domingo, 31 de maio de 2020

UM ENCONTRO COM A MATÉRIA


           Qual não fosse uma experimentação – algo dileta – de sabermos quando e por que se inventaram certas coisas… Na verdade, tudo é obra do engenho humano, quando perscrutamos o mundo material, tão ao menos ausente deste, que se passa que o corpo humano é assaz revelador. Não que seja do corpo, mas a mente humana pode fabricar ene coisas. Levarmos as conquistas tecnológicas ao conhecimento coletivo pode parecer um sonho de antanho, mas revela a boa intenção de se propor uma democratização do conhecimento. Um sujeito quando escreva, que seja de boa procedência revelar a sua própria verdade, a sua própria razão, e o que se trata agora é a Natureza Material, é sobre isso que se escreve nesta nossa frente de pareceres e opiniões, fundamentados no caráter da ciência, fruto do engenho humano. É isso, de humanismos estarmos repletos, e que a cara da moeda saia por frente, antes do valor implícito, qual antigo jogo de escolhermos apenas um lado. Tantas são as coisas que mereceriam alguma impressão – irrequieta – que, no mais, não falemos da ignorância pois este é um tema de arcaicos procederes, de irretocáveis mentiras, do status que não é e que não houve jamais! Se possuirmos fôlego para prosseguir na Verdade, acompanhemos os nossos entes queridos em uma corrente, uma rede que perpasse essa vantagem, pois quem vive na Verdade não tem a que temer, posto ela sempre vence! Poderíamos citar passagens da história, poderíamos enumerar fatos, poderíamos consolidar imagens, mas o que nos resta saber é que tudo tem seu registro, propriamente hoje em dia, e ganharemos mais se registrarmos a ignomínia como caudal de um proceder ausente.
            Não há muito o que se sobrepor sobre uma camada de impressão em 3D, haja vista não sermos muito espertos na matéria, mas construir uma peça que valide a consecução da arte pode revelar ao mundo que existe uma máquina no trabalho. Isso é bom, isso nunca é demais. Porquanto, vivamos, posto a concretude da ação nos revele o básico, nos revele o fundamental, nos revele o ensino médio e a profícua Universidade, que remonte o universo do saber, a consanguinidade do que esperemos seja o panorama dos ensinamentos e sua culminação. Os muitos vivas à vida acadêmica, posto seja – em qualquer panorama – essa escala não é diminuta e retém em seu conhecimento a parte que nos cabe no saber, não aquilo da encampação, mas na retórica algo sonante em percebermos que somos ao menos já adultos. No que se refira ao status – incrível que voltemos a esse termo – saibamos que ao menos há um modal que oriente, há modalidades acadêmicas que se revelam suficientemente fortes, e que na ciência dos estudos, as páginas que deixamos de retocar são as esferas cabíveis em um mundo outro. O mesmo que seja, um mundo outro mas que se reserva o direito de escalonar a quase bel prazer, mas que não se ressinta o mesmo mundo, representado em nossos direitos e deveres o que rege, traduz, exemplifica, escrutina e perscruta…
          Eis que um barco surge do nada, e com seu motor aponta sua própria proa no convés de suas certezas, eis que surge um navegador solitário, e encontra pela vida uma satisfação de estar passando pela carta náutica, posto tantas serem as pedras do caminho. No barco das palavras não se escuta muito do proceder de acordo, mas as palavras servem para encaminhar ao horizonte outros barcos, na diletante forma de ser, no recurso do método, na prática voz que não empunhamos com o tempo, mas que não se distancia de sua forma de vernáculo, pois nem todos os verbos iniciam, terminantemente, e o verbo grande praticamente se retira para descansar nos plácidos domingos!

sábado, 30 de maio de 2020

LEVANDO SUBSTRATOS


Eis que se leve matéria a quem necessita, matéria bruta, arroz,
Batatas, feijão, e por que não, saneamento, planificação de áreas,
Paisagismo, fronteiras não apocalípticas, que se leve o pão…

Eis que se dite um novo proceder, uma causa, um caso maior
Do que aquele que se roga conhecer por antemão, e que não verga
O bambu de forma a que se construa o barco, que não vemos
Desde o principiar da forma, que se faça, não que se pegue tal
O modo de construir através de uma parábola o que não seria
A modalidade da própria construção de uma frase qualquer.

Que o substrato do ignorar-se, por opção clara e evidente
Não refaça a praça do sentir-se, o não querer-se, o isentar-se
De alguma coisa que mande um soldado além da frente
E que se refaça a coisa que releva a opção de se estar bem…

É nessas questões que passaríamos um tempo de descarte,
De opções invisíveis, para o lado que não entorna o caldo,
Mas que não perece o parecer da invisibilidade, quanto
O de saber-se saído de uma tigela de prata, aquilo que queremos
De se saber como se sabe um tijolo feito na medida certa!

Não, que não haveremos de consolidar os tempos, dentro
De um caudal irreparável da ignorância monolítica
Que desfaz a compreensão derradeira do derradeiro fato
Quanto de consentir que o que seja, o fora mais
Do que aquela plataforma que se estabeleça no bem viver.

Nada, haveremos de consolidar os fatos, haveremos de viver
Do modo consoante, na harmonia algo cromática de uma gaita
Na embocadura de se soprar corretamente os sons,
Vivendo, que seja, em um quase ocaso de esperanças que brotem
Quanto de sabermos que a esfera de um jardim traz a cor verde…

É para si e de para si que subentende-se um propósito
Quanto o de sabermos que a esfera do mesmo outro entendimento
Navega pela escrutinação do pensamento, pelo vórtice do ser
Quanto a sabermos que é na virtude que encontramos, o mesmo, veloz.


sexta-feira, 29 de maio de 2020

CONTRADIZ-SE O CIDADÃO


            Qualquer laivo de cidadania, se não fosse por menos, seria um lote de arrecadação de injúrias, qual fossem, ofensas a mais não poder, e ao Poder como símbolo maestro, uma lacuna em que não se entende corretamente os fatos… Não há como entender correlatamente os fatos, posto em uma posição qualquer a medida é a da posição, assim como de se mandar que se mande, assim de se obedecer que se obedeça! Não, a avaria por vezes é estrutural, e na pandemia se demanda, não se manda, apenas se especula o número, a progressão, a impressão que se tem dentro de outras especulações, como se fosse multifário se fazer política dentro desse cenário. Um pássaro só, um apenas que se veja dentro da dimensão de um dia pode alertar sobre possíveis migrações. Uma ave de arribação, um arremedo de voo, o olhar perscrutador de um homem renascentista, o mato que cresce sob os pés de um lavrador. Seria tanto de se pedir que o perfil dos homens e das mulheres pudesse ser maior do que a limitação inorgânica, quase sintética? Não haveria mundo, se o perfil fosse apenas o consolidado na rede, o que traz à consonância a variedade atávica, o mundo dual – mesmo assim descartável – mas que não se deve desprezar, pois o holos também tem seus lados de zero e um, ser ou não ser, mato e rio, árvore e campina, mal e bem… Como se fossem conjuminados todos os segredos, em uma planta de arquitetura alquímica, como se uma magia nos atingisse nos tempos das regras da sílica. Placas são feitas de areia, com tantos os capacitores, que a eletrônica pode ver seus circuitos como grande cidades, em sua nanotecnologia. Não, não se corrija o texto em um software livre, como tantos são os recursos livres da recorrência da matéria.
           O que se pede é uma não contradição em nossa cidadania, altamente preservada em qualquer circunstância, mesmo quando se arroga uma fé qualquer no que não seja certo, e se queira preservar a mesma fé. A fé na modalidade da ignorância é cega, não possui razão, vê algum ícone das escrituras como referência da maldade, justificando as trevas, justificando a dor! A fé na modalidade da bondade vê, na efervescência do amor sincero, a crueza dura da realidade, transpondo na religião o que deve ser aceito, como um paradigma da certeza, quando vemos claramente sua ordem e a progressão continuada a ser aceita como um padrão escalar. Destas modalidades de fé seguimos segurando o facho que dá continuidade à progressão, seja a modalidade da bondade ou da ignorância. Haveremos de decidir, os homens e as mulheres de bem, se a fé que nos recorra seja da bondade ou da ignorância, mesmo porque temos o tirocínio sobre o assunto, quando pesquisamos melhor sobre o fundamentalismo e a razão. Ninguém quer vestir as roupas de uma guerra, seja civil ou militar, já não temos espaço físico para guerras internas ou contendas de aluguel. Se alguém merecesse uma medalha de honra ao mérito seria aquele que luta pela paz interna e externa a favor da democracia no mundo, seja esse alguém civil ou não. A verdade é que não contradiz as suas mazelas da cidadania o homem que preza pelo seu futuro abraçando o que há de melhor na civilização contemporânea.
            Se há algum motivo para se contradizer a cidadania, revelem-se, digam alto seus nomes, para que no futuro, na história de nossa República possa se dar a nomenclatura dos personagens que tentam ditar as regras a que não se faça justiça social no país, e que os remendos dentro dos panoramas de alguns decretos sejam relembrados como itens importantes para se referenciar o que se passa no país que deveria ser ao menos mais importante dentro de sua dimensão continental.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

AUTORIZAÇÃO PARA PROSSEGUIR


          Sob dado momento, que porventura pode abraçar meses, estamos em uma paradoxal anemia em termos de soluções definitivas a respeito de uma miríade de coisas. Há uma enorme inquietação no ar e obtemos parâmetros de países do primeiro mundo. Apesar disso, por essas frentes a situação é drástica e não há – aparentemente – soluções a curto prazo, nisso de evolvermos ações de liberação do isolamento social e a incerteza decorrente… Essa premissa do paradoxo parte do sim e do não, do zero e do um. Como uma lógica computacional, a certeza é apenas numérica, não fosse sabermos as sombras dos dados coletados, como uma estimativa disfuncional do que vem a ser a realidade suficiente e nua, sob critérios científicos de auferir medidas melhores. Nesse prisma sem luzes aparentes, galgamos um espaço a desvendar suas luzes em meio às desditas que passam por nós como descalabros, brinquedos ou fantoches que não sabemos exatamente o que é, a não ser por certeiras manipulações, fakes e erros crassos demarcados pelas fronteiras da ignorância e da tentativa de se impor algo que sequer sabem o que seja.
           Qual será a instituição que perpassa nas veias de uma sangria tentada e não obtida? Talvez a lógica da intimidação, mas seria de um purismo abissal pensarmos que estaremos intimidados por uma modalidade da ignorância supracitada e, no entanto, esquecida pelos tempos modernos, que igualmente não param para pensar que trata-se de algo que não existe, posto chauvinismo gratuito recortado por palavras impróprias… O substrato da nossa consciência não pode mais arcar com um panorama quase apocalíptico de apenas um país, já que não crescemos na mesma latitude da consciência de forma abrupta, aos trancos, como um motor que precisa reparos urgentes. Deveras resumido é o paladar de um tipo de alimento que não consagre o saciar da fome, que urja por mais e melhores substâncias, e que nutra o entendimento de uma massa que acaba por merecer a pecha da loucura. A modalidade da ignorância teima sempre em fazer reviver esse sentimento de um tipo de fanatismo torto e indiscreto, seja onde se erga esse sinistro totem. Em tempos de pandemias não deveríamos sequer aceitar de mão beijada a anuência a tipos de prevaricação ignota que não faz parte de nossas redenções, em se tratando da bondade, a modalidade mais alta da questão material e humana. Quando se tem paixão por algo, quando a modalidade é da paixão, ainda assim carecemos da verdade mais transparente, e será sempre na bondade que essa transparência é mais correta, pois alguém sequer imaginar que o crime só vale para os adversários, no mínimo é indiferença e descarte de propostas positivas em uma justiça séria e imparcial, que deve ser radicular, tentacular, ser o modo de atuação em todas as frentes e ordens baseadas nas leis que, porventura, já as possuímos no texto da Constituição da República, tão adornada bela e duramente no seu processo de consolidado, ou seja, conquista irretocável da Cidadania Nacional. Conquista que faz parte de um frágil processo histórico de nossa recente democracia, mas representada por várias personalidades de vulto imprescindível na história do nosso país.
          O reclame a que se mantenha as nossas instituições é apenas o factível, aquilo que surge e sugere na retomada de um possível crescimento econômico uma reforma que refrate as forças que se opõem ao andamento pleno da Legalidade e democracia em nosso Brasil. Não é possível que quando se aumenta o salário de uma fração – importante, no entanto – dos trabalhadores, estes queiram se sobrepor à nossa Ordem Constitucional, através do contra pé de um processo civilizatório que faz de seu curso um inevitável e caudaloso rio. Não há como um grupo qualquer estabelecer frentes a toda uma força que não está de acordo com o crime inobservado. Se a única chance de chegar a deter o Poder é através de falsas notícias, da ilegalidade justificada pela desordem e pelo caos a que chegamos, resta contestarmos com a perfeição redobrada da lei e da ordem em uma tripartição do poder que possa assombrar de eloquência jurídica e política os vértices que emanam da nossa Pátria, a pátria do Brasil, e que este mesmo país, eclético, plural, religioso, festivo, inteligente, lindo e sábio esteja realmente acima da intolerância e da tirania.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

RECONSTRUÇÃO DO BRASIL


           Tantas as coisas de terem suas trocas, suas falsas identidades, seus toscos propósitos, que pensamos melhor em uma reconstrução nacional… Pois sim, que se unissem os engenhos, as engenharias, a medicina, os da ciência, os reformadores humanísticos, os antropólogos, os psiquiatras, os sociólogos, os cabalmente estudiosos e, os que fossem administradores, seguidores apenas dessas ciências. Há que se ter a ciência espiritual, mas dessa vertente não se realiza um resultado na esfera material, posto não se fabricar um tijolo com a fé, a não ser que a mão esteja tremendo muito com a dúvida, com o pânico de algo, que não saiba mais como proceder para fabricar a peça fundamental e, se for de igual tamanho para a consecução da obra, que seja a fé, necessária, mesmo sabendo nós que existem modalidades de fé: na bondade, na paixão e na ignorância. Não nos resta julgar em que patamar nos encontramos, mas sim a intensidade da tendência que porventura havemos de ter no serviço devocional. Esse serviço igualmente preenche da obra os que são da obra, independente se cremos na matéria ou no espírito… A solução razoável, pois por vezes não estabelecemos um padrão construtivo da ciência quando saibamos do fato de um cientista ser ateu, no exemplo claro da aceitação de agentes que somos de nossas próprias circunstâncias. Se Krsna está presente nos átomos, qual não é o grande serviço a que se nos dispõem os cidadãos que trabalham na mesma ciência supracitada! Se um ser humano inventa um respirador mais barato, de realização rápida, na boa intenção de dispor de uma boa máquina para a medicina, quem dirá se não é uma atitude grandiosa, se não vale muito mais do que muitas devoções neutras e díspares de ação dessa magnitude. Isso não explica o muito do que haveremos de esperar. Mas, se há processos licitatórios sobre outras máquinas mais caras, com propinas decorrentes, resta sabermos que nessa ponta de negociatas escusas, mesmo se não houver uma justiça dos homens haverá a justiça divina… Nessas questões primordiais é que se vê ou se testemunha a sujidade humana.
        O excremento que esquecemos de limpar, quando de cão diminuto, não se compara com as fezes que constituem a massa encefálica de lideranças que, por incrível que pareça, continuamos a consagrar como uma mitificação necessária por razões infundadas – aos olhos da ignomínia – de Davi, Jacob ou Abraão. Se escute na rádio o Juízo Final de Clara Nunes, possa ser de importância efêmera, mas que se veja a Grande Capela do Vaticano par se ter uma ideia, ao menos de Jonas dividindo as procelas da existência humana, e veremos que na erudição do Inferno de Dante nunca esteve tão presente, ao premiar-se fragorosamente o seu exílio. São nessas questões mais arcaicas do pensamento dos apocalípticos que vemos a integração de Umberto Eco como remissão do que cria-se ser verdadeiro, e de que a mesma Verdade não se ressinta da ignorância monolítica do reino Humano, que nada tem a ver com o reino dos animais.
          A cada gorjeio de um pássaro está ou reside mais conhecimento anímico do que toda a especulação econômica, de Smith a Keynes… Posto que em um saneamento ignorado reside a flora que não se constitui, e a fauna que não procede, posto o século XIX não representa e jamais representará o panorama cultural do que porventura seja este nosso XXI, repleto de gentes mais conscientes do seu entorno: alheias às ignorantes classes de poderes que se revezam ou são descartados nessa lida em que emane nosso abraçar futuro. Deste nosso proceder reconstruiremos – ou não – um país para se viver melhor, repleto da dinâmica social e cultural de nosso povo!

sábado, 23 de maio de 2020

OBJETOS DA CALIGRAFIA


Quem seríamos sem a simbologia da caligrafia terminante
No que um pixel traduza um ponto, e três uma reticência…

Quantos perfazem uma reta que se sujeita a dois apenas
No seu destino socrático do dual, do sim e do não
Na questão atávica de sabermos da pureza das linhas!

Não, que pixels poucos não refaçam a verdade das faces
Posto que a identidade parte mais do que quadrados e cores
Quanto talvez no cristal da prata cinzenta reduz a mais definição.

Quanto igualmente uma amizade não retraia o tempo, que se faz
De outros dias em que nos encontramos refeitos, mesmo com óbice
Que encontramos sob a página de nossos voos, nas vezes primeiras
Em que soubéramos da pátina do tempo, nas vertentes dos casos.

Disto de enaltecer procrastinações, de prognósticos, de perscrutar
O mesmo espaço que vivemos no ar ou na terra, ou no mar
Seria muito o de se encontrar o que fosse, na vida do ser e do outro!

Na vertente primeira de encontrar recursos onde não possuímos
A forma ou o modo principal, de formas que são construídas com modais
Que não encontremos sempre, mas que de perdões sejam consagrados
A uma história contrária, a um não recurso outro que esteja conosco…

No que haveria de ser uma proposição vira um protótipo de peças
Que remendam um sifão, que enaltecem um instrumento ou ferramenta
Que seja, na computação não se redima a falta de conhecimento
Posto é nessa ferramenta do silício que estampamos, todos, o sistema!

Não é querer tergiversar com o inconstituível, com as palavras soltas
Uma a uma, sem conexões maiores do que apenas se dizer, sem pensar
No que esse modo de ação não é crível e nem prediz sábios silêncios.

É modalidade de um Ego falso devidamente redondo em sua ficção,
Uma fantasia pontuada de erros gramaticais, sem errar uma vírgula
Do que foi aprendido no ensino básico e faltou ao menos o fundamental.

