Saber lidar com uma energia que existe é como saber da latitude do
átomo…
Rege a força, firma a frente, deduz-se da memória, o que vem a
seguir
Na pressuposição da unidade, do Uno, do indivisível, quem dera
A concepção brahmínica do tempo, do que urge na atmosfera
material!
Resta um átomo como mercadoria, tão suplementar fosse, que seu
invólucro
Sabe mais de uma reunião molecular do que a sua energia presente em
usinas
Quanto se não fora o vértice de uma lacuna exemplar para
conhecermos conexões.
Sabe-se isso e não mais do que tudo, pois saber de alguma pouca
coisa é de restar…
Na vida de um elemento químico existem os níveis energéticos dos
elétrons,
As camadas instáveis da permuta de infinitesimais partículas que
nos veem
Debaixo de um simples estar-se com Deus dentro da própria estrutura
molecular.
Quem dera fossem os dias mais silenciosos do que certas noites, onde
a matraca
Sai a chacoalhar gentes em uníssonos festivos, sob o regar da
cerveja, a maraca
Que não receba o perfil igual, mas se sente a presença na selva da
Amazônia.
O que seja silencioso não silencie jamais aquilo que subentenda-se
por palavra…
De tanto se mercanciar a proposta de riquezas, se substancie o
comércio do átomo
Que tanto é que somos todos, na vertente de uma ciência que não
passa à redução
Pois navega pelo mar do elemento H2O, hidrogênio e oxigênio cabais
na pura ciência.
No mais que tanto é ou foi o que sejamos sempre, que o passado
valoriza o valor
Daquilo mesmo que se pretenda, comercializar a menor unidade, reter a
fonte,
Reiterar o indispensável no sentido de mão dupla que rege o holos
com a unidade.
Não se estagne a performance de que um mesmo elemento da matéria
seja igual…
Que se chegue próximo tanto da virtude como da infâmia, no que se
diste de idêntico
O parâmetro a que ninguém alcance pois o recrudescer da mesma
infâmia tece cru
Um sentimento de ausência que trilhões – assim por base – nos
venham a acompanhar!
Reforce-se a encomenda do mistério, que se diga sempre que a base de
tudo é e sempre foi
A virtude de se saber anunciada por algo que desconhecemos por não
ver, mas de riquezas
Sempre foi o tudo que jamais saberemos se é de merecimento, qual não
seja o valor das coisas!
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