sábado, 1 de dezembro de 2018

RETROATIVIDADE


Nada é como o subjugar forças que por entre si dão sinais da vitalidade
Que se percebe nos umbrais mesmos da cultura, que não são subjetivas
Nem mesmo objetivas ao extremo, em que o berço de uma pretensa lógica
Que jamais apresentaria sinais de ser nociva, mesmo porque transcende
Aquilo mesmo que pensamos no pensamento algo aparente ou quase nulo.

Uma retroação que se ponteia na versão pouco em se perceber de tanto
Prossegue na semântica dos relatos honestos daquele jargão conhecedor
Por ciência e fato, por saber-se dos motes dos homens que são fortes
Mas nunca o suficiente de se dizer que saberiam todo o correr histórico.

Apenas que se pense que um mesmo pensamento se nos aflora a mente
Na síntese do exercício salutar da descoberta corrente e profunda da fronteira
Que desconhecemos no início de nossas inibições, mas que se pronuncia
Na vertente última do desconhecido, que o Mistério para nos não denote falta!

No colo de uma aflição de um inocente está a perícia em se saber conhecer
Na evidência não nula e preexistente quanto ao mesmo pensar antecipado
Do que se passa na cabeça de uma liderança concreta, a ser perscrutada
A natureza que verte dos sentidos algo imperfeitos da própria natureza humana…

Saber-se-á mais a prosseguir na civilidade e seus aspectos de vantagem intelectiva
Quando a verdadeira inteligência pedir a sua passagem a ensinar novatos
Qual é a retroatividade que verte na mente irrequieta da sapiência que não se descarta
Posto observação mais acurada dos fatos, e imanência espiritual da intuição sensível.

As cabeças que temos por encima de nossos ombros, muitas vezes são o mesmo cristal
Que esquecemos sobre uma mesa com vários objetos descartáveis, não tendo o cuidado
De preservar o que é de tutano a aflorar a densidade de uma verdadeira seção
Em que um aparato verdadeiramente burocrático depõe contra o seu próprio operativo.

Nas questões seguras dos atos, protela-se a existência mesma da mediação correta
Porquanto se nega a uma pretensa liberdade a dureza de prosseguirmos sendo duros
E no entanto portadores de uma carência não justificada por um meio hostil como fel
No pressuposto de acharmos que a militarização de uma sociedade se torna de tal modo.

Enquanto houver espaço para um diálogo independente, uma dialética que não confundam
Com o que de rótulos gratuitos a parca inteligência teima em colocar de antemão na ordem
A especificação e ativação dos modais efetivos não se torne um óbice a que se engana
Que aquele mesmo diálogo não põe moda na fachada e nem impõe a regra passadista!

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