Girantes
no firmamento, na abóboda celeste, o mapa da navegação
Em
se saber de algo da ciência ultramarina, e que alguma capitania
Reverbere
pelos mares de sua permanência em quaisquer águas
A
força que surge de uma ilha dos mares do sul, de Catarinas,
Do
som sonante igualmente dos ribeiros que deságuam, da crisma
Não
realizada nas capelas e seus capelães, que se traga o lote de fel
A
ser transudado em óleo motriz, nos motores de centro distantes das
proas.
Que
girem as estrelas, que invistam em novos astrolábios, que os
instrumentos
Possam
ser adquiridos nos lotes dos balcões de grandes navegadores
E
que uma embarcação de pesca pese menos do que a água onde se
caminha
Com
os pés escalavrados como os de um bom marujo, onde se torna inverno
Por
vezes o proceder de outra semeadura que germina o pão do grumete!
Oh,
encouraçados, ó totens dos desavisados, ó forma inconsútil de paz
Que
renasce a cada dia em todos, os dias que enfrentamos renitentes
Uma
outra dita, um verbo que não sabemos quando se enfrentaria
Mesmo
quando o que se quer é enfunar velas para seguir adiante!
Nesse
mote, nessa maravilhosa profusão de requerimentos infundados,
Com
espécies de látegos em quem não possui muita fé em tempo melhor
É
apenas um leve susto o que nos perpassa, posto não seria de
enfrentar
Toda
uma força em torno do nada, do que não se pressente ao menos
O
que viria depois de séculos de nossa história, desde algo de
Floriano
Ao
Caxias que reverberam talvez como ícones, mas que se mantinha
Ainda
um florão na lapela na ordem que hoje é traduzida por homens da
Lei!
Essa
legalidade que – por favor não estranhem por similitude – mas
que abraça
Toda
a posição de quem urge por ser déspota, quem sente temores de
grassar
Em
uma semântica de que não se requer ao menos uma tentativa concreta
e cabal
De
saber que a constituição dos poderes é o mesmo que a ossatura de
um homem.
Não
há alavanca que mova um braço sem seus músculos, tendões e ossos,
Nos
estranhos modos em que em dado momento um ser se aperceba, seja o que
for,
Que
o seu tutano cerebral está comandando seus movimentos: percebe-se
pensar-se
Que
quando caminhamos, seja lá para onde formos, saberemos sempre para
onde ir.
Na
vida que não se encerra em pífios desatinos, haja a crença do
crédulo ciente
De
saber que não importará quem somos, mas que o barco não admite
tudo
O
que pensamos ser certo, e que, no entanto, depende sempre do
pespontar da estrela!
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