sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

SOLIDÃO SÓBRIA E ACOMPANHADA

 


Por todas as latitudes do mundo, seja em qualquer paralelo
Existem versos do reencontro, dias melhores e mais sensatos
Mesmo quando certos elementos urgem por denegrir
A causa sem causa de um homem que elegeu a si mesmo
Para praticar o bem sem o casuísmo de rebater resultados.

A sobriedade passa a ser razão primeira, equação
Por vezes difícil mas sempre na progressão
De aprendermos que a matemática se resolve por vezes
No perdão de se perdoar um ser e ganhar um tempo
Que pode ocorrer de uma negativa, ou mesmo pontuar um pouco…

De se recrudescer pensamento claudicante em fala quase fechada
Algum estigma pode ter sido processado em vias frequentes.

A verve da inocência é a longitude da sinceridade pela qual se é
E, portanto, não importa em gênero e grau o sistema vocabular!

A questão do andamento da correção é quase subterfúgio
Quando metaforicamente abraçamos uma linda arte da poesia.

A sobriedade participa com um quinhão maravilhoso na poética
Na sua limpidez de costumes e na sua óbvia diversidade.

O estudo bíblico nos ensina a comprovar a ciência de Deus
E as literaturas de suporte nos ajudam a caminhar para a compreensão.

Não importa a escritura, posto o Bhagavad-Gita remonta tanta história
Que um que o siga dará um exemplo de postura de caráter maravilhosa!

Deus reside no coração de cada um, seja que criatura for,
Dentre as enumeráveis espécies de vida neste planeta…

Incontáveis seres compartilham sua existência com as gentes
Invariavelmente se são domésticos ou não: diversos e completos.

Ambientalistas possuem, junto com a medicina e biologia,
Suas qualidades heroicas, frente à devastação covarde e irresponsável.

O Partido Verde nos serve para ensinar o quilate da experiência
De ativistas que estão na linha de frente para defender a Terra.

Essas ações são louváveis, porquanto a humanidade já sente os efeitos
Do desastre climático em curso, este que transcende a Economia.

O planeta ainda é grande, e o ócio de quem deve se responsabilizar
Por vezes beira um descaso e descalabro com os poderes como um Todo.


quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

AS RELIGIÕES SÃO TODOS OS CAMINHOS, E O QUE SE PRETENDA NESTA VIDA É COMPRENDER O ATO QUE LEVA A DETERMINADOS VEIOS E PROCESSOS.

O SERVIÇO DEVOCIONAL É A RAIZ DA AUSTERIDADE E ESPIRITUALIDADE QUE FAZ BROTAR UM ALUVIÃO DE CORAGEM.

THELMA E LOUÍSE UM FILME APAIXONANTE!

SE UMA LÁGRIMA ESCORRER DE FELICIDADE DO OLHAR, POR VEZES DESCONSTRUÍMOS UM VERSO E POR ISSO DEIXAMOS A EMOÇÃO VERDADEIRA SE MANIFESTAR NO AMOR ÀS LINHAS.

NA CAPILARIDADE DE UM SORRISO SINCERO E FRATERNO EXISTE A RECÍPROCA DO OUTRO LADO!

FAZER AS PAZES COM A MEDICINA É COMO ACEITAR FINALMENTE QUE CERTAS URGÊNCIAS SEJAM ATENDIDAS, POR INTENÇÃO DE FATO.

QUEDE-SE TUDO INTERROMPIDO POR UM ACASO QUE TALVEZ ESTIVESSE PRESENTE NO BIG BANG.

DIA VIRÁ EM QUE AS MULHERES TOMARÃO AS RÉDEAS DO PLANETA, CONSERTANDO PROBLEMAS DE ORDEM CHAUVINISTA.

AMAR UMA MULHER SE TORNA AMAR A TODAS, POIS TODAS MERECEM O NOSSO MAIS SUBLIME AMOR!

EMPREENDER UMA UNIÃO DE RUA É COMO UMA COMUNIDADE EM GERAL SE SENTE NAS SUAS PARCELAS DE LIDERANÇAS, EM SEUS IMPROVISOS E ACORDOS E NO ACENO POR VEZES DO REFRATO POSSÍVEL E FRUTIFICADOR.

COMO DIZ UM GRANDE POETA: CONFESSO QUE VIVI!

NADA DITA AO POETA QUE A VIDA SERIA DIFERENTE SEM SEU ATRAVANCADO PASSADO.

MEIA HORA SE NOS BASTAM NO DESFECHO DAS VINTE E QUATRO, A BEM DIZER, NA SOBRIEDADE DO DIAPASÃO DOS VENTOS.

QUANDO A AUDIÊNCIA É INTERNACIONAL, OS REGIONALISTAS TREMEM EM SUAS BASES DE AÇÚCAR CANDE.

TODOS SOMOS ESTIMULADOS, POR ISSO O FERORMÔNIO É FATALMENTE POUCO SINCERO...

DEPOIS DE MAIS DE SESSENTA TÍTULOS NÃO HÁ MAIS COMO SILENCIAR A POESIA!!!

TUDO O QUE A MISÉRIA TALHA DA HUMANIDADE SIRVA DE LIÇÃO AOS PODERES DE SEUS REDONDOS E PRÓSPEROS EQUÍVOCOS FRAUDULENTOS.

AO MENOS QUE NOS SEJA DADA UMA ROBOA INTERESSANTE, MAS AINDA NÃO PODEMOS NOS COMUNICAR COM QUALQUER ALGORITMO DA CONSCIÊNCIA DO PROGRAMADOR.

UM TÍTULO NOBILIÁRQUICO QUE SEJA DADA AO PRÊMIO CAMÕES DE MOÇAMBIQUE: GRANDE SENHORA.

A FELICIDADE É SIMPLES, A COMPLEXIDADE DE CARÁTER É QUE A DIFICULTA, QUANDO AQUELE OCULTA A BONDADE!

FLORES E IDEIAS

 

Na modalidade da questão do novo e da própria novidade
Seremos grandes ou gigantes no nosso próprio modo de viver
Quando a se ressentir que não se resume, na vida de um
Quanto seja na existência de muitos a que se pretenda
Um quase detalhe na essência de um ofício que se dá na ação!

Um procedimento usual nos faz verificar
Algo de registro que não seja oco ou nulo
Na verdadeira questão de um mundo melhor…

Quando verificamos assaz raramente as veias
Que não suplantam nossa seiva sagrada
Na frente de todos aqueles que temos por companhia.

Estivemos sempre esperançosos com o fechar-se
De lacunas de luz que nos teça a presença
Maior de um dia que seja a vertente dos períodos longos.

Assim se proceda a vertente de nossas veredas
Em que o espírito seja alongado nos sentimentos
Quando esclarecemos que o fator da dificuldade não nos toque.

No entanto, a clássica noção que emane de nossas atitudes
Seja de plenitude e evidente sobriedade calçada em nossos tempos
Quando, a se propor possa, nossa querência seja em toda a vida…

A trilogia de nossa posição reside em uma recuperação
Que não nos assombre, mas sim de uma questão solidária
Que passa a ser um segredo da vida em sociedade.

Na face de um dia que seja, que sejamos fruto da via
Em que o dia seja melhor a cada batida em nosso peito
Quando, no quesito do otimismo viramos a frente ao revés.

Quando, novamente no uso do termo, temos o fiel da medalha
Emplacando missões em nossos destinos em que, por suposição
Sejamos melhores na medida de uma engrenagem serena!

Nos supostos e insustentáveis modos de aparente clareza
Seria ver um desejo a frutificar na disposição da leveza
Depois de tantos e tantos anos de dificuldades inebriadas.

