Tantas
as coisas de terem suas trocas, suas falsas identidades, seus toscos
propósitos, que pensamos melhor em uma reconstrução nacional…
Pois sim, que se unissem os engenhos, as engenharias, a medicina, os
da ciência, os reformadores humanísticos, os antropólogos, os
psiquiatras, os sociólogos, os cabalmente estudiosos e, os que
fossem administradores, seguidores apenas dessas ciências. Há que
se ter a ciência espiritual, mas dessa vertente não se realiza um
resultado na esfera material, posto não se fabricar um tijolo com a
fé, a não ser que a mão esteja tremendo muito com a dúvida, com o
pânico de algo, que não saiba mais como proceder para fabricar a
peça fundamental e, se for de igual tamanho para a consecução da
obra, que seja a fé, necessária, mesmo sabendo nós que existem
modalidades de fé: na bondade, na paixão e na ignorância. Não nos
resta julgar em que patamar nos encontramos, mas sim a intensidade da
tendência que porventura havemos de ter no serviço devocional. Esse
serviço igualmente preenche da obra os que são da obra,
independente se cremos na matéria ou no espírito… A solução
razoável, pois por vezes não estabelecemos um padrão construtivo
da ciência quando saibamos do fato de um cientista ser ateu, no
exemplo claro da aceitação de agentes que somos de nossas próprias
circunstâncias. Se Krsna está presente nos átomos, qual não é o
grande serviço a que se nos dispõem os cidadãos que trabalham na
mesma ciência supracitada! Se um ser humano inventa um respirador
mais barato, de realização rápida, na boa intenção de dispor de
uma boa máquina para a medicina, quem dirá se não é uma atitude
grandiosa, se não vale muito mais do que muitas devoções neutras e
díspares de ação dessa magnitude. Isso não explica o muito do que
haveremos de esperar. Mas, se há processos licitatórios sobre
outras máquinas mais caras, com propinas decorrentes, resta sabermos
que nessa ponta de negociatas escusas, mesmo se não houver uma
justiça dos homens haverá a justiça divina… Nessas questões
primordiais é que se vê ou se testemunha a sujidade humana.
O
excremento que esquecemos de limpar, quando de cão diminuto, não
se compara com as fezes que constituem a massa encefálica de
lideranças que, por incrível que pareça, continuamos a consagrar
como uma mitificação necessária por razões infundadas – aos
olhos da ignomínia – de Davi, Jacob ou Abraão. Se escute na rádio
o Juízo Final de Clara Nunes, possa ser de importância efêmera,
mas que se veja a Grande Capela do Vaticano par se ter uma ideia, ao
menos de Jonas dividindo as procelas da existência humana, e veremos
que na erudição do Inferno de Dante nunca esteve tão presente, ao
premiar-se fragorosamente o seu exílio. São nessas questões mais
arcaicas do pensamento dos apocalípticos que vemos a integração de
Umberto Eco como remissão do que cria-se ser verdadeiro, e de que a
mesma Verdade não se ressinta da ignorância monolítica do reino
Humano, que nada tem a ver com o reino dos animais.
A
cada gorjeio de um pássaro está ou reside mais conhecimento anímico
do que toda a especulação econômica, de Smith a Keynes… Posto
que em um saneamento ignorado reside a flora que não se constitui, e
a fauna que não procede, posto o século XIX não representa e
jamais representará o panorama cultural do que porventura seja este
nosso XXI, repleto de gentes mais conscientes do seu entorno: alheias
às ignorantes classes de poderes que se revezam ou são descartados
nessa lida em que emane nosso abraçar futuro. Deste nosso proceder
reconstruiremos – ou não – um país para se viver melhor,
repleto da dinâmica social e cultural de nosso povo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário