segunda-feira, 18 de maio de 2020

A CONSAGRAÇÃO DA LIBERDADE


Resta um feixe de elétrons em uma malha de cobre
Que transuda versos, que erradica erros, que cobre
De tessituras anímicas a matéria, que reveste
De planos outros, qual não fora a energia que passa
E diz a outros planos que não se exiba a força…

Esses feixes consagradores remontam a uma tipologia
De uma física dinâmica, instável na diferença
De um potencial de charme que exibe claro o porquê!

Dinamismo de farnéis nada escusos, assentados como
Um ser que encontra um teto, um cão que encontra dono,
Uma pá refeita dos erros de não cavar o permitido
Mas que o operário se refaz do cansaço vespertino!

Quimeras, quem dera ser o número quatro uma referência
Em um platô de dois a dois, vertical e horizontal
Nos gráficos que mostram dois a dois a igualdade
De um futuro onde o colapso da saúde é coisa do passado!

Resta sentir a vertigem do coração, o cansaço quase normal
Daqueles heroicos personagens de uma cinematografia real
Onde pressupomos a saúde em primeiro lugar, e o vórtice
De outras questões, se saúdem primeiro em tempo,
No que reza não lesarmos mais os mutirões do vento…

Levas e levas de gentes, profissionais da saúde integrais,
No integral de se dispor a ciência da libertação das gentes
Que saem dos leitos recuperados, esse tipo de libertação
Que é mais do que batalha do per si, posto frente em que
Irremediavelmente vemos que trabalham para libertar
À saúde dentro do espectro invisível de uma ameaça concreta.

Manusear mão que tergiversam, que impõem quase certezas
E que, no entanto, não distam o suficiente para ditar verdade
Quase como em um acaso de não supor transplantar saúdes
Pelos poros ausentes de um profissional de máscaras e luvas
Que nem sequer o abraço de despedida possa ser dado
Apesar de sabermos que na linha de frente, nesse estranho front
Possa estar um arremedo de liberdade quando a andorinha lá fora voa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário