terça-feira, 21 de janeiro de 2020

PODEMOS, SIM, DAR CERTO

          A força que se nos apresenta a cada dia remonta nosso paradigma em viver – cada um – com igual fortaleza. Há na vertente da fortaleza humana seus aspectos de segurança, de erudição para saber lidar com o que é ilusão e mecanismos de se azeitar os processos de compreensão primeira de nossas responsabilidades, porquanto a não difusão da violência e a emancipação do respeito. Se um país tem sua Carta Magna, esse é um trunfo inegável que há de nortear as ações pró cidadania. Não levar em conta essa superestrutura jurídica desfaz a lógica preeminência do Estado de Direito, e da Justiça entre as nações. Permitir-se portanto que haja uma escalada de apenas um enviesado propósito com o sentido de limitar o conhecimento e sua aquisição livre é um caminho de escalas que não são concatenadas, gerando o caos e suas formas que tentam a dominação, através da indução de modos de pensar e se comportar. A título de valorizar boas intenções, fica a critério de algum poder, nem que seja individual – ou principalmente – para que se reflita na coletividade, esta de natureza democrata e leal aos universos dos costumes, à parafernália dos hábitos… Esse mudar-se a visão e a atitude perante os grupos sociais: as escolas, as células familiares, os templos, a visão mais justa ao trabalho como um todo e o ganho mais equiparado a um insumo do consumo interno. Ou seja, melhores salários e obras de infraestrutura para gerar empregos, essas deveriam ser prerrogativas mínimas com relação a uma boa ordem institucional no país. A intenção purista de referendar melhores dias para toda a população de uma nação é no mínimo sumamente importante para quem se diz brasileiro ou de qualquer outra nação. Esse é o critério da justiça social que nada tem a ver com a ideologia, mas com a relação do cidadão e seu país.
          Sem acreditarmos na assertiva de sermos mais justos para conosco, as coisas não se encaixarão como deveriam, posto não será vendendo tudo o que temos que conseguiremos alavancar a economia, haja vista grandes empresas estadunidenses manterem ilesas suas atuações no mercado, enquanto que uma indústria nacional como a nossa está aos farrapos, com estruturas que em sua maior parte não acompanharam as inovações tecnológicas atuais, e fazer fusões com o capital estrangeiro obviamente não trará muitos benefícios, infelizmente. A não ser que aprendamos como sermos independentes em conhecimento dessas tecnologias que fazem funcionar grandes estruturas empresariais. A não ser que tenhamos universidades de ponta, onde a pesquisa seja incentivada com recursos do Estado, no que se cresça igualmente a educação básica e fundamental: como início, como princípio. As escolas profissionalizantes do médio e etc, sem nos importarmos necessariamente com a questão moral de nossa gente, pois o moral existe quando estamos com uma vida mais digna e o conhecimento da ciência, tanto técnica quanto das humanas é que doutrina as gentes com o saber. Considere-se as opiniões construtivas como sugestões para que cresçamos em uma nação mais independente, e não com o servilismo algo inóspito que pensa-se ser melhor para o Brasil. Este país, esta grande nação, que possui a pecha de muitos como subdesenvolvido, mas possui um grande povo! Não vamos estragar tudo como o que está ocorrendo como até então. Por que não permitir ou incentivar a leitura de todas as questões filosóficas, qual é o medo da dialética, se até hoje em dia se nota sua influência histórica e inegável? Não é um bate e volta? Não são os estímulos e respostas, as interpretações dialéticas na hermenêutica da Bíblia Sagrada? Vamos nos permitir viver sem rancores, pois estabelecer cruzadas arcaicas do modo do século passado já não nos cabe mais em um panorama de igualdade entre todos, e a União se faz presente e infalível para tudo dar certo!

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