Seguiremos em linhas férreas em cujos níveis
Levamos os estoques de riquezas
Nas possibilidades de transportes
Quando, por si de si e para si
Seremos sempre o orgulho de um esperançar
Nas atitudes, e na serenidade própria
Do despertar da vida onde,
Por incrível que possa parecer, flexibilizamos o bem!


segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

DEBATES DO COTIDIANO

 

          Quando estamos por resolver problemas operacionais de cunho emergencial, podemos crer que podemos conseguir auxílio na solidariedade, em contarmos com a ajuda de nós mesmos, independentes das idiossincrasias particulares do indivíduo, e em prol da vontade coletiva. Essa é uma das funções inerentes, ou melhor, necessárias ao cerne do ser humano, no quesito da utilidade frente a consecução em resolvermos os problemas de maneira salutar, como o diálogo e entendimento conjunto, haja vista as questões de diferenças de ideias que não se parte a um reducionismo ou preconceito visível, passamos a resolver diplomaticamente, seja na parte oral ou escrita, seja em uma ata, seja em um discurso. A defesa de uma posição por vezes não agrada a uma tribo que está em vias de altercar-se por se achar indefesa no sentido precorroído nas entranhas de cada história pessoal. Se temos ou aventamos a possibilidade de colocar um neologismo dentro de um período, cabe ao redator explicitar que é necessário por encaixar sufixo ou prefixo no significado latente da expressão humanística, em seus aspectos vários, dentro ou fora de uma lógica côncava ou convexa. Assim dita a ciência das palavras e suas semânticas: a linguística moderna, desde a época dos serviços de inteligência, em que muitos espiões, em sua parte britânicos, se esmeravam no conhecimento das linguagens, como Richard Burton, e sua habilidade de conhecer dezenas de idiomas do mundo, em especial as línguas árabes. As atitudes de coragem podem conceber possibilidades que, em épocas remotas, faziam os mais inteligentes se infiltrarem nos processos civilizatórios mais antigos e conservadores, em disfarces altamente competentes em audazes missões, no exemplo óbvio do que é hoje a roupagem dos serviços de tecnologia comparada em instrumentalizações de programações as mais variadas, desde a linguagem do DOS até o UNIX, FORTRAN e etc. No entanto, não significa a realidade posta na mesa, nua e crua, mas, sim, a empáfia e arrogância de se jactar normal quando pensa ou cogita ser uma engrenagem do sistema posicionada estrategicamente em uma atividade de escol, elite ou similar. Obviamente, os órgãos de inteligência como a CIA possuem muito mais competência do que a falimentar estrutura da inteligência de um país de terceiro mundo como o Brasil, quando copia linguagens que jamais foram desenvolvidas aqui na nossa nação. Esse tipo de toma lá dá cá é uma especiação lógica que não transcende a vulgaridade de nossos plantéis de profissionais nesse campo, pontuando que se torne mais premente e justo que um país altamente desenvolvido em matemática, como a Índia desenvolva algoritmos mais complexos, soerguendo seus conhecimentos na área no mesmo patamar de Japão, China e EUA. Essa é uma diferença crucial, posto muitos exercem sua atividades mais no modal da burocrática forma de resolver os próprios bicos, apontando estes para sorver as novidades dos países mais desenvolvidos. Não que se dispense esse tipo de profissionais, mas em termos gerais, pecamos erroneamente quando cremos piamente que somos mais inteligentes do que todos, quando a ausência de humildade intelectual nos absorve dentro do pequeno fosso de nossa arrogância, por vezes acadêmica, por vezes trilhada em conformes e outras trilhas, outros frutos, ou óbvios insights… Na realidade, muitos homens e mulheres com esforços além do normal, por vezes são recrutados ao redor do planeta para exercer suas inteligências em países do primeiro mundo, não bastando apenas o engenho qualquer e provisoriamente correto para ser da escolha seletiva, mas toda uma vivência que se dedica prontamente ao severo e inevitável treinamento para poder servir a uma nação mais prodigiosamente superior, em se tratando de inteligência e capacidade que se pode transcrever que faça parte da rotina das ciências humanas, biológicas e de engenharia, seja de sistemas ou não. A integração desses perfis de genialidade permite recrutar nativos em certos países de terceiro mundo a serviço dessas agências, dentro do pressuposto de hierarquia, o que se faz de beber a água da fonte na própria fonte, ou já engarrafada e pouca, conforme a posição de cada elemento nessa funcionalidade, por vezes ou quase sempre preparando a guerra ou mesmo a grotesca brutalidade que emana das intenções de controle e subtração das riquezas, principalmente do ouro negro. O fato é que quando um país de terceiro mundo começa a emergir para uma situação de desenvolvimento pleno como nação coesa e unida, vertem-se padrões de destemperança, e as intenções das agências internacionais acabam por fazer ruir os sonhos daqueles poucos e medianamente inteligentes que ainda continuam trabalhando por aqui por desavisados e destituídos.
         Quase sempre esperamos da realidade que governos sejam democráticos e evitamos que certas doenças se nos mereçam respeito, como as nações mais civilizadas aproveitam a sensibilidade daqueles que possuem um mal mental, no sentido de aproveitar por vezes a exemplar inteligência que dá as cordas para um futuro de serviço nas instituições investigativas e de serviço internacional, como a CIA, o FBI ou mesmo em países que possuam a abertura e visão nada reducionista com relação à autenticidade dessas questões. No entanto, quando se fala em paz, esses recursos humanos postam nas guerras, sejam frias ou quentes, a insalubre questão da chamada hegemonia, tão toscamente presente em ideários já perdidos nos alfarrábios do tempo, quando experimentamos explicar um lado teórico de uma nação sobre um sistema, e passamos a ignorar o sistema de informações que, por si só, já possui os filtros dos softwares estrangeiros, em especial, da CIA e do Mossad. A questão é que ainda podemos desenvolver mais pontualmente uma mudança de paradigmas nos conceitos inversos, posto possuirmos referências mais expertas na própria forma de vida indígena, que certamente possui mais independência do academismo que já destrói o planeta há séculos. Convencer os órgãos de segurança nacionais a não se dobrar ao investimento estrangeiro, a tentarmos desenvolver um submarino nuclear, a importar supersônicos na FAB e fabricarmos exemplarmente no retorno a uma indústria brasileira por excelência, nos dará a esperança necessária de que, quem sabe, possamos – mesmo com ajuda estrangeira – começarmos a pesquisar no campo dos chips, da nanotecnologia e da plataforma 5G. Basta o desmonte de peças importadas para criarmos as condições para tanto, e não deixarmos submergir a indústria nacional frente aos desmandos dos leilões que nos sacam essa possibilidade de acenarmos para um desenvolvimento capaz e soberano! Não precisamos necessariamente da ingerência externa mas, se um outro país qualquer quiser investir pesado em infraestrutura, com capital e trabalhadores brasileiros, não haveremos de não aceitar essa grande escala, posto seria muito ignorante aceitar que a Odebrecht não era uma grande e pujante empresa do Brasil. Nossas máquinas são nossas, alguns tratores são nossos, o Tucano, bom avião, é nosso. O ITA é nosso. Basta que a nossa agência de segurança alimentar seja criada, basta que não se aceite ordens de generalatos externos, basta pensarmos em um país nosso, para nosso povo, com as nossas vacinas todas, o cuidado necessário, a construção amorosa, e não a venda e a entrega do nosso ouro tecnológico. Zona Franca de Manaus, USP, centros de tecnologia brasileiros, pão que nos é dado a cada dia se não nos falte em nossa mesa, pois, se pontuarmos uma nova visão para o Brasil poderemos sempre aceitar os estrangeiros que queiram participar da construção do mais lindo país da Terra.



domingo, 26 de dezembro de 2021

QUANDO UM SER É EXTREMAMENTE CRIATIVO DEVE CARREGAR UMA PATENTEADORA A TIRACOLOS.

QUANTAS VEZES UM MAD MAN É COAGIDO E ROUBADO PELA ESPIONAGEM INDUSTRIAL?

SOU UM RECUPERADO DA ADICÇÃO DE FALAS CRUZADAS!

FOR EQUALIZATE A QUESTION MORE COMPLEX IT'S NECESSARY THE CORRECT KNOWLEDGEMENT...

SAFE THE COMMUNICATION BY THE SCIENCE AND TECHNOLOGY OPEN THE DOORS OF HUMAN PERCEPTION.

SO, ALL THE LOGIC THINGS IS THE THINK OF THINGS ABOUT THE NATURE AND ITS ELEMENTS.

THE GOOD IS GOD, AND THE EVIL IS BAD.

THE GOAL DETERMINED FOR TEN YEARS BY HARD WORK, THE SAME THINGS OCCURS IN THE BETTER CONTEXTS.

APESAR DOS PESARES, A VIDA CONTINUA MAIS PRÓXIMA DA VEREDA DIAMANTINA DOS BROTOS DE LAS FIORES.

TUDO O QUE REPRESENTA A QUERÊNCIA MAIOR ESTÁ RESTRITO AO NADA DA HIPOCRISIA VENCIDA.

UMA DIMENSÃO OUTRA

 

No cenário indistinto da matéria
Que sejamos ópera construída
Sem nos atinarmos na mitologia
Em que uma dimensão seja outra
Daquelas que podem entorpecer
Mesmo o destino mais avisado…

Assim de se dizer que sejamos
Igualmente verbo decassílabo
Na construção de uma estrofe
Que alongue mais o conhecer
Dentro de uma possível limitação
Que nos mantenha resguardada a nau.

Nada que se forme, o barco se mantém
Discretamente evoluído em suas mantas
De arraias submersas no caudal rumoroso
Onde mais a não se poder possa algo
Convictamente necessário ao lapso
Em que permaneçamos silentes ao léu.

Gostar da poesia é como amarmos
A mais não poder, posto este é possível
Dentro de uma pretensão de retórica
Na veia transparente da verdade
Irretocável e bela em sua intenção
A se fazer crer que o cidadão seja ser…

A seis de toques, a treze de somas,
A matemática inconsútil repara
Naqueles consertos mais sutis
Como o vazamento informativo
Ou mesmo o encontro com algo
Que nos remeta a uma informação única!

Quantos de nós seríamos mestres do ar
Ao respirarmos aliviados depois do tempo
Em que dirimimos as dúvidas covardes
No pequeno detalhar-se equações onde,
A quem se dignar a tentar resolver
Encontrará apenas a dialética crucial e breve.

Porquanto não sejamos sempre tão leves
Quanto o diametral oposto da vida
Que a outra brevidade construa
A saber, que se toque o alaúde
Por encima de velhas bugigangas
Nas vertentes indeléveis de cada caso…


sábado, 25 de dezembro de 2021

TODOS OS QUE PARTICIPAM DE UMA ESCALA INDIVIDUAL REMONTAM AO FLORESCIMENTO DO COLETIVO!

QUANDO ESTAMOS EM COMUNHÃO QUE SEJA REAL, NÃO HÁ INCOMPATIBILIDADE DE ERROS.

NÃO TEIMEMOS QUE A QUESTÃO QUE NOS REVELE A COMPREENSÃO DO PRÓXIMO SEJA A ÚNICA À DISPOSIÇÃO.

UMA AUDIÊNCIA ACADÊMICA POR VEZES RETOMA CERTOS FLASHIES DA SAUDADE.

COMO VEM A TONA UM CRITÉRIO RECRUDESCENTE, PENSEMOS NA AURA DA BELEZA!

UMA RETÓRICA INDECOROSA SE NOS PERMITA A DESPEITO DA DESARVORADA ORDEM.

O RECURSO DO TEXTO ENCAPSULADO POR MULTIDÕES POR VEZES NÃO É NECESSÁRIO PARA TRANSIÇÕES PROFUNDAS.

A CADA VASO NA GELEIRA DOS INOCENTES, PASSA NA RUA POR VEZES O NOSSO ALGOZ DESCONHECIDO.

NÃO HÁ PORQUE TRABALHAR COMO UM ESCLARECIMENTO ULTERIOR, PORQUANTO NÃO ESTEJAMOS DISTANTES DA VERDADE.

NA PÁTINA FERRUGINOSA DOS TEMPOS, A GENTE SAIBA MELHOR COMO PROCEDER COM RESPEITOS...

O ENTARDECER DO ANIMA

 

Que se nos aferrolhe a alma
Aquilo que não supomos
Na questão de uma simples vida
Em que trocamos as vestes por vezes
Na escuta de prosseguirmos
Conformes navegamos em nau profunda.

A poesia segue por vezes relutante
Na outra conformidade dos parênteses
Com que se desdisse a vida em prol
De uma proficiência quase de escol
Por vezes na verdade que não é reativa…

O sentimento se nos nubla por vezes
Na vida em que sedimentamos
A vereda de que estamos por ainda
Na confluência dos rios e risos
Naquele sarcasmo de um sardonismo
No parâmetro de um gabarito
Que surpreende até mesmo o desaviso!

Naqueles surpreendentes dias em suspenso
Quando o coloidal de nossa anima
Se surpreenda igualmente que não façamos
A tempestade relativa em nossas almas.

A filosofia do bem-estar se remeta
A uma disciplina estonteantemente linda
Quando, no disforme de nossas veias
Outra questão nos relembre uma veia
Que salta aos olhos do remendo
Quando, no que relembremos
Que se aproprie uma estranha via.

No estranho que não nos nuble
O salgado sabor que no auge nos tenta
Quando mesmo a tentativa se reforce
No esteio de uma alternativa de lembranças…

Quantos éramos de supetão de reforços
Nas veredas em que supostamente vigiamos
A nós mesmos em cada passo vertiginoso
A parecer que se surpreenda um dia.

Na mesma outra quem sabe, veracidade
Encontramos um refúgio solene
Quanto de escurecer o tempo a si possa
No sim de um si mesmo a tempo do dizer.

Uma esfera relutante, nada do que se faça
Pode dizer mais do que uma impressão
Que reveja os nossos parâmetros
Na direção algo imprecisa do diametral
Circunflexo proceder no prumo de um céu.

Assim de se dizer se possa a verdade que em si nua
Um mesmo proceder que se veste de aparências
Quando o serviço mesmo se revista de sombra
Quando de retornos a vida se vire de um sem lado.


