BATALHAS E SEUS CODINOMES

 

Um simples apanhar de um fruto em uma árvore
Mostra que, se esta tem dono,
É de muito saber que uma pequena contenda
Gera uma batalha onde quem se arroga dono reprime…

Dessas pequenas guerras se sabe que as cercas
Delimitam territórios sem sentido, a saber,
Que as fronteiras de nossos passos crescem
Dia a dia naquilo de não aceitarmos imigrantes.

Imigram partes de esperança, imigram povos
Que são suscetíveis a confortos básicos
No mesmo esperar que se torne legal ainda
Quando do evanescente propósito de uma batalha!

Das batalhas pela vida, aquelas anônimas, de cada qual
Que passa
m seus dias garimpando vinténs
No ouro jamais existente, na luta diária e cabal
De um ser que outro ser se arroga ser humano, qual!

Não que fosse tão impossível sermos da humanidade
Em nossos direitos fundamentais na história
Daquilo que nos é pertencido desde o século dezoito
Na grande revolução francesa que nos mostra o caminho…

Jamais haverá a menor possibilidade de algo do absoluto
Quando sabemos que a própria burguesia tem seu código
Que pode negar o fundamentalismo religioso impuro
Qual deveras sejamos coerentes com o pensamento científico.

Dessa ciência que produz o combate pela vida, sem a qual
Não há proposição que nos eleve mais do que a medicina
Como palavra de ordem, quais batalhas que enfrentam agora
Onde não há evasão de seus empregos, haja vista ser mundial!

Essa linha de frente, mais uma batalha, rege que respeitemos
De maneira cabal e irrestrita o ato médico, o ato paramédico,
As vacinas que hão de terminar com os índices alarmantes
De uma virose pandêmica que não coaduna com o parecer de alguns.

A métrica pode não estar exata na poesia, mas que esta venha
Por redarguir com a tolerância e o bom senso, a eterna sensatez
Que esperemos de uma juventude dourada fosse coerente
Ao menos com o respeito a pai e mãe, a avô e avó, sempre.

Mas nos parece que não temos essa preocupação de hedonistas
Que preferem o coito com a insígnia preta do luto
Endereçado a quaisquer humanos, e que nos deixa tristes
Quando a mesma juventude dourada de sol mata e não se arrepende!

Qual fora uma batalha, o que não seria mais justo do que a prisão
De muitas gentes irresponsáveis, mas que nunca vem ao caso
Quando, por suposição anacrônica, aqueles que devem dar exemplo
Justamente põem em cheque o tratamento com as andanças ignomínias. 

Estreitam os laços que nos ligam à morte, enfeitam o pavão de seus corpos
Com a empáfia de acharem que são os donos do mundo, no que a repressão
Deveria agir com esses elementos que não se cuidam quando deveriam
No abrigo de uma falsa juventude porquanto velhos de tinhosos são.

É gente que desconhece uma situação veementemente que urge
A reparação imediata contra os atos insanos no que a sociedade se torna
Contra um mínimo esforço de ao menos colocar a proteção adiante
Em questão de mínimo sacrifício, mas parece não importar à drogadição.

Verdadeiras levas são erguidas por um falso orgulho pelo único fato
Da pretensa juventude em sinistras festas regadas a bebida
Que o próprio mal constrói em vida de mortes anunciadas
Ou através de sequelas mal compreendidas na falsa arguição.

Será mesmo que essas batalhas sem nomes deverão ser impetradas
Até o limite onde a extrema gravidade da situação seja mais
Do que apenas um ou outro codinomes sejam lembrados
Quando por legado afirmarmos categoricamente que se errou brutalmente?

