sexta-feira, 22 de maio de 2020

O APOIO ÀS ONDAS NACIONAIS


            Não se apoia a vertigem de não sabermos nem mesmo ao certo quem somos, que tipo de nação, que várias são as utopias de nossas culturas, sabendo-se incluso que há indígenas que nem sabem o que é o país. O nacionalismo, em suas maiores propriedades facultativas, respeita as diferentes culturas, incluso as nações dentro de nossa Nação Brasileira: com índios, quilombolas, sem terra, sem teto, mesmo porque estes últimos sem quase nada fazem parte de nossa Nação, e reza a lei que não os segreguemos, pois um país não se faz do fracasso, mas da vitória que obtemos de nosso povo! Suas vozes vêm de longe, participam do projeto brasileiro de uma vida melhor a todos, e não no jogo de barganhas que fere tão grandemente o que sobra de nossa Soberania Nacional.
A nossa noção de pátria tem que ser plena, partícipe a todos, segura, correta, estritamente dentro das leis da Constituição de nossa República. Não há como contestar esse vórtice diamantino de nossas prerrogativas perante a necessidade de primar por um ótimo Estado: sem a anuência de nos vendermos a preços irrisórios, e na luta agora incansável nessa guerra aberta contra um vírus letal. Uma letalidade quase visível na luta diária, como quando acomete um ser próximo ou mesmo na claridade da multidão de nosso mundo...
Chega uma hora que não podemos permitir a escatologia em qualquer discurso, seja de quem for, sem que se faça da autoria a mea culpa, no descalabro de se permitir a sujidade nas palavras, ou seja, tenha-se por missão tentar botar maiores luzes àqueles que não tiveram uma educação adequada para se portar em público. A virulência das palavras pode se tornar tão grande quanto à virulência de fato. Muito se ouve de notícias, muito se lê na rede, muito se percebe nas ruas, mas a prepotência possui igualmente vários canais, alguns porventura agora totalmente abertos na intenção e outros que pretendem certamente tomar a dianteira nas questões relativas a quem é quem no jogo do poder, e de onde está sendo emanado, senão que fosse, constitucionalmente, do próprio povo. Há diferenças entre liberdade e libertinagem, quando se assume um papel de destaque o administrador... As prioridades têm que ser claras como o cristal, na transparência que em boa parte números e gráficos podem ajudar. Não é bem o que entra e o que sai, mas como e por que, nas demandas econômicas que rejam o princípio, volta-se a dizer, do aspecto normativo nacional.
Um gigantesco desvelo com a questão da saúde faz parte desse normativo nacional supracitado, e suscitaríamos novas frentes de atuação que estivéssemos integrados nas engrenagens que têm que funcionar azeitadas nas performances de fazer o sistema girar maciamente, com a distribuição necessária com os casos mais graves, e a possível regionalização dessa mesma distribuição dos insumos tão importantes para que se ajude a resolver situações mais emergenciais. Gastemos da reserva? Sim, porque não? São essas reservas, com o princípio do isolamento social que reiteram o princípio da adequação desse jogo estratégico extremamente complexo, mas que já foi jogado em outras nações e sabemos auferir medidas de cabimento sobre isso.
Não se trata de evadirmos princípios, de contestarmos sempre a mídia, mas de jogarmos conforme as regras, duras, por vezes, mas corretas na sua estrutura. O lado da moeda que escolhermos nos reserva a opção do meio a meio, mas um dos lados cresce além do seu próprio valor, vem da vida e seu risco, e não será falando de fome que iremos burlar o próprio tempo, que nesta Era a tudo pretende consumir.

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