sábado, 9 de maio de 2020

AS PROVAS REFUTÁVEIS


            Quem diria forjarem documentos com provas construídas em texto, em imagens e em filmes. Considere-se a questão dos textos inicialmente, com as simulações primárias em impressoras jato de tinta. Estas, com qualquer gota sobre a impressão borram, e nas impressoras à laser já não passam por isto, mas encarecem a impressão quando esta possui alguma área de impressão com cores. Obviamente, a clonagem de documentos é farta, e marcas sutis já não são tão de difícil acesso a quem queira falsificar um documento. Se não fora isso, há recursos em softwares como o Photoshop que já recriam áreas de imagens usando como referências outras imagens, como no recurso do carimbo, por exemplo. Se não fora isso, programas como o After Effects e Adobe Premier já fazem dos seus escritórios, em questão de pouco tempo, certas cenas de filmes forjadas com a habilidade de especialistas, de profissionais que fabricam a ilusão com a facilidade que o cinema tradicional de película nunca alcançou em toda a sua história no século passado! Isso tudo é fabricado como produção escusa de materiais, a serem divulgados no que tange o grande espaço “democrático” da rede mundial de computadores, a ser vistoriado full time onde não se tem sequer esse tempo necessário. Ademais, em níveis mais profundos temos a espionagem de nossos sistemas, e uma blindagem integrada – cada vez mais – impediria seus acessos, porquanto quando se especifica um recurso mais direcionado, mais em um foco fechado, se impede abusos dessas naturezas. Deve haver não uma abertura quase silenciosa sobre o assunto, permitindo acesso em dados sigilosos de nossos aparatos de segurança estratégica, como dados industriais ou outros, mas um certo fechamento a que os dados que devam permanecer seguros efetivamente permaneçam desse modo. O impressionante da questão é sabermos que a nação precisa sobreviver em meio a tantos os recursos externos, e seria necessária uma abordagem de filtros que nos reserve a consecução das veias que nos permitam irrigar os sistemas, sem que as “blindagens” sobrecarreguem o fluxo, daí vindo a importância de nossas defesas estratégicas, em termos de tecnologia.
          É importante citar que uma nacionalização, nem que seja como exemplo em um Estado laborativo, leva em conta que nem sempre nacionalizarmos algo seja sinônimo de fechamento ideológico, seja uma conta a ser paga na ONU, pela pressuposição que esta instituição nos deixa como próceres quando entregamos as nossas riquezas através de nossos direitos, pois não há a menor possibilidade de pensarmos que alguma coisa ou alguém tenha que esclarecer o já esclarecido, e esse esclarecimento é que se necessita no país que temos nos dias atuais.
         Se fecharmos conta com um tipo de virtude de pensamento, com ideias que surjam para construir algo nacionalmente, não incorreremos em distúrbios da ordem, mas justamente enriquecendo paulatina e rapidamente no mesmo tempo os recursos que devem ser destinados, sem os filtros licitatórios, em um tipo de ação que permita rapidamente a resolvermos questões estruturais em nosso estado e em nosso país, nas demandas em que uma posição de liderança tenha que deixar a outra sua outra posição, quando se fizer necessário o câmbio. Essa é a mais importante flexibilização que temos a oferecer, através de competências extremamente seletivas, e não será abordando apenas aos aspectos dirigentes de forças armadas que resolveremos as coisas, pois os civis ainda são mais apropriados para consentir que suas próprias competências são o aspecto mais auspicioso em uma relação a que o Poder constituído não necessite correr atrás de provas.

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