Seguem panoramas de desditas, desde o incomensurável erro totalizante
Que vaza pelos canais obsoletos traduzidos pelas premissas da infâmia.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

O APOIO ÀS ONDAS NACIONAIS


            Não se apoia a vertigem de não sabermos nem mesmo ao certo quem somos, que tipo de nação, que várias são as utopias de nossas culturas, sabendo-se incluso que há indígenas que nem sabem o que é o país. O nacionalismo, em suas maiores propriedades facultativas, respeita as diferentes culturas, incluso as nações dentro de nossa Nação Brasileira: com índios, quilombolas, sem terra, sem teto, mesmo porque estes últimos sem quase nada fazem parte de nossa Nação, e reza a lei que não os segreguemos, pois um país não se faz do fracasso, mas da vitória que obtemos de nosso povo! Suas vozes vêm de longe, participam do projeto brasileiro de uma vida melhor a todos, e não no jogo de barganhas que fere tão grandemente o que sobra de nossa Soberania Nacional.
A nossa noção de pátria tem que ser plena, partícipe a todos, segura, correta, estritamente dentro das leis da Constituição de nossa República. Não há como contestar esse vórtice diamantino de nossas prerrogativas perante a necessidade de primar por um ótimo Estado: sem a anuência de nos vendermos a preços irrisórios, e na luta agora incansável nessa guerra aberta contra um vírus letal. Uma letalidade quase visível na luta diária, como quando acomete um ser próximo ou mesmo na claridade da multidão de nosso mundo...
Chega uma hora que não podemos permitir a escatologia em qualquer discurso, seja de quem for, sem que se faça da autoria a mea culpa, no descalabro de se permitir a sujidade nas palavras, ou seja, tenha-se por missão tentar botar maiores luzes àqueles que não tiveram uma educação adequada para se portar em público. A virulência das palavras pode se tornar tão grande quanto à virulência de fato. Muito se ouve de notícias, muito se lê na rede, muito se percebe nas ruas, mas a prepotência possui igualmente vários canais, alguns porventura agora totalmente abertos na intenção e outros que pretendem certamente tomar a dianteira nas questões relativas a quem é quem no jogo do poder, e de onde está sendo emanado, senão que fosse, constitucionalmente, do próprio povo. Há diferenças entre liberdade e libertinagem, quando se assume um papel de destaque o administrador... As prioridades têm que ser claras como o cristal, na transparência que em boa parte números e gráficos podem ajudar. Não é bem o que entra e o que sai, mas como e por que, nas demandas econômicas que rejam o princípio, volta-se a dizer, do aspecto normativo nacional.
Um gigantesco desvelo com a questão da saúde faz parte desse normativo nacional supracitado, e suscitaríamos novas frentes de atuação que estivéssemos integrados nas engrenagens que têm que funcionar azeitadas nas performances de fazer o sistema girar maciamente, com a distribuição necessária com os casos mais graves, e a possível regionalização dessa mesma distribuição dos insumos tão importantes para que se ajude a resolver situações mais emergenciais. Gastemos da reserva? Sim, porque não? São essas reservas, com o princípio do isolamento social que reiteram o princípio da adequação desse jogo estratégico extremamente complexo, mas que já foi jogado em outras nações e sabemos auferir medidas de cabimento sobre isso.
Não se trata de evadirmos princípios, de contestarmos sempre a mídia, mas de jogarmos conforme as regras, duras, por vezes, mas corretas na sua estrutura. O lado da moeda que escolhermos nos reserva a opção do meio a meio, mas um dos lados cresce além do seu próprio valor, vem da vida e seu risco, e não será falando de fome que iremos burlar o próprio tempo, que nesta Era a tudo pretende consumir.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

OS DESCASOS DAS FRENTES


            Teimamos em redescobrir frentes de atuação, que não concordam com uma coerência que pertença ao bem comum… Essa falta que nos dá saber que a ciência da matéria tem muito a ver com a espiritual e, no entanto, sentimos a falta, dá a falta, dá para perceber, a alguns, que muito teremos a crer para sair do espectro tão tardio de nossas consciências, que o salto que damos quando tomamos conta dessa crença nos leva a redimir muitos atos cometidos erroneamente! Um tipo de atitude reflexa, algo impensado, um molho mais curado da comida, um alho que esquecemos de fritar. Essa metáfora tem a ver com a arte da culinária, pois revela aos degustadores experientes a arte como modalidade do prazer da comida… É como remodelarmos nossas mente, e encontrar em uma eternidade o sopro que significa a vida humana. Nada do que esperamos seria muito da eternidade, senão que a própria consciência espiritual, anímica, que tantos somos os que temos a angústia de viver por eras mais complicadas quando da solidão que abraça nossas frentes.
           Temos muito a conversar, tanto é assim que muitos falam a si mesmos, temos um monólogo interno em cada vertente de nosso caráter, temos uma voz sem estarmos necessariamente na ribalta, fazemos crer que podemos nos governar em cada individuação proposta, e o amor é gigante e não possui pecados, haja que possamos assim agir. Esses lapsos algo esquisitos de nosso comportamento nada mais são do que os recursos dos quais podemos nos habilitar, caso a sociedade venha a não tomar bons rumos. Esses rumos que esperamos, sempre na plataforma da bondade, como modo da existência material. A questão do modo da ignorância é pertinente, mas apenas aqueles que compreendam-no sabem tergiversar por vezes, evadir de suas circunstâncias, mas de qualquer modo acabam por voltar a novamente compreender essa questão. A ignorância é seara fértil para aquele mestre que ensina o beabá, as palavras, sitas na luz na equidistância vertebral do conhecimento. Portanto, não há totais ignorâncias, mas sim as modalidades de compreensão de determinado fato, de premissas quase inexistentes, da lógica às avessas, no breu…
          A possibilidade de ignorarmos os descasos de nossas frentes fala mais ao quesito da busca, de uma procura incessante mesmo ao letrado, mesmo ao não civilizado. O índio fala mais ao seu papel, à sua busca, e é pertinente afirmarmos que os índios são mais sábios do que toda uma civilização que se torna construída pelos alicerces da dominação. Não vai adiantar terem ódios dos indígenas, pois todo o seu legado antropológico é tarefa de registrarmos de algum modo na história de nossos ancestrais. Fossem esses ancestrais portugueses, no mais, que tenhamos de Espanha um pouco, de Itália, de França, da Alemanha, de alguns países que possam finalmente respeitar a cultura indígena como algo de que nos lembraremos sempre, e que sempre fique na alvorada do pensamento a oportunidade de transcrever ao trabalho de quem está nas frentes mais progressistas, o legado indelével do que nos espera nesse momento civilizatório da atualidade.
            Desenhar o próprio legado sobre o que esperar nas frentes que tenhamos que enfrentar a qualquer custo, cabe dizer que mantenhamos a ciência acordada, que possamos pensar em progresso e que a mensagem de paz nunca seja derradeira, posto não estarmos prontos a que alguém venha com uma arma dizer a que tipo de passos temos que andar, haja vista a marcha ser para soldados, e o passeio seguro ser para civis. Nesse remontar-se de um bloco lógico é que temos a confiar maiores inteligências, e não outorgar tendências ao bel prazer de demonstrar a farsa da autenticidade falsa.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

MEDIADOR DE CAMPANHA


           Não deixemos a calúnia caluniar a seu bel prazer, mesmo que ela por certos pressupostos encaixe nesses nossos objetos divididos. Não há campanha sem o faz de conta a sermos ilibados, de lutarmos bons combates, literalmente verdadeiros bons combates… Uma luta justa é ter no mínimo a modalidade da bondade em nossos atos, e não querermos criar gabinetes em segredo para fomentar desditas. É crescer nas dificuldades, é não se intimidar por questões irrisórias de Poder, é caminhar com a consciência leve sem se preocupar com falsos altruísmos que não se encaixem inevitavelmente com as conjunções do mesmo Poder. As classes menos favorecidas carecem obviamente de mais atenção, e é nesse parecer que poderemos ancorar uma posição, justo porque será a partir dessa demanda que podemos auferir os urgentes princípios do povo.
          Mediar uma campanha, no se tratar de se caminhar junto pelos campos, por exemplo, onde há sombras, no suposto, se dá no entendimento de que o espaço imenso que nos retrai o cavalo, reza no entendimento que a paz jamais está ausente desses sítios. Isso não será jamais retroação de quem quer que esteja pontificando bobagens a respeito de contendas históricas ou não. Posto a história repousa em cada farfalhar das folhas, no vento que sopra na palma, nos significados ausentes de registros, porquanto isso a história reza ser quase infinita em qualquer dado tempo… Essa mesma história de boas eras, e que pode vir a ser a contemporaneidade, tão suficiente de sombras e tão ausente das luzes. Em um século em que podemos saber de muitas potencialidades sem perguntarmos a nós mesmos as razões de prováveis fracassos… Tantas são essas razões que nos encaminham para algo consensual, algo de patriotismo, e não às avessas, onde a voz de Deus parece não ser a voz do povo. Essa parecença não condiz muito com o real, pois a voz da maioria, sendo pertinente ou não, pelo menos versa uma democracia, bem ou não. Porque se não estamos bem, estamos em uma situação em diversas soluções, ou no esforço hercúleo de atravessarmos as fronteiras da bendição e, se estamos bem, resta-nos ao menos preservar essa conquista. Alumiarmos nossas veredas é sempre muito saudável no que pese encontrarmos mãos que antes – quase inimigas – pertençam todas ao facho sagrado que ilumina nossos, por vezes, turvos caminhos. Essa lapidar consonância com o bem portar-se é um dos segredos da boa vizinhança em relação a muros ou fronteiras… Estas que parecem nos distar deveras, mas que em realidade não possuem muito a propriedade de existir, pois saibamos que somos todos humanos, e que nada nos faz sermos diferentes em essência de cada qual que permitamos nos fazer e conhecer.
            A campanha é grande, muitos solos de nossa terra hão de se fazer conhecer, muitos personagens heroicos já se tornaram grandiosos e, reza a quem quiser, o ídolo, o símbolo do heroísmo depende de cada posição. E nessa campanha verdadeira, a relativização da verdade de cada um se encontra com a verdade da precisão da história, e resta que estudemos aprofundadamente para saber quem foi realmente quem no andamento desse tipo de constituição da sociedade. Resta muito que saibamos, mas o que nos é extremamente relevante é saber quem se posicionou a favor de nossa nação, assim a se dizer, com suas riquezas: NOSSAS; com suas peculiaridades: NOSSAS, com seu modo de pensar de outrora, quem sabe, mas que se revista a poesia de Castro Alves a que nos lembremos de que país somos. Somos mais, e é esta a campanha eterna, com todos os seus cabos, com todas as suas faces, nacionais e de libertação. Esse é um bom mote para alicerçarmos a campanha que não tem dono, mas apenas a mediação de um homem.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

A CONSAGRAÇÃO DA LIBERDADE


Resta um feixe de elétrons em uma malha de cobre
Que transuda versos, que erradica erros, que cobre
De tessituras anímicas a matéria, que reveste
De planos outros, qual não fora a energia que passa
E diz a outros planos que não se exiba a força…

Esses feixes consagradores remontam a uma tipologia
De uma física dinâmica, instável na diferença
De um potencial de charme que exibe claro o porquê!