Não precisamos carregar esse fardo, pois muitos batalham
Na intenção simples de levar uma vida austera, enquanto
Outros tentam enobrecer vilanias, colocar em si o descaso
E tentar derradeiramente jamais acabar com o vício da luxúria…




sábado, 5 de dezembro de 2020

UMA REALIDADE AUMENTADA

 


         O recrudescimento de dados em quaisquer esferas de atuação revelam a construção de softwares cada vez mais sofisticados para gerenciamento algo duvidoso do que venham a ser exatamente os canais que se apropriam de volumes incalculáveis daquilo que depois vem a gerar a informação… Até o conhecimento a hierarquia obedece seus padrões de consulta nos arquivos ou comunicações abertas e em sigilo, dependendo do grau de segurança e privacidade do usuário comum nos sistemas abertos ou pretensiosamente fechados. Tantas e tantas máquinas fazem esse meio de campo para os sistemas que se estabelecem no tempo e no espaço, que o fluxo passa de uma linearidade em rede, onde se parece uma sinapse constante entre seus vértices. Essa engenharia traduz conquistas como a nanotecnologia, em circuitos gigantescamente finitos em sua competência de cidades em um milímetro de chip, que placas maiores mostram, aos displays humanos, seu poder. Nada do que se pensou nos anos 80 seria tão espetacularmente grandioso como as intervenções cirúrgicas remotas ou mesmo o gerenciamento de uma imensa plantação de soja igualmente de modo digital, às colheitadeiras inteligentes. Ou, se ainda não chegamos a esse ponto talvez seja por uma negativa da vontade política, pois a engenharia da questão acima citada é apenas uma questão de tempo… Os celulares de ponta poderão oficializar a robótica em uma linha de produção, verificar as montagens através de câmeras inteligentes e resolver problemas complexos da criação de designs padrões em frações de segundos. A velocidade esperada é muito maior e esteiras de alimentação serão dispostas desde a montagem do fast food até sua consecução final, como já acontece no Oriente de ponta.

        A saber, que apenas uma adaptação pura e simples não resolverá ao sapiens, pois o aspecto do jogo nos faz sermos mais ludens, como cita Huizinga em sua obra magistral para a humanidade pois, sem jogarmos com a tecnologia, ela nos colocará em um sinistro ostracismo. Esse tempo que caminha sem fronteiras jamais nos permitirá evitar que nos cheguem contêineres repletos de novidades da ordem citada acima, não há como controlarmos, pois o mercado liberal não nos permite ofender as suas leis baseadas na oferta e na demanda, e na variação dos valores e suas diferenças entre o que é barato daquilo que é caro. Nada na economia global hoje há que dar espaço a contendas ideológicas, mas apenas fazer a lição de casa conforme os tratados econômicos surjam para que não precisemos delimitar fronteiras, e isso também serve para um continente e para um país.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

AS TRANSFORMAÇÕES DO SONHO

 

Sonho que nos teime em nos deixar sozinhos, a sonhar,
De tantos que somos a realidade repousa suas asas plúmbeas
No início, meio e no término de quase um dia
Onde respostas atônitas nos calçam os sapatos de jornadas…

Não que não nos mereça o bom sonho, mas que sejamos
Aqueles capítulos de uma noite de bom sono, o sagrado
Que nos alimente de falsas preocupações, e que disso
Nos demos conta maior do que a façanha de não termos
Aproveitado o tempo em que a lucidez montou sua casa
Nas palafitas trigueiras, quais pernas morenas
Que desfilam andando com os pés fincados na esperança!

De um MASP ao Obelisco, do monumento de sampa
Retornemos ao Cristo Redentor, a averiguar que de beleza
Estamos repletos, e eis que – repetindo – a esperança,
A mesma palavra citada venha em ampolas de virtude
Sinalizando o trabalho magistral da ciência, a dissipar
As dúvidas que ainda não tenhamos sobre tudo,
Mas a falta de certezas de que ainda temos que ter
Os cuidados redobrados a quem amamos e mais um pouco...

De sobra, que seja a humanidade sem exceção à regra
Pois não é e nunca será a hora de se alimentar o ódio.

