Um
vértice tem sua existência em uma malha, em um tipo de rede
Que
forma a estrutura geométrica de uma peça, de uma primitiva,
De
um cubo verdadeiro, de um objeto que dispõe a sua forma…
Cada
vértice compõe a mesma estrutura que parte de uma malha
Dentro
de uma prerrogativa do ideal consonante do design e da ciência
Quando
se percebe que o montante dessa galáxia passa a ser finito…
Não
há máquinas o suficiente para tramar um desenho de uma forma
Sem
que, porventura, a arte não retoque os dedos dessa alquimia
Onde
se cria a peça, qual buril do Renascimento em que há um ourives.
Terra,
código, argila, mouse, arte, técnica, superfície, números
Arestas,
mãos, refeita a ordem, assentado o prumo, vista a triangulação
No
que percebemos que concretizar uma ideia é possível em 3D.
Não
que não pesquisemos, pois, a poesia de pesquisar ciência
Vem
de um princípio cabal de realizarmos o show daquela, em sentido
De
criarmos quiçá uma prótese, que possa esta imitar uma mão de
herói.
Ou
talvez criar jogos mais belos no prazer em que um ser humano
Saiba
um pouco mais das investidas da inteligência, prazer inequívoco,
Quando
possuímos a consciência de criarmos a futura independência!
Assim
aliamos a arte e a tecnologia, números e pincéis, nem que o sejam
Meio
toscos no princípio, mas que a prática vai acentuando o modus
Da
forma que ensaiamos uma música, com determinação e paciência.
Não
queiramos saber de algo sem saber de tudo, e nunca de tudo sabemos
Quando
vemos um diamante e jamais uma injetora de aço vai superar
A
dureza daquele, e jamais a beleza quando uma boa lapidação vier.
As
palavras se constituem em um dilema fantástico, pois pintam com óleo
O
que nos consuma da arte primeira, visto poder traduzir não apenas a
produção
Como
a alfaiataria complexa dos casos que compreendem esse significado!
A
esperança em um mundo como o nosso é carruagem de metal de sopros
Inundando
correntemente o olhar de alguém que procure ao menos aprender
Em
meio a tanta dissolução do pensamento, fruto simples do querer
viver pleno.
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