segunda-feira, 30 de março de 2020

QUAL NÃO FORA UM BOM DESFECHO


Mantermos nossas vozes enaltecidas pode ser um sintoma de algo
Que sequer saibamos tudo dele, mas que vem por vezes em roldão
De um cacoete mal formado, de uma reserva de atitudes impróprias
Mas que é de merecimento quando a razão da União é mais forte.

Mantermos a união de nossos esforços, a sedimentação de etnias
Na compreensão de que nossa Nação Brasileira é forte acima de tudo
E que a mesma compreensão por escalas numéricas venham a gerir
Toda uma pátria sem ressentimentos maiores, é estratégia do bem…

Na suposição de que vejamos estrelas quando estamos em um nocaute
Aparece por vezes uma palavra que diz algo na vizinhança, uma atitude
De não espezinhar nem o próximo nem o distante, de sabermos quando
Reside a página de umbral sereno nas sensíveis plataformas do querer!

Qual não fora um bom desfecho, qualificado, acertado, todos os Ministérios
Em uníssona voz que remenda um erro, que perdoa como em um Evangelho,
Que desmente toda uma estrutura de fakes nas redes e nas famílias do sem nome
E no tanto de se ter tato para se prosseguir nos alhures do tempo que voa…

Se Maquiavel estaria quase por uma razão desconforme certo quando afirmava
Que é melhor ser temido do que amado, quebre-se essa lei de príncipes
Que em um caudal permanente vira uma grande derrota onde a maldade
Sufoca-se com o mesmo fel gerado pela bile em sua vontade de vomitar leis.

Na aparente distorção de um cenário, enxerguemos com a visão da crítica
Ou mesmo de uma simples sensatez que revele o entusiasmo que seja
De um farnel imenso que reconstrói panoramas de caos, mas que não é sempre
No formato que se prediga que seja, posto na conservação do caráter urge o ser!

Em uma escola parada muito conhecimento surge nas vielas da vida, o de tocar
Ao menos sua própria superfície úmida, revelaria a contento as vias simples
De se redimir fronteiras desabitadas, de filtrar o ar com as máscaras, de se ter
Um modus vivendi que não ultrapasse nenhuma barreira de falsos desatinos.

Assim que soubermos que todo o esforço não é vão como varrer o varrido
Saberemos mais e mais que a ilusão que supostamente temos do compulsório
Passa pelas barreiras e suas incógnitas nada previsíveis, a não ser do que finaliza
Na mesma União que alguns detestam por se opor, e outros por não politizarem o nada!

Assim seguimos pelas frentes de nossas atuações, nada fremindo que não seja adiante,
Quando o inimigo trabalha ocultamente, com a alucinação terminante da estatística,
E com o derradeiro porvir que empaca as nossas sobras nos temas de uma ciência
Que por vezes realmente esquece do animismo de nossos espíritos e da necessidade da crença.

domingo, 29 de março de 2020

O VÉRTICE DE UMA BOA DIVISÃO É SABER POUPAR ESFORÇOS E AGIR SOMENTE EM ÚLTIMO CASO, PREFERENCIALMENTE COM O TRABALHO ANTERIOR DA CONSCIENTIZAÇÃO DO SEU POVO E DE SUAS COMUNIDADES, SEUS BAIRROS, SUAS VILAS E SEUS SISTEMAS.

A RAÇA HUMANA É APENAS UMA SEMANA DO TRABALHO DE DEUS QUE VIVE POR TODOS OS CANTOS EM TODAS AS ETERNIDADES QUE SEQUER COGITAMOS.

ENQUANTO QUEIMAVAM A AMAZÔNIA A NATUREZA JÁ TECIA SEUS PLANOS DE CORRIGIR A RAÇA HUMANA.

NÃO DEIXEMOS NOS INTOXICAR COM PALAVRAS OU SUBSTANCIAS, POIS A VIDA SUBSTANTIVA NASCE DE SUA SOBREVIVÊNCIA, NÃO APENAS ENTRE NÓS MAS COM TODOS OS SERES DO PLANETA.

QUANDO PASSA POR NÓS A TIRANIA, FAÇAMOS VISTA GROSSA, MAS SE FOR CEGA, SURDA E MUDA, ENCAMINHEMO-LA PARA FORA DE NOSSOS QUINTAIS E JARDINS.

SE TUDO É RELAÇÃO DE PODER, PENSEMOS COMO JUNG, O GRANDE MÉDICO ALEMÃO QUE AFIRMAVA QUE UM DOS LADOS NEGATIVOS DAS SOCIEDADES HUMANAS É A VONTADE DE PODER.

JAMAIS FAÇAMOS INIMIGOS, DEIXEMOS ISSO PARA OS AFAMADOS E PODEROSOS, SEJAM OS POLÍTICOS INSANOS OU A IGUALMENTE INSANA MÍDIA.

QUANDO ANDAMOS PRATIQUEMOS A ARTE DA RECORDAÇÃO, A CADA PASSO EM UMA SACADA, A CADA ROUPA LAVADA, A CADA PISO ENXUGADO...

A HISTÓRIA QUE URGE


Assinalar o tempo é tarefa de esperas, quais não sejam aqueles
Que praticamente creem que nada os alcança, mas que o Ministério
De um devoto que não o seja, mas que se ampare claramente na ciência
Verta sobre a sua coerência de Democrata aquilo que julgue urgente!

Não haverá apenas um painel de heróis quando tudo terminar,
Pois a vitória não fala de classe, e sim do suposto mixar
Vértebra com vértebra, sonho com sonho, e de se realizar amistosamente
A função da Saúde que não claudica, posto um único médico seja importante…

Dois médicos abraçam o patamar do risco que se corra, mas que a consulta
Se torne permanente, e se todo um trabalho é descartado no edifício da vida
Que se contenham os brios e se organize a continuidade do mesmo trabalho
Quanto a sabermos que a clausura a um monge não é tanto de sacrifício assim.

Apenas aqueles que navegam pela sensaboria e pela ignorância, veem no apelo
Quase desesperado de discursos inférteis a ignomínia que brota sem saber do peito
Dos desavisados de lideranças, a saber que a direita e a esquerda se alinham no centro!

A que se possa permitir que um penhor de uma escola aguarde mais um tempo
Este, que não falte, sem a idiossincrasia de pensares que outrem julguem errados
E que na verdade que transpiremos boas ideias, que não temamos o diálogo
Pois naquilo que endureça por necessidade atávica, resta saber a distância da cal.

Assim, por perceber que estejamos juntos historicamente, saibamos que,
Na questão da mesma história só a faremos quando soubermos revelar ao mundo
Que somos o despertar solidário de uma gente que não exclui os excluídos
E nem reitera que deva morrer o vivente que há de se morrer um dia…

Não aceleremos a persuasão de tentar saber o indizível naquilo que outrora a face
Saberia de outros mundos a dimensão quase escarlate do ato mesquinho
Em uma hora justa em que todos os que ficam estupefatos com certos fatos
Hão de saber que de armações muita gente entende e que das telas seguem ares de dúvida.

Se as atitudes dúbias são realmente dessa natureza, a quem confiaremos o mundo
Quando se está em um morro dentro de um barraco, e se pede que não se saia
Sabendo-se que não há sacadas e quase nem fogão, a água falta e falta o sabão!

A quem atender se possa pois, se estiverem apenas brincando de fazer os jogos de poder
Saibamos que a História, essa deusa presente, narra em seu devido tempo quem é quem.

sábado, 28 de março de 2020

O TROCO DE UMA MOEDA FORTE


           Estamos ainda sob o trôpego caminhar de nossos cavalos. De cavaleiros estamos por adiante, de regimentos rurais, da fome que teimamos em não assumir, de prognósticos de crise sem precedentes, mas já se avizinhava a piora do quadro de nosso organismo social brasileiro. Teimemos em insistir na União de Todos, como um novo partido de escol, como o perdão e a tentativa suprema de revermos os erros – não apenas do presente, mas igualmente aqueles recentes – que recortaram como uma colcha de retalhos mal remendada a nossa democracia. A incontinência de pareceres de ordem da hierarquia deve submeter-se a uma análise profunda, e os Poderes Nacionais obviamente têm a se desenvolver rumo a um tipo de transição para combater sinuosos adversários como a questão da saúde que há que se ter em mente seja crucial e tremendamente urgente, e as medidas paulatinas da liberação dos serviços essenciais.
          Quanto aos cultos, seria bom que cada evangélico parasse dentro de sua casa para ler ou reler a Bíblia Sagrada, posto esse livro santo não necessita que haja aglomerações desnecessárias para se levar a termos seu estudo sério. Se um fiel não consegue a independência de ler os versículos – quando atende ao programa religioso de sua igreja – obviamente não estará apto a vencer com a sua fé o trágico destino que está assolando o planeta como um todo. A posição da Igreja Católica é coerente e por que não conduzirmos todos o caminho de uma salvação, quando possuímos ao menos uma ideia coerente rumo à compreensão de um ramo muito importante da sociedade em seus processos de civilização, que é a ciência? Gutemberg imprimiu a primeira Bíblia, graças à sua ciência… Os Testemunhas de Jeová elaboraram um site muito bonito e esclarecedor sobre como estudar a Bíblia, mesmo estando em casa! Por favor, haverá súplica em saber que não é um poder que está investido pelos homens que deve mandar ou orientar erroneamente como devem se portar os religiosos de nosso país. Sabemos que o Brasil em sua maioria é cristão. Então, mãos à obra, preguemos os Evangelhos de Cristo, nosso senhor, Emanuel!
           Quanto às famílias desse nosso imenso país, que se fortaleçam em uma trégua importante que é ficar em casa sob o cuidado do bom senso, da coerência em se escutar a voz da medicina, dos pesquisadores, não necessariamente ficando em função – como uma neurastenia – das notícias que por vezes melindram abertamente a comoção, mas exercendo tarefas salutares ao menos para manter o seu lar em ordem. Assim temos que pensar em cada instituição de nossos Estados e de força maior, manter tudo bem ordeiro e organizado, esquecer diferenças de cunho político e ideológico, remendando o que há para remendar, mas com boa costura, de bons alvitres, na cunha certeira da resolução de nossas fronteiras do conhecimento e sua aplicação prática.
          Se há uma chance de mostrarmos ao mundo que tipo de nação é o nosso país, seremos mais agigantados se nos preocuparmos em resolver na prática – alicerçada não apenas na ciência, mas com a motivação da fé – as equações que surgirem dentro do escopo de nosso território, de nossas regiões, sem demandar que achemos que um Estado da Federação é superior a outro, pois há de se clamar para um chamamento de Todos para um grande pacto federativo, nisso incluindo obviamente os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, pois qualquer ruptura dentro desse panorama democrático fragmentaria a chance de mostrarmos que somos uma grande Nação. Parece-nos muito sacrificante, parece realmente, mas na realidade o modal de dialogar e redialogar com a sociedade civil e seus poderes é a única saída de compatibilizarmos os recursos unidos frente ao corona.

