O
que é uma mídia? Sequer há todos os que sabem, senão, não
haveria progressão científica de nenhum meio. A mass media já era
utilizada, mas reservemo-nos a observar mais cuidadosamente as
circunstâncias do alcance possível e estratégico… Se você
coloca um anúncio em uma televisão gigantesca e, no entanto, com a
contextualização da década de setenta e seus aspectos formais, já
estará alcançando melhor observação do diferente pelo diferente,
do alterno, da relinguagem
(já está para neologismo!). Esse panorama de cunho prático passa a
ver entre tudo que se viu um passadismo onde a produção e seu valor
é minimizado, sem maiores aprofundamentos engenhosos, mas na busca
de uma relinguagem passadista. Se você recoloca o Repórter Esso
dentro do contexto contemporâneo, essa prática chamará a atenção,
sem dispender valores maiores. Se você quer demonstrar conhecimento,
estude a fundo os meios, mas estude já, os estudos modernos da
comunicação, o que é a
mídia eletrônica, quais são as suas ferramentas, pois um operário
das comunicações precisa reaprender a tocar adiante a obra destas,
como de outras tantas, profundamente interligadas. Se o gigantismo de
uma rede pode abrir espaço com subproduções, mais baratas e
inserções estratégicas, haveremos de ver que a mensagem se torna
um meio na produção e confecção de várias outras inserções que
se estabeleçam na lógica de um progressismo científico, a saber,
dentro de uma engenharia da mesma produção. Isola-se a
contemporaneidade junto à necessidade mercadológica de implementar
linguagens dentro de vocabulários portanto limitados enquanto
padrões formais, e se reinventa a comunicação, fazendo algo do
Chacrinha, relendo os padrões, onde o midcult acorde para a
eventualidade desse sopro em uma realidade já fartamente dopada nas
questões de maturação de linguagens. Há que se estudar lógica
para ser um bom produtor, há que se estudar marketing e, portanto,
há que se dedicar ao estudo. Se você montar uma equipe de 11
pessoas, afora você que gerencie, é factível de algo funcionar,
posto se você puder manter uma edição qualquer, afora as de mesa
digital, o computador pessoal lhe oferece meios para tal.
Independentemente
se estamos alinhados com neopentecostais na produção, tudo é
válido enquanto a noção da mensagem não for necessariamente
neopentecostal, pois estamos citando apenas um modal de realização,
não importando qual crença ou postura existencial, mas simplesmente
o fator de se levar o conhecimento de alguém à prática de um
ofício, nem que seja apenas o fato de se produzir algo na
comunicação: sem entreveros, sem disputas e nem rancores. A
modalidade produtiva de uma nação está aquém de disputas
políticas, está nas boas ideias, na irmanação do povo, e quem se
coloca na defensiva de tal ou qual embebe sempre nas retroativas
manifestações de um regresso. Defender posturas políticas em um
mundo já há muito apolítico no sentido de sua própria preservação
é como condenar à cadeira elétrica um cidadão que goste muito do
seu cãozinho. Aí realmente que mereça a atenção da velha
tréplica: se entre amigos encontrei cachorros, entre cachorros
encontrei-te amigo!!! Três pontos é de merecimento mas, retornando
aos tópicos primeiros, as vias de comunicação são dinâmicas, e o
face, o whats, os blogs, a xerox, o linotipo, tudo é válido, tudo é
apenas uma superfície onde se imprima a ideia, e nada poderá ser
reanexado sem o consentimento de quem recebe a mensagem, posto a
virtude de uma democracia legítima é açambarcar todas as
possibilidades de credos, mensagens, palavras, teóricas ou práticas.
É essa a questão que nos envolve tão piamente nos critérios da
fé, outrora cega, hoje
reencontrada...
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