quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

A INDÚSTRIA DOS GAMES


           É fabuloso quando uma pessoa que não joga com a frequência de alguns usuários de games modernos possa saber algo do tema em questão. Você pode saber jogar deveras, seja no esporte, seja nos tabuleiros ou no meio digital, mas em sua grande maioria desconhece como fazer o jogo: como realizá-lo. De sorte que há muito em questão sobre lucros exorbitantes na moderna indústria dos games. No entanto, esse sujeito que joga pertence à categoria de sempre, pois o jogo atravessa todas as eras da humanidade, desde jogos simples jogados na areia do deserto, ou a simplicidade do esconde-esconde quanto hoje os digitais, por vezes em um realismo complexo e similar à fantástica e recursiva moda do novo pelo novo, e as coisas velhas ao descarte. A imensa fábrica que mantém acesa a chama do capitalismo moderno inventa jogos e mais jogos, em um faturamento que excede o entretenimento dos filmes. E não há como fugir dessa contextualização, porquanto são tantos os games e simuladores que a tendência é controlar linhas inteiras de produção, não só no Ocidente como no Oriente. Com a internet das coisas conectadas será fácil controlar um negócio qualquer com um celular. O oposto da honesta produtividade, o crime, ficará igualmente mais sofisticado, pois no caminho da tecnologia sempre existirá lacunas para a ilicitude, não apenas nos comandos das facções criminosas de dentro das cadeias, como aqueles crimes que se apresentam no dia a dia de quem busca a comunicação como meio de estar a par do que acontece. Crime, aliás, mais difícil de apurar, posto um critério há de ser um pouco subjetivo, e joga-se conforme o espaço que se vai alcançando nessa fábrica das fakes, na introdução de novos conceitos da ilegalidade.
            As produções passarão a ser monitoradas via internet, como na verdade um game que monitora virtualmente uma produção de soja e sua colheita pode vir a se tornar realidade em pouco tempo. No escopo da inteligência com bom treinamento pode vir a se pronunciar outras com treinamentos similares, mas voltadas à contravenção. Por tais fatos a legislação tem a se incorporar de novas questões, as leis têm que se permitir flexibilidades maiores em uma preparação ao que vem por aí, em termos de crime organizado.
            À medida que severamente se fechar um cerco antecipado na prevenção desses tipos de modalidade, há que se estudar com muita inteligência e com boa engenharia de informação, como estará uma cidade ou um país daqui a dois ou três anos, no que antes seriam vinte ou quarenta anos, mas que agora a urgência dos atos seja de horas ou dias. Quiçá imagina-se que em um futuro próximo os drones estejam sendo usados para perseguir criminosos, ou para perscrutar grandes áreas. Isso talvez seja já um fato, mas a cidade em que estamos ligados e falando sobre não existe ainda com essa proficiência. É nisso que se usa a engenharia de alguns games... O conhecimento daquilo que funciona com começo, meio e fim, o embate em que um imaginário previsse um futuro naquilo que se chama non sense, e que é retratado como ferramentas habilidosas, já vêm antecipadamente confundindo fantasia com simulação, e saber manejar um drone não deixa de ser um tipo de jogo. É esse o jogo em que há que se encarar que seja de participantes já adultos, experientes e com a madureza necessária a que sabe-se que a Lei lida com vidas, e a preservação destas é razão intrínseca de sua essência.
            A preparação de bons e necessários quadros na luta de manter-se uma ordem passa necessariamente a que sejam dados os implementos igualmente necessários de progressos individuais e coletivos: uma boa educação e etc, igualmente na caserna ou fora dela, posto que o suficiente para se obter uma sociedade de bons homens e mulheres é surpreendentemente o respeito às diversidades, às ideias de vanguarda, e a ausência de preconceitos de ordem espiritual ou outra qualquer. Essas são condições inequívocas, pois não queremos uma sociedade que asfixie os viveres de quaisquer pessoas, mas justamente o arejamento premente e a abertura de espaços viáveis a que todos possam participar ativamente no processo de transformação e mudanças positivas na consecução de quaisquer veredas, nem que o seja no âmbito de nossa região, para sermos exemplos às demais, pois cada um vive seu modal na sua própria terra.

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