Não se
apoia a vertigem de não sabermos nem mesmo ao certo quem somos, que tipo de
nação, que várias são as utopias de nossas culturas, sabendo-se incluso que há
indígenas que nem sabem o que é o país. O nacionalismo, em suas maiores
propriedades facultativas, respeita as diferentes culturas, incluso as nações
dentro de nossa Nação Brasileira: com índios, quilombolas, sem terra, sem teto,
mesmo porque estes últimos sem quase nada fazem parte de nossa Nação, e reza a
lei que não os segreguemos, pois um país não se faz do fracasso, mas da vitória
que obtemos de nosso povo! Suas vozes vêm de longe, participam do projeto
brasileiro de uma vida melhor a todos, e não no jogo de barganhas que fere tão grandemente
o que sobra de nossa Soberania Nacional.
A nossa noção de pátria tem que ser plena, partícipe a
todos, segura, correta, estritamente dentro das leis da Constituição de nossa
República. Não há como contestar esse vórtice diamantino de nossas
prerrogativas perante a necessidade de primar por um ótimo Estado: sem a
anuência de nos vendermos a preços irrisórios, e na luta agora incansável nessa
guerra aberta contra um vírus letal. Uma letalidade quase visível na luta
diária, como quando acomete um ser próximo ou mesmo na claridade da multidão de
nosso mundo...
Chega uma hora que não podemos permitir a escatologia em
qualquer discurso, seja de quem for, sem que se faça da autoria a mea culpa, no descalabro de se permitir
a sujidade nas palavras, ou seja, tenha-se por missão tentar botar maiores
luzes àqueles que não tiveram uma educação adequada para se portar em público.
A virulência das palavras pode se tornar tão grande quanto à virulência de
fato. Muito se ouve de notícias, muito se lê na rede, muito se percebe nas
ruas, mas a prepotência possui igualmente vários canais, alguns porventura
agora totalmente abertos na intenção e outros que pretendem certamente tomar a
dianteira nas questões relativas a quem é quem no jogo do poder, e de onde está
sendo emanado, senão que fosse, constitucionalmente, do próprio povo. Há
diferenças entre liberdade e libertinagem, quando se assume um papel de
destaque o administrador... As prioridades têm que ser claras como o cristal,
na transparência que em boa parte números e gráficos podem ajudar. Não é bem o
que entra e o que sai, mas como e por que, nas demandas econômicas que rejam o
princípio, volta-se a dizer, do aspecto normativo nacional.
Um gigantesco desvelo com a questão da saúde faz parte
desse normativo nacional supracitado, e suscitaríamos novas frentes de atuação
que estivéssemos integrados nas engrenagens que têm que funcionar azeitadas nas
performances de fazer o sistema girar maciamente, com a distribuição necessária
com os casos mais graves, e a possível regionalização dessa mesma distribuição
dos insumos tão importantes para que se ajude a resolver situações mais
emergenciais. Gastemos da reserva? Sim, porque não? São essas reservas, com o
princípio do isolamento social que reiteram o princípio da adequação desse jogo
estratégico extremamente complexo, mas que já foi jogado em outras nações e
sabemos auferir medidas de cabimento sobre isso.
Não se trata de evadirmos princípios, de contestarmos
sempre a mídia, mas de jogarmos conforme as regras, duras, por vezes, mas
corretas na sua estrutura. O lado da moeda que escolhermos nos reserva a opção
do meio a meio, mas um dos lados cresce além do seu próprio valor, vem da vida
e seu risco, e não será falando de fome que iremos burlar o próprio tempo, que
nesta Era a tudo pretende consumir.
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