quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

UM PEQUENO SISTEMA EM XEQUE


De advir pequenas formigas, de se saber que o mundo é desigual
Como pequenos sistemas dentro de um outro grande, qual não fosse
Algo supinamente maior do que o esperado, algo natural, selvático
E, no entanto, com as mesmas normas de uma ordem lógica e firme!

Recrudescer sentimentos ruins é como botar areia na engrenagem,
Como vilipendiar o sistema que é próprio e que funciona, posto haver
Na sua alçada apenas o que é, de se ser e existir, como ferramental
De um mecânico que saiba do problema simplesmente ao escutar o motor…

Tal é o número de sistemas existentes, que a nós a tanto não se disporia
Vácuos maiores do que um caos aparente, de um algo presente que não se quer
Quanto de sabermos que em numerais idênticos uma coisa se sabe que não é
Exatamente aquilo que se nos espera dentro da faculdade da compreensão!

Uma dose alopática e forte de tolerância, talvez seja um segredo maior
Do que querermos sanar a nossa fome do justo com um quinhão de rancor
Quando a pensar em lutas, em nossas lutas do dia a dia, qual não sejam
Aquelas de se tentar sobreviver na selva antipática e de antinomia do contendor.

Por algo da lógica, se supõem outras forças que regem a mesma ordem citada
Quanto de saber-se mais inteligente do que o vulgar iletrado de cada manhã
Que reze pelas letras, que leia, que estude o tanto de se estudar, a cada dia,
Dia após dia, em um esforço de ao menos se compreender o fundamental.

Mas não digamos nós que o ensino vem do cidadão, mas que é atributo
De um Estado soberano que o oferte com a generosidade de um ministro
A que saiba que a cada cidadania circunspecta e tímida na fonte
Haverá sempre dezenas de pessoas urgindo para uma atitude lógica e justa!

Nessa justiça quase totalmente opaca quando ignorada, verte-se o manto
De uma transparência cabal e lindamente adornada por vértices do destino
Que nos ensinem mais no dia a dia da mesma compreensão supra citada
Quando se quer que o mundo seja mais sábio e terminantemente científico.

Na rua de um rincão perdido, na alfombra de uma ilusão de um sistema que há,
A falta de rigorosamente não crermos que um povo educado é um povo mais são
Coloca em xeque não todo o sistema em que vivemos, mas em cada um que é feito
Com base na falta de conhecimento de quem realiza e de quem usa, ipsis litteris.


Nenhum comentário:

Postar um comentário