sexta-feira, 27 de março de 2020

POESIA DO ENTARDECER


Tantos e tantos alvoreceres em nossa Pátria, mãe de Todos
Que por hora auscultamos um pulmão esquecendo do pulsar
De uma estrela que bate em nosso peito, de tantas da Bandeira
Que seja una, em Ordem e Progresso, na tranquilidade de um mar
Que não se ressinta de que a veia que nos encerra na latitude do tempo
É a mesma que urge por seu oxigênio do exemplo cabal do ventilador…

Não se venha a pedirmos a clemência absoluta, pois do criar sagaz
Perdura a poesia de um bravo, um cidadão que gera a contra cegueira,
O envólucro de nenhuma artimanha interpretativa, posto a ameaça,
A guerra presente agora é na saúde, onde a ciência médica manda,
Orienta, cura, trata, e perfaz a qualidade da única profissão humana
Onde se pode comparar a questão da Criação divina com a ciência!

Jamais se encontre um justo com orgulho, pois mesmo com notáveis
Feitos na área científica, no conforto religioso, na criação da arte,
Este ser não se encontre com a arrogância que porventura o Poder
Confira de maneira covarde, quando a permanência da covardia inepta
Traduz no semblante da incompetência em se viver na alçada do bem
A geração que perfez um dia na compreensão de décadas do atraso!

Não, que perfilemos fileiras a se combater esse invisível inimigo,
Posto o que foi compreendido sobre a hierarquia das sociedades
Infelizmente continua a pontuar não a questão de Ordem e afins,
Mas a jurisdição meio pífia em se investigar coisas que não existem
Para uma situação de que um Bombeiro Militar guarneça realmente
O que deve ser guarnecido quando do conforme meio de não se sair.

Este é o guarnecimento necessário, não há promessas além das dúvidas,
Mas que estas surjam em áreas correspondentes, certeiras nas atitudes
Posto, a quem quiser de pesquisa feita com profundidade, os dados
Que são recebidos viram informações de primeira grandeza, e o exemplo
De que salvar vidas e nunca abandonar um guerreiro ferido
Revelaria o sonho de que os Bombeiros arrisquem sua posição fazendo o certo!

quinta-feira, 26 de março de 2020

O QUE SE ESPERA DE NOSSA PÁTRIA?


          Deveremos ou esperaremos por alguém? E quem seria o justo, o felizardo por fechar em suas mãos o que nos resta de riquezas? Não, a pátria algo decadente preme por palavras de Ordem… Só é justo o governo que sabe que o bolo já está pronto faz décadas e reparte com alguém, nem que seja – por incrível que pareça nos dias atuais – com o povo brasileiro. É fácil tomar de armas e ir contra o povo organizado, posto a discordância latente é saber que apenas através da organização é que conseguimos angariar, reivindicar e obter ganhos justos, e lutar pela democracia. Por vezes, tão torpe palavra, uma palavra que traduz toda uma vulnerabilidade de Todos, e há gente que luta, nas ruas, por um quinhão, e cada vez mais há mais gente nas ruas, e isso pode parecer maya – ilusão – mas é apenas a realidade concreta! Saibamos que há grupos no país de todos os feitios, desde os socialistas marxistas, os fascistas pseudoreligiosos, os fascistas francamente religiosos, os nazistas, xiitas, sionistas, e assim vai por sem delongar muito, pois é o que há, e a gente se pergunta: é possível que se unam todos para combater um vírus sem partido e sem ideologia, cujo único objetivo é matar anciães, gente com comorbidades – aliás, palavra preconceituosa –, gente vulnerável, cardiopatas, diabéticos, hipertensos, enfermos com paralisias pulmonares e bronco encefálicas, e tantos outros, como crianças com problemas nas vias respiratórias? Deu no site do intercept que a projeção para o Brasil, se o Governo continuar agindo assim – e não sabemos ao certo, mas que o Ministério é exemplar, isso é – que teremos cerca de 750 mil mortos nessa epidemia em nosso território, mas queiramos crer que esse intercept é metido a interceptar o que não é e o que não há, comparando o nosso país com a Nigéria. Triste realidade a Africana, pois estes grupelhos do primeiro mundo sempre querem comparar mazelas com países desse continente, e sempre foram esses países do primeiro mundo que escravizaram essa gente, que os espoliaram, exploraram de modo assaz cruel, desumano, brutal. Até certo sentido é bonito de se ver aqueles que possuem orgulho de nossa República, pois esta tem seus cadinhos misteriosos, as mulheres mais lindas do planeta, um povo com brios, um força pujante, e é desse nacionalismo nada esfarrapado, daqueles bombeiros na lama de Brumadinho que ainda lá estão bravamente, é desse povo que estamos falando. É hora de ex-presidentes sentarem-se na mesma mesa e cambiarem inteligência e experiência, é hora de acalmar a empáfia de Trump e dizer: olha aqui, meu caro, vamos dar um tempo, não nos carregue em uma canoa furada, deem uma ajuda de gratidão, pois o Brasil só não alcançou os EUA porque é apenas uma questão de tempo… Seremos uma potência, aliás, já o somos, pois com toda a carestia por que passa o povo brasileiro, ainda ter força e paciência dentro dos covis da criminalidade que ponteia nas infelizes vilas de miséria revela a natureza da grande maioria que faz de uma folha um grande livro para ganhar a vida honestamente, incluso com sua realidade riquíssima culturalmente.
           Jamais devemos temer a presença das Forças Armadas Brasileiras, mas sim, quando na condição de se crer que devam conduzir politicamente nossas administrações em épocas pacíficas, pois nas horas da calamidade pública como agora é que aquelas se fazem necessárias, ao menos para ajudar nas fileiras da saúde. Já é hora de ufanarmos nossa gente, gente da pátria, gente brava, que conclama e que seja sempre o mais possível tolerante e pacífica, dentro de uma normalidade urgente das nossas instituições, sem tirar nem pôr. Apenas, infelizmente, devemos – quando cometemos uma gafe extremamente incorreta dentro de um Poder qualquer investido – voltar atrás e nos desculpar…

quarta-feira, 25 de março de 2020

ESCRITAS E VERSOS


Poder-se-ia escrever mais a própria história que não ressente
De sua presença apenas, não o recrudescer blasfemo
Que não sentimos ainda, mas que a cada dia se nota
Em embates de nota três, no troco da medida, no mediano
Que por vezes nos consuma, no poder carismático de TVs
Onde a cultura se reserva não consentir a igualdade
Que surgiria de um povo mais letrado, mais culto, melhor.

Porque não sentimos a brisa beirando uma planície,
Porque não saiamos de uma redoma quase atmosférica
E pensemos que a Itália possa ser a redenção de nós mesmos
Mas não imaginamos com é Roma e o Vaticano, sua beleza
E que outros ainda pensem em juízos e etecetera, e tal
Como a coisa que se aprofunda sobre alfombras de cristal
Procurando, resfolegando, na busca de encontrar a si mesmo!

Nada do que se passa no vídeo seja tão sucinto, pois o meio
Não é tal que não seja aparentemente apenas o reflexo,
Pois quando escutamos as feras encarceradas por princípio
Haverá o principal de se tomar rédeas como um mar qualquer
De tormentosos dias, a saber, como se pudéssemos travar
Uma fome que se avizinha, mas quem tem lar e pão não há
De dividir tanto assim, pois padarias fecham a cada dia…

Um sintomático processo de existência cabal remete
A que a vida não passe de um protesto que deforma panelas,
A ver que na vida mesma, ela mesma, não supre as demandas
De países que passam por uma questão de calamidades
Como se no mundo inteiro houvessem as fronteiras que fecham
Em cada escala, esperando que o vizinho não nos contamine
Enquanto uma nação africana ainda tenta vencer o Ebola.

Será tão bom estar mais tranquilo quando deixamos as ruas
Em suas rusgas, seus tonéis de confetes pelos chãos, seu asfalto
Que prolifera a bel prazer, os cordões futuros de inomináveis
Gentes que caminham catando esperanças em lixos, que conhecer
É faculdade onde o ensino vem por pontuações, e onde o quilo
Das latas é medido por centenas de pequenas quirelas, onde um negro
Saiba que satisfaz um branco por estar por fora de seu carro…

Vira-se a pá na obra, vira-se a obra em frangalhos, tolhe-se o fel
De uma boca suada a flores, e a distância e seu diapasão revelam
O torno do operário que não recebe, o quinhão de uma lavoura
Sem a justa safra, posto que não nos caiba a autoajuda, ou o humor
Da renitência de um vaticinar algo de versos, uma escrita sem sentido,
Uma lição sem compromisso, apenas o ato concreto de um artista
Que dispende o tempo vivendo sob o jargão algo absurdo de poetar.

