sábado, 11 de janeiro de 2020

MÍDIA E GIGANTISMO ALTERNO


          O que é uma mídia? Sequer há todos os que sabem, senão, não haveria progressão científica de nenhum meio. A mass media já era utilizada, mas reservemo-nos a observar mais cuidadosamente as circunstâncias do alcance possível e estratégico… Se você coloca um anúncio em uma televisão gigantesca e, no entanto, com a contextualização da década de setenta e seus aspectos formais, já estará alcançando melhor observação do diferente pelo diferente, do alterno, da relinguagem (já está para neologismo!). Esse panorama de cunho prático passa a ver entre tudo que se viu um passadismo onde a produção e seu valor é minimizado, sem maiores aprofundamentos engenhosos, mas na busca de uma relinguagem passadista. Se você recoloca o Repórter Esso dentro do contexto contemporâneo, essa prática chamará a atenção, sem dispender valores maiores. Se você quer demonstrar conhecimento, estude a fundo os meios, mas estude já, os estudos modernos da comunicação, o que é a mídia eletrônica, quais são as suas ferramentas, pois um operário das comunicações precisa reaprender a tocar adiante a obra destas, como de outras tantas, profundamente interligadas. Se o gigantismo de uma rede pode abrir espaço com subproduções, mais baratas e inserções estratégicas, haveremos de ver que a mensagem se torna um meio na produção e confecção de várias outras inserções que se estabeleçam na lógica de um progressismo científico, a saber, dentro de uma engenharia da mesma produção. Isola-se a contemporaneidade junto à necessidade mercadológica de implementar linguagens dentro de vocabulários portanto limitados enquanto padrões formais, e se reinventa a comunicação, fazendo algo do Chacrinha, relendo os padrões, onde o midcult acorde para a eventualidade desse sopro em uma realidade já fartamente dopada nas questões de maturação de linguagens. Há que se estudar lógica para ser um bom produtor, há que se estudar marketing e, portanto, há que se dedicar ao estudo. Se você montar uma equipe de 11 pessoas, afora você que gerencie, é factível de algo funcionar, posto se você puder manter uma edição qualquer, afora as de mesa digital, o computador pessoal lhe oferece meios para tal.
          Independentemente se estamos alinhados com neopentecostais na produção, tudo é válido enquanto a noção da mensagem não for necessariamente neopentecostal, pois estamos citando apenas um modal de realização, não importando qual crença ou postura existencial, mas simplesmente o fator de se levar o conhecimento de alguém à prática de um ofício, nem que seja apenas o fato de se produzir algo na comunicação: sem entreveros, sem disputas e nem rancores. A modalidade produtiva de uma nação está aquém de disputas políticas, está nas boas ideias, na irmanação do povo, e quem se coloca na defensiva de tal ou qual embebe sempre nas retroativas manifestações de um regresso. Defender posturas políticas em um mundo já há muito apolítico no sentido de sua própria preservação é como condenar à cadeira elétrica um cidadão que goste muito do seu cãozinho. Aí realmente que mereça a atenção da velha tréplica: se entre amigos encontrei cachorros, entre cachorros encontrei-te amigo!!! Três pontos é de merecimento mas, retornando aos tópicos primeiros, as vias de comunicação são dinâmicas, e o face, o whats, os blogs, a xerox, o linotipo, tudo é válido, tudo é apenas uma superfície onde se imprima a ideia, e nada poderá ser reanexado sem o consentimento de quem recebe a mensagem, posto a virtude de uma democracia legítima é açambarcar todas as possibilidades de credos, mensagens, palavras, teóricas ou práticas. É essa a questão que nos envolve tão piamente nos critérios da fé, outrora cega, hoje reencontrada...

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