Dinamismo de farnéis nada escusos, assentados como
Um ser que encontra um teto, um cão que encontra dono,
Uma pá refeita dos erros de não cavar o permitido
Mas que o operário se refaz do cansaço vespertino!

Quimeras, quem dera ser o número quatro uma referência
Em um platô de dois a dois, vertical e horizontal
Nos gráficos que mostram dois a dois a igualdade
De um futuro onde o colapso da saúde é coisa do passado!

Resta sentir a vertigem do coração, o cansaço quase normal
Daqueles heroicos personagens de uma cinematografia real
Onde pressupomos a saúde em primeiro lugar, e o vórtice
De outras questões, se saúdem primeiro em tempo,
No que reza não lesarmos mais os mutirões do vento…

Levas e levas de gentes, profissionais da saúde integrais,
No integral de se dispor a ciência da libertação das gentes
Que saem dos leitos recuperados, esse tipo de libertação
Que é mais do que batalha do per si, posto frente em que
Irremediavelmente vemos que trabalham para libertar
À saúde dentro do espectro invisível de uma ameaça concreta.

Manusear mão que tergiversam, que impõem quase certezas
E que, no entanto, não distam o suficiente para ditar verdade
Quase como em um acaso de não supor transplantar saúdes
Pelos poros ausentes de um profissional de máscaras e luvas
Que nem sequer o abraço de despedida possa ser dado
Apesar de sabermos que na linha de frente, nesse estranho front
Possa estar um arremedo de liberdade quando a andorinha lá fora voa!

domingo, 17 de maio de 2020

OS DOIS LADOS DA MESMA MOEDA PARTICIPAM MEIO A MEIO COM O SEU VALOR.

NÃO INIBAMOS NOSSAS VEIAS, POIS ESTAS TÊM A SEIVA QUE NOS FAZ CONTINUAR RESISTINDO CONTRA A OPRESSÃO, SEJA DE QUE LADO VIER.

O CHATO É QUE ÀS VEZES É CHATO PEGAR CHATO.

SE UMA PULGA NOS FAZ COMPANHIA, QUEM SOMOS NÓS SENÃO ÍNFIMOS PERSONAGENS QUE ACHAMOS QUE PODEMOS CRITICAR ESSA RELAÇÃO DE VALORES?

NA VIVÊNCIA COTIDIANA, NEM SEMPRE A ORDEM DOS FATORES NÃO ALTERA O ELEMENTO.

TENDO EM VISTA O MUNDO EM QUE VIVEMOS, TEMOS QUE POSSUIR VISTAS MELHORES DO MESMO MUNDO, QUE É UM APENAS.

KRSNA NÃO APENAS JOGA DADOS COMO É O SENHOR SUPREMO DE QUALQUER JOGO, SENDO ELE DE AZAR OU NÃO!

O ACASO RESIDE NA IMPRESSÃO QUE TEMOS DE ALGUMAS COISAS MUNDANAS, MAS NÃO DEVE SER A RAZÃO PRIMEIRA DA COMPREENSÃO DO PLANETA.

NA ARTE UNIVERSAL ESTÁ VALENDO TODA UMA LINGUAGEM PARA CONSOLIDAR A EXPRESSÃO DO DESCASO.

TER TECNOLOGIA DE PONTA É SABER COMO, POR EXEMPLO, CONFIGURAR CORRETAMENTE UM GADGET.

A ESTÉTICA RETRÔ INIBE MUITAS VEZES A VANGUARDA QUE NÃO SE SUBMETE A TRADIÇÕES MAIS ARCAICAS.

A ALIANÇA QUE SE FAZ ENTRE O PROPÓSITO NULO E O CONDENATÓRIO REVELARÁ QUAL PRATO PESA NA BALANÇA DA JUSTIÇA.

TOPOLOGIAS DINÂMICAS


Um vértice tem sua existência em uma malha, em um tipo de rede
Que forma a estrutura geométrica de uma peça, de uma primitiva,
De um cubo verdadeiro, de um objeto que dispõe a sua forma…

Cada vértice compõe a mesma estrutura que parte de uma malha
Dentro de uma prerrogativa do ideal consonante do design e da ciência
Quando se percebe que o montante dessa galáxia passa a ser finito…

Não há máquinas o suficiente para tramar um desenho de uma forma
Sem que, porventura, a arte não retoque os dedos dessa alquimia
Onde se cria a peça, qual buril do Renascimento em que há um ourives.

Terra, código, argila, mouse, arte, técnica, superfície, números
Arestas, mãos, refeita a ordem, assentado o prumo, vista a triangulação
No que percebemos que concretizar uma ideia é possível em 3D.

Não que não pesquisemos, pois, a poesia de pesquisar ciência
Vem de um princípio cabal de realizarmos o show daquela, em sentido
De criarmos quiçá uma prótese, que possa esta imitar uma mão de herói.

Ou talvez criar jogos mais belos no prazer em que um ser humano
Saiba um pouco mais das investidas da inteligência, prazer inequívoco,
Quando possuímos a consciência de criarmos a futura independência!

Assim aliamos a arte e a tecnologia, números e pincéis, nem que o sejam
Meio toscos no princípio, mas que a prática vai acentuando o modus
Da forma que ensaiamos uma música, com determinação e paciência.

Não queiramos saber de algo sem saber de tudo, e nunca de tudo sabemos
Quando vemos um diamante e jamais uma injetora de aço vai superar
A dureza daquele, e jamais a beleza quando uma boa lapidação vier.

As palavras se constituem em um dilema fantástico, pois pintam com óleo
O que nos consuma da arte primeira, visto poder traduzir não apenas a produção
Como a alfaiataria complexa dos casos que compreendem esse significado!

A esperança em um mundo como o nosso é carruagem de metal de sopros
Inundando correntemente o olhar de alguém que procure ao menos aprender
Em meio a tanta dissolução do pensamento, fruto simples do querer viver pleno.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

A POSIÇÃO DE UMA CACHORRINHA DISTA UM PALMO DISTANTE DE SEU DONO.

UM TANTO DE SE DIZER É O MUITO DO QUE FOI VISTO E OUVIDO.

A NOITE POSSUI SEU MARULHAR, ANTES DE COMEÇAR OS DIAS COM SEUS PÁSSAROS CANOROS.

O BARULHO DA NOITE É COMO UM MOTOR DE MOTOCICLETA DISTANTE NAS PAISAGENS DA AVENIDA.

UM QUEPE ACALENTA E AGRADA, E O POETA APENAS A ISSO AGRADECE!

DOIS SAPATOS ANDAM MAIS DO QUE DUAS ESTROFES, MAS RESIDEM EM UM VERSO APENAS.

ESTABELECERMOS UM PONTO NA QUESTÃO É MAIS DO QUE FALSEARMOS UMA VÍRGULA.

TALVEZ A FARSA SEJA MELHOR QUE A VERDADE, MAS AQUELA É DE VENTO E A OUTRA É DE CONCRETO.

NOS IDEOGRAMAS DE NOSSAS CONSCIÊNCIAS ENCONTRAREMOS O SIMPLES E O COMPLEXO.

O BAMBU VERGA SEM NOS APERCEBERMOS DE SUA CIÊNCIA, POSTO TERÍAMOS QUE ESTUDAR PARA ISSO OS VENTOS...

UMA VIDA DE SOSLAIO, UMA VIDA DE DIGRESSÃO NO QUE APARENTEMENTE ESTAMOS PRESENTES, SÓ REZA A APARENTE FORMA DE ESTARMOS ENVOLVIDOS COM ALGO.

UM TÍTULO CONFERIDO A ALGUÉM SÓ PODE TER A ALCUNHA DE SER NOBRE PORQUANTO DE NOBREZA DO CARÁTER.

SABER-SE NÃO DISPOR DA LÓGICA DOS RECURSOS MAIS PUNGENTES DA SOCIEDADE, VERTE NA EGOÍSTICA FORMA DO SABER QUE ISENTA DA RESPONSABILIDADE OS AGENTES QUE PROMOVEM OS RECURSOS..

A APARENTE MUDANÇA DE ALGUNS FATOS, QUE RECRUDESCE A FALSA ESPERANÇA, TRAZ EM SEUS COSTADOS A IGNORÂNCIA DOS FATOS MAIS VERDADEIROS.