Sete é um número redondo com limalhas aparentes fora do seis,
No que multiplicado por três resulta no dois: primeiro, e sua metade
O um, mas é dezena calculada, divide-se pelo primo mesmo sete
Ou que sete vezes perfaz o três, e que se perdoe a ignorância do poeta
Quando não sabe mais quem é o número primo e sua razão aparente
Posto talvez o treze o seja, sem dividir com ninguém a não ser por si.

Saiamos um pouco da matemática e das cifras que desdém da escrita
Posto o signo das letras encanta mais a semiótica do que se pensa
Que outros poréns venham por suprir a ausência da leitura
E Cervantes esperou séculos para ver que agora ninguém mais o lê
Como a propriedade da poesia de Alighieri, ambos herdados
De Espanha e de Itália, e quantos numerosos da cátedra universitária
Poderiam ainda ensinar com toda a sua velhice linda e sua sabedoria!

O que se vê em um verso não importa se há chacais que os utilizem
Para prerrogativas escusas, vai de lá a homenagem de que a medicina
Felizmente se sente atraída pela literatura, e é na magistratura
Que a letra retém um significado maior do que todos os ensinamentos
Quando transcende o Direito dos Povos, para cartas universais
De entendimentos cabais que tornam a mesma história que ignoramos
A imensa âncora de uma embarcação que jamais afunda: peregrina e sã!

terça-feira, 24 de março de 2020

ANDAR NA RUA NÃO SE PODE, MAS DEVERIA SE HAVER RESTRIÇÃO QUANTO AOS FESTEJOS REGADOS A VINHO E A SEXO.

SE O BBB FOSSE TÃO IMPORTANTE, O FESTIVAL DE CAMISAS USADAS NOS BASTIDORES NÃO DEIXARIAM DE REVELAR A IMENSA DECADÊNCIA QUE AINDA TEIMA EM PROSSEGUIR EM SALAS VIP E PRIVÊS.

DESOPILAR VENDO APENAS O QUE SE DIZ NA MÍDIA, NÃO SIGNIFICA EM TERMOS NUMÉRICOS A EQUAÇÃO QUANTIDADE VERSUS COERÊNCIA.

ANTES DE BATEREM AS PANELAS, JOGUEM ALIMENTOS PELA SACADA PARA QUE OS INDIGENTES DAS RUAS POSSAM CATAR, AO INVÉS DE LATAS DOS CONDOMÍNIOS DE LUXO.

PINTAR UMA TELA LÚGUBRE É FÁCIL, UTILIZANDO AS CORES QUE TRADUZEM, OS GESTOS DE UM POLLOCK REDUCIONISTA, MAS RETOCAR NO SENTIDO DE MUDAR O CONTEXTO PARA OUTROS PÓLOS, MAIS GENEROSAMENTE OTIMISTAS, É QUE DÁ OU FAZ A DIFERENÇA NOS CADINHOS DA ARTE.

OS NÚMEROS REVELAM A REALIDADE, MAS CONTEMOS COM AQUELES NÃO SUPRIDOS POR PESQUISAS, INQUIETAMENTE SOLITÁRIOS, QUE LUTAM NAS ASSERTIVAS DE CERTEZAS MAIS ABSOLUTAS.

CARTA AOS INIMIGOS DE NINGUÉM


          Tem inimigos quem deseja, a ver, quando a Verdade não é simples, mas, na verdade, é simples… Boicota-se o mundo com outro, são mundos, sistemas com complexidade numérica, quantitativa, e é dessa forma, estatisticamente apenas que estamos lidando com a pontualidade de uma miséria a mais, da loucura à tona de se enumerar estatisticamente um problema paralelo, que a alguns é apenas uma gripe e a outros é todo um conforto ou dignidade suprimidos. Para uns é uma coriza, e para outros a anencefálica dengue hemorrágica. Diz-se que a gripe espanhola ceifou a vida de dezenas de milhões de pessoas, em 1918 e, engraçado, saíamos de uma Guerra que levou mais milhões ao anencefálico caráter da imbecilidade. Querer o Poder por encima de uma calamidade é ser mais torto e sujo do que pau de galinheiro, é ser do covil das serpentes, é ser calamitoso em sua existência, pois o urgente em casos como o que vive o mundo é justamente a união das nações, não propriamente a ONU – que também contabiliza a meritocracia – mas frentes ainda inexistentes como troncos, mas acreditemos que as raízes já tomaram a dianteira na vontade das gentes, de cooperar, de estabelecer forças inexistentes, de não relacionar jamais farda com repressão, jaleco com doença, mas sim, valores com generosidade, igualmente no plano financeiro. Ah, se os bancos grandes nacionais dessem um pouco para milhares de leitos equipados, se as empresas milionárias cedessem parte dos seus ganhos, se as vaquinhas se proliferassem com o sucesso de uma rede social compacta e honesta, e não arremedos trágicos que denigrem gente da saúde, no Ministério que tem dado o exemplo.
          As inimizades existem nas relações humanas, mas na questão dos países há que haver emancipada a coerência de se adaptar às mudanças humanísticas que já hão de se fazer sentir em breve tempo, e o nosso país surge para mostrar ao mundo não propriamente a capacitação genialmente técnica, mas o improviso de um caráter brasileiro, que mesmo dentro de um sofrimento por antecipação ainda possui a verve de ser um dos maiores e mais humanos povos do planeta. Não há frieza em nossos corações, há criminosos sim, há problemas graves sociais igualmente, mas os do bem, que são a grande maioria – em grande parte nas favelas e periferias – sabem se comportar como damas e cavalheiros, surrados, no entanto, sofridos, mas com dignidade nobre e imperial. Nós somos um império de uma lei de Deus, ou dos Orixás, de Alá, Javé, Bhuda, ou espírita, de Abraão e Jacó, de tudo e de todos… Nosso país é de todos, sejam juristas consagrados ou ascensoristas com humor nas estrelas, mulheres corajosas como nossas Marias, homens de estirpe e resiliência brava, amigos, amigos e amigos de todos, igualmente de seus mesmos declarantes inimigos, com a ressalva de que estes que se declaram inimigos devem olhar para o próprio umbigo e verem se depõem contra o processo de existência pacífica. Ou querem, em momentos delicados como este, desestabilizar o andamento democrático da lei e da ordem, andamento este que é estritamente importante e justo para que se caminhe em busca do diálogo com uma frente ampla em nosso país, desde daí a importância de que fortunas imensas sejam colaborativas com a reconstrução do SUS e a recuperação pronta de vidas ameaçadas pela pandemia do novo corona vírus.
         Que surjam Japão, China e Coreia, que surjam os EUA, o México e Honduras, que naveguemos exportando para a Arábia, que contêineres de suprimentos da medicina venham até nós, que os inimigos escutem e virem amigos, que os rivais deixem a rinha para o lado, que seja dada a largada para uma comunhão antes nacional, e depois internacional, para o bem de Todos!

segunda-feira, 23 de março de 2020

SALVAÇÃO E DESCASO


Milhares estão sob a mira de tudo que a possui, desde uma inteligência remota
A um asno que tem como escoicear um objeto qualquer, desde que não interfira
Na pontualidade de seu regresso, assim como o farináceo alimenta de verdade
Quando misturado com o melaço da cana, essa haste da grama adulta e grande
Na têmpera do sertanejo, na aparente falha em que o sul não seja o norte
Ou nas entrelinhas de quem quer assumir frentes muito mais complexas
Do que arredonda um processo que da artimanha não falha-se alhures!

Um arremedo de medo ponteia na consequência dos inaptos, e os guerreiros
Da saúde bem sabem que através destes o panorama da esperança despe o manto
E o que era grave não será enquanto esse afã de ajudar ainda pegue por sequência
Um trabalho do voluntário que queira saber mais do que aquilo que por vezes não há.

Agora, enquanto é tempo, se não se pensar no social, uma penumbra infinita
Vestirá pulmões infectados com o ocaso de palavras que não vertem menos
Do que outros infinitos de outras palavras que não saia do necessário padrão.

É hora de padronizarmos necessariamente o tecido social, lembrarmos que a medicina
Não deve ser apenas como os Sem Fronteiras, mas maior do que isso: o exemplo
De um trabalho que deva engrandecer o país com multidões de Cristãos e Templos
Que do coração da presença se ausentem, mas na participação da fé seja o alvorecer
De uma redenção maior, de um espírito de salvação para a eternidade, no que Francisco
Profetiza quando fala na casa comum, agora suspeita de vírus humano que se coloque
No ponto x da questão, nas equações quase complexas quando lidamos com o tempo
E quando percebemos que não podemos segurar a areia com as mãos abertas
Mas que, em conchas, a tarefa é transportar apenas em uma questão honorífica
Qual seja a missão de todos, militares e civis, médicos e operários, governos e povos,
Continentes e cidades, planeta e atmosfera, chaminé e rio, preto e branco, oriental e ocidental,
Berços de crianças órfãs, quando nos permitirmos ao descaso, se isso fora real
E na consequente ilusão de Maya, que por fim nos animemos, pois em cada onda ou gota
Do Universo reside uma encarnação de Krsna, e para isso basta olharmos para uma sacola
Que trouxe nossos víveres, e meditarmos em seus átomos e no Paramatma presente,
Pois quando carregamos algo sagrado, é mister vermos em Deus a razão que nos concede
O pão nosso de cada dia que hoje nos é dado, mas não se furtem, pois se continuar o descaso
E o egoísmo de não repartir os ganhos, nessa imensa floresta de cães e gatos virados gente,
Que ainda prosseguem em ofender, o pão nosso não será declarante de justiça
Pois é chegado o momento que, se não pensarmos que os ricos não se salvam com facilidade
Apenas saibamos que é no egoísmo de alguém que ignore a tal ponto o evanescente prazer
Saiba que só através de uma vida penitenciada é que garante o lugar para onde iremos
Depois de abandonar nossas vestimentas materiais neste planeta que já não garante a vida.

domingo, 22 de março de 2020

A CAPACITAÇÃO CONTINUADA


         Louvável é o esforço da cidadania em se manter atuante, nos processos que demandam tanta atenção como no caso da pandemia… Sob batutas exemplares temos autoridades que se revelam sutis e cordatas no tratar-se às gentes, no peregrinar de onde residem, nas coletas de limpeza, na segurança pública, nos hospitais, farmácias, padarias, supermercados e escritórios onde se gerencia ao menos as plataformas corretas para se resolver essa equação que agora depende de uma União cada vez mais presente, onde rivais hão de se encontrar para consolidar boas e comuns atitudes e corretos comportares. Quem já passou por tempestades em uma situação grave de doença física ou mental, seja de qualquer idade, mas principalmente quem supera diuturnamente seus problemas dessa ordem, sabe a importância que muitos relegam com relação ao viver saudável. Por vezes sofremos muito por outros entes que se foram ou que estão em processo de gravidade sem, no entanto, termos que ser seletivos quanto ao fato desse mal afetar mais as pessoas com comorbidades, ou de idade avançada. Sermos partícipes é questão da mais importante, e é muito razoável para alguns desopilarem suas neuroses fazendo barulhos, seja a quem for: isso é recurso já com certo atraso, pois quem mora em uma favela quer a panela cheia, e não bate muito a vazia, senão para clamar por piedade dos ricos que da zona sul repetem erros que não se coadunam com a tentativa de mais uma ruptura democrática. As nossas urnas são repletas de seriedade, e nunca houve um caso de fraude registrada em nossos pleitos.
         Se os nossos administradores, sejam eles prefeitos, governadores, ou o presidente, se não possuem a idade avançada supracitada e creem que com eles não haverá gravidade maior, e se a intenção desses políticos é alcançar o Poder apenas, sinceramente não é o momento de pensar em algo semelhante, pois os indícios e as evidências revelam que o protagonismo desses cidadãos e líderes de maior escalão pecam por competir sob os desmandos da conquista de seus eleitores, desintegrando um processo de crescimento. A questão pontual e concreta é saber o que é um serviço essencial, como um cuidador de idosos, que a esta altura do campeonato deveria ter um motorista particular que o levasse ao seu destino, ao seu trabalho. Os diaristas de limpeza devem ter seus ganhos integralizados, e os da obra igualmente, pois todos necessitam de segurança de moradia, alimentar e de higiene. Se versemos sobre respiradores, parece que a indústria se esmera, e isso é de muita e muita valia. Se torcemos para que haja um mau Governo em qualquer esfera, devemos perdoar os erros e seguir acreditando na tomada de consciência não apenas em relação à população, mas igualmente em relação ao gestor, à técnica apurada, bons equipamentos, reaquecimento industrial para insumos dessa ordem e rápido crescimento tecnológico.
          Um grande mutirão se faz necessário para sairmos de uma curva abrupta vertical na incidência da doença, no eixo y, e o paulatino descenso dessa curva para acompanhar o tempo, no eixo x. Isso demanda, como cita o Ministro, planejamento, previsibilidade e investimentos de espectro a agigantar as estruturas de suporte. Repetindo, não é hora de politizar a questão, senão apenas de juntar esforços no sentido de tentar baixar a gravidade das curvas para que não se superlote o sistema e cuidar para que o controle seja feito com sutileza, educadamente, pois este é o processo da nossa civilização brasileira. Contarmos com o serviço voluntário é de assaz importância, e cidadãos na linha de frente mais jovens que resguardem os idosos em seus confortáveis modos – ideais – quando for possível ter total atenção para com a vulnerabilidade atual de toda a carestia que urge por cuidados.

sábado, 21 de março de 2020

A JUVENTUDE E OS ANCIÃES

          É triste saber que nossos tempos estão de se converter em um tipo de doença que acomete os mais velhos. Nossa história só tem a ganhar com os ensinamentos dessa faixa imensa da população: suas memórias, suas experiências, o merecimento de um respeito maior, agigantado, posto os idosos, em uma sociedade que preze pelo testemunho histórico, sempre contribuíram para alargar o conhecimento da vida, as idiossincrasias de sempre, e um profundo esteio intelectual, não apenas nas artes, como em todos os setores da existência. Falemos sobretudo da experiência, da capacidade de reter toda uma memória da nossa realidade, de como era há décadas, de como a juventude tem a aprender com toda essa população. No que vimos a incidir em erro quando pensamos em justificar uma perda pela vida que já tiveram vivida, e naqueles que ainda tem muito a se viver, como se houvesse alguma hierarquia existencial. É triste pensarmos em contextualizar essa questão desse modo, pois por vezes os pais são os seres mais importante para nós, pois justamente a partir de seus modos é que nós aprendemos a viver, tais como somos.
            As esferas interpretativas, os estudos linguísticos, por vezes cometem a petulância de enquadrar os modais expressivos, como se estes fossem uma imposição algo vertebral, por termos por lógica apenas a análise do pensamento expresso, quando a tensão entre o comunicando e o comunicar se antecipem em estranhas diásporas, em expurgos sem medida. No contrassenso de escusas batalhas que se travam desde o além-mar, este que não passa de cliques remotos que montam as equações que podem solucionar velhas celeumas através de saudáveis debates, ou encerrar uma abertura de pensamentos em redomas quase impensáveis. Tal é o mundo contemporâneo, não apenas sob a ótica da saúde física, mas igualmente no universo anímico que atravessa nossos mais profundos vetores pressupostamente razoáveis. A matéria se funde ao espírito, recrudesce o pesar humano, mas quem sabe a introspecção de algum modo seja necessária… Esse tempo inominável, esse crescer do sem tempo de algures em curva que descende para a letargia de um lar, de um estudo majorado, de repensar frutos mal geridos, a se criticar os pontos de um país que talvez não encontre nenhuma facilidade em uma situação de calamidade. Talvez a nossa aproximação com um conhecimento gigantesco, algo de positividade, de capacidade de nos articularmos com a versão compatível melhor possível, qual um software bem equacionado, um aplicativo realmente útil nos ajude a enfrentar esse ser menor do que todos os seres, que talvez não possua vida, que se multiplica estratosfericamente, uma quase partícula molecular, sem sabermos qual a dimensão que devemos tomar, nós, seres grandes, máquina biológica sem precedentes e, no entanto, que sente a presença do que quase não existe, mas que causa tantos danos a toda uma rede mundial de saúde pública. Meu Deus! Pois um país tão lindo como a Itália, não desmerecendo outro qualquer, mas a querida Itália de Roma, de Bernini, de Michelangelo, de Leonardo, de Bramante e seus panejamentos, toda a estatuária, todo o seu povo… Meu Deus! E apesar de ter avariado enormemente esse grande patrimônio humano sabemos que está – aquele pequeno proto e insignificante ser – dentro de todos os continentes. Já não é mais uma questão de tal ou qual país, e lembremo-nos sempre que não é hora de fazermos proselitismos políticos, pois o que está em jogo são as vidas ceifadas, é a organização do Estado Brasileiro para mitigar, em cada subterritório, a problemática que surge sem pedir passagem a classe, etnia, ou diferenças de cada um, o que demanda que prestemos mais atenção ao sólido aspecto da luta titânica que devemos ter para derrotar esse intruso em nossas vidas, em nosso corpo, nas nossas mãos, nas mucosas, nos pais, nos filhos, nas mães, nos avôs, amigos, rivais, inimigos, os tortuosos caminhos que não poupam ninguém, a não ser aqueles que desenvolveram ou desenvolvem a resistência contra essa moléstia e, mesmo assim, são transmissores. Oremos, pois, a que seja dada a largada para uma correta quarentena, e que os ricos do bem ajudem os mais necessitados, se não for pedir muito, já que cada mão é imprescindível nesses momentos de extrema criticidade mundial. Por isso tudo é que os jovens têm por dever escutar e cumprir os conselhos daqueles que têm mais idade, experiência e conhecimento.

sexta-feira, 20 de março de 2020

OS CORPOS PERTENCEM À NATUREZA MATERIAL, E O ESPÍRITO É O ATMA SAGRADO, DE NATUREZA ETERNA.

RATIFICAR UM TÍTULO DE ESCOLHA A PARTIR DA VAIDADE É O MESMO QUE PERMITIR TÍTULOS FALSOS DA MESMA NATUREZA.

CABALMENTE, A PRÓPRIA NATUREZA NA TENTATIVA DO HOMEM EM DEVASTÁ-LA É QUE GEROU UM CASTIGO À NOSSA ESPÉCIE, E AO CHARLATANISMO DE TODA A ORDEM.

SE PESQUISARMOS TODOS OS PASSOS QUE A CHINA DEU PARA DISSIPAR E RETROAGIR A VIRULÊNCIA EM SEU TERRITÓRIO, SEREMOS CAPAZES DE ENCONTRAR SOLUÇÃO À ALTURA, MAS A NOSSA FALÊNCIA ALIMENTAR DEPENDE DE PROJETO HUMANO PARA A NOSSA EMANCIPAÇÃO NESSA CRISE.

HÁ UM VETOR POLÍTICO DE RUPTURAS NA INTENÇÃO DE OBTER O PODER, QUE ACELERA DE MANEIRA BRUTAL A FALTA DE COERÊNCIA NO COMBATE A ESSA PANDEMIA.

VEREMOS O FILME DA REALIDADE SER PRODUZIDO POR ROTEIROS JÁ EM ANDAMENTO, OU ANDAREMOS POR NOSSAS CASAS DE CABEÇA ERGUIDA POR NÃO SERMOS OBRIGADOS A PRESENCIÁ-LOS?

GRANDE PARTE DO CONVENCIMENTO MUNDIAL É UMA RELAÇÃO DE CATÁSTROFE E EGOÍSMO, INTERCALADO POR UM CERTO OLIMPO MIDIÁTICO E POR OUTRO A EXISTÊNCIA DA IMPOSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DOS FATOS.

CARECEMOS DE ESPERANÇA


            Nenhum jogo político nos cabe agora, com esse despontar de uma crise sem precedentes no mundo, este com muitos de seus atores com a gana de melhorar nosso status quo. A condição em que nos mantemos cada vez mais alertas com o que nos vem das notícias, com tudo o que é fabricado em termos de informação, incluso a tendenciosidade tão usual nos agentes da comunicação e nas respostas dos comunicados em si, objetos dos alvos dos noticiários, quando de fama relevante, ou posição, ou estatura. Quando mais, que não nos infrinja em erros a falta de esperança, posto em que, sem mudar o rumo de nossas estruturas de atuação, não sairemos tão cedo desse estranho presságio diário de um colapso nos sistemas de saúde ocidentais. Vertamos o nosso carecimento por sobre o conhecimento para que, como água insalubre se transforme, qual no cadinho sagrado de um alquimista, realmente em conhecimento cabal, dentro das possibilidades de se produzir soluções, obviamente dentro do escopo do bom senso, dentro de uma plataforma que urja a interveniência mas, igualmente, o processo do planejamento que demanda a previdência sobre eventos inevitáveis ou catástrofes similares. Obviamente, não é só uma questão de repartição de riquezas, mas de um invólucro em cada capacitação em fomentar a esperança a ser entusiasta na tarefa, mesmo que as dificuldades durem mais do que o esperado, nas mais pessimistas projeções e análises de um problema.
          Tudo o que nos cerca no neoliberalismo é questão de competência, tanto é que existem países que têm se revelado em sua essência essa competência, sem o porquê do lugar-comum no caso chinês, mas citando a Coreia do Sul, como um exemplo, ou mesmo a tecnologia para alimentos no Japão, que revela uma sapiência sem par. E por que não? Por que não nos aproximamos da cultura oriental como de praxe o mundo já o havia praticado na história das grandes rotas comerciais? Tanto é assim que não deveremos pensar o tempo todo que os EUA vão solucionar os nossos problemas, pois já têm a resolver muitos dos seus – internos. Muito graves, aliás. No entanto, são o país mais rico do mundo, se considerar os aspectos tecnológicos e a indústria de animações e games, da qual resulta grande parte do seu faturamento. Mas na lógica, pudera, se os EUA resolvessem o problema de nosso Brasil. Esse nosso problema sistêmico em todos os setores, principalmente nas relações de trabalho e na exploração do homem pelo homem. Se não houver solidariedade por todos os lados, se não repartirmos um pouco, que seja, de nossa solidariedade, se não partirmos para uma humildade de suma importância, veremos cair por terra todo o nosso convencimento sobre aquilo que aparentemente temos uma certeza cega, ignorando o fato de que as dúvidas é que impulsionam continuamente um bom planejamento e uma organização concreta. O silêncio sobre algo perfaz que não encontremos uma solução a curto prazo quando isso significa confiar na história das civilizações como um processo em que a ignorância não ponteie os vértices causadores de descalabros humanísticos previsíveis na talha de barro que encerra tão fragilmente a percepção de fatores escalares e importantes ao desenvolvimento internacional.
          Se teimarmos em achar que estamos em guerra no panorama algo caótico que surpreenda a coletividade ou o indivíduo, a razão de permanecermos atuantes no cenário da solidariedade acaba por dissuadir a permanência da insensatez perante uma rejeição à bondade entre os povos. Essa bondade tem que ser a prerrogativa clara e permanente entre aqueles que ungem de calor humano a integralidade do ser, sua permanência luminar por entre os homens e as mulheres: o carinho da paz!

quarta-feira, 18 de março de 2020

A CONSTRUÇÃO DE UM TIJOLO


          Construir um tijolo pode ser tarefa fácil ou, se não for em uma olaria, pode não dar certo. Um homem pode ser mais um tijolo, ou na pilha ou na construção, em cada fiada um e mais tantos. Precisamos de homens, e essa matéria de fortaleza é que nos dite o quanto somos da obra, e quantos não somos de ninguém, posto emprego significa riqueza, e alocação da mão de obra significa construção de algo, da mesma riqueza. E que as crises nos perdoem, aos que mereçam ser perdoados por terem a boa intenção de erguer sólidas paredes! Tanta é a ingenuidade de quem vos escreve que ainda tem a esperança de que, ao dinheiro consagrado pelo trabalho, em todos os possíveis – existentes – setores, se planificaria uma economia para garantir a produção, garantir os víveres, os medicamentos, o lazer, enfim, o mesmo amor que um Homem muito grande nos ensinou em priscas eras, seja ele o Cristo, seja o Redentor, seja o Mestre dos que pescavam, dos médicos e da medicina, do trabalho e do trabalhador, da doença e do doente, dos líderes e dos liderados, dos soldados e suas histórias, da compreensão e suas motivações… O tijolo pode ser isso, apenas, um ofício bem aproveitado, um talentoso homem e sua colocação, um obreiro e a obra, um camponês e sua lavoura, uma mulher e sua capacidade grandiosa de libertar seu companheiro! Em uma verdade que não seja encoberta, a capacitação solidária fala alto ao perdão, e se um político não sabe vestir bem uma máscara cirúrgica, prestemos atenção ao fato de não julgar o mau uso, mas a intenção de se mostrar ao menos interessado, depois de uma releitura de seus atos, de vestir perante a imprensa. Não há o codinome do bem e do mal, não deve haver essa transição, porquanto o mal perante uma ação do carinho pode ser de um amor maior, e não há maldades maiores daquele que efetivamente não usa seu braço para conseguir maltratar seja quem for, pois o verdugo pode ser obediente, mas quem não se mancha com o ósculo da violência por vezes peca na palavras, e isso pode ser grave, mas há que ser interpretado como – a bem dizer – um ato que possa ter conserto.
         Devemos aproveitar a intenção seja de quem for e, reiterando uma boa mensagem qualquer de um amigo ou de uma amiga, não há tanto dolo em se manter fazendo um teatro de maldosinho sem que realmente o seja. Verte-se na nossa mão o Evangelho de Kardec, se fora possível haver esse nível tão alto de compreensão… Portanto, se queremos evangelizar alguém, esse nível de compreensão transcende, porquanto fale de Cristo, o mentor da cristandade, que é possível a gente se redimir dessas transições entre o mundo cristão e o mundo de quaisquer crenças, pois a educação própria – repetindo – da boa intenção, é ver no perdão continuado, é ver em um erro transformado em uma consagração do ministério divino, a Verdade sendo encaminhada para seu trono, à direita de Deus Pai Todo Poderoso. Nisso não há toda a razão, obviamente, e nem o critério de uma razão que seja intencionalmente próxima à perfeição haveria de dar conta das nuances que existem nos rancores naturais da espécie humana, tão plena de instintos e tão repleta em seu subconsciente. Para isso, a verdadeira Libertação humana é não fazer os aforismas claramente tendenciosos, e muito menos o que reside nas sombras, posto a luz não existir sem estas, mas na sombra é que prestemos atenção, posto o volúvel é a contraposição da luz e da existência da escuridão, seja esta a percepção cristã ou maometana, vaishnavista ou budista, espírita ou de cerne coletivista, dentro mesmo de uma não crença, conforme manda a grande compreensão do mundo tal qual é, com todos os seus meios, e com todos os seus quadrantes. Nisso se estabeleça uma percepção que, apesar de limitada com os nossos sentidos imperfeitos, ainda alcance a consagração de algo suscetível a que se tenha a dúvida, pois esta busca inumeravelmente os caminhos da superação e do alcance dos objetivos, sejam estes científicos ou religiosos, de cunho existencial ou mesmo no enfrentamento de situações críticas, sejam estas de qualquer ordem.
         O que se queira dizer é que a Verdade desse imenso perdão prevaleça, e que se lute para alcançar uma paz fraterna entre os homens e mulheres de bem, pois a malevolência e os signos de má conduta não devem imperar neste século que ainda se pode tornar um século das luzes, do entendimento entre os pares, e finalmente da cooperação renitente entre os povos, posto só através da comunhão e da superação dos erros do passado é que poderemos gerar uma concordância – nem que seja paulatinamente – com as fieiras dos obreiros do Salvador!

terça-feira, 17 de março de 2020

CORAÇÕES LEVIANOS


Por que não dizer, oh musas que enobrecem o coração de um homem
Quando se passa que a alma de uma mulher é tudo do mesmo coração
Quando se passa que na verdade o coração de um homem sempre
E sempre e sempre encontra na mulher seu ponto forte, seu porto
Que vai além de todas as forças quais motivações de uma cantora
Ou de uma ativista mais viva do que todas as sílabas quando encontrou
Em sua luta o mato bravio de uma resistência a tudo e a todos
Pagando nada, pois quem paga é o algoz, é algo em que desconhecido
É o mesmo que abordar o próprio humanismo com a delicadeza de uma arma
Na vertente insuspeita de que as divisões saberão mais do que uma lógica
De todas as armas do mundo pois, cá entre nós, a loucura não é apenas
A residência de uma carestia de que todos tenhamos que ficar enfermos!

