Sabermos
de algo a mais do que o comum das gentes pode não ser um conhecimento tão
verdadeiro e, no entanto, muito se sabe das informações recebidas diariamente
através do espectro das mídias, quando falamos das invenções do mercado e sua
aplicação nas modalidades de consumo. Um grande espaço investigativo, onde a
amplitude das evidências dos mecanismos de funcionamento do mesmo mercado e
suas divulgações e retroalimentação são searas férteis a que cheguemos a
conclusões e soluções de algumas de suas demandas, no seu purismo e
complexidade... A relação que estabelece a conexão de um empreendimento com o
usuário do serviço ou consumidor possui uma frieza em que até mesmo o
tratamento diferenciado e humano é fartamente estudado em função da
lucratividade, que por si é entidade separada, inumana e indiferente. O lucro
possui existência em si e por vezes infinitos ramos, quando girante em torno de
um ente econômico. A própria consciência de que pagamos caro por cores e
embalagens nos torna quase produtos quando espelhados existencialmente em torno
de objetos em termos de comportamento e simplificação vivencial. A simples
constatação de um simples objeto básico de consumo é seu princípio mesmo do que
se deriva na transformação por vezes necessária a que o consumamos, ou o que
significa sua posse, pois por vezes confere essa posse algum significado outro
do que apenas o de se ter, para sermos algo melhor ou supostamente melhor
quando nos diferenciamos daqueles que não o possuem, não o têm. Esse poder de
se ser mais pela posse cria uma competição onde o mesmo poder é superlativado,
além de se ter algo ou um objeto, mas de sermos algo perante a economia de
mercado, de abraçarmos esse mercado com tentáculos muitas vezes assustadores. É
o que ocorre quando nos apresentamos com certos níveis de status, referenciados
conforme somos o que possuímos na Natureza que se apresenta no universo
material.
Há sempre
o ser que funciona com extensões de suas possibilidades, os objetos que o
complementam, em uma verdade íntima com a funcionalidade, pois estamos falando
de aparelhos celulares, computadores e outros objetos de mídia digital, ou
mesmo as simples TVs e serviços similares, que aparentemente ampliam a
percepção do ser enquanto receptor desses canais. Em uma outra realidade, a
relação desse ser com a Natureza, esta em seu sentido anímico enquanto
transposição da realidade de se compartir com o animado e o inanimado, conta
com a similaridade da relação dos indígenas com a mesma Natureza, em seus
aspectos antropológicos que ainda assim não abarcam a totalidade, mas ao menos
tentam compreender os aspectos e direitos adquiridos internacionalmente na
preservação das culturas dos povos. Esse é um apelo a que se chega no intuito
de fazer ver um panorama que não deve excluir um aspecto cultural, mas sim
valorizar as diferenças antropológicas dos povos da Amazônia, por um exemplo
cabal. O pleno desenvolvimento do encontro com o diverso faz com que uma nação
formada por suas diversas etnias e culturas cresça enriquecida não por padrões
culturais estanques e externos, e sim pelos requisitos nacionais necessários de
nossas identidades maiores, a valorização de nossas raízes e tradições e a
tolerância como modal principal nas circunstâncias de religião e afins. Não
serviria a uma liderança qualquer dizer que essas condições de desenvolvimento
humano sejam certas, pois são a condição sine
qua non da vida em sociedade, dentro do aspecto são e solidário. Não haverá
propriamente um conhecimento filosófico sobre isso, pois é fato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário