sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A PAUTA QUE NOS SIRVA SEMPRE



            Uma pasta serve a princípio para guardar documentos. Pode ser ente concreto no papel, existir dentro de uma máquina, ou mesmo ser de si para se ajudar o Estado. A pasta italiana: a massa que vêm do trigo, algo duro, quando bom... Se há uma pauta quem sabe fosse a do caderno, aí as coisas não se comportam mal. Conjuntura, pauta, debate, economia, muitos navegam por esse oceano sem causa quando quase, e sem merecimento quando nunca! O estranho é que alguns podem criticar abertamente o que vem a dar em uma instância distinta, posto que muitos não citem nomes. Um homem pode aprender um idioma qualquer, pode falar inglês, e por que não? Inglês é um idioma universal e os devotos reunidos podem assim conversar, independente dos credos que se fazem no dia a dia, do seu sincretismo, na língua hispânica, no bom italiano, ou em outras faces do universo que se forme sempre na memória do bom alvitre, do otimismo – quem sabe – que este país seja melhor! Essa seria a primeira pauta de quem viesse a escutar a sapiência dos sábios, a experiência dos incultos, mas cultos de vida, o know how de uma técnica nova, quem sabe... Se é de primeira, que nos seja a pauta do sempre, do quanto melhor, melhor, de não encontrarmos defeitos ou especularmos em nomes que muitos passam a não perdoar os tipos, os contextos, as metas que queremos para tirar o país do buraco. Esse assalto no erário tem que terminar, isso é ponto pacífico. O nome feminicídio tem que ser abolido, tem que parar de existir como fato e circunstância de nossa realidade, como o estupro, como os direitos que nós pessoas temos que ter, independentes da vontade de quem for, e que não atalhemos com fakes o próprio processo de difusão das vertentes de comunicação que empreendem por vezes um esforço hercúleo para manter as coisas como têm que ser, na empreitada de sabermos que quem erra e admite já merece um crédito, e isso é ponto pacífico. Quem errar, que admita, mesmo quando em luta de se fazer um país melhor. Que as vestes de certos passados não nos servem mais, disso sabemos de carteira, pois seja quem sejamos temos que olhar para diante, pois não somos um cavalo de viseiras onde só há um caminho, uma vertente. Nosso Brasil é tão independente que calça um sapato que lhe permite prosseguir ainda com vantagem, e essa prerrogativa tem que ser paritária com a justiça de nosso povo. Não há sanha jurídica e temos que preservar nossos aparatos dos Poderes Tripartites.
            Um respeito pelo próximo navega cedo em uma jangada em Maceió, em uma camponesa do Pará, em um índio do Rio Grande do Sul, em um afrodescendente de Salvador, no Hare Krishna que dita de algum lugar uma força, uma fé sem tamanho, de uma capela católica de uma vila pobre, de uma Assembleia de Deus em outro canto, de um cadinho de Bíblia, de um cadinho de Kardecismo, de uma Umbanda, de um Corão. O segredo de um Governo bacana é ver um judeu de braço dado com um maometano, um nova-iorquino dando de mostrar a sua música a outro que saca percussão. É ver que na verdade não estamos para erradicar cultura nenhuma, mas justamente talvez vejamos em um tempo próximo um Ministério ser erguido para debater sobre os mundos que existem no nosso país, e de modo algum pensar que estaremos em litígio ou qualquer tipo de contenda quando alguma oposição não se permita aceitar que a alternância de Poderes faz parte do andamento da Democracia, e que se é de Direitos Humanos que se faça, que todos lutem para melhorar esse quesito basilar das frentes bem intencionadas.

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