Não, não queremos ficar enfermos da cabeça, pois a carestia de um pobre
É maior do que as histórias das doenças que brotam de algumas mentes
Que não suportam as ideias brotadas de um panorama sólido que estejamos,
Ricos ou pobres, órfãos das mesmas sanidades que deveríamos respeitar
Naquilo que mais se pretenda, e que Deus nos acuda, precisamos da União
Mais do que tudo, e quando depositamos a esperança sobre derramar
Pétalas de amor sobre a riqueza de atitudes que apresenta todo um Ministério
Que venha a Saúde como um grande farnel que não se compra em uma gôndola
De uma sandice consumista, deus ouça a voz dos companheiros patriotas
Que acreditem em uma recuperação econômica ao revés, e que a Pátria Amada
Vire uma Pátria sem ressentimentos, e que – voltemos a falar – a ternura
De uma Mulher casada com sua companheira possa falar lá do alto
Como predisse uma constituição algo feminina, posto Federal seja masculina
No ano 88, que nos lega a luz de uma conquista de toda uma luta, e que não seja
Uma história de meninos do Brasil, levados como uma seiva de moleques
Que não percebam que o momento é maior do que toda a alvorada sem palácios
Posto ficarmos em uma Quarentena Democrática, que é do que se espera
Antes de mesmo o próprio e legal Zumbi parta a cantar em profusão
A cantiga que é do negro, que é das mulheres, é dos excluídos, é do corona
Que não seja apenas vírus, mas um ensinamento que verta na luz de nossa lei
Que passará sempre a ser a lei de Deus, ou que não seja para um ateu,
Que seja de um homem apenas, mas que não é, posto os guerreiros desta Terra
A todos, sem exceção, e, principalmente, os que estão na batalha pela saúde
Seja dada a devida homenagem que principia tudo e, neste libelo algo singelo,
Que o mar singre com as dores de uma capitania que clama, a qualquer Governo
Apenas a humildade necessária de que a capacitação do voluntariado de um líder
Bota por escombros uma maldade que não tem mais a razão de existir tão crua.

sábado, 14 de março de 2020

TEOCRACIA


Quantas são as nuvens que se acumulam antes de uma tempestade,
Quantos são os ventos que as deslocam pelo céu carregado de tragédias,
Quantos são os seres que dependem da água, e aqueles que sofrem com ela…

Por que há tantos problemas, não sabemos, os mistérios são diversos
E dizer qual era um deles, qualquer, demandaria relacionar uma escala
Onde a fixidez de uma proposta em anunciar simplesmente um dia a dia
Se ressente muitas vezes de querer um tipo de administração divinal
Na suposição de querelas em que um status seja igual para sempre!

De frentes mais coerentes com o bom senso que nos leve à paz
É de se repreender forças que trabalham com o único intuito
De privilegiar o Poder quando este passa a não transigir com o imo.

De modo incerto, queiramos por Deus não impor este quando não sabemos
De outras religiões, quando o sagrado é visto sem a luneta perscrutadora
Da infidelidade ao livre arbítrio, o mesmo que se diga da liberdade em si…

Nosso estranho começo diário, remonta que cresçamos no despertar
Com a crença em que quisermos, desde que não fira o establishment
Quando este dorme fora da esteira de vaidades não necessárias e vis!

Uma réstia de sol mande mais do que uma teocracia criada pelos homens
Visto o Criador não necessite de quem diga como e porquê, o que se queira
Que se invista como em um jogo de mercado o dinheiro arrecadado no templo.

Para isso, obviamente uma questão de Poder Teocrático seria compensador
Na medida em que se pensasse ao menos em uma distribuição mais igualitária
Que seja, do amor e da paz, e não a luta indizível  em estranhas galerias.

Não há teorias da conspiração quando se trata de Deus, e deixarmos a Natureza
Seguir seu curso pode ser, em um cantar inofensivo do Mahamantra
A solução de que estamos lidando com uma meditação honesta e recomendada!

quinta-feira, 12 de março de 2020

A ERA TURBULENTA


           Acordamos por vezes para encontrar um sonho funesto nesse acordar… Dependendo do caso, por vezes a situação é mais confortável e, no entanto, não se pode afirmar que está boa a vida de todos. Muitos passam por dificuldades, e a Era em que vivemos deveria possuir mais luzes, conforme as instruções tão válidas do Sumo Pontífice, o Papa Francisco. Mas os temperamentos por vezes afloram de tal modo que se torna quase um combate viver, ainda mais agora, com o novo vírus, com a crise mundial de valores, com as riquezas sendo mapeadas em todos os cantos. Ninguém pede para ser feliz, não queremos ser felizes porquanto a felicidade é uma questão da justeza de uma vida sã, com um mínimo de conforto, austera na qualidade dos santos e piedosa na questão do humanismo! Se há uma prerrogativa religiosa, esta deve ser para todos os que nela creiam, e não apenas a seletividade de quem acredita piamente que já está no céu, pois o caminho da salvação geralmente é mais longo, mais penitenciado. A felicidade de encontrarmos esse caminho passa por um aprofundamento de uma ética correta por ter seu valor na bondade, honestidade e de caráter emancipador. Igualmente, na coerência de uma vertente de pensamento que ajude a equacionar tanto os problemas existenciais no indivíduo, quanto na coletividade que emerge de qualquer ato que se pretende ser bom, no mínimo! Não há espaço para lutas, e a contenda religiosa não tem razão de existir, pois somos, no mínimo, fiéis a Deus, o Deus de todos, o Deus que perdoa e ensina-nos a perdoar, o Filho do Homem, nosso Senhor: Jesus, o Cristo que é de redenção, da paz, da tolerância e dos Evangelhos vivos.
          No oposto, se temos por equação um Deus vingativo, cruel, que leva os seres humanos a se tornarem abomináveis, haveremos de perceber que isso é um fundamentalismo igual à existência de algo torpe como o Estado Islâmico ou coisas similares. Tornar a fé um andamento da crueldade é não ter fé a não ser na tentativa de impor um totalitarismo cego, que fatalmente não dará frutos a uma existência na busca da Paz, a paz divina, o que se deseja como andamento da civilização, onde as religiões por ventura se irmanem, que haja harmonia entre os diversos credos, havendo supostamente a ciência de que o preconceito de qualquer ordem deva ser banido, e que os homens encontrem na tolerância em relação ao próximo a razão mesma de uma segurança jurídica e social, para citar as ferramentas que temos para viver no mundo tal como é, em todo o ser, desde o panorama uno ao coletivo. Não deve haver sequer a suposição de que estas palavras sejam uma novidade, pois apenas reiteram parte das ideias da Igreja de Pedro: Católica e Apostólica Romana!
          Não há paz em um lado, uma diretriz, uma ideologia qualquer. Para encontrá-la há que se ter uma paciência infinita, no entremeio do perdão, na faculdade de ser tolerante perante uma ofensa, no sacrifício de um homem a não ceder às tentações, em um casamento com dupla fidelidade, em síntese, em um amor gigante pela Natureza, nossa Casa Comum, onde habitamos. Igualmente, na prerrogativa de querermos a competência de nossos Governos em saber equacionar humanamente problemas aparentemente quase insolúveis no território de nossas consciências, nesta dura Era pela qual estamos atravessando e que não – a se tomar atitudes – revela que os fins se justifiquem por si.
Pois será através de uma experiência concreta que as atitudes corretas e dignas de honra é que vão perfazer o discurso pacífico, humano e coerente entre a magnitude de todos os seres de nossa Natureza, mãe da humanidade e filha do Criador Altíssimo!

quarta-feira, 11 de março de 2020

NA MEDIDA EM QUE SE COMPORTA UMA NAÇÃO, OU ELA DÁ O EXEMPLO, OU FALTA COM AS SUAS RESPONSABILIDADES, NÃO APENAS COM SEU POVO MAS IGUALMENTE DE TODAS AS ESFERAS INTERNACIONAIS.

TORÇAMOS PARA QUE TODOS SE ENCONTREM BEM EM NOSSO PLANETA, TÃO AUSENTE DA JUSTIÇA SOCIAL COMO UM TODO.

A COMPETÊNCIA DE UM PAÍS REVELA A CAPACIDADE DE RESOLVER GRAVES PROBLEMAS EM SUAS ESTRUTURAS.

FELIZMENTE, PARA TODOS, A CHINA JÁ MOSTRA QUE MESMO SENDO O EPICENTRO DO FURACÃO JÁ ESTÁ CONTROLANDO ADEQUADAMENTE OS ESTRAGOS.

NADA PODE EVITAR DE SE ADOECER, NEM MESMO AS MELHORES EQUIPES DA MEDICINA.

NEM O HOMEM MAIS PODEROSO E RICO DA TERRA ESTARÁ IMUNE À POSSIBILIDADE DE CONTRAIR A EPIDEMIA DO SÉCULO.

SE A LIBERDADE DE IR E VIR É RELATIVIZADA EM DETERMINADA CIRCUNSTÂNCIA, ISTO SIGNIFICA A MESMA RELATIVIZAÇÃO EM OUTRAS.

QUANDO A LIBERDADE PASSA A SER AMEAÇA DE CONTAMINAÇÃO ENFRENTA A RELATIVIZAÇÃO DE SUA EXISTÊNCIA.

NEM MESMO AS FAKE NEWS VIRALIZARAM TÃO RAPIDAMENTE QUANTO O VÍRUS FÍSICO E INSIGNIFICANTE.

UMA QUESTÃO INCOMENSURÁVEL


No rebatimento de uma oferta: na compra esta que não se realize
Às outras, tão notórias como um silogismo comparativo de construção
A ver, que durante os tempos das estrelas seremos, na contemplação
Um eclipse imaginário pelos costados de uma imensidão gigantesca!

De um editor de texto inteligente, em um microcosmo pensativo
Que remonta regras de Manutius em suas tábuas componedoras
A uma frase que não dite o resto a ser dito, que compõe a cultura
De um pequeno beijo em falsete, como um tempo verbal que não há.

Ah, sim, que a poesia voa, tão longe e tão meramente, que o lado veraz
Não há porque existir, já que as pedras não possuem donos, e o mar
Contém em suas ondulações um número mais infinito do que um grão
De areia que se repita, mas porquanto fixo em seus numerais complexos!

Urge qualquer sentença, urge uma datilógrafa experiente que possa,
A um ditar de qualquer esfera, pernoitar com um escritor as metáforas
De um carinho esquecido em suas pétalas de cristal, o intocável rumor
Que entorpece qualquer medida ao se amar um desejo fugidio e nu…

As vestes que não entorpeçam os signos mais inquietos, já que no dito
Algo de popularesco já se retinha um tempo mais crudo e vazio
Do que aquele que não seja a obsessão por lideranças há muito torpes
Posto quando não se apresentam libertadoras, já que as calças são curtas.