Qual excerto de um épico como uma grande literatura
De um país como a Índia, relembremos que somos irmãos
De toda a literatura sacra ou laica, posto o que temos de cultura
Relembra antepassados em que nada substitui o que não é
Na não existência, um sopro de vácuo, um átomo sem núcleo,
Uma energia que suplante uma baforada de tabaco em meio
A uma reunião liberalizante, no sentido libertário da palavra.

É a hora de dormir um pouco, que a poesia não existe sem noite,
A noite da poesia não se parece com o dia da prática
Quando ao menos pensamos em desviar dos de má conduta!

A virtude é a arma da razão, arma que afaga e que perdoa,
Que sente, meio às piores ofensas a igualdade que restará
Àqueles que ao menos – na vicissitude não grave –
Fizerem diuturnamente o mea-culpa que reverbera na remissão
Algo de confissão secreta, no meio do sobrecenho, como luz
Que ilumine a tendência de sermos ignorantes e pífios
Na claudicante voz que é a própria resiliência manifesta!

Não que a Verdade seja encoberta, pois existe nos pratos
De uma Justiça já senhora, pois sente que inabalavelmente
Um prato não pese mais do que outro, e que a venda seja tátil…

Verdade seja sempre dita, a verdade de todos os que a procuram
Com a sede de prosseguir em um caminho íntegro, normal,
Sereno porquanto de litigantes a mil o mundo já se torna
Perene em suas conquistas de algodão-doce
Que some no fogo fátuo de um sabor de alcaçus de sombra.

Nada que seja extremamente supérfluo deve ser ignorado.

Pois outrora seja efêmero para alguns pode ser concreto
Na contextualização dos fatos, e que se almeje que cada qual
Faça o seu lavor a favor do próximo, ou mesmo que pense
Ao menos não infringir negócios escusos, pois isso navega
Literalmente em direção aos penedos, do mar ou da floresta.

Enfrentemos os nossos laços truncados pelas pétalas de chumbo
Quando em plena primavera andante existirá sempre um cavaleiro
Disposto em relação às chamas sagradas que o chamam em missão!


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

UMA VEREDA DE UM CAMINHANTE

 

          Nos tempos remotos, quando não existiam carros, motos ou ônibus, quando os trens eram a vapor e as ofertas industriais ainda eram mais incipientes, o motor estava na ponta de lança para adquirir a força de trabalho, na grande era da Revolução Industrial. No entanto, hoje se vê ainda viventes caminhando, no mais das vezes desempregados e iludidos com a falta de qualquer conforto, em busca apenas de um sono seguro, em uma marquise, na esmola e no ganho de alguma comida. Uma triste realidade que deve ser denunciada, pois o Estado não pode de nenhum modo deixar enormes massas desamparadas. É função do Estado primar pelos seus habitantes, senão é como se diz: a empresa qualquer necessita do exército industrial de reserva, ou seja, daqueles que entram na fila dos desempregados e são contratados pelo mais baixo ou achatado salário, por ter mais oferta de mão de obra do que se necessita. Portanto, as coisas não andaram em muito progresso social, desde XIX até aos nossos dias. A era da informática acaba por sistematizar a desigualdade, pois que, de diversas formas atende aos interesses corporativistas, a modais do crime cibernético e a uma transgressão de valores que passa pela alienação e a injustiça instituídas, naquela velha questão que nos assombra do Poder pelo Poder, de estarmos – os poderosos – sentados em confortáveis poltronas tentando mudar cursos históricos. À revelia de termos a pretensão de sermos mais humanos, passamos a viver em clãs que ditam as normas dos grupos e seus interesses pessoais, de maneira egoísta e imprópria, a ponto de desmerecer a classe trabalhadora com o fundo irônico e déspota…
           Necessitamos de maiores cuidados, e a turba ignóbil insiste em fazer recrudescer atuais problemas, como o COVID 19 e outras instâncias do que se parece termos a enfrentar guerras comerciais concomitantemente com a pandemia, no que resulta aparentemente a busca de dificuldades em acertar os ponteiros para não confundir as bolas. Não usar a máscara não nos parece a melhor solução, pois pingaremos nos sistemas nossos extratos virais. Se não hemos de parar o comércio reiteremos que os cuidados tenham a maturidade necessária que os jovens infelizmente ainda não a alcançam com regularidade. Pontuar uma caminhada consciente de que os seres de todos os tipos se dispõem igualmente ao trabalho é como traçar a Natureza como um esquadrinhar os fatos da tipificação do bom senso. Não há prólogos quando a incerteza firma pé em um ato, um encaminhamento de uma obra literária ou em um excerto documental. Na verdade, há apenas um caminho intelectual que nos transfere de um parecer a outro, a verve que sublinha nossas invectivas do conhecimento, equiparando nossos próprios recursos de expressão com o pensar registrado nas alfombras de leis consuetudinárias. É por esse apanhado de expressões que pode o homem lutar bravamente no caminho do diálogo e da concordância mesma do imaginário e da razão. Por esse lado, havemos de manter uma convexidade na irradiação de nossas mensagens, de dentro para fora, de si para outrem, do imo ao abstrato… Assim a se dizer, nos preparamos – a ver – que, de uma maneira ou outra, o ouro de nossas conversações seja muito raro e prolífico, seja maior do que um tamanho peso família, seja de irradiação sem precedentes ou, no máximo, a performance em que descendamos de uma escala do um ao cinco, por uma nota três, em seu mínimo ou em seu máximo.
         Afora isso, sem caminharmos, é chover no molhado, e toda a noção experienciada por um pode ser a veia faltante nas conquistas do outro, quando a vereda de um caminhante elucida o dia.


