Aquela
que não se encontra, apenas uma, um período curto
Na
apresentação de uma ideia, que seja, um toque de recolher,
A
mangueira curta, o balde vazio, uma casa que despenca!
Em
contraforte, o carro laminado, as calotas de tungstênio,
O
volume milenar, a força que age e desculpa-se sorrateira,
O
verbo que não verga, a incontinência urinária de um bravo…
Não,
que não nos dispamos da matéria, que a ela nos se agarre
Uma
garra de cristal de palmeira, uma amêndoa de sebos,
Um
recrutar fora do padrão, uma meia limpa e manchada.
Afora
a distinção, a teia que ensombra, o capítulo da poesia,
O
andar solitário de um vaga-lume, a contradição da pena,
Um
redimir-se claustrofóbico, a serpente e o tigre…
No
que é não se diz, o primeiro tece a juta, o outro freme,
O
ósculo da traição vem do olhar, a lama rejunta o tijolo,
E
aquele se quebra na vastidão de uma terra planisférica!
Da
seita que não se aceite, do retinir das patas se arrisque,
Do
fremir do ódio se acalente, do seio túrgido não se toque,
Da
muralha de ébano se dance, e do dinheiro não se apague!
Assim
de partir o pão, que se refrate a melodia, que o dia soe,
Que
o canto cante, que a exegese redima, que a veste enobreça,
Que
a pá enxergue o cano, que a floresta seja preservada: apenas!
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