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

O SERVIÇO ESSENCIAL

 

           A partir do momento em que estejamos aptos a misturar um suco, a cozinhar uma batata, a ver mais sobre o nosso próprio olhar, estaremos aptos a prestar qualquer serviço básico e essencial. Todos eles possuem a plataforma da querência, todos demandam um esforço, todos são factíveis de serem aceitos na sociedade, não importando muito o como ou porquê, nem mesmo a intenção, quando disto subentenda-se ser ou fazer parte da sinceridade e da assertiva colaboração. Melhor dizendo, uma ação em consciência de Deus, um serviço devocional, seja ele a partir de Cristo, Moisés, Abraão, Maomé, ou mesmo entalhado pelo pensamento divinal da filosofia. Os resultados são certos, como pérolas ensartadas em um cordão! O Todo Atrativo, ou o Poder Superior nos demande que seja Krsna também, em síntese, não importarão tanto os nomes… O nome Krsna é O Todo Atrativo, é o Senhor Supremo, Deus, que eternamente nos guarde. Afora a questão espiritual, que nos mova e proteja, o serviço – qualquer que seja – está, quando para melhorar, como tarefa essencial, à moda e escopo do trabalho, não propriamente convencional – posto alguns terem limitações quanto a isso – faz parte da evolução igualmente material e existencial humana.
          O aferrolhar uma peça, a construção granítica, a poesia indelével, a inteligência sumamente necessária sempre serão dádivas quando estiverem presentes, devidamente guarnecidas pela razão. Essa mesma e pungente notícia que recebemos através de um veículo, ou melhor, na atenção de uma atmosfera límpida, ou de uma película transparente de um bom filme. Não se alterca mais fora do diálogo, sendo as palavras uma eterna fonte não residual de informações que, quer tratar-se de sigilo ou não, busca em outras o embate – aí sim – saudável na quimera de nossas vidas. Quando temos uma boa caixa de ferramentas e aprendemos a usar apenas uma bem, calçaremos ao menos as sandálias de um bom sapateiro para mais tarde calçarmos suas botas, em necessárias aquisições!
         Em uma música barroca, a se falar das ferramentas temos, como coadjuvantes de seus instrumentos, um Bach que remonte algo que a poesia geralmente admira, que são os contrapontos, ou linhas harmônicas na sincronia, como melodias entrelaçadas. No viés existencial, enquanto caminhamos por uma rua – seja de onde for – as pessoas estarão presentes e, para quem está apto a desenvolver a aptidão e sensibilidade para tal, há um tipo de moto continuum que prescreve cotidianamente as direções, sob a batuta de intuição, haja vista as mulheres consigam nesse quesito mais conquistas do que os homens, pois são de mais assentimentos nesse aspecto da persona que somos…
         Passamos por fases de integralização de modais os mais variados, e é nessas horas que estarmos coligando arte e ciência nos aflore o caudal da cultura como jamais estaremos em falta no milênio pelo qual atravessamos com nosso barco, ou com nossas asas por vezes famélicas de uma pedra por onde descansar. Descansamos sim, ao largo de nossas vidas, turbulentas ou não, mas o ferro é característica de um possível robô: somos de carne, de vísceras, muco e sangue, e o espírito que anima essa maravilhosa máquina como noviça espécie no planeta, tão inatingível que sobremodo está presente na eternidade, mas não sabemos quem seremos depois ou o que fomos antes. Talvez seja apenas a esperança que nos reserva a sabedoria, esta que nos remeta mesmo à certeza, e a prática aponta o agir, mesmos sem contar com muitas letras, pois aquele que remonta sua enxada é capaz de carpir, e aqueles que de modo feliz possam alugar um trator, possuindo mãos, são capazes de semear. Essa caixa de ferramentas encerra os ensinamentos de diversos profissionais, como há um canivete que se aproxima do corte, e há um bisturi que se aproxima do tentar salvar uma vida. Em si, um Victorinox são várias ferramentas em um, desde a tesoura ao saca-rolhas. Na hora de decidir algo com relação a uma técnica, temos que usar uma ferramenta que se encaixe, como na hidráulica é tão importante o alicate de pressão e, para instalar um varal é necessária uma furadeira, e de preferência Bosh ou Black & Decker. Citar marcas na sociedade de consumo pode virar uma mania de oficiosos trabalhadores mas, na verdade, podemos muito bem fabricar nossas próprias ferramentas, ou construir uma ferrovia com nosso próprio know how. É bem esquisito falar em ferrovias sem podermos crer que isso é um passado que já vem de longe, desde Juscelino, em nossa História.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

NÃO SE SABE EXATAMENTE QUAL O DIA DO ENCONTRO DE TODOS OS DIAS CONOSCO MESMOS.

NA VEREDA DA CAPACIDADE EM VER AS DIFERENÇAS, QUE ESTAS SEJAM O MELHOR CAPÍTULO DE NOSSA HISTÓRIA.

A VERDADE SE NOS REVELA POR VEZES DURA, E NESSES PERÍODOS DA EXISTÊNCIA DEVEMOS DEIXÁ-LA SEDIMENTAR EM NOSSO ESPÍRITO.

TODA A LINHA AFETIVA POSSUI SEGREDOS E INTRINCADOS VEIOS EM SEUS CAMINHOS, NO CAMINHO DA FRUIÇÃO.

A VIDA A DOIS PODE PARECER UNA, MAS SÓ SERÁ SALUTAR SE FOR RESPEITADO O ESPAÇO E IDIOSSINCRASIA DE CADA QUAL.

QUANDO REVISITARMOS NOSSO PRÓPRIO PASSADO TEMOS QUE SEPARAR - DENTRO DE CONFLITOS NATURAIS - AS COISAS BOAS DAS RUINS, A TECER FUTURO DE MAIS BONDADE E BONS SENTIMENTOS.

NA REUNIÃO DE CADA DIA UM DIA A MAIS SERÁ SEMPRE O PRÓXIMO E, GERALMENTE FORTE NA VITÓRIA.

QUANDO A VIDA SE NOS APRESENTA MAIOR DO QUE O DESEJADO, ENCONTRAMOS UM MODO DE ECONOMIZAR GENEROSAMENTE O NOSSO COMPARTIR.

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DE UMA ORDEM E, QUANDO ISSO ACONTECE, VEMOS UM JOGO QUASE SEM LÓGICA EM TORNO DE NÓS MESMOS.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

OS FILMES DO PODER

 

           Se tanto não nos bastasse o controle dos dispositivos que temos em mãos, há câmeras que se indispõem contra um cidadão que possua um pouco mais de massa crítica, ou uma instituição, um ativista, um cidadão qualquer. Isso nas mãos de um poder qualquer é significativo no sistema em que se encontra a população deste milênio, seja esta de direita, esquerda, centro, ou neutra dentro do precitado sistema mas que – obviamente – almeja uma ingerência e um controle quase total, o que nos remete ao totalitarismo e a importância da informação neste tipo de regime. As façanhas da ciência permitem antes a busca pelas modalidades do poder e, bem depois, as da generosa solidariedade que nem sempre é autêntica, mas possui intenção disso, mesmo com interesses por detrás. Essa dicotomia entre privado e público torna-se equação inativa, porquanto o falecimento de doutrinas ultrapassadas só faz emergirem quais fantoches gases e gases, sejam de pimenta ou similares, remontando até mesmo aqueles que não possuem sequer o cheiro. Na razão bem fundamentada segue o leque de possibilidades, segue a coluna correta que sustenta nossos argumentos, e não vai ser um tipo de agraciamento em meio à tragédia que nos tirará a esperança em que as falas busquem a verdade em torno de si. Essa mesma Verdade que é apenas única, meio 1, ou seja, nada de meios, ao 1 inteiro, quando remontarmos que o zero é a própria negação desse quesito. Quando um agrupamento de gente, nos dias de hoje, se propõe a estabelecer limites, mas obviamente dentro de uma estrutura sólida, sói saber muito de ignorância ou debilidades intelectuais que residem nos estamentos de dito cujo. Igualmente, assim acontece com partidos, agremiações, federações ou quaisquer outros esforços de estabelecer, por conseguinte, certas hierarquias que demandem, por através da dita democracia forjada, uma certa disciplina. A única instituição que rege a nossa defesa e treina por soberania de suas táticas e estratégias abertas, mantendo uma hierarquia aberta é ou faz parte das forças armadas. Isso se dá em qualquer país, seja na defesa de um sistema ou outro qualquer, seja um regime fechado ou aberto, seja ele tirano ou democrático. Acontece que a mesma forma que o poder exerce sobre um indivíduo, ou mesmo na obscura coletividade gera modos por vezes em que a tirania prevaleça mesmo frente a lideranças cruciais, como no caso de Robespierre e Danton, no reinado do Terror da França após revolução de 1789.
          No entanto, apesar de que a história apresente fatos irretocáveis, não procede crermos que tais situações se nos repitam dentro do escopo em que a tecnologia passa a demonstrar que acabamos por nos tornar meras peças de um jogo, se assim o quisermos, ou seja, se militarmos a jogar, ou simplesmente vivermos nossas vidas assim como é e assim como podemos, dentro de nossas pífias limitações. Não precisamos funcionar como meras engrenagens sistêmicas, posto termos a liberdade tão avassaladora que nos é dada a faculdade de expressão na devida ordem em que residem os fatores do viver em sociedade. Muitas designações de antanho, antagônicas e anacrônicas tentam por vezes mapear o status social, sem o esteio da inteligência cabal e necessária a que possamos compreender realmente o nosso mundo, em que por vezes confundimos ilhas ou meritocracia política e seus vieses de ideologias arcaicas. 
         Podemos ser apenas agentes de nossa felicidade, sem o falso moralismo de que quem possua mais seja culpado, dentro de uma atmosfera odienta e regressiva, quando se tem a pretensão de que estamos ou enfrentaremos mudanças capitais em nosso país, por exemplo. Essas mudanças realmente viriam a termo se colocássemos em brio a situação alimentar com terras feitas minifúndio, se não dependêssemos tão enormemente dos países ricos e se – principalmente – cuidássemos efetivamente de nossa mãe Natureza. Agir não significa sermos ou fazermos parte de um grande movimento mas, justamente, a partir de pouco respeitar o que nos signifique seja a nossa contribuição voluntária, sem falsos Egos que atrasam sobremodo o nosso pensar, o nosso sentir, o nosso existir. O filme é longo. Portanto, façamos com competência. O fato é que nas nossas frentes de atuação, por vezes um simples caminhar, um gesto qualquer, uma cor de roupa, podem ser diferentes formas do Apartheid em que nos tornamos, ou de um estabelecer de guetos que são como certos locais de Gaza ou Golan. O que se vê em muitos sítios é uma incansável busca pelo poder, uma corrida famélica ao gozo, seja químico ou sexual, ou uma carnificina contra povos que sequer possuíssem a consciência do branco invasor. As vertentes que dão nome aos bois sequer citam alguns deles e prosseguem no apoio moral aos possíveis detentores da vitória para depois puxar os tapetes sob inglórias e covardes tarefas… Assim funciona o sistema, e a apatia vira non sense da aflição, e a violência remete a períodos reptílicos. É o oceano que temos: nada seria melhor do que não compactuar com esse circo que monta seus cavalos de fogo no jogo fatal, por vezes. E o problema se torna egoísta, pois um que quer está bem e estar bem nem sempre é para aqueles que querem, e os que sabem que estão não querem que sejam, pois os incomoda verem um pobre sentado ao lado, nos bancos da aeronave!

domingo, 19 de dezembro de 2021

CONVIVENDO COM O COTIDIANO

 

          Os carros revelam uma força qualquer, o óleo, o combustível, assim como os motores de um modo geral, como de outra geração, pois quiçá já devessem ser elétricos há mais tempo. A corrida tecnológica, vista mais de dentro, é, em si mesma, um tipo de esperança de que venha a ciência nos facilitar certas coisas do cotidiano. Como, por exemplo, cuidar da saúde com mais recursos, remédios mais eficientes, genomas devidamente mapeados e ulteriores tratos, células-tronco, a se citar avanços na medicina contemporânea. De fato, tudo passa por variedades de sistemas que perfazem a ciência como um todo, citando o exemplo de sistema para termos conhecimento da informática que permeia todas – ou quase – as variedades do saber científico. Principalmente na modalidade civilizatória de nossas metrópoles e na portabilidade da internet como conexão premente no meio em que nos encontramos. Esse afã que, para muitos, é motivação de diversos insights na aldeia global, faz-nos sentir com poder, mas isso é um viés um pouco ilusório, mesmo que se suceda uma performance exemplar em algum treinamento com máquinas ou técnicas quaisquer, mesmo quando estamos em uma chefia, comandando certos homens ou mulheres, mesmo quando – e isso não é falso – em uma posição política de destaque. Posto que o ego se nos atravessa pelo caminho, nos puxando com seu cabresto e, quando perdemos a máscara, sequer nos reconhecemos depois…
            Uma engrenagem pode traduzir o que porventura seja a escala de valores deste milênio, em similaridade com outros tempos de transformação tecnológica. Somos como que peças, por vezes devidamente ordenadas, em outras confusamente dispostas. A capacitação de se auto ordenar pode sempre ser uma boa saída para que prossigamos com a sobriedade indispensável à consecução de nossos deveres ou missões. Nem sempre encontramos tempo para nos capacitarmos, então o melhor a se fazer é trabalhar concomitantemente com o mesmo tempo, guardando os apetrechos em seus devidos lugares, para se ter uma noção concreta de sempre arrumar as primeiras coisas, sempre ter em devida conta a organização e o método, a disciplina e a confiança, a esperança e a fé. Nisto de meio que organizarmos nossas coisas, darmos valor a tudo que nos serve como coisas, pessoas, bichos, o importante afeto e tudo o mais que queremos do mundo.
            Em outras palavras, relembremos que o instinto da vida – Eros – é o que deve nos reger nestes tempos algo obscuros quando lembramos do poder e seus séquitos, que tanto fazem por minar e fazer com que pensemos que o instinto da morte prevaleça, em nome de um deus falido por sua inconsistência. Deus é vida, é o amor, são os bons sentimentos, nada tem a ver com vingança, não fala atravessado sem sinceridade, e é mais justo do que o mais justo dos homens. Esse mesmo Deus consorte da paz, não da discórdia, do afeto, não do ódio, da bondade e não da maldade. Se há uma criatura no mundo que pensa ser necessário um regime de autoritarismo em uma nação qualquer, não está tendo acesso às dádivas divinas e será, através de um país livre que amarraremos um cavalo heroico sobre a superfície do continente americano, que é nossa pátria: livre e forte! Independente dos sistemas variados que temos na Terra, aquele que pensa em sua nação a que seja soberana é um patriota, e aqueles que querem entregar nossas maiores riquezas a preço de capim são entreguistas, nada mais do que isto. Tenhamos dó: sejamos mais nacionalistas, mais patriotas, pois isso não remonta atrasos, mas progressos em nossas vidas. Se aumentamos o consumo interno reaquecemos a economia… Como? Através de grandes obras de infraestrutura, com parceiros internacionais que tiverem interesse, como os EUA, China, Japão, Alemanha, ou o que estiver com gana de ajudar nessa necessária parceria. Alguns prometem, outros simulam, e ainda há os que dissimulam. Trilhar uma noção atávica de que unidos seremos mais fortes é apenas reiterar o básico do básico. Tentemos viver melhor, apenas isto e, vivendo melhor há que se saber que aqueles que não trabalham em favor de um mundo melhor para se existir jamais merecerão a confiança de qualquer cidadão do planeta!


sábado, 18 de dezembro de 2021

OS LOTES DO RESSENTIMENTO

 

