Parece
que a ciência e a tecnologia como andam neste novo milênio se
sobrepõem ou indicam caminhos que a maioria deve seguir. Por hora
talvez se saiba que o novo milênio vem com uma roupagem de futuros
já antes anunciados pela ficção científica de décadas passadas,
com inserções algo curiosas, e que já correntemente passam a fazer
parte do cenário atual. A grande virada talvez se dê no campo das
descobertas biológicas, aliadas ao preciso sistema dos computadores,
ou melhor dizendo, da tecnologia digital. Meio que o tempo não dá o
respiro suficiente para que uma educação de vanguarda reveja, ou
releia melhor e mais seriamente a história do mundo e seus países,
e suas modalidades produtivas, ou como economicamente do século XIX
para cá o mundo tem transformado em seus paradigmas ocidentais o
andamento de uma carruagem altamente veloz, com benefícios e
reveses, mas paulatinamente, em que as questões de ordem espiritual
por vezes não acompanham mais profundamente a subjetividade do
sujeito e suas condições de abraçar o mundo mais em harmonia com a
suposta ciência e seus variados aspectos. Essa virada onde quem
nasce hoje sabe que está em contato com um presente onde ainda o
progenitor/a podem ser ou saber do antes desse sistema funcionar
assim, pertence a um processo de mudanças onde alguns lugares ainda
mantém os tradicionais aspectos produtivos, como a construção
civil e o trabalho no campo, por exemplo. De outras faces as questões
bélicas surpreendem nas corridas aos arsenais os mais variados, no
exemplo claro de um submarino nuclear que pode ficar sob o gelo com
grande autonomia, ou na balística cada vez mais precisa com seus
recursos, ou as respostas de aviões teleguiados com poder de fogo
cada vez maior e mais exato.
Mas
de fato as transformações mais pungentes dizem respeito ao olhar –
literalmente – dos seres, e sua transposição ao anímico, ao
vislumbre do mesmo olhar, enquanto essência particular do grande ser
coletivo, no espelhamento por vezes sutil e, no entanto, forte
porquanto luz, ao olharmos de frente a alguém, furtivamente, ou no
frenesi inquieto dessa corrida existencial e um tanto dura por que
passa a classe trabalhadora em seus dias e em suas esperanças. Essa
gente construtora, os assessores do patronato, os empreendedores, os
operários, as gentes da segurança, em que um amálgama perfaz a
mesma realidade de uma nação grandiosa como a nossa e seu ecletismo
ético e sociológico. Será óbvio dizer que um líder que seja
honesto, sincero e bem intencionado merecerá o crédito de seu povo,
e não o objetivo recalcitrante de tentar um tipo de vingança que
não está merecedora nem em um lugar cabulosamente bélico e nem
saberá mais de atenções onde nada ocorre. Essas são plataformas
de atuação onde toda uma situação de conflito não tem razão de
ser em qualquer lugar do mundo. Mostrarmos a civilidade, a
necessidade de uma educação em massa e de bom nível, a negação
da guerra ou da truculência, e um trabalho íntegro porquanto
merecedor de um processo civilizatório de acordo com seu próprio
tempo alicerçado nas conquistas positivas e no combate ao regresso,
situará em nosso mundo – independente de qual força de mercado
for – o esforço congenial que não recalcitre em modais históricos
que procuram forçar uma adaptação do interno ao externo. Temos a
urgência de um Estado sólido e mais autônomo, voltado a seus
próprios interesses. Há o exemplo claro dos EUA e sua recuperação
econômica, com exceção do embate comercial, que bota em cheque a
política econômica neoliberal, o que supõe um contraditório
alarmante, mesmo no caso de uma nação tão forte economicamente.
Que nossa nação não erre, pois a coerência de algum rumo – que
seja – deve empreender e encaixar seu dogma, e não ao “outro”.
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