quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

CAMINHOS


         A vida pode ter objetivos claros, evidentes, mas a soma das subjetividades de vários podem ser a noção rara de compreendermos a complexidade de nossas mentes. O cérebro por si contém a fatia compreendida, uma pequena noção que já se possui com os balizamentos e a marcação de vários e igualmente complexos estudos, conforme o dito comportamento e a idiossincrasia particular do indivíduo, mas nunca englobando a totalidade desse órgão tão espetacular. Aqueles que usam de forma distinta alguma região não explorada talvez possam apresentar problemas de adaptação, ou despontarem com genialidade em algum talento. Os registros das regiões cerebrais mapeadas dão vazão a que se encontrem a visualização por um lado e a cognição por outro, não exatamente nessa ordem, pois um cientista realmente sábio sabe como discernir a partir do momento em que, tal como um planeta orgânico e inorgânico como o nosso, temos em nossos tecidos cerebrais o lado orgânico, e inorgânico, no que vem a dar na soberba forma de controlar-se males mentais com uma química que aos olhos da ciência médica apresenta progressos gigantes se falarmos de décadas atrás, onde a dopamina, quando controlada, submetia outras regiões cerebrais aos efeitos alopáticos adversos. Isso remonta aos passos em que a própria rede de informática passa a ser quase uma grande sinapse, obedecendo a critérios de estímulos e de feedbacks similares, se não for de soberba ignota essa assertiva que se apresenta. O aparente mundo das redes, seus vértices e comunicações entre pessoas do mundo inteiro passa a ser algo quase orgânico, apesar de basicamente serem feixes de elétrons, ou seja, energia em trânsito o que traduz esses caminhos que chegam na velocidade da luz, na forma basicamente de dados, informações e conhecimentos. Pode parecer uma aula de TI, mas os dados chegam mais rapidamente quanto à velocidade de compreensão e armazenamento organizado; as informações são combinações daqueles já mais complexas em suas estruturas, e o conhecimento demanda mais das respostas humanas quando já não pertencem ao domínio da automação. Quem compreende o conhecimento parte do pressuposto de ter um domínio maior das equações que resolvem ou organizam um dilema, e parte daí a suposição de que a subjetividade encerra o modal humano nas questões de ícones e ideias que partem da criação mais pura em sua essência, dinamizando o balizamento do se conhecer mais profundamente algo, alguém, ou mesmo uma entidade abstrata. Parte-se daí a ciência exata, a biológica e a ciência humana. Esse balizamento significa a um país a sua necessidade de equilíbrio, sendo que a matemática, o idioma falado e a história sejam um conhecimento salutar se bem equalizado na preparação de todos os estudantes, pois na física, na química e na história a matemática também estará sempre presente.
          A objetividade e a subjetividade, o materialismo e o animismo estão presentes na relação dialética das sociedades, posto no prumo haver a física, no esquadro a geometria, na arquitetura a história, na cal a química e no bem-estar psíquico do trabalhador, quando submetido a condições de pressão e exploração, está a medicina: em sua família igualmente… A própria cultura culmina nesse observar, do mínimo, pois partir da base de sustentação da construção literal de nossa civilização, o conforto de uma ponta isolada não deve ser muito díspar do conforto ideal e possível de um trabalhador em suas bases de apoio, na apreensão mínima imediata de sua família, da escola, do local de trabalho, do hospital e de suas seguranças jurídicas enquanto cidadão, com seus direitos constituídos em Carta, em Leis.

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