Assim de mesmo a anunciar um verticilo de planta quase oca e crua
O gesto pega a planta e a trabalha com os ventos, no que se pronuncia
De algum modo na serenidade do espaço, a quantas anda o verbo
Que o poeta deixou esperando em uma longa fila dos que não a possuem.

Semânticas cor de fel com gosto de madrepérolas se anunciam na algibeira
De um montante que hão de saber mais largo do que a própria possibilidade
Quanto de sairmos um dia com uma camiseta casual, entornando veneno
Que, conforme outros já diziam, serão o oposto cabal da monotonia.

Posto que a poesia floresça nos versos de um ébano já renascido em consciência,
No modo que seja o modo x, mas que não seja também o modo y, posto z
Ser da ciência quase que uma mística fantasia onde alguns procuram referência
Onde não haverá jamais como expressar a comunicação humana em letra e número!

segunda-feira, 9 de março de 2020

DE DOIS QUE SOMOS


          Um rebatimento criativo, uma espécie de dupla que espelhe ao menos a compreensão de que um ocupe um espaço enquanto o outro saia – em sua sólida parceria – a avistar um horizonte que possa ser equacionado a ambos, ou a que outro traga a ideia, a concludente ideia… Essa ideia é um pivô, mas que de dois seremos traz a proficiência da qualidade consonante do princípio da coletividade. Um rebatimento, uma equação que deva ser medida rapidamente, sem envidar esforços muito necessários, pois quando se está só a linguagem é única, podendo ser igualmente concludente se o indivíduo tem capacidade de encontrar as peças desajustadas, ao que se ajuste perante o tempo, ou a auxiliar no encontro, quem sabe, de enumeráveis outras peças. Aos novatos que lhes seja dado o escritório, pois o serviço em campo demanda rapidez, reflexo e experiência. Aos mais avançados o serviço de gabinete e, sem mais delongas, a experiência nas cidades, a fluidez nos rincões, e o esmerar-se em dominar a tecnologia, tanto que essa é a essência de um bom estrategista, porquanto não seja estrita, pois alguns objetos sabem mais do que as máquinas, e por vezes pitar um cachimbo pode ser mais interessante do que beber um bom uísque. A se dizer, talvez, que não se possa encaminhar uma ideia do sem sentido, de não se sair do plano prático, embora a teoria guarnece com a guarda do arguto, daquele que firma pé, de uma certa matemática, de um empreendimento lógico sem aplicação necessária, de um exercício de desenvolvimento no revés por vezes de uma contra ordem, pois esta às vezes falha por alguma medida, seja na mensuração temporal ou de área mais estrita.
           Ao encontro casual de um com um, de somar dois em um pequeno diálogo, se toma a forma do primitivo coletivo, remontando ao casal, a um par de irmãos, aos nossos pares, mesmo se considerando a dinâmica do alterno diálogo de dois, três a três, no que sobram dois na grande ala, não importando se de leste a oeste, se de bombordo ou estibordo, se de esquerda ou direita, pois o mote do equilíbrio sempre centraliza a questão, trazendo qualquer pivô de uma situação ao quesito básico de uma concordância operativa. Não há grandes estratégias fora da compreensão de que, de dupla, conscientemente ou, na falta da consciência imediata por um lado, o outro lado deve estar atento para suprir de atitude coerente essa estranha parceria que significa o trabalho proto coletivo. E, prontamente a um debate, que os pares se tornem cambiantes no par que existe espelhado em cada mente de um indivíduo, na ação e na reativa ação, no coerente e no contraditório, no que se pese mais o bom senso como balança individual da Justiça, essa estranha deusa que por vezes deixamos de lado para atingir interesses egoístas. Um cidadão responsável pelos seus atos não há de achar normal que possa empunhar uma arma sem saber realmente quais são seus próprios critérios de justiça, no que até alguns agentes de tal ordem se ressentem das incertezas tão fortes nesse campo. Talvez seja uma posição assaz conservadora deste que vos escreve, mas urgir pelo surgimento de uma acomodação pacífica nestes tempos de crises não pode alimentar o lado das labaredas da agressão e da justiça praticada em uma espécie de arbítrio não justificado, posto não liberto, mas induzido pelo ódio, pela ganância e pela agressividade movida através do poder que confere ser uma pessoa que possa matar. Esse ato de então, essa brutalidade, vem a encampar na dupla questão de que a pessoa fadada a cometer alguma ação desse tipo está só, sem a parceria, sem o alter ego que lhe diga: não! Não o faça!
          Quando agentes da segurança saem ao trabalho, um fala ao outro: por aqui, por lá, assim, por adiante, não devemos nos precipitar, daremos um susto… Entre infinitas palavras que só concede a própria competência, mas que há a necessidade de uma parceria, indivisível enquanto na ação. No entanto, se um homem tem uma arma, vive com a sua companheira, bebe de um porre, acredita que ela o está traindo, enche o tambor de balas e a procura… Haja vista, há uma tempestade até mesmo previsível no mar, e o maior tempo até incorrer ao julgamento, seria melhor que o homem que manda dissesse: destruam as armas dos civis, que os verdadeiros parceiros estão passando um trabalho que sequer haveria de possuir essa demanda quase insolúvel!

sábado, 7 de março de 2020

O RELÓGIO SEM VOLTAS É COMO UM CARRO NA CONTRA MÃO.

POSTO QUE POSTEMOS, UM APOSTEMA NÃO NOS FERE!

PARA SER CULTO, HÁ DE SE VER NA MULHER TODA A SUA TERNURA.

PARA SER CULTO, BASTA SER UM XAMÃ EM UMA ALDEIA ONDE JAMAIS SE TEVE ACESSO AOS CIVILIZADOS.

PARA SER CULTO HÁ QUE SE SABER DA POESIA DE CERVANTES.

UM SAUDOSO POETA COMO FERNANDO PESSOA TEM EM SUA OBRA QUASE QUE O SUOR DE OUTROS, PREDECESSORES E SUCESSORES, MAS O NAVEGADOR ERA INCANSAVELMENTE GENIAL.

A SABER QUE NÃO MUITO SABEMOS, RESTA-NOS BEBER NAS TETAS DA WIKIPEDIA, PARA COMEÇAR A APRENDER.

PASSAMOS PELO CARNAVAL EM RUAS SEM SAMBA, MAS NOS DISPLAYS DO MUNDO ATÉ A CLARA NUNES FEZ A GRAÇA MARAVILHOSA DE SUA PRESENÇA, AFORA OUTROS TITÃS.

NADA DO QUE SE PENSASSE OUTRORA SERIA TÃO GIGANTESCO COMO O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA EM SEGUNDOS HOJE EM DIA.

A QUESTÃO DO PRINCÍPIO FÔRA O VERBO, E POR QUE HOJE EM DIA NÃO O CONSIDERAMOS COMO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO?

NÃO HÁ NECESSIDADE DE SE DIFERENCIAR O ROTO DO RASGADO, MAS APENAS PERGUNTAR PELO PÃO QUE FALTA NAQUELE QUE AINDA VESTE BOAS CALÇAS.

A RETAGUARDA DO ROMANTISMO ESTÁ MAIS NA VANGUARDA DO QUE NUNCA ESTEVE, POIS O MUNDO ESTÁ BRUTO DEMAIS.

KRSNA DEMANDA QUE VEJAMOS O MUNDO COMO UM TODO, ONDE SEUS ASSOCIADOS PRIMEM PELA SIMPLES MISSÃO DE ESTAREM CONSOANTES COM ELE.

A RELATIVIDADE QUE ABRAÇA A CIÊNCIA É JUSTAMENTE A CERTEZA, CONFORME EINSTEIN, DE QUE DEUS NÃO JOGA DADOS, MAS SE FOR EM UM CASO ESPECÍFICO, SABE EXATAMENTE O RESULTADO ANTES DE JOGAR!

UM SUPER MINISTRO HÁ QUE TER UMA PACIÊNCIA EM PODER PLANEJAR ALGO COMO CINQUENTA EM CINCO, OU CINCO EM UMA SEMANA.

CONFORME A COERÊNCIA DE UM FUNCIONAMENTO DE ESTADO, NÃO SE PRIME PELA CONQUISTA ALGO FALSA DA FAMA, MAS PELA COMPETÊNCIA INEQUÍVOCA DE SER GESTOR RESOLVEDOR DAS DIFICULDADES.

