Demora
a vida quando sabemos o que não sabemos… Temos que bater na mesma
tecla sempre, insistindo, reiterando, e por vezes sequer nos damos
conta de que não educamos nossa progênie satisfatoriamente, por
falta de tempo, por aparentes urgências maiores, pelo acúmulo de
trabalhos evitáveis, por estarmos cientes apenas de nossos
propósitos. Seria melhor não descobrirmos de uma vez apenas o
caminho que nos mande para a correção, mas seguir estrelas sem
um astrolábio não dá nem para um troco de vintém furado. Temos
que possuir boas referências, e um bom livro por vezes ajuda a dar a
direção. Algumas palavras, que se tornem algo, uma vírgula e seu
contexto, ou mesmo fazer uma leitura das pessoas, das máquinas, dos
objetos, dessa selva toda que encerra a parafernália algo
tecnológica que, ou nos direciona ao bom senso como boa ferramenta,
ou dispõe de vidas encerradas em fakes,
ou discursos similares. Não que as fake news
não possa ter seus atributos, mas saber da origem da farsa já é um
encontro mais de atitude conforme com a experiência de se ser humano
neste mundo já bem ilusório. É nesse montante de capacitação
exemplar que se faz descobrir a verdade em relação com a mentira…
Isso é missão, das boas, pois quem coloca os signos onde devem
estar no mínimo está prestando um bom serviço, como o necessário
exercício da cidadania! No entanto, nada vem da noite para o dia, e
a tomada de nossa consciência por vezes demora mais do que o
necessário, e a cada passo vem um outro, como na meditação budista
onde devemos praticar a recordação em cada passo de cada caminhada.
Aliás, como encarnação de Krsna, Budha foi um grande avatar de
história sobre humana, pois protegeu os seres vivos quando a matança
em sacrifícios era usual. Veio para dizer que não se matasse nem
uma mosca, nem um inseto, e seria muito bem-vindo nos dias
contemporâneos, onde se mata humanos com uma facilidade movida por
um mero projétil. Basta uma arma de fogo que alguém já pensa estar
seguro, com a mesma segurança que diz: mate, antes que o matem. Vira
ideia fixa, talvez uma obsessão, quando um cidadão passa a portar
uma arma letal. Quem dera pensássemos mais no desarmamento, como
quando rogamos a Deus que não haja uma hecatombe nuclear, ou mesmo,
na posição humilde de quem vos escreve, que o Apocalipse não seja
por já, pois gostaria de viver melhor apenas, com uma consciência
limpa e nutrida por esperanças de um mundo melhor…
Talvez
seja bom escutar um podcast
– nem sei se é assim que se escreve –, mas certamente receber
uma boa notícia é algo que qualquer alma circunstancialmente
positiva realmente deseja!
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