Qualquer
laivo de cidadania, se não fosse por menos, seria um lote de
arrecadação de injúrias, qual fossem, ofensas a mais não poder, e
ao Poder como símbolo maestro, uma lacuna em que não se entende
corretamente os fatos… Não há como entender correlatamente os
fatos, posto em uma posição qualquer a medida é a da posição,
assim como de se mandar que se mande, assim de se obedecer que se
obedeça! Não, a avaria por vezes é estrutural, e na pandemia se
demanda, não se manda, apenas se especula o número, a progressão,
a impressão que se tem dentro de outras especulações, como se
fosse multifário se fazer política dentro desse cenário. Um
pássaro só, um apenas que se veja dentro da dimensão de um dia
pode alertar sobre possíveis migrações. Uma ave de arribação, um
arremedo de voo, o olhar perscrutador de um homem renascentista, o
mato que cresce sob os pés de um lavrador. Seria tanto de se pedir
que o perfil dos homens e das mulheres pudesse ser maior do que a
limitação inorgânica, quase sintética? Não haveria mundo, se o
perfil fosse apenas o consolidado na rede, o que traz à consonância
a variedade atávica, o mundo dual – mesmo assim descartável –
mas que não se deve desprezar, pois o holos
também tem seus lados de zero e um, ser ou não ser, mato e rio,
árvore e campina, mal e bem… Como se fossem conjuminados todos os
segredos, em uma planta de arquitetura alquímica, como se uma magia
nos atingisse nos tempos das regras da sílica. Placas são feitas de
areia, com tantos os capacitores, que a eletrônica pode ver seus
circuitos como grande cidades, em sua nanotecnologia. Não, não se
corrija o texto em um software livre, como tantos são os recursos
livres da recorrência da matéria.
O
que se pede é uma não contradição em nossa cidadania, altamente
preservada em qualquer circunstância, mesmo quando se arroga uma fé
qualquer no que não seja certo, e se queira preservar a mesma fé. A
fé na modalidade da ignorância é cega, não possui razão, vê
algum ícone das escrituras como referência da maldade, justificando
as trevas, justificando a dor! A fé na modalidade da bondade vê, na
efervescência do amor sincero, a crueza dura da realidade,
transpondo na religião o que deve ser aceito, como um paradigma da
certeza, quando vemos claramente sua ordem e a progressão continuada
a ser aceita como um padrão escalar. Destas modalidades de fé
seguimos segurando o facho que dá continuidade à progressão, seja
a modalidade da bondade ou da ignorância. Haveremos de decidir, os
homens e as mulheres de bem, se a fé que nos recorra seja da bondade
ou da ignorância, mesmo porque temos o tirocínio sobre o assunto,
quando pesquisamos melhor sobre o fundamentalismo e a razão. Ninguém
quer vestir as roupas de uma guerra, seja civil ou militar, já não
temos espaço físico para guerras internas ou contendas de aluguel.
Se alguém merecesse uma medalha de honra ao mérito seria aquele que
luta pela paz interna e externa a favor da democracia no mundo, seja
esse alguém civil ou não. A verdade é que não contradiz as suas
mazelas da cidadania o homem que preza pelo seu futuro abraçando o
que há de melhor na civilização contemporânea.
Se
há algum motivo para se contradizer a cidadania, revelem-se, digam
alto seus nomes, para que no futuro, na história de nossa República
possa se dar a nomenclatura dos personagens que tentam ditar as
regras a que não se faça justiça social no país, e que os
remendos dentro dos panoramas de alguns decretos sejam relembrados
como itens importantes para se referenciar o que se passa no país
que deveria ser ao menos mais importante dentro de sua dimensão
continental.
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