Tateia-se
no escuro o gesto formal do que foi ou era anunciado
Como
pressuposto cabal, o tato, o sentido de uma sombra que não se vê
Ao
que aparece como mágica na luz de uma eletricidade solar…
Uma
minguada gente se reúne ao redor do fogo que crepita no chão
Quanto
de sua condição de rua, na rua onde tudo o mais não se vê igual.
Luz
que te quero, o facho agigantado nas nuvens, um prédio e sua janela
Qual
seja o de não merecimento que porventura se ganha a tanto!
A
dizer-se que o século sucede em ser maior ao seu início no emblema
Quando
se participa de uma questão de vida agigantada na nuvem
No
se propor uma madrugada ainda de um verão que passa a ser muito
Ao
vermos uma tentativa de outras luzes teimando em ser das noites.
Mas
uma sombra que se visse na superfície de algum outro tempo
Seria
mais ao dizer que poderia ser o tempo de alguma atualidade
Onde
o vingar-se viria com uma carruagem de fogo e seus finais…
Ah,
sim, que porventura tenham as suas certezas certos homens
Que
atualizam suas cartilhas nefandas em seu cru e tácito ódio
Quando
veem que do poder são apeados, e não consentem com exatidão!
Triste
sina a derrocada funesta dos frutos da hipocrisia, tão avulsos,
Na
mesma origem de espécies em espécie, em que a evolução humana
Capacitou
o ser humano em destruir o seu entorno e entronizar a guerra…
Se
ser de algo consentido, ser de mudanças que viriam com o tempo,
Estanca-se
a ordem do não consentimento quando se vira o balde
Dentro
de uma lógica onde o forte na ignorância domina o fraco sábio!
Sair-se
sem a culpa que já se impõe de imputar injustamente, injeta
Nas
veias de um poeta a recrudescência de um escutar ao alarme jacta
est.
Nas
saídas de alguma fronteira onde se encontra cabalmente o não
encontrado,
Que
nos encontremos para uma luz que das sombras emerja refulgente
No
padrão de uma beleza de se poder ver na essência, e que ajude a
Musa!
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