O CENTRISMO DE UMA IDEIA NÃO COMPACTUA COM OS EXTREMOS E, NO MAIS DAS VEZES, APROVEITA A MARÉ VAZANTE OU CHEIA, A SEU BEL PRAZER.

UMA GRANDE HORA PARA SE USAR A INTERNET EM NOSSO PAÍS É NA HORA CINCO DA MANHÃ.

AQUILO QUE ESPERAMOS SEJA O SONO DA MADRUGADA, A UM SER DIURNO ESTE SONO É MENOR DO QUE O DA NOITE.

SE UM HOMEM FUMA SEU CACHIMBO É SINAL DE QUE AINDA EXISTEM BONS TABACOS NO MERCADO.

QUANDO ESPERAMOS POR ALGO QUE SEJA UM ALENTO EM NOSSAS VIDAS, PRESTEMOS ATENÇÃO NAS CARESTIAS MAIORES DO QUE A NOSSA...

COMO UM TAPETE VIRULENTO, A COVID JÁ GANHA MUITOS TERRITÓRIOS E MUITAS ÁREAS DOS PAÍSES AFETADOS.

A TÍTULO DE IGNORÂNCIA, ESTE ESTÁ SENDO O MODO DA NATUREZA MATERIAL MAIS FREQUENTE.

SE A TERRA É PLANA, ONDE ESTÁ O HORIZONTE? NO INFINITO?

NA VISÃO UM TANTO MÍSTICA, DE UMA MÍSTICA INDUSTRIALIZADA, AS FESTAS POPULARES NÃO SE PRONUNCIAM...

A VIDA SEM O CARNAVAL É COMO UM DEDO SEM UNHA, UMA VOZ NÃO PRONUNCIADA, UM SAMBA ENREDO TORNADO RAP.

QUE SAUDADES TEMOS DO RIO DE JANEIRO COMO A CAPITAL MAIS BELA DO MUNDO!

QUE SAUDADES TEMOS DE HOMENS COMO MILLOR FERNANDES E HENFIL!

POSTO UM OBSERVATÓRIO DEMOCRÁTICO SIGNIFICA TUO QUE SEJA DENTRO DA LEGALIDADE CONSTITUÍDA.

HÁ QUANTO TEMPO NÃO VEMOS UM TIGRE QUE JAMAIS VEREMOS, DAQUELES DA FLORESTA?