A NOBREZA DE CARÁTER


          Justo hoje, que sofremos as modalidades dos recursos judiciais, de não sabermos mais se podemos contar com certos poderes, e suas dificuldades operacionais, algo de processos longos que se estendem sobre a esteira das vaidades, requer que vejamos mais pontualmente as questões dos municípios. Se há pessoas de caráter, que levam a sério a relação da saúde pública com suas populações, isso se evidencia no tipo de ação de cada administrador, pois hoje a realidade da pandemia se percebe através de gráficos e estatísticas… É de bom grado que as populações não passem a infectar as massas, principalmente quando estas só prezam os ganhos e não a mortalidade avizinhada, mesmo porque cada família agora tem que se ajudar a enfrentar as limitações econômicas conjuntamente, em detrimento de um isolamento cabal e necessário: ainda necessário, em um país como o nosso. Todas as frentes hão de obter solidariedade e complacência dos diversos modais de nossa sociedade, e temos que unir esforços unicamente – ao menos até esse momento diverso – para combater o único inimigo comum que é o covid-19, uma ameaça que transcende quaisquer posicionamentos políticos ou existenciais, em sua forma mais crua: um inimigo invisível e, no entanto, devastador.
         Uma face dessa guerra é a incompatibilização do trabalho com o regime de isolamento social, mas a face das agruras econômicas serão maiores quando houver necessidade de voltarmos a sucessivas quarentenas, nisso de pensarmos sinistramente que os que possuem vulnerabilidades, tais como nas comorbidades de alta frequência, e os idosos, devem pagar o pato dessa conta alta a que alguns administradores teimam em fazer prosseguir, negando o fato da extrema gravidade estrutural de atendimento, prevenção e cura. Quando surgem líderes que se mantém irrefutáveis naquilo que seja estruturante como medidas preventivas, lidando com firmeza e determinação, esses líderes revelam à humanidade um estado de coisas onde prevalece a sensatez e o consenso necessário a que se debele a catástrofe. Haveremos de confiar em tipos de clãs, que se ajudem, que permaneçam em suas casas, que façam uso do álcool permanentemente, e que obedeçam diligentemente o que vai em suas consciências, nem que para tanto seja imputada a multa para aqueles que ainda desconhecem o perigo da superexposição.
          Se há Estados ou cidades que possuem maior nível de consciência a partir de seus administradores, só temos a colocar a esperanças em seu bom senso e para isso devemos refutar qualquer atitude, seja de quem for, que deponha contra o isolamento social, nem que venha de forças mais poderosas. A inevitabilidade do que depõe contra as orientações da OMS e, no Brasil, da FIOCRUZ, demanda que percebamos quais são as agências que denigrem a intenção concreta de sairmos de uma crise contaminadora desse vulto. A partir da premissa básica de – por exemplo – não permitirmos o sistema de transporte público em certos municípios, lidaremos com uma raiz inequívoca de não disseminar o vírus através da ação coerente, de uma prática saudável e madura, posto haver uma necessidade estatizante de garantir os suprimentos a todas as famílias e indivíduos desassistidos de nossas populações, e isso deve ser realizado com a ingerência do grande capital, pois agora é que teremos ou podemos ter a convicção de que um Estado forte demanda a sua própria participação no processo de garantir os víveres e todo o mais necessário àquelas gentes que necessitam sobreviver, como em uma economia de guerra, onde o pobre e o rico sofrem dos mesmos problemas inerentes aos obstáculos que vêm de roldão que, por vezes, parecem insolúveis.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

E A CIÊNCIA, ESTA, CONTÍNUA


           Um jogo só encerra quando se tem a regra definida, quando se obedece a regra, e não se pode dizer que siga conforme o acaso, pois cada movimento é definido pela sua própria continuidade… A sonda de Marte não é um brinquedo, onde movimentamos um trator a bel prazer por cima de nossos jardins, no entanto é justamente uma geringonça que depende de outra atmosfera, que realmente procura a água, que depende das rochas para se mover, e necessita de torre controladora, mesmo em se tratando de comandos muito remotos. Esse prazer que temos quando pensamos em controles remotos se nota no simples ato de trocar um canal, de passar uma mensagem, de obter aceitação, de estarmos quase em um ponto de vista por encima da normalidade quase aceite, como ilusão primeira, pois todos quase tem acesso às vias que nos permitem o proceder científico. O mesmo processo que permite que azeitemos nossas máquinas diárias, como tantas sejam, permite que aceitemos o azeitamento de nossa ciência que adquirimos conforme larga preparação se tivermos a chance de assim apreendermos essa realidade. A dureza dos metais ensina, a posição de uma peça no imenso tabuleiro de uma cidade ensina, o que aprendemos com a Natureza nada mais é do que tudo o que encerra a mesma ciência, como tudo se transforma, conforme Lavoisier. O jogo mesmo, de tantos, é farto, pois aprendemos até mesmo como pilotar um helicóptero com um competente e profissional simulador, através de uma realidade aumentada, de uma verdadeira revolução tecnológica. A partir do momento em que percebamos as latitudes possíveis e igualmente como dever de nossa compreensão, saberemos nos posicionar como homens e mulheres com o perfil contemporâneo, este que não sujeita a Natureza e nem as nações primitivas, pois sabe da importância tão maravilhosa da diversidade dos nossos tempos. A preservação de nossa casa vai além de nossas paredes, de nossos muros, de nossas cercas… Não podemos nos dirigir a um povo quando se há prerrogativas de não estarmos ao menos respeitando suas culturas, seus modos de ser, pois senão estaremos em um caminho para não somente as gerações posteriores sofrerem com a devastação natural e humana, mas sentiremos em nossa carne a dissensão do espírito. Uma recriação tosca da matéria, e uma ciência endurecida pela incompreensão e que demanda que estejamos com a ciência espiritual, que nada mais é do que o sustentável modo de viver, possível, factível e necessário.
          A ciência material é contínua, apesar de alguns pensamentos fundamentalistas que se opõem a ela, e a ciência espiritual é fruto não de um dogmatismo no pensamento, mas sim de uma abertura cabal que não transige com a inevitabilidade aparente do obscurantismo, mas com as palavras de ordem que ensaiam um bem portar-se com as coisas da mesma Natureza supracitada. Novos e importantes padrões têm sido colocados como paradigmas prementes da ciência nos tempos modernos. Isso diz respeito a como a humanidade vai se comportar nas próximas décadas, nos próximos anos: haja vista não termos – infelizmente – consentido muito com a razão como raiz da questão, e equações insondáveis e, no entanto, com soluções quase óbvias, nos colocam as chaves de um problema que aflige tanto a humanidade, que é o orgulho do Ego falso, de uma impressão que cresce, vitupera, claudica, destrói e esmorece... Exausto, pelas prerrogativas em que a História não dá as tréguas nesse jogo em negar a ciência e sua natural e segura continuidade. O valor científico não abre as margens do que não seja e, para certos incrédulos e agnósticos, pode ser considerado a referência importante e concreta para que não se caia em um obscurantismo que nos faça fenecer.

domingo, 10 de maio de 2020

TUDO QUE REMONTA UM PASSADO REESCREVE UM FUTURO, NO MAIOR ESPAÇO DO TEMPO, QUE SE CHAMA HISTÓRIA.

A VER, QUE NO CAMINHAR DE UMA SERPENTE LEVAMOS A DESVANTAGEM DE TERMOS QUE DESCOLAR A SUPERFÍCIE DE NOSSOS PÉS PARA ANDAR.

SÓ ACREDITA NA IMBECILIDADE AQUELE QUE NÃO SE DÁ A CHANCE PARA DEIXAR DE SER NÉSCIO.

SUBAM NOS OMBROS DE SEUS COLEGAS PARA VEREM QUE A LINHA DO HORIZONTE OS ACOMPANHA EM SEUS OLHARES, PARA COMPROVAR DECISIVAMENTE QUE A TERRA NÃO É PLANA.

UM HOMEM TEM O COMPANHEIRO/A QUE QUISER, SEJA BICHO, INSETO, OU SER HUMANO, OU MESMO A LUA, UMA COMPANHEIRA QUE O ACOMPANHARÁ EM OUTRAS VIDAS IGUALMENTE!

NÃO HÁ COMO DESTRUIR UM BOM ARTISTA, OU PARAR AS VEIAS DA FILOSOFIA, TODOS ESSES ATRIBUTOS SÃO ORIGINÁRIOS DO ESPÍRITO HUMANO QUE NÃO FALHA QUANDO A DIMENSÃO É SUFICIENTE PARA QUE NÃO SE ENSINE A RENITENTE INTOLERÂNCIA.

TODA A POSTAGEM É INOFENSIVA, SÓ QUEM OFENDE A SI MESMO ABRAÇA A CONTENDA CONTRA UMA VISÃO QUALQUER NA POSIÇÃO INTELECTUAL QUE NÃO DEMANDE ORDENS OU CONTRA ORDENS.

NÃO SE É NA ESTRADA DOS HOMENS QUE SE APRENDE TUDO, MAS NA ESTRADA DE TODOS!

PARA CONTEMPORIZARMO-NOS COM ALGUM INIMIGO QUE SE APRESENTE, TEMOS QUE ACREDITAR NA INOCÊNCIA DIPLOMÁTICA DE UM GRUMETE, OU DE UM SOLDADO.

SE ALGO VERDADEIRO SE NOS APRESENTA, NÃO É DIFÍCIL SABER, POIS O CONTEÚDO HUMANO PARA ESSA PROSPECÇÃO VALE MAIS DO QUE A CIÊNCIA MECÂNICA.

SE UM HOMEM VIVE COM ALGUMAS CERTEZAS DE ORDEM NÃO TÃO CORRIQUEIRA, DEIXEMO-LO VIVER DESSA FORMA, POIS AS DIFERENÇAS CONSTITUEM-SE MESMO NAS MAIS FECHADAS HIERARQUIAS!

NO ENTANTO, VERSA QUEM SABE QUE UMA FORMIGA POSSUI A FORÇA NÃO EQUIDISTANTE AO HOMEM E QUE, QUANDO NELAS TROPEÇAMOS COM ELA APRENDAMOS, ANTES QUE ACABEMOS POR DESTRUIR O FATO VERDADEIRO...

MEU DEUS, SE SE CONSENTIR A TRISTEZA


Sentir-se, assim, de uma quase certeza do desastre
De um crédulo escrutinar as crenças, da vida que não cerre
As pálpebras do dilúvio algo de um barroco tardio
Em suas cornija ocultas, nos pequenos anjos de catedral
Que permitiriam um sentimento divinal, quem sabe uma frente
Onde repousarmos a fronte de Cristo na mansarda inquieta
Que reduz uma casa a um presbitério inconsonante com a voz
Que mantemos como uma chama, um velcro inconsistente
Naquela mesma tristeza que não cala o pressentir do futuro!

