terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O ANÚNCIO DE UM FATO


Cessem os fatos quando o anúncio sobre eles prevaleça, como um outro
Que parte do princípio de não filtrar-se, a que o fato possa ao menos ocorrer
Quando não se têm evidenciado o fato dentro de uma caixa de motivação.

Pois que cessem fatos derradeiros enquanto a pronúncia de seus anunciares
Dá pontuações onde a técnica de um ofício na divulgação estimuladora
Percorre um caminho de dúvidas, ou quem sabe a mitigação da verdade!

Eis o fato que chega sem dobrar sequer uma latitude, ou um lócus de fato,
Ao que se desconhece muito em saber que um ocorrer o fato mesmo
Dobra-se o Cabo das Tormentas de um tempo relativo ao elucidar o mesmo.

Posto a certeza em suas relatividades, supõe que talvez saibamos de algo
Quando de nossa percepção imediata, universalizada em características
Que da evidência fazem parte, mas que esta é circunscrita no aqui relativo.

O anúncio de um fato pode ser interno, dentro da subjetividade do espírito
Quanto de percorrermos diversos caminhos para encontrar um critério
Que consolide algo de concretude, um conhecimento que nos leve adiante!

Sabermos das conceituações incertas de um logo presente, de estarmos levando
Uma linha que nos ressalve semânticas de um pensamento compartilhado
Não retrai a justeza de termos ao menos a certeza em um sistema normativo…

No caso de não se ter nenhuma amostra probatória de um fato em substância
Possuímos a verve de tentar que ao menos não se subtraia alguma onda
Que na segunda versão de uma suposta veia nos leve às fontes dos rios.

Posto que brote a água que mitigue sedes atávicas de uma vertente clara
No que não se diste a que supomos que na vida que encontra a sua razão
Dá jus a tudo o que se prediz da valorização daquela como o maior patrimônio!

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