segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NA VERTENTE DE UM RUÍDO



Notemos que na frequência de uma comunicação o ruído se faz presente
Quando não esperamos que se traje de cômodos anunciares de então
Talvez na mesma plataforma do que não saberíamos tanto como um código
Que passa sobrescrito no papel da impressão, ou navega em uma analogia...

Soubéramos tanto de tudo que não refazemos a tipoia que esquecemos
Naqueles que dela precisam quando apertam os seus botões inquietos
Na busca incessante de postular contatos quando a palavra inibe os atos.

O ruído não é bem aquilo que se escuta, pode ser uma pixalização mal feita
Na dimensão mesma em que uma descoberta ou investigação mais apurada
Revela a falta de campo visível no reconhecimento da profundidade almejada.

No tanto que temos a descobrir da eficácia da inteligência, permitirmos um tipo
De clausura da modalidade que se anuncia tão antiga quanto um vento morno
Perfaz que não saibamos das entradas e saídas, e por que não dizer: input, output.

O treinamento de uma ação reflexa de segurança vai talvez de encontro
Com um quê de treinares exaustivos, onde a energia de uma baixa ciência
Em seu eterno serviço em descobrir na contribuição do óbvio encerra em si
Uma longitude desconforme, a não ser quando cruzada com a referência do lato sensu.

Se a verdade jurídica remonta um quebra-cabeças onde a questão de relevo
Reside na pretensa moralidade de uma intenção com dúvidas abertas e reflexas
Não se arraste a cunha do trabalho de uma equipe em saber do tempo que importa!

A lógica deve ser una e ao mesmo tempo separada de si, para que em seu conflito
Resida um motor que dinamize buscas e reivindique a paz entre os atores da cena
Para que o conflito saudável brote da inteligência, e que se poupem desgastes crus.

O ruído surge ou pode pedir passagem para oxidar o andamento de uma engrenagem,
Pode cancelar um motor geracional, pode furar rodas de aço, tão é o seu poder
Que se reveste de um maço de notas, ou mesmo pode estar incluído em um jogo.

Não se jogue nunca a carta que não se possui, pois a manga não se presta a isso,
Muitas vezes é atalhada na importância de valores que se tornam inextinguíveis
Em que ratios brota de referência referendada por critérios maiores da experiência!

Na elocução própria do significado de um módulo humano pensante, que seja,
Pois que se dê ao vinho a marca de uma uva que não humedece o pensar do modo
Quando a sua ausência cristaliza mais pegadas no sentido estrito de uma trilha...

Nesse cunho operacional de termos a divisão de nossas tentativas remontando
A calendários que na verdade são acidentes de escala, saibamos que esse operativo
Calça um número nada convexo quanto a pretender ser um tal que remonte dias.

A cada dia estudado em disciplina férrea, saibamos que Esparta nos ensina um lutar
Em que os movimentos de um país nas suas igualmente férreas linhas, conduzem
Às vertentes de um caudal rumoroso no silêncio pretendido em que os ruídos cessem.

Nada mais é uma vertente outra em que um rádio – que seja – mais no extremo
De uma modernidade que pode parecer aparente, mas que é ipsum facto, revela
Que Roma de Felini já anunciava ser uma cidade aberta no próprio brotar da arte.

Essa relação do fato concluso, da concretude da ideia, não deva ser ignorada
Por se pretender a utilidade, aí sim, algo convexa, posto na semântica da poesia
Pode residir a felicidade de um escritor em dizer algo que seja consistente!

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