Assim, tardiamente barroco, um destino depois de renascermos
No que verse a transposição de toda uma arte, um encontro
Que perfaz toda uma existência de se sentir, que sentimos o triste
Como algo que faz parte da encomenda de uma cruz que erguemos
A nós mesmos, e que o sofrimento cristão nada tem a ver
Com redondilhas de prosperidades vis, nada tem a ver
Com o perscrutar de versos que buscam apenas uma veracidade
Que recai no olhar do pior leitor, apaziguando uma camada de ódio
Que porventura a criatura sente por encontrar enumerada a Verdade!

Deus nosso, que nos conceda a tristeza, de nos sentirmos tristes
Por todos os que se vão, e perdoemos – obviamente a quem mereça –
Uma sentença que não suceda àqueles que se retraem como moluscos
Ao toque de uma pequena vértebra quando seu ponto equidista
De uma anódina geometria a relatar os ditames da história
Enquanto essa deusa enumera gráficos de quem vai e quem fica.

As barbas se nos crescem, esquecemos de retificá-las, como a um carro
Nos pistões imberbes, no frentista que nos enche de esperança
Quando nos permite fumar fora dos muros da empresa
E somente nos fazem pagar quando a água fora trocada…

Se sucedem as empresas libertárias, os vigilantes permanecem acordados
Em cada nicho de quarteirão, nas beiradas da cidade, em bairros de bênçãos
De um aço esquisito, do roncar de um motor, seja de duas rodas
A vermos que os úberes estão cheios de entregas com preços de baixas!

Naquelas questões, e se me perdoarem pelos interstícios da poesia
Saberemos melhor que escrever não é um ato profano, pois exibe a cada minuto
O continente de nossas virtudes, e quem se lê a si mesmo sabe do que se fala...

sábado, 9 de maio de 2020

LÊ-SE EM UMA REPORTAGEM O QUE SE VÊ DE REAL, APENAS POR VEZES,,,

VERIFICAR NÚMEROS DE ALGO TRÁGICO É COMO QUANTIFICAR OS ERROS DO MUNDO.

OS RECURSOS QUE TEMOS NAS MÃOS, SE NÃO TERMOS CUIDADO, ESCORREM DE NOSSOS DEDOS COMO EM UMA AMPULHETA.

A GRADUAÇÃO NA FACULDADE DA VIDA NÃO É UM SIMPLES EXERCÍCIO ACADÊMICO, MAS UMA LIÇÃO A SE CARREGAR PARA SEMPRE!

AS PROVAS REFUTÁVEIS


            Quem diria forjarem documentos com provas construídas em texto, em imagens e em filmes. Considere-se a questão dos textos inicialmente, com as simulações primárias em impressoras jato de tinta. Estas, com qualquer gota sobre a impressão borram, e nas impressoras à laser já não passam por isto, mas encarecem a impressão quando esta possui alguma área de impressão com cores. Obviamente, a clonagem de documentos é farta, e marcas sutis já não são tão de difícil acesso a quem queira falsificar um documento. Se não fora isso, há recursos em softwares como o Photoshop que já recriam áreas de imagens usando como referências outras imagens, como no recurso do carimbo, por exemplo. Se não fora isso, programas como o After Effects e Adobe Premier já fazem dos seus escritórios, em questão de pouco tempo, certas cenas de filmes forjadas com a habilidade de especialistas, de profissionais que fabricam a ilusão com a facilidade que o cinema tradicional de película nunca alcançou em toda a sua história no século passado! Isso tudo é fabricado como produção escusa de materiais, a serem divulgados no que tange o grande espaço “democrático” da rede mundial de computadores, a ser vistoriado full time onde não se tem sequer esse tempo necessário. Ademais, em níveis mais profundos temos a espionagem de nossos sistemas, e uma blindagem integrada – cada vez mais – impediria seus acessos, porquanto quando se especifica um recurso mais direcionado, mais em um foco fechado, se impede abusos dessas naturezas. Deve haver não uma abertura quase silenciosa sobre o assunto, permitindo acesso em dados sigilosos de nossos aparatos de segurança estratégica, como dados industriais ou outros, mas um certo fechamento a que os dados que devam permanecer seguros efetivamente permaneçam desse modo. O impressionante da questão é sabermos que a nação precisa sobreviver em meio a tantos os recursos externos, e seria necessária uma abordagem de filtros que nos reserve a consecução das veias que nos permitam irrigar os sistemas, sem que as “blindagens” sobrecarreguem o fluxo, daí vindo a importância de nossas defesas estratégicas, em termos de tecnologia.
          É importante citar que uma nacionalização, nem que seja como exemplo em um Estado laborativo, leva em conta que nem sempre nacionalizarmos algo seja sinônimo de fechamento ideológico, seja uma conta a ser paga na ONU, pela pressuposição que esta instituição nos deixa como próceres quando entregamos as nossas riquezas através de nossos direitos, pois não há a menor possibilidade de pensarmos que alguma coisa ou alguém tenha que esclarecer o já esclarecido, e esse esclarecimento é que se necessita no país que temos nos dias atuais.
         Se fecharmos conta com um tipo de virtude de pensamento, com ideias que surjam para construir algo nacionalmente, não incorreremos em distúrbios da ordem, mas justamente enriquecendo paulatina e rapidamente no mesmo tempo os recursos que devem ser destinados, sem os filtros licitatórios, em um tipo de ação que permita rapidamente a resolvermos questões estruturais em nosso estado e em nosso país, nas demandas em que uma posição de liderança tenha que deixar a outra sua outra posição, quando se fizer necessário o câmbio. Essa é a mais importante flexibilização que temos a oferecer, através de competências extremamente seletivas, e não será abordando apenas aos aspectos dirigentes de forças armadas que resolveremos as coisas, pois os civis ainda são mais apropriados para consentir que suas próprias competências são o aspecto mais auspicioso em uma relação a que o Poder constituído não necessite correr atrás de provas.

O CONTRADITÓRIO


            Meses recrudescem problemas, dias turvos os compõem, e sequer sabemos de onde somos, quem somos ou para onde queremos ir, como disse Gauguin. Não sabemos a respeito dos mistérios de nossa existência, o apanágio bíblico pode não estar tão presente, e o recado que se deixa para o mundo são as variantes das escrituras, para todos os povos que as seguem. Alá, Jeová, Krsna, Cristo, Buda, Confúcio, etc, são meios de se tornar crédulo a um Deus, a uma ideia, a um homem, a uma mulher, ou seja, a plataforma do carinho possa ser tão poderosa quanto a fé! Se crermos em uma gramínea como um poder criativo de um ser superior, se amamos alguém como um rebatimento onde preencher lacunas afetivas possa ser um bom caminho, se acreditamos que há nações mais justas socialmente, essas crenças podem permitir um rebatimento em como colocarmos nossas mãos nos ombros do bom senso, este nosso dileto amigo a quem não se recusa impressão ou conformidade. Mas, de qualquer maneira, não podemos crer na maldade como um caminho escritural, ou com motivação escusa. Como em uma guerra onde se comandamos algo, estaremos enviando muitas vezes tropas inteiras a sucumbir... Justamente porque o contraditório é saber que na maior parte das vezes, quem toma a inciativa desses conflitos é quem deseja ampliar seu poder geopolítico sobre populações vulneráveis, para obter cada vez mais riquezas dessas nações. Posto a desumanidade reza a uma contrariedade em relação ao desenvolvimento que deve ser maior quando se trata de direitos humanos internacionais.
            Praticar esse bom senso supracitado é condição inequívoca de bem portar-se, mesmo que uma grande parte da população queira insistir em algo baseada na ignorância como modalidade de fato. Essa ignorância, esse ignorar algo que não coaduna com um entendimento primário das coisas revela sempre um lado sombrio àqueles que possuem maiores luzes no entendimento do que é real e do que é ilusão. Resta dizermos que o modo da ignorância traz para perto uma loucura que por vezes se torna coletiva, que possui tentáculos que só são explicados pelo fato de verdadeiras insanidades explicam-se no pressuposto que essa gente que parte do não estruturante e tomam o poder nas sociedades, representam o contraditório naquilo que não se previu como a necessária e, no entanto, desperdiçada, tomada de consciência de muito do que se passa. Esse floreio, esse desabrochar de pétalas sinistras vem ao encontro de que só teremos uma felicidade quando nos conscientizarmos do que quem é o que. A reação ao que é definitivamente melhor para todos não suplanta a verdade que cresce como uma trepadeira, uma era, uma planta que ocupa todos os nichos, com o tempo e, mesmo que tentem cortá-la em um muro, estará em muitos outros, em se tratando de panorama global. A equalização dessa mesa concreta, de botões e gráficos, torna a mesma verdade sendo pertinente inclusive em órgãos que tornaram sólida a recusa de que a progressiva qualidade social se emancipasse em outros tempos, desde toda a história de uma nação como a nossa, essa Pátria de bandeira que precisa sofrer rápidos remendos, antes que se subtraia o verde de nossas esperanças...
            Não existe a menor possibilidade de que vá se consertando um sistema que já dá sinais de colapso, concretamente falando hoje em dia, onde sinaliza o tempo que este mesmo está depondo contra, como um incêndio bem vindo por uma corja em uma floresta que demanda o ódio dessa mesma população que vem das catervas, de grupos escusos, que insistem no mal, como conduta primeira naquilo por que são investidos, nesse imenso poder que contradiz a sua própria não existência, da sua não verdade, da sua plêiade afirmativa, e que na verdade parte do não ser, ou ser nada. Assegurarmos que o nada, aquilo que se baseia no modal da ignorância, apesar de ciclicamente fazer parte intrínseca de altas esferas, não sobrevive muito tempo. Temos esse tempo, mas sua relatividade relembra que por muito nesta e em outras nações tivemos a escravidão, em um processo histórico de como aprendemos que utilizam o braço humano como ferramenta, e que o mesmo processo histórico revela que não será neste mais avançado século, com as conquistas obtidas por muitas leis de progresso, que as coisas tenderão a piorar, pois as humanidades já foram muito cruéis e desumanas em sua infância, e agora a maturidade de uma consciência mais aflorada tenderá a desbancar os poderes que, em suas próprias contradições, fracassam ao céu aberto, ou em torno de seus gabinetes.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

SISTEMAS DIGITAIS


          Quem sabe as novas gerações conhecessem o processo do advento do computador pessoal em décadas passadas, e não tão distantes de suas realidades. Hoje olhamos para trás, e o que era uma coisa grande, uma caixa com uma boa ventoinha agora já se encerra em um display de dez centímetros, onde a nanotecnologia já fabrica componentes bem menores e com capacidade de processamento verdadeiramente revolucionários, em se tratando de tecnologia e seus avanços. Perdemos um pouco a noção precisa da transição entre o acesso que antes apenas os abastados cidadãos possuíam para ter uma boa máquina e a popularização do mesmo acesso para quem está sem muito poder de compra em nossos dias. Na verdade, hoje muitos sequer percebem o real alcance dessas máquinas em termos produtivos, e a indústria de automação ganha cada vez mais corpo nas sociedades do primeiro mundo, e naquelas emergentes que por vezes apenas raramente investem nessa modalidade produtiva.
          Quem diria podermos materializar um protótipo em nossa própria casa, enviar o projeto em softwares digitais de computação gráfica, idealizarmos uma maquete digital, experimentarmos uma simulação de um laboratório e modularmos o entretenimento com truques onde a ficção – em sua aparência perceptiva – se torna uma outra realidade, transformando a virtualidade como condição de uma face dessa indústria gigantesca. A dimensão a ser tratada faz com que a própria física dos objetos seja equacionada remotamente, em máquinas que se desenvolvem com atitude científica cabal, onde até mesmo o átomo se torne quase visual, ou onde o cálculo seja cada vez maior, em suas probabilidades. Os games assumem a forma de verdadeiras e ilimitadas fantasias, onde a simulação pode abraçar até mesmo uma lavoura de soja, sendo administrada remotamente com comandos nem tão complexos, haja vista essa ciência ter permitido à dimensão humana mecanismos de controle de onde quer que estejamos. Onde uma estação espacial em Marte possa sondar com o auxílio desses recursos.
          Tudo muda quase o suficiente, mas duas coisas ainda são inacessíveis: as galáxias, tal qual sejam, conforme tentar-se-ia verificar a vida em outros planetas, e a gigante dimensão ínfima da realidade atômica, mesmo que visualizemos empiricamente o formato das infinitesimais partículas da matéria.
           Qualquer sistema digital abraça a matéria tal qual seja, dentro das supostas e inevitáveis limitações, mas a facilitação de levarmos adiante o paradigma espiritual, de emanciparmos sua divulgação através dos meios que temos atualmente, faz com que espiritualizemos a própria matéria, e a velocidade de disponibilizar textos dessa ordem leva o conhecimento igualmente para todas as esferas, e esse é um lado extremamente positivo de pensarmos a tecnologia como algo extraordinário. No entanto, com a comunicação rapidamente processada nos tempos de hoje, a negação de estudos mais profundos e pacientes, torna-nos reféns de uma superficialidade, de um insight aparentemente permanente sobre tudo, tornando-nos suscetíveis a que formas de Poder se imiscuam naquilo que realmente seja bom a coisas que seguem ritmos destrutivos, desnudando a matéria cada vez mais rapidamente em torno da exploração sem medidas, ou seja, um lado que quer dominar cada vez mais, fazendo irromper a modalidade da ignorância em escalas sequer imaginadas antes… Se um símbolo de curtir é melhor do que nos debruçarmos em um parágrafo grandioso de uma boa literatura, acabamos por nos convencer que um número qualquer é melhor que um poeta.
          Talvez o que estejamos vivendo seja um momento de transição entre a existência de um grande e rápido farnel tecnológico e a sedimentação em nossas maneiras de ver o mundo. Parece que o tempo gira muito rápido, mas a Terra dispõe de sua própria rotação, e o dia ainda é o mesmo, assim como na noite descansamos o nosso corpo. Algumas pessoas – não poucas – acabam por não compreender corretamente os dias atuais, e seguem com um orgulho em demasia que resulta em ações contrárias a um progresso necessário e paulatino que temos em estabelecer a ordem que demandamos em nossos países. Se não usarmos de um tempo precioso para olharmos com mais cuidado o que realmente acontece no planeta, que este também pode fenecer qual a rosa segurada com dificuldades, não veremos a ótica crucial que apenas fará relembrar as humanidades que deixamos adormecidas em seus claustros. A hora é sempre de se contemplar, não requeiramos contendas desnecessárias, que caminhemos para uma era de maiores luzes, pois se não for assim descobriremos apanhando uma clara lição em nossos rostos por nós mesmos que uma face de desavisados constantes vêm a sedimentar clara e cabalmente os equívocos que fazem de um retorno à mesma justiça que condena o homem a pagar pelos seus atos.

terça-feira, 5 de maio de 2020

UM JOGO SEM TRÉGUAS


          Saímos de casa, um tanto de vezes, meio reticentes, em serviços essenciais, que o magote das gentes não sabe nem mesmo se o álcool lhe dá a guarida! Pensamos um pouco em uma ação, ação sem pensar igualmente, nas roupas que trocamos, em um paramédico contaminado e em uma falta de lideranças que urge conhecermos ao menos alguma.
           Boicotamos o tempo, boicotamos algumas nações, e o que se diz é que não temos o tempo, ou que esse depõe contra nós no triste episódio da virulência. Outros vírus participam, como o roto e o rasgado, ambos com paletós quase escovados e as suas gravatas de seda. E nos perguntamos: até quando não poderemos tocar quem amamos, ou se uma pretensa juventude está mais agigantada nas prerrogativas de estar incólume. A saúde, a higienização, os pressupostos da intocabilidade, os adendos em uma lei, uma outra que se atravessa, quase como um decreto: outorgado, equivocado, quase nulo… A crueza de todo o processo e, mais ainda, nas altercações de ordem política uma desordem institucional a passos quase céleres, no andamento da carestia de faculdades intelectivas, da não prospecção dos problemas que nos afetam, das decisões nulificadas na orla do bom senso. Como em um alvo de viés, da retaguarda, alavancam-se situações que elucidam os fatores, mas setorialmente vê-se que é na contraparte da linha de frente que encontramos os títeres que, envaidecidos, esquecem de lutar silenciosamente sem predominar o orgulho, este sempre ferramenta da ilusão. No que se quisesse de mudanças na estrutura, veríamos um panorama arguto ou simplesmente uma bandeira idealista fincada em cada município do país, o que já seria um bom começo: um principiar fremente, uma ordem correlata ao assunto da Pátria.
           Sentimos um evanescimento das questões que nos abraçam sem seus toques, um truque a cada esquina, um jogo que cansa quando pausamos em nossas casas e vemos surtirem efeitos as últimas notícias do dia que se seguiu até os costados da noite, oh sempiterna esperança! E o que vemos? Vemos superfícies, olhares por dentro das suas máscaras, vemos políticos fazendo troça das mortes inoculadas pela dramática situação pandêmica, vemos um mundo de ideias tecnológicas estar desabando, vemos o desemprego, a recessão e a crise. O jogo não descansa, e o que querem muitos é apenas um possível resultado nas urnas, talvez porque o Brasil ainda seja a parte maior da Amazônia, talvez por possuirmos riquezas que nem o vidente conhece! Ah, raro esse jogo, como um xadrez onde perdemos a rainha e possuímos ainda um mero peão que segue ao fim do tabuleiro, ameaçado por um rei em seu temor de mate. Haveremos de jogar – se o jogo não descansa – caminhando na hora de caminhar, usando a destreza atávica de um bom comportar-se, civilizadamente, não fazer troças de coisas sérias, e encontrando em qualquer máquina (aqui uma alocução sobre tecnologia de quem vos escreve) um paradigma e uma saudade inexistente de que o Brasil seria uma potência da metalmecânica. Obviamente, os EUA e a China, por que atravessam esse trágico acontecimento atual, não possuem total direito de ir e vir mas, vejam bem, de máquinas essas nações conhecem, e suas máquinas funcionam, desde um modesto Chery até um Land Rover, e isto está presente quando ombreamos em um tempo tentando desenvolver um Gurgel de fibra, ou uma brasília com motor da Volks. A capacitação técnica navega sobre lençóis de tutano, e quando há fomento para o setor industrial há tudo.
          Prosseguir na luta por um país melhor é encarar o jogo, é tentar se desenvolver ao máximo com todos os recursos à mão, é tentar fazer do país uma boa máquina, azeitando as oportunidades.

domingo, 3 de maio de 2020

ESTRELAS GIRANTES


Girantes no firmamento, na abóboda celeste, o mapa da navegação
Em se saber de algo da ciência ultramarina, e que alguma capitania
Reverbere pelos mares de sua permanência em quaisquer águas
A força que surge de uma ilha dos mares do sul, de Catarinas,
Do som sonante igualmente dos ribeiros que deságuam, da crisma
Não realizada nas capelas e seus capelães, que se traga o lote de fel
A ser transudado em óleo motriz, nos motores de centro distantes das proas.

Que girem as estrelas, que invistam em novos astrolábios, que os instrumentos
Possam ser adquiridos nos lotes dos balcões de grandes navegadores
E que uma embarcação de pesca pese menos do que a água onde se caminha
Com os pés escalavrados como os de um bom marujo, onde se torna inverno
Por vezes o proceder de outra semeadura que germina o pão do grumete!