           Assim se nos partam nossos caminhos, ou seja, no urgir de um consenso em favor da humanidade, no sentido do humanismo, na razão da justiça social, independente do território de nossa América do Sul, palco, cenário e atores, com direção por vezes inequívoca. Sigamos frente a que seja melhor a todos, e não nas frentes da concentração extrema, não somente dos ganhos e seus valores, mas literalmente àqueles que necessitam de um olhar mais atento, e cuidados redobrados. Com destreza e com coragem não enfunemos as velas que distantemente nos levem aos rochedos, posto em alto mar não possuímos por vezes nem uma embarcação de sobreavisos.
          Que o ressentimento não nos venha bater à porta com a edificação sumária em lotes recalcitrantes, pois não é através da angústia de uma população que vimos por melhorar o significado de uma boa democracia. Que nos enquadremos em mudanças, que as notícias do dia de amanhã, que começa à meia noite, não nos verta em um copo abundantemente ébrio, quando a função da boa ventura é pensar sempre que um gestor geste como a uma criança, limpo de ventre, cálido como a maternidade… Esse parâmetro de conduta que seja exemplar, e não adianta pontuarmos discursos clementes se a vida seguir na plataforma da maldade ou do egoísmo.
           Saber o que se discutiu em uma mesa redonda relembra os cavaleiros que não ignoram o fato de sermos quem somos depois que Artur sacou a espada da rocha! O Conselho quando é imposto nunca demanda que seus conselheiros possam agir de modo coerente, posto a democracia participativa sempre foi e sempre será o melhor caminho. Por essas questões coerentes passemos a escrever nossas histórias com padrões de progresso, paz, ciência e cultura, com o pensamento voltado para a arte, para a filosofia, para a religião e para a suficiente segurança alimentar de todos no mundo, haja vista não podermos pensar com clareza e inocência se não salvarmos os povos mais vulneráveis da calamidade e da dramática carência que a turba esclarecida já toma consciência, e por vezes sequer se sensibiliza com atitude de compaixão.
           A simples ação de um tipo de resgate da cidadania daquelas populações que nem sequer possuem escritura em seus barracos vem a nos revelar que não poderemos jamais resolver problemas de ordem social se não ativarmos novamente nosso mercado interno, com MEIS em profusão e treinamentos técnicos e humanos para uma retaguarda intelectual assaz importante, no nosso estágio atual, de desesperança e luta inglória ante forças já dispostas para minar a democracia. Nossos irmãos chilenos passam por uma eleição jamais tão polarizada em história pós Pinochet, sendo que um dos candidatos apoia esse que foi o maior monstro dessa nação que se torna uma nação em crise desde um tempo atrás, com Piñeda. Por padrão esperemos que não vença um candidato do retrocesso popular, posto será com um voto esclarecido que veremos amanhã a vitória da oposição. Essa grande página revelará que o povo latino americano como um todo vislumbra sempre a esperança de que um candidato que cuida de sua gente pobre recomece uma nova versão da grande empreitada que nos reserva o caminho da vitória!



A ESPERANÇA JAMAIS PERDERÁ A SUA INVICTA CHAMA.

SEM NOS DARMOS AO ASPECTO DA LIMPEZA DE CARÁTER, NOSSO INVENTÁRIO MORAL NÃO TERÁ SURTIDO O EFEITO DESEJADO.

NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO NOS SEIOS DA SOCIEDADE SEM A PARTICIPAÇÃO INEQUÍVOCA DA BURGUESIA.

O INCORRUPTÍVEL ROBESPIERRE NÃO ESCAPOU DA GUILHOTINA.

SERIA QUASE SUFICIENTE AFIRMAR QUE A VEREDA DA INOCÊNCIA POR VEZES É A MAIS DIFÍCIL.

QUANDO O RUÍDO INVADE NOSSOS SENTIMENTOS A VIA MAIS RÁPIDA É NOS AMARRARMOS QUAL ULISSES NO MASTRO DA EMBARCAÇÃO.

O RECONHECIMENTO DE UMA BOA ATITUDE NO MÍNIMO É A VELHA QUESTÃO DE SE FAZER JUS AO BOM SENSO.

QUANDO SAÍMOS À RUA RECONHECEMOS QUE A VIDA DE OUTROS NÃO PARECIA COM AQUELA QUE DESEJAMOS AOS NOSSOS VERDADEIROS IRMÃOS.

EM UM MINUTO DE PROSA, POR VEZES, DIZEMOS MAIS DO QUE UM ESTAFANTE DISCURSO.

QUANDO TEMOS UM TEMPO EMPATADO PELA CONTROVÉRSIA, RESPIRAREMOS BONS ARES FORA DA CONTENDA.

TEREMOS EM VIDA O PRESENTE QUE OBTEMOS COM O RESULTADO DE UM ESFORÇO POR VEZES HERCÚLEO.

NO NÚCLEO DURO DE UMA POSSÍVEL ARGUIÇÃO DEVEMOS TER CONSCIÊNCIA DO QUE PESA MELHOR A SENSATEZ...

A VIDA NÃO SE RESUME EM FESTAS, MAS A SOBRIEDADE AGRADECE IGUALMENTE ESSAS PRESENÇAS!

SER SEM VERIFICARMOS SE AS APARÊNCIAS PERTENCEM À REALIDADE É ESTAR EM DIFERENTES LUGARES AO MESMO TEMPO.

AS PÁTINAS DO TEMPO

 

Se assoberba em nosso coração um ato decassílabo
Quando nossos versos se perdem na métrica
De um metro escalar ou vetorial, dependendo
Do tipo de técnica e do tipo da engenharia da arte!

As equações ferruginosas perdidas pelo sonar
Translúcido do tempo, indicam apenas
Que hoje nada do que tínhamos sera por herdar
Dos que eram história, à História Atual.

Páginas de patinetes se criam, no alfarrábio
Que vence dentro da clausura de museus,
Mas que fora destes não soam mais como testemunho
Inconciliável das pátinas enumeradas nos registros.

Tudo o que se lê, independente da migração
Histórica ou geográfica, tudo está catalogado
Na espera de que seja interpretado e, no entanto,
Nada do que criamos bem sofrerá análise dos ignaros…

Nada do amor que salva será guardado em uma pasta
De chumbo onde não se sabe onde estaria
A chave que abre uma portinha do passado
Na reminiscência ocre dos covardes fracos de espírito.

O que se retenha em contradições louváveis
Sua o suar dos leitos, sejam conjugais ou hospitalares
Quando, no nosso sentir possamos, que o pensamento
Verterá sobre a superfície conservadora de naftalina.

Que se remonte um tipo de sociedade não secreta
Onde a arte tenha seus tempos justos para manifestarmos
Tudo aquilo que perpasse o próprio tempo
Levando as pátinas para a arquitetura das almas que somos!


quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

AS VEIAS QUE PERMANECEM ABERTAS EM UM PAÍS SÃO COMO VENTOS ALÍSIOS NO DESERTO.

ALÉM DE CRISTO, QUE É FILHO, HÁ O PAI, COMO TODOS CONCEBEM.

UMA TATUAGEM INESQUECÍVEL TEM UM NOME: KRSNA.

LEVAR A MENSAGEM ESPIRITUAL É SEMPRE OU QUASE SER UMA MODALIDADE ANÍMICA, MUITO CULTIVADA NAS BELAS ARTES.

QUANDO SE ESCREVA UMA AUTO AJUDA, QUE ISSO SEJA COMPETENTE E REALMENTE AJUDE UMA ALMA SOFREDORA.

A VIRTUDE É FRUTO DE PAZ DE ESPÍRITO E DE UM SENTIMENTO INFLADO DO AMOR.

