sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

O SER QUE SEJA


Apanhadas as migalhas das ruas, torce um pouco o time que ganha o dia
Fazendo das suas que não seja sempre do ser que não é tudo o que importa
Naquilo que saiba fazer a não se importar se incomoda o saber da maioria…

Sabe-se muito, do pouco quase suficiente, o que dá em um mesmo lugar
Onde se é o único ser aparente que denota a frialdade de se saber menor
Onde nessa posição se jacta a ser mais do que a aparência do seu próximo.

Quando sabemos muito do nada que nos transporta a qualquer lado zerado
Saberemos mais de um quase algo que, no entanto, nos refaz de um todo
Em que uma parte qualquer estabelece um senão de não sabermos o que é.

O ser que parte de qualquer lugar, dentro de um cilindro de zarabatana ideal
Para quem saiba ser dardo inflamado de ânsia pelo mundo, qual conhecer
Que não perpassa a onda cruenta de estarmos parvos perante o ser ignoto!

Qual seria a anátema ou o anátema, que venha a dar no mesmo, pois o fragor
De uma peça de crença qualquer não denoda a que substantivemos um termo
Sem darmos ciência de que enquanto procuramos significados o outro já foi.

Então que floresçamos a esperança, na latitude mesma de um propósito em que
O que se propõe que sejamos não estabeleça critérios desandados da desunião
De uma Pátria Brasil que sempre será palco de belezas, mistérios e paz…

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