Oh, encouraçados, ó totens dos desavisados, ó forma inconsútil de paz
Que renasce a cada dia em todos, os dias que enfrentamos renitentes
Uma outra dita, um verbo que não sabemos quando se enfrentaria
Mesmo quando o que se quer é enfunar velas para seguir adiante!

Nesse mote, nessa maravilhosa profusão de requerimentos infundados,
Com espécies de látegos em quem não possui muita fé em tempo melhor
É apenas um leve susto o que nos perpassa, posto não seria de enfrentar
Toda uma força em torno do nada, do que não se pressente ao menos
O que viria depois de séculos de nossa história, desde algo de Floriano
Ao Caxias que reverberam talvez como ícones, mas que se mantinha
Ainda um florão na lapela na ordem que hoje é traduzida por homens da Lei!

Essa legalidade que – por favor não estranhem por similitude – mas que abraça
Toda a posição de quem urge por ser déspota, quem sente temores de grassar
Em uma semântica de que não se requer ao menos uma tentativa concreta e cabal
De saber que a constituição dos poderes é o mesmo que a ossatura de um homem.

Não há alavanca que mova um braço sem seus músculos, tendões e ossos,
Nos estranhos modos em que em dado momento um ser se aperceba, seja o que for,
Que o seu tutano cerebral está comandando seus movimentos: percebe-se pensar-se
Que quando caminhamos, seja lá para onde formos, saberemos sempre para onde ir.

Na vida que não se encerra em pífios desatinos, haja a crença do crédulo ciente
De saber que não importará quem somos, mas que o barco não admite tudo
O que pensamos ser certo, e que, no entanto, depende sempre do pespontar da estrela!

sábado, 2 de maio de 2020

A MANIPULAÇÃO NO TEATRO DE MARIONETES


Sempre há a salvaguarda das linhas que nos manipulam o movimento
Assim com a marionete não fala e não se movimenta mesmo no ato
De um teatro vanguardista, e que nos mostrem quem esteja no Poder
Que não seja manipulado ou manipulador, haja vista a fama e a infâmia
Serem dados da mesma sentença, no que beiramos um caos retilíneo
Que, no entanto, nos leva ao mesmo caminho que beira a insanidade
De se estabelecer qualquer condição para se eternizar no poder do jogo…

O jogo é um círculo, um círculo mágico onde quem joga perfaz o sonho
De pensar que é partícipe quando ignora que das fontes mais sinceras:
Daqueles que não fazem desta vida apenas esse proceder, muitas vezes
Recrutados para engrossar as fileiras da ilusão, sem saber que serve
Apenas um lado da moeda, uma ignorância crassa que a posição concede
Sem se saber realmente qual é a referência, ou o que de verdade se assume
Na incontinência de pensar que está fazendo o bem, e que na verdade
Resulta em fontes duvidosas, em manipulação mais agigantada
Quando o que se vê em termos de gente é sempre o mesmo que nada faz!

Realoca-se uma sentença de números, a fama passa a ser sutil como na história
Onde muitas vezes sua narrativa depende de um contexto ou de uma versão
E que, encontrar a retidão da Verdade não é tão fácil em um país terceiro mundista.

Jamais deixamos de ser pobres, assim, do trabalho significar mais ainda
Do que no funesto jeito em que procederes quaisquer justifiquem
Erros maiores do que o que não foi feito de estrutural, de se pensar
A conjuntura, essa anciã formosa de chapéu largo e de leques curtos…

Não se requisita perceber mais do que o vulgar perceba, mas de percepções outras
É importante nos jactarmos, posto não será a partir do ignorar-se toda a literatura
De um modo burguês que só a burguesia teve a oportunidade de conhecer
E que nos meandros da cultura o trabalho em algum futuro de um lado qualquer
Possa entrar em contato, no mesmo ler-se de outras plagas, quando sentimos
Que mudar um mundo passa pelas letras e a consequente preservação dele.

Para ser uma liderança cabal e irrestrita, há que se levar em consideração
Que não será propriamente através de simples articulações que conseguimos
Ombrear com agências de inteligência muito cultas e informadas
Na consagração mesma de que mais do que uma linguagem é assaz importante,
Haja vista de que quando soletramos a palavra cultura, o que se vê em sua indústria
É a antiga veia de um ego que ultrapassa em muito qualquer autocrítica.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

SÃO TANTAS AS ILUSÕES QUE O QUE PASSA A SER REALIDADE É UM IMENSO MUNDO VIRTUAL.

UMA AMOSTRAGEM DO CORONA PODE SER MENOR DO QUE AS PARTÍCULAS DE AREIA POLUÍDAS EM UM CANTO DE UMA PRAIA.

UMA ÁRVORE É QUASE TÃO TOLERANTE QUANTO UM HOMEM SANTO, QUE NÃO SE PRETENDA VER TÃO CEDO, POIS ESTE É ASSAZ RARO.

QUEM DIRÁ O VENTO, A QUE OU QUEM SOPRE, NO ARCABOUÇO PURO DA NATUREZA, ESSA MAESTRINA QUE NO CONCEDE O SOM DOS VIOLINOS DOS MOSQUITOS.

NÃO SE MOVE UMA PERNA NO UNIVERSO SEM O CONSENTIMENTO DE KRSNA.

NÃO SE VÊ NA NATUREZA O MAIS LEVE NARIZ DE NOSSOS FOCINHOS, QUANDO RESFOLEGAMOS SOBRE QUESTÕES HUMANAS SEM SEQUER SABERMOS DE CERTAS SUPERIORIDADES DA CRIAÇÃO DE DEUS.

NA ATMOSFERA DAS NUVENS VEMOS FACES, TRANSIÇÕES, ROSTOS E PÁSSAROS, E PATOS MARINHOS E MIGRATÓRIOS.

RETO À FRENTE


           Não diria o mundo se caminhássemos sempre à frente. O que diria o mundo? Ao caminho das conquistas, quem sabe o progresso isso significasse, mas o recuo é uma arte muito importante em nossas jornadas… Recuamos a nos dizer a quem seremos, se somos os mesmos, se o passado foi importante, se o retorno possa ser tão progressista quanto! Não que sejamos retornadores eternos, isso é da ordem algo filosófica, mas que o espaço nos ensine a volta aos nossos lares, baseados em muitos quadrantes, algo reflexos: de monta, de nicho, de cobertores e livros. Sim, um bom livro pode ser nosso melhor companheiro, remontando décadas de histórias, por vezes séculos de filosofia, ou quem sabe uma mera companhia de uma poesia lunar. Nem sempre o caminho da retidão é o melhor, mas porventura em se tratando do caráter é muito bom. A retidão moral, uma disciplina que signifique uma liberdade, um pingo bem colocado em uma letra i, um ponto equidistante do bom senso, nada a ver com um conservadorismo hipócrita, mas a vanguarda mesma do vigilante caminho das luzes.
          Retornamos ao ostracismo de algo que não faça sentido, a zero escala, retornamos ao zero grau. Nesse grau, galgamos mais uma etapa, de se saber que o povo anda inquieto, e que manda o povo: o povo elege, galga, reconstrói e aumenta às possibilidades. Como em um caderno aumentamos os grifos, retocamos uma ideia, registramos um ensinamento, como se queira, um monólogo interno, falarmos conosco, termos uma proficiência de cuidar de nossos espíritos, de abrir caminho nas alocuções cruas, de travar contato com a urgência do que pareceria solidão, e apenas é um abrir de uma caixa seleta onde as joias se apresentam sem valor, mas lindas como a turmalina e a esmeralda. Obviamente, há uma onda de oportunidades que se revela nos idos de quem estuda, na noite como parceira solitária, na luz distante de uma estrela, ou no ressurgir da aurora nas gargalhadas distantes das gaivotas no céu. Esse farfalhar das propostas a que surjamos mais silentes e introspectivos remonta não a crudeza do trágico, nem às pantomimas da comédia, mas a uma austeridade que refaz-se da construção em uma personalidade que desponte consoante com uma retidão de caráter, um proceder honesto, uma agulha com sua linha!
         A posição de um homem e uma mulher quiçá dependa de uma tremenda e bárbara conscientização, de se rever todos os ensaios da orquestra, de se suar para transmutar a industriosa cultura, de se separarem se não fora correto o andamento da consciência citada, ao par, ao casal, que não haja erros na retidão dos princípios. Apenas se pode aprender com a reorganização em uma plataforma cabal na imensidão dos meios, mas em seu reducionismo necessário na abordagem de suas interpretações, de sua análise criteriosa e pertinente, de sabermos o que a massa considera e o que a mesma massa pode usufruir com mais qualidade e escolha, e opção indelével, no que entra um pouco o tradicionalismo: as letras mais antigas, uma retomada cultural histórica, uma vertente, enfim, da cultura e das artes, como antes se pensara, e como agora se há de apagar cacoetes do fácil e esmerilhar na mente o que é mais sólido, e que não flutua na nossa memória em flashies não retilíneos. Assim seria ver o que é demais na indústria cultural, e como esta sedimenta no plano nacional para a ocupação internacionalista, e aqui cabe um recuo para que procedamos a uma volta paulatina ao que se fez nos países subdesenvolvidos em termos de folhetinescas novelas, separando-se o joio do trigo, o que era mais indicado do que é agora cáustico e ensurdecedor em termos de conteúdo sem freios. Retomando: há que se reinterpretar cada linha de um ator, como se esse fosse abordado com os parênteses da facilidade extrema, no que se quer dizer apenas para se perpetuar o status quo. Que se pretenda uma ordem cultural modificada, não propriamente na imposição do caráter cultural, mas naquilo que se dite de um comportamento um pouco mais rebuscado na busca da vanguarda de nossas próprias atitudes perante a mesmice que versa o que se vê nas horas de folga...