O QUE SE NOS REVELE GIGANTE PODE RESULTAR DE UMA PEQUENA E COERENTE ATITUDE...

A VIDA SEM RAZÕES QUE NOS ENGRANDEÇAM O ESPÍRITO É MAIS UM QUINHÃO DE DESTEMPERANÇA DA RAÇA HUMANA.

EU VOS DOU, COMO DIZIA CRISTO, A MINHA PAZ, NA VERDADEIRA PAZ QUE UM SACERDÓCIO POSSA ALCANÇAR!

TUDO QUE CARECE DE SEMBLANTES DA PAZ NÃO REMONTA UM MUNDO COM A DIGNIDADE QUE MERECEMOS.

A SERVIDÃO DOS ENJEITADOS

 

Por quanto verte a versão dos que se anistiam dos problemas
Na vertente tecnocrata de uma sociedade onde consumir
Passa a ser benção de alguns, enquanto outros
Ruminam seus lixos do ser a ser ao dia seguinte?

Estas equações da existência colocam as letras na vanguarda
Quando alguns sequer pensam que pensam algo, se, na verdade,
Estarão engrossando as fileiras do desacato moral à cidadania
Quando se auferem lucros desmesurados e, no mínimo, suspeitos!

A servidão reside onde não há lares conexos
Onde, por encontro do empoderamento apenas

É usado todo e qualquer subterfúgio para alcançar um goal…

Há verdadeiras escalas dos inocentes, há jugos, julgamentos
Em uma sumariedade de propósitos onde – nem na maior burocracia –
Se pode auferir os ganhos de uma simples e dita informação.

Em que muitos, aparentemente, se digladiam para obter…

Os que se usam de traduções reducionistas de uma grande obra
Não e jamais poderão reduzir sua grandeza, posto a arte chega
Onde é chamada em qualquer circunstância, no ferro e no fogo.

Uma tendência natural é adorarmos a douta cultura, aquilo que foi
Um tipo de resguardo ou retaguarda onde os veículos de comunicação
Pousam diretamente o sucesso: fator onde se ganha, objeto ou contents.

Menções são fabricadas em fábricas de execução venal
Quando o prêmio nos atrai qual lamparinas na escuridão
A lembrar que uma labareda amarela sem capa
Ao menor sopro se apaga!

Dito por não dito, e aqueles que pensam sem letras no passado
Pensarão apenas que sabem discernir um aspecto do outro,
Saindo esfomeados por saberes que não se conformam, no toque
De uma máquina que transfere a outros a mesma ação.

Esse tipo de empoderamento fala aos enjeitados de espírito
Se não sabem realmente usar a seu favor a tecnologia
Desde a sua origem que remonta às rodas de rocha.

Não seria suficiente afirmar que nenhum treinar sucinto
Será de utilidade se não for para ajudar os que necessitam
Dentro de si mesmos com humildade na persuasão
Que não invade, mas oferece a mão em solidariedade
Sem a presunção dúbia de utilizar casuisticamente o ato
Em prol do obscurantismo do saber concreto
Em que, como já citado: não basta tentar o mesmo orifício
Para reencaixar outro parafuso espanado.

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

RETROAÇÃO

 

A forma iníqua de alguns modais de construção pessoal
Segue sendo ou vindo de um caractere que não encaixa
Em qualquer
puppet show, mesmo que a marionete
Seja em outra face de uma vida que recorrentemente
Revela que a voz da personagem não parte do boneco.

Algum dia o ato retroativo de um palco decorado
Com pinturas espatulares de uma tela do Norte
Seja na verdade
o expoente quase quantitativo
De um cordel exposto em fortes varais
Na fonte mesma de continuarmos silenciosamente bons.

Dessa bondade que transcenda a maliciosa serpente
Em suas presas peçonhentas que suplantam a mesma
Daquelas tão difíceis de adquirir, quando a vida
Nos mostre quão por vezes é difícil
Enfrentar os óbices sem o devido guarnecimento
Que nos dá uma espiritualidade sem fronteiras
A par do merecimento de um qualitativo front
Onde não há guerra, mas a luta pela paz
Na ausência de armas, que reslumbre a todos
Os que são
citizens of the world, cidadãos de Deus!

Nisto de sermos desertores do nada, de não compactuar
De nenhum apartheid, de não sermos nada que não comporte
O represado e sufocante sentimento da impotência perante a pena
Em que por vezes nos colocamos de um eu compulsório,
Seja enveredando pela ebriedade, não seja isso 
propriamente lentidão.

Apesar das pechas que somos algo de covardias, na verdade
Covarde é aquele que deseja insurgir contra todo um sistema
Os caminhos que trilham pela ignorância no inverso de uma realidade
Que compõem mais do que antigas e proscritas receitas
Que não nega a direção holística em direção à 
Gaya ciência…

Seremos melhores se não retroagirmos às cartilhas nefandas
Que circunscrevem corroídas estruturas, a sentirmos todos
Que a transformação não vem do ato do voto apenas
Mas de um boicote interno contra a maldade e a mesma malícia
Que compõem um outro e recriado sistema, com engrenagens
Oleadas e, no entanto, na exata posição daquelas antigas!


domingo, 12 de dezembro de 2021

SAIBAMOS DO TEMPO EM QUE ESTAMOS JUNTOS POR UMA NOBREZA DE ATITUDE, REFLETIDA NA AÇÃO DIUTURNA...

A IMAGEM RECORRENTE DE UMA TEMPESTADE É REGISTRADA NO ESTRAGO QUE SE VÊ NA CALMARIA.

A OPORTUNIDADE DE UM TRABALHO DEPENDE DA FALTA QUE SE DÁ A OUTRO SER, NO MESMO.

UM JORNAL ESTAMPA A MANCHETE, MAS NÃO REVERTE O FATO!

SE UM AEROPLANO FALHA NA DECOLAGEM A NOTÍCIA É MELHOR SEMPRE.

SERÍAMOS GIGANTESCAMENTE CORRENTES COM A PARÁFRASE DE ALGUM SENTIDO.

QUENTE É O RUMINAR DE UM BOVINO ANTES DE SABER AO MENOS QUE É DE LEITE.

O QUADRILÁTERO DAS IMAGENS

 

Remontemos na visão de um cidadão
Que a sua área em que porventura ele esteja
Possa estar próxima de uma equação
Em que não se diga que nossas imperfeições
A princípio passem a ser da nossa percepção.

Quando estamos afoitos na ordem quase desfeita
Em partir para uma ofensa, tenhamos em mente
Que essa atitude não seja propriamente uma ofensa
Qual um ressentimento sob nenhuma causa aparente
Mas objetivado com o uso escorreito de uma falha
De um caráter
que emprega a visão de uma palavra.

A partir do instante em que dispusemos uma veia
Que não esteja muito cáustica por sua aparência
No rumor de uma cláusula esquecida, em um processo
Que caminha no furor do ócio, em um burocrata
Que jamais tenha apertado sua fivela do cinto…

No despertar de um simples sentimento alheio
Por vezes o sorriso se estampe na qualidade
De um dote que remonte a doação mesma
Do valor que não se diga a ninguém do número!

E de numerais trabalhamos os dígitos
quase ocultos
Na medida em que a vida se nos apresenta
A dimensão da validade quando os dias
Vertem um respiro que evitamos perante o céu
Em sua vertente de pureza de bons ares
Na propriedade que não nos exclua a lida de um réu.

Se espere da inocência de um mártir não se dê
Apenas na vertente de seu passo a mais de hora
Quando a história revela que no mais das vezes
A existência mesma de um heroísmo
Que possa perdurar naquela por todo o tempo…

Se a presunção aconteça de ser ao menos urgente
Essa atitude não remonte um escapulário
Onde o pingente pendurado não vire ícone
De algo que não perdure tanto que iluda.

