quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

NO OCASO DO ALGO SEREMOS UM?



          Que nos falemos um pouco, talvez, em arroubos de comunicação… Posto ser hora disso, quem sabe, a que nos propomos a agigantar esses caminhos. Que não sejamos um ponto isolado, um vértice sem suas arestas, no tete a tete, uma mão que compreenda seu gigantesco expressar. Nada do ocaso se nos espere, pois do ocaso uma verve se diz princesa com a fatalidade congenial de sua qualidade feminina. Que sejamos mais do que um algo a ver com quase nada, não, talvez nos encerremos em uma redoma naquilo bem antigo de se afirmar que o mundo é dos fortes. A bem dito, seria melhor elucidarmos o que vem a ser a fortaleza, visto que nos cercarmos de boa vontade pode ser uma saída. Sairmos com mais segurança não tem a ver muito com algum tipo de reforço dos agentes que trabalham para isso, mas sim com o grau de civilidade e respeito que temos que ter com aquele que convive conosco em lugares públicos. Para sermos seres diversos em nossos costumes temos que possuir segurança jurídica, ou seja, uma legislação que permita e sedimente o livre comportamento dentro dos limites civilizatórios e no caso das populações tribais a proteção de seus costumes, dentro da lei, esta que deve ser emancipadora e não buscar tolher conquistas no seio das nossas diversas sociedades, com suas idiossincrasias e modos produtivos ou de coleta. Desenvolver o bom senso pode ser uma tarefa árdua que encerre em uma atitude cotidiana a urgência do país como um todo, e não as suas partes fragmentárias. Essas lacunas que tornam as próprias opiniões um tipo de incógnita, sujeitas a tipos de olhares peremptoriamente excludentes fazem da comunicação um processo estanque onde valem aqueles órgãos ou indivíduos que possuem a dita “autenticação” de poderem se manifestar quanto o que ocorre nas sociedades que são apenas mais construções ou invencionices verticalizadas, seja com poder de fato, ou crença equivocada ao prejulgar ou agir de acordo com preconceitos. Esse modal fere a própria evolução do ser humano, restringindo esse tipo de ato em um nada… Se pensarmos em honrar a nossa cidadania, que sejam respeitados os direitos e deveres de um homem e uma mulher, em todos os seus aspectos e preferências. E que larguemos ao pódio de chegarmos sempre a algum lugar, partindo de uma democracia onde a participação popular seja efetiva, não precisamos regredir quando pensamos em fazer a história, pois esta não suporta estar ferida perante a ignorância institucionalizada.

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