O JOGO DA VIDA


          Tantos são os caracteres em nossas vidas que sequer imaginamos o que seria o jogo da existência humana, tais os requisitos da compreensão mesma de regras como aprendemos na infância em nossos games, em tabuleiros, em competições atléticas, em como ganhar, em como saber perder, em que competir seria pouco às vezes, e nos acasos da sorte, como quando da aleatoriedade dos dados lançados, ou de uma carta no monte! Parece-nos estranho um parecer conforme do que esperamos de algo como quase vencedores, mas por vezes a chance é como uma loteria, com regras numéricas, e assim podemos nos sentir em termos da liberdade, do livre arbítrio que nos é colocado como vantagem social… Um quase que não chega a tanto pesa no lado – em um exemplo cabal – daqueles que possuem riquezas, onde jogam na bolsa por vezes em áreas críticas. Conseguir trabalho pode definir um jogo onde as regras sejam a preparação, a competência, mas muitas vezes o preconceito e o prejulgamento, daquilo que se impõe: homem, mulher, heterossexual, gay, negro, índio, branco, rico, pobre e, muitas vezes, a propensão de ser aceito por saber a regra proibida, o ilegal, aquilo de certo hermetismo, ou os caminhos aparentemente mais fáceis de se obter ganhos. Não que jogar torna-se um pressuposto mas, se fôramos realmente vencedores, pressupõe que estejamos competindo e, em seu detrimento, a vida e seus trabalhos, as relações políticas, a religiosidade, passam a ser muitas vezes fruto dessa faraônica competitividade. O mercado tem se atribuído regras quase isoladas em si, em uma lógica simples, no que se tenha se possa gastar, e naquilo faltante potencialmente se possa ganhar…
           Em outro exemplo de jogo, parece-nos que em um país historicamente democrata tem por sua ordenação jurídica uma carta de leis, a Constituição, resultado de uma busca a que não se chegue ao caminho da barbárie quando enfrentamos a oposição ferrenha de um regime despótico por natureza, o que pesa em um jogo apenas com ganhadores e, por outros lados, estranhas negociatas que fazem perder a cidadania de seu povo. Pontuar o andamento da sociedade observando estritamente as regras ditadas pelas leis promulgadas pelos representantes de várias vertentes sociais é premiar uma nação através da pluralidade e diferenciação dessa população. Quando se contesta algo baseado em crenças tentando manipular um estado que deve ser laico por Natureza estar-se-á banindo o bom senso ao andamento de que outras crenças possam existir. Assim como aceitar prerrogativas de Estados mundiais onde a ingerência do poder público venha para melhorar seu funcionamento, reflete a compreensão de que diversos sistemas estão interligado no planeta e que, em alguns, as regras são mais conformes e coerentes com seus desenvolvimentos, enquanto que em outros o olhar da barbárie ponteia, disfarçado de bom cordeiro. Ocorre que tal situação pode ser um invólucro de um Cavalo de Troia, mesmo que o inimigo seja interno, aquém da internacionalização da sensatez em prosseguir com o nosso mundo como um bioma onde a nossa espécie resida: com todas as outras, naturalmente.
         Nesses jogos incansáveis onde as regras devem ser respeitadas para que se cresça de modo assaz sustentável, de se deixar para jogadores que hoje são mirins e não podem participar como adultos, mas um dia os serão reflete a preocupação natural e inequívoca que a destruição nos moldes apocalípticos é algo que nos encaminha para um estado de coisas, um estado beligerante que não confirma a coerência de prosseguirmos em paz, sejamos, ocidentais, orientais, maometanos, judeus, cristãos, ateus, indígenas, com diversidades de gênero, enfermos ou sãos. Que sejamos!

sexta-feira, 6 de março de 2020

A OBRA EM SI, QUE NOS RESGUARDE


Não que nos toque algum ritmo de obra em vão, que não nos toque muito
No que já passara, a não ser um tipo de realização que não seja nula,
À parte do que tudo o que nos espera, na tipificação óbvia de sermos maiores!

Reja um tempo, qual se não fora o mesmo de sempre, a saber de nós os outros
Que navegamos por veredas do trabalho, por construções várias, por modos
Em que não encontramos sequer por vezes uma alma latente de se prosseguir
Ao andamento de um tempo, este que nos resguarde na forma em se manter.

Nada do que se suponha uma missão quase impossível, no caudal das águas
A se prescrever melhores dias aos desabrigados, no que um bombeiro arrisca
A própria vida em resgates em meio aos escombros, da vida tornada quase nula
De toda uma família que serenamente vê por além o que sobrou da morada!

E a obra continua, perene, saudosa de outros braços, pois a juventude não saiba
Tanto do obrar que dos tempos atrás de outras gerações o braço estava certo
De saber-se do conhecimento da obra, que tantos forem, quais os que eram
E que seus filhos heroicos perfilam nas universidades o pago que quase não há!

Assim de se dizer, o plantão das notícias da noite reverbera o som da desgraça,
Contabiliza o volume das águas, filma a ação dos do resgate, mostra as quedas,
Empunhando o valor de um comentarista sentado confortavelmente em sua poltrona
Em que a espuma do estofo sequer cheira ao mofo de realidades vizinhas ao estúdio.

Pois seja a voz clemente de uma verdadeira voz, a página que encontramos dentro
De uma periferia em que houvera outros planos – TALVEZ – mas que não se sabe
Se houvera dentro de uma calçada de concreto, por encima do barranco,
E que não descreve se os habitantes do desastre assistiram ao jornal das oito!

Mirante dos ósculos prometidos pelas lentes, uma história de uma idosa que sobrevive
Ano após ano ao cataclismo da novela das seis, posto se fôramos seis na novela,
Quem sabe que outros já não são mais seis, mas apenas dois, com um na terapia intensiva
Em um hospital em que onze já não dão conta de dezenas, no desafogo de um afogamento!

Não, que há de se dizer, quando os da obra, os negros entravam em uma Universidade,
Os filhotes da grande imprensa reconheciam o desigual desconfortável, um negro na escola,
No que se priva a grande mídia de participar a negritude, sem consentir que sistemicamente
Seja algo recorrente que se ganhe mais espaços, e que não se clame sem clamor uma ideia
De que o preconceito de quinhentos anos não tome tanto vulto quanto o apanágio da história
Em fazer crescer no ritmo globalizante dentro do território de uma nação o reconhecer hipócrita.

quarta-feira, 4 de março de 2020

DEMOS AO TEMPO O QUE SE DIRIGE AO TEMPO, E A UM CORDÃO AS CONTAS SAGRADAS CANTADAS NA COMPANHIA PERENE DA ETERNIDADE!

UM PRESENTE INIGUALÁVEL FOI A VINDA DE PRABHUPADA AO OCIDENTE, EM 68.

HARE KRSNA É UM PRINCÍPIO, UMA VOLTA A NÃO ESQUECER MAIS DE NOSSA POSIÇÃO CONSTITUCIONAL.

PARA FAZERMOS FÉ DO QUE SE ALMEJA A FELICIDADE, TEMOS QUE LEMBRAR QUE É NA FÉ QUE ISSO COMEÇA.

O SILÊNCIO DE UM MANTRA PODE SER A VIBRAÇÃO DE DEUS.

TODOS OS HABITANTES DO PLANETA TERRA TEM A SUA LIBERDADE DE CULTO, NISSO QUE MANDA O IDEAL LIBERTÁRIO DA CIVILIZAÇÃO DO NOSSO MILÊNIO.

KRSNA SIGNIFICA O TODO ATRATIVO, E BRAHMA É APENAS UMA MANIFESTAÇÃO PLENÁRIA NA FORMA DA CRIAÇÃO.

NOS VEDAS ESTÁ UMA LITERATURA TÃO IMPORTANTE COMO NOSSO ENCONTRO ETERNO COM KRISNA.

A TRANSLITERAÇÃO DE UM MANTRA EM SÂNSCRITO PODE MUDAR TODA A VIDA DE UM SER HUMANO...

NADA SERIA TÃO IMPORTANTE SE NÃO DÉSSEMOS MUITA ATENÇÃO AO NADA.

AS MÁQUINAS PODEM SER BELAS, MAS QUANDO SÃO USADAS COMO UM INSTRUMENTO QUE NOS LEVE AO ESPÍRITO E ÀS ARTES, E ISSO SIGNIFICA CONCRETAMENTE O PÃO, POIS SEM ESTE NÃO EXISTE A MANUTENÇÃO SEQUER DO VEÍCULO ESPIRITUAL QUE É O NOSSO CORPO, FEITO DE MATÉRIA.

PODEMOS NÃO TER MUITO CARINHO POR UMA MERCEDEZ, E GOSTAR MAIS DE UM ABACATEIRO, REGANDO-SE SEMPRE, POIS O CARRO DEMANDA UM CUIDADO MEIO FÓSSIL, NO QUE A NATUREZA NÃO COMPARTE MUITO DA IDEIA.

COMO DIZIA O POETA, A VIDA SEM SI MESMO NOS DEMANDA QUE A POESIA SEJA SEMPRE UMA PALAVRA QUE ESPERAMOS E DE LUZ.

PASSAGEM DOS VENTOS


No que se avizinha ser, o que não seria sempre, do torto ou do direito
A que se predisponha um átomo que seja, no grande ensinamento
Do Paramatma que não lembramos que existe, mas que é fato
Em cada movimento do vento, pois na haste de um simples capim
Nada deixa de ter o consentimento tácito das vontades de Deus!


Como pérolas ensartadas, que nos digam os outros ventos que são,
A mais de se não poder, aquilo que sempre existe, afora a vastidão
Tão inquieta de certas tormentosas vidas, que nada é por acaso
E, como uma paráfrase inquieta, se Ele quisesse, seria o melhor jogador
E lançaria tão bem os dados que a inquietude de sempre perderia…


Em qualquer lugar que seja dada a largada, posto a mácula dos homens
Só faz ajudar a transgredir uma Natureza que por si só é maestrina
E que só nos faz pensar em coisas onde a silenciosa vertente dos tempos
Enuncia a Verdade de que não estamos sozinhos, sem as estrelas,
Posto que estas tecem companhia em suas consciências dos residentes!


Não há muito espaço mais para heroísmos explanados em vértebras
Que não alcançam aquelas máximas que esquecemos nos alfarrábios
E que supõem certezas que nos nublam, de um Vandré ensombrecido,
Das histórias recontadas em uma administração, no que se vaga a outra
Mais conforme com outras certezas, mas por sorte talvez mais equivocada.


E tece cada vez mais Maya seu véu, inconsútil, plano, redondo, feito esfera
Que se queira por estranha ordem planificar, ou que não seja, talvez um avião
Não possa pousar além do horizonte, e que o novo vírus não se encontra
Do outro lado das latitudes, pois a fatia do mundo sequer pode esperar
Que no sul dos ventos sopre alguma esperança esta, sim, forte e que surge.


A passagem de uma linha correta instrui mais dedicadamente o mais da gente
Que há de saber que um texto vale mais do que uma arma detonada,
Vale mais do que um tiro ao relento, uma voz em meio à madrugada sem rumo,
Uma organização criminosa, a passagem da linha nos conceda o prumo da paz,
Posto ser dessa a região da bondade, e a guerra acaba no andamento do vento!