Sob
dado momento, que porventura pode abraçar meses, estamos em uma
paradoxal anemia em termos de soluções definitivas a respeito de
uma miríade de coisas. Há uma enorme inquietação no ar e obtemos
parâmetros de países do primeiro mundo. Apesar disso, por essas
frentes a situação é drástica e não há – aparentemente –
soluções a curto prazo, nisso de evolvermos ações de liberação
do isolamento social e a incerteza decorrente… Essa premissa do
paradoxo parte do sim e do não, do zero e do um. Como uma lógica
computacional, a certeza é apenas numérica, não fosse sabermos as
sombras dos dados coletados, como uma estimativa disfuncional do que
vem a ser a realidade suficiente e nua, sob critérios científicos
de auferir medidas melhores. Nesse prisma sem luzes aparentes,
galgamos um espaço a desvendar suas luzes em meio às desditas que
passam por nós como descalabros, brinquedos ou fantoches que não
sabemos exatamente o que é, a não ser por certeiras manipulações,
fakes e erros crassos demarcados pelas fronteiras da
ignorância e da tentativa de se impor algo que sequer sabem o que
seja.
Qual
será a instituição que perpassa nas veias de uma sangria tentada e
não obtida? Talvez a lógica da intimidação, mas seria de um
purismo abissal pensarmos que estaremos intimidados por uma
modalidade da ignorância supracitada e, no entanto, esquecida pelos
tempos modernos, que igualmente não param para pensar que trata-se
de algo que não existe, posto chauvinismo gratuito recortado por
palavras impróprias… O substrato da nossa consciência não pode
mais arcar com um panorama quase apocalíptico de apenas um país, já
que não crescemos na mesma latitude da consciência de forma
abrupta, aos trancos, como um motor que precisa reparos urgentes.
Deveras resumido é o paladar de um tipo de alimento que não
consagre o saciar da fome, que urja por mais e melhores substâncias,
e que nutra o entendimento de uma massa que acaba por merecer a pecha
da loucura. A modalidade da ignorância teima sempre em fazer reviver
esse sentimento de um tipo de fanatismo torto e indiscreto, seja onde
se erga esse sinistro totem. Em tempos de pandemias não deveríamos
sequer aceitar de mão beijada a anuência a tipos de prevaricação
ignota que não faz parte de nossas redenções, em se tratando da
bondade, a modalidade mais alta da questão material e humana. Quando
se tem paixão por algo, quando a modalidade é da paixão, ainda
assim carecemos da verdade mais transparente, e será sempre na
bondade que essa transparência é mais correta, pois alguém sequer
imaginar que o crime só vale para os adversários, no mínimo é
indiferença e descarte de propostas positivas em uma justiça séria
e imparcial, que deve ser radicular, tentacular, ser o modo de
atuação em todas as frentes e ordens baseadas nas leis que,
porventura, já as possuímos no texto da Constituição da
República, tão adornada bela e duramente no seu processo de
consolidado, ou seja, conquista irretocável da Cidadania Nacional.
Conquista que faz parte de um frágil processo histórico de nossa
recente democracia, mas representada por várias personalidades de
vulto imprescindível na história do nosso país.
O
reclame a que se mantenha as nossas instituições é apenas o
factível, aquilo que surge e sugere na retomada de um possível
crescimento econômico uma reforma que refrate as forças que se
opõem ao andamento pleno da Legalidade e democracia em nosso Brasil.
Não é possível que quando se aumenta o salário de uma fração –
importante, no entanto – dos trabalhadores, estes queiram se
sobrepor à nossa Ordem Constitucional, através do contra pé de um
processo civilizatório que faz de seu curso um inevitável e
caudaloso rio. Não há como um grupo qualquer estabelecer frentes a
toda uma força que não está de acordo com o crime inobservado. Se
a única chance de chegar a deter o Poder é através de falsas
notícias, da ilegalidade justificada pela desordem e pelo caos a que
chegamos, resta contestarmos com a perfeição redobrada da lei e da
ordem em uma tripartição do poder que possa assombrar de eloquência
jurídica e política os vértices que emanam da nossa Pátria, a
pátria do Brasil, e que este mesmo país, eclético, plural,
religioso, festivo, inteligente, lindo e sábio esteja realmente
acima da intolerância e da tirania.
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