Ah quem dera uma música mais antiga do que o novo século, talvez no profícuo XX, que encerra sem encerrar, que não é tempo, pois uma mancha feito rótulo incestuoso insiste em que estamos no futuro. Um pouco do incesto em se deitar com parentes de atraso, atraso com atraso, ao menos na intenção. Não às correntes que transpirem o suor de um trabalho vão, nada do que creiamos que não seja profunda e honestamente em se crer, posto serem santas as freiras, em um mundo onde a permissividade não atenua o buscar permanente de um prazer quase insano e suas variantes da prosperidade algo vaga. Quando entramos em um templo católico, que façamos as nossas reverências, a que o padre seja uma autoridade espiritual, mesmo que a sanha de infiéis ditem o oposto. Que se respeite a crença, apenas isto, pois os trabalhos de ordem espiritual nas comunidades mais empobrecidas são comunhão e sacramento. Desse permitirmos que não seja dada um tipo de largada onde a ignorância teime em blasfemar teólogos formados na fé, pois a fé é una e o espírito é santo para todos, mesmo no grande equívoco dos tristes blasfemos. Um dia na vida de um fiel católico, depois de uma missa, é uma preparação para o bem, e sabendo do trabalho de Sua Santidade signifique que a liberdade de crença está em inserir a aceitação e a compreensão do próximo na catequização por vezes dura de missão grave e extremamente importante na vida do cristão e seus apostolados. Há gentes que pregam um grande conflito no planeta, a começar quando saia-se de um padrão de bondade – consequente – e passa-se ao território das paixões, onde a figura de Cristo é lembrada somente em seus sofrimentos e sacrifícios. Cristo está presente entre nós ressuscitado, e não será algo contra isso que desferirá, mesmo em nome Dele, que não possamos refletir melhor o que foi o Filho do Homem e seu aparecimento sobre a Terra. Saibamos que a terra sagrada está em cada jardim de bem-aventurados crentes em Deus, e que a verdadeira bênção não é ganhar na loteria da sorte e suas negociatas, mas em uma simples planta que germinamos no mesmo jardim. O diálogo entre as religiões surge como uma imensa confraternização, não podendo ser concebido como um conflito, já que invadir um crente em nome de uma crença outra não vem do mesmo sal que a terra nos concede e nada tem a ver com um Deus da bondade e respeito. Ademais ninguém gosta do respeito imposto, quando por si só já respeita um qualquer. Digamos que um religioso acredite ser mais importante e mais abençoada a conversa com um homem poderoso, enquanto que um simples varredor de rua por esse homem não é igualmente respeitado: surge uma questão hierárquica em função de uma religião, e logicamente, como dizia Cristo, todo são iguais perante a justiça de Deus. Extrairmos de algum livro sagrado o mote da contenda, do ódio e do rancor nada tem a ver com uma atitude cristã, ou de um humilde, sincero e verdadeiro crente.
A questão de alguém que não professe religião alguma deve ser igualmente respeitada, pois não estamos como juízes de algo, e nem somos donos da verdade quando não permitimos o diálogo e, no seu desmembramento, de um debate em que consensualmente estivermos em uma missão de encontro e solidariedade humanos. Assim, o que interessa para uma paz mundial vem das plataformas da sinceridade e do amor gigante que possuímos em encontrar naqueles que fazem de todo um contingente de homens e mulheres e sua importância enquanto seres, o que ventila a mesma hipótese em que a confissão dos erros por si dão o aval para sermos tão humildes que passemos a viver melhor na proximidade com o próximo, este que professe o viver laico, ou mesmo que viva a sua própria existência com a crença pessoal e indefectível conforme escolha cidadã.
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