domingo, 5 de janeiro de 2020

A MERCADORIA DO ÁTOMO


Saber lidar com uma energia que existe é como saber da latitude do átomo…

Rege a força, firma a frente, deduz-se da memória, o que vem a seguir
Na pressuposição da unidade, do Uno, do indivisível, quem dera
A concepção brahmínica do tempo, do que urge na atmosfera material!

Resta um átomo como mercadoria, tão suplementar fosse, que seu invólucro
Sabe mais de uma reunião molecular do que a sua energia presente em usinas
Quanto se não fora o vértice de uma lacuna exemplar para conhecermos conexões.

Sabe-se isso e não mais do que tudo, pois saber de alguma pouca coisa é de restar…

Na vida de um elemento químico existem os níveis energéticos dos elétrons,
As camadas instáveis da permuta de infinitesimais partículas que nos veem
Debaixo de um simples estar-se com Deus dentro da própria estrutura molecular.

Quem dera fossem os dias mais silenciosos do que certas noites, onde a matraca
Sai a chacoalhar gentes em uníssonos festivos, sob o regar da cerveja, a maraca
Que não receba o perfil igual, mas se sente a presença na selva da Amazônia.

O que seja silencioso não silencie jamais aquilo que subentenda-se por palavra…

De tanto se mercanciar a proposta de riquezas, se substancie o comércio do átomo
Que tanto é que somos todos, na vertente de uma ciência que não passa à redução
Pois navega pelo mar do elemento H2O, hidrogênio e oxigênio cabais na pura ciência.

No mais que tanto é ou foi o que sejamos sempre, que o passado valoriza o valor
Daquilo mesmo que se pretenda, comercializar a menor unidade, reter a fonte,
Reiterar o indispensável no sentido de mão dupla que rege o holos com a unidade.

Não se estagne a performance de que um mesmo elemento da matéria seja igual…

Que se chegue próximo tanto da virtude como da infâmia, no que se diste de idêntico
O parâmetro a que ninguém alcance pois o recrudescer da mesma infâmia tece cru
Um sentimento de ausência que trilhões – assim por base – nos venham a acompanhar!

Reforce-se a encomenda do mistério, que se diga sempre que a base de tudo é e sempre foi
A virtude de se saber anunciada por algo que desconhecemos por não ver, mas de riquezas
Sempre foi o tudo que jamais saberemos se é de merecimento, qual não seja o valor das coisas!

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