sábado, 22 de dezembro de 2018

A CIÊNCIA E SEUS IMPACTOS ATUAIS


          Parece que a ciência e a tecnologia como andam neste novo milênio se sobrepõem ou indicam caminhos que a maioria deve seguir. Por hora talvez se saiba que o novo milênio vem com uma roupagem de futuros já antes anunciados pela ficção científica de décadas passadas, com inserções algo curiosas, e que já correntemente passam a fazer parte do cenário atual. A grande virada talvez se dê no campo das descobertas biológicas, aliadas ao preciso sistema dos computadores, ou melhor dizendo, da tecnologia digital. Meio que o tempo não dá o respiro suficiente para que uma educação de vanguarda reveja, ou releia melhor e mais seriamente a história do mundo e seus países, e suas modalidades produtivas, ou como economicamente do século XIX para cá o mundo tem transformado em seus paradigmas ocidentais o andamento de uma carruagem altamente veloz, com benefícios e reveses, mas paulatinamente, em que as questões de ordem espiritual por vezes não acompanham mais profundamente a subjetividade do sujeito e suas condições de abraçar o mundo mais em harmonia com a suposta ciência e seus variados aspectos. Essa virada onde quem nasce hoje sabe que está em contato com um presente onde ainda o progenitor/a podem ser ou saber do antes desse sistema funcionar assim, pertence a um processo de mudanças onde alguns lugares ainda mantém os tradicionais aspectos produtivos, como a construção civil e o trabalho no campo, por exemplo. De outras faces as questões bélicas surpreendem nas corridas aos arsenais os mais variados, no exemplo claro de um submarino nuclear que pode ficar sob o gelo com grande autonomia, ou na balística cada vez mais precisa com seus recursos, ou as respostas de aviões teleguiados com poder de fogo cada vez maior e mais exato.
          Mas de fato as transformações mais pungentes dizem respeito ao olhar – literalmente – dos seres, e sua transposição ao anímico, ao vislumbre do mesmo olhar, enquanto essência particular do grande ser coletivo, no espelhamento por vezes sutil e, no entanto, forte porquanto luz, ao olharmos de frente a alguém, furtivamente, ou no frenesi inquieto dessa corrida existencial e um tanto dura por que passa a classe trabalhadora em seus dias e em suas esperanças. Essa gente construtora, os assessores do patronato, os empreendedores, os operários, as gentes da segurança, em que um amálgama perfaz a mesma realidade de uma nação grandiosa como a nossa e seu ecletismo ético e sociológico. Será óbvio dizer que um líder que seja honesto, sincero e bem intencionado merecerá o crédito de seu povo, e não o objetivo recalcitrante de tentar um tipo de vingança que não está merecedora nem em um lugar cabulosamente bélico e nem saberá mais de atenções onde nada ocorre. Essas são plataformas de atuação onde toda uma situação de conflito não tem razão de ser em qualquer lugar do mundo. Mostrarmos a civilidade, a necessidade de uma educação em massa e de bom nível, a negação da guerra ou da truculência, e um trabalho íntegro porquanto merecedor de um processo civilizatório de acordo com seu próprio tempo alicerçado nas conquistas positivas e no combate ao regresso, situará em nosso mundo – independente de qual força de mercado for – o esforço congenial que não recalcitre em modais históricos que procuram forçar uma adaptação do interno ao externo. Temos a urgência de um Estado sólido e mais autônomo, voltado a seus próprios interesses. Há o exemplo claro dos EUA e sua recuperação econômica, com exceção do embate comercial, que bota em cheque a política econômica neoliberal, o que supõe um contraditório alarmante, mesmo no caso de uma nação tão forte economicamente. Que nossa nação não erre, pois a coerência de algum rumo – que seja – deve empreender e encaixar seu dogma, e não ao “outro”.

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