Nesse pontuar de vigílias escorreitas igualmente
Seremos muito mais vigilantes quando permitimos
Que o pensamento democrático se torne premente
No funcionar social, na busca incessante de justiças.

Quando as engrenagens sistêmicas nos enferrujam
Veremos uma área quase um quadrilátero que verte
A imagem onde por vezes o controle é ilusório.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

QUANDO HOUVER UMA MÃO SUPLICANDO AJUDA, TEMOS QUE ESTAR POR LÁ PARA OFERECER AJUDA...

A VIDA SERIA MAIS PLENA SE ESTIVÉSSEMOS TODOS EM PÉ DE IGUALDADE.

SEREMOS MAIS SE SOUBERMOS QUE O VERDADEIRO COMPANHEIRISMO ESTÁ NA COMPREENSÃO, SOLIDARIEDADE E ESPERANÇA.

A VIDA DE VIDA FAZ PARTE, DEVIDAMENTE ENCAIXADOS NA PAZ QUE SEREMOS MAIS.

TUDO O QUE PENSAMOS SER DE VIGILÂNCIA CORRIQUEIRA NÃO VOGA A QUE SEJAMOS UM ALÉM DE CONTAS.

A SERENIDADE É UM APRENDIZADO QUE MUITOS PRECISAM ENVELHECER DEVERAS PARA COMPREENDÊ-LA.

A VIDA SE NOS RESERVA A PRÓPRIA RESERVA DE ESTARMOS SEMPRE EM BUSCA DA PROPRIEDADE CULTURAL, MESMO SABENDO QUE TUDO ISSO NÃO CARECE DE NENHUM DONO OU LIDERANÇAS...

POR MAIS QUE ESTEJAMOS EMPENHADOS EM ESTABELECER DESAVENÇAS BASEADAS EM IDEIAS OU APROXIMAÇÕES, SÓ NOS CONTA A SINCERIDADE.

O INVENTÁRIO MORAL DE UM HOMEM (II)

 

        Seguimos na senda de relacionar coisas que não são muito boas para um cidadão e outras que facilitam de qualquer modo o caminho da recuperação. Uma coisa muito importante e um pouco rara na era contemporânea é a humildade. Se por ventura cruzamos o caminho de gente extremamente arrogante, é sempre bom mantermos aquela qualidade do bem portar-se para que não recrudesçam possíveis desavenças, naquilo em que por vezes precisamos olhar para o chão a ver, não propriamente ser espinha mole, mas prestar atenção nos lugares onde pisamos nossos pés. Desse modo, as possíveis e reais ofensas seguem seu curso natural e o veneno da serpente não nos é inoculado, literalmente, pois o animal não faz nada – salvo exceções – quando não provocamos um litígio que, quando estamos sem o controle de nossos atos, acontece frequentemente. Essa humildade é muito rara quando estamos tomados por substâncias psico ativas, tais como o álcool e outras drogas.
        Um dado outro importante para se ressaltar é a vontade de poder na vida materialista em excesso. Carl Jung já colocava em xeque esse desejo que a humanidade carrega dentro de si tão arraigado, expresso no Príncipe de Maquiavel, onde nada se limite a
obter algo que possa ser ruim para outro ser, mas que egoisticamente desejamos para nós, independente de quais artifícios o obtemos. Que o ser humano queira tão somente viver na paz do anonimato, aliás, a melhor saída para exercermos plenamente a cidadania, distantes de tudo o que nos seja nocivo e, novamente, a sobriedade se torna sempre necessária. Por quantas mesas de bar já passamos crendo que poderíamos ser senhores de uma rua, de um bairro, da cidade ou mesmo do mundo? Essa vontade de Poder abraça a ganância, a hipocrisia, a falsidade e outros modais do comportamento humano como característica que não estamos muito bem com relação à realidade, espelhando a mesma dentro de um processo ilusório. No entanto, vemos que há muitos que realmente são poderosos, e no mais das vezes retrocedem os atos sem saber ou ter consciência do que fazer para melhorar a vida de sua empresa, seu país ou seu povo. Essa vontade extrema de poder resulta de conceitos onde relações entre as pessoas possam estar vinculadas a uma ebriedade emocional igualmente, como uma outra forma de dependência que possa acometer ou surgir a partir de adicções que nos nuble a mente com o manto da ilusão: uma outra face da ilusão, mais sutil e mais prejudicial, enquanto “justificável”… Obviamente, este é um inventário moral de quem vos fala, ou seja, já foi prejudicado por todas essas questões enquanto ativamente portador de uma doença chamada alcoolismo, e que agora começa a fazer uma releitura de seu próprio caso, onde a complexidade desse ato remonte a humildade necessária para assumir erros ou falhas de caráter.
           Não é preciso estar em recuperação mental para testemunhar que a falta da humildade está presente em muitos e muitos indivíduos da coletividade, ou mesmo quando situados em funções de responsabilidade perante grandes conglomerados, empresas ou funções políticas. O fato de termos o exemplo de Jesus e seus apóstolos retoma a posição espiritual como necessidade de rebatimento fundamental – ou quase sempre – na recuperação da enfermidade do alcoolismo ou similares. Essa vida ou crença em um Poder Superior nos torna mais humildes com relação a Ele e portanto fica mais fácil de se encontrar uma grande força interior que nos guarneça, guie e ilumine, para que o nosso caminho seja mais de luz. Quando nosso ego crê que tudo gira em nosso entorno é que ficamos para trás na relação que temos com o planeta e esse egoísmo fatalmente nos leva a cometer desatinos e nos torna mentalmente vulneráveis para se ingerir quaisquer substâncias que nos tirem do prumo. Quando o problema com o álcool se torna inevitável e chegamos ao fundo do poço é a hora de assumirmos nossa impotência frente ao descontrole de nossas vidas ocasionados pela adicção. Sempre é bom investigarmos nossos erros, mas tudo começa na nossa entrega ao Poder Superior para que voltemos à sanidade. Esse é o requisito essencial para começarmos a ter esperança em nossa fragilizada situação. Seguir os passos é fundamental e a literatura também tem seu valor e importância capitais em nosso contínuo processo de recuperação, além da frequência às reuniões do AA.

FIM

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

O INVENTÁRIO MORAL DE UM HOMEM (I)

 

           Por vezes, usamos as mesmas armas que um cidadão sugere, com seus atos.... Como a hipocrisia, a intolerância, o despotismo, o poder rude ou grosseiro de palavras e seu emprego, a covardia em massacrar aquele que é vulnerável perante toda uma população, o racismo, a misoginia, o preconceito contra gêneros, igualmente contra portadores de doença mental, nisso de se enumerar igualmente a covardia contra adictos de qualquer substância. E, na face inquieta desse prejulgar, a informação que é usada para essas ofensas quer e por vezes consegue confundir a mente da vítima. Esse é um dos defeitos de caráter que reside na oração do Pai Nosso, esta que nos ensina a ver a dimensão mesma da ofensa e do ofensor, perdoando, pois quem ofende está equivocado. A vida de um ser não está compulsoriamente diagnosticada ou predestinada a que ouçamos esses pequenos ou grandes equívocos. Se temos um rádio com uma frequência basta desligarmos esse canal e passarmos a ficar em silêncio, para não entrar na mesma vibração. Essa questão não seja de obrigações maiores do que estarmos realmente resguardados em nossos nichos existenciais quanto de sabermos que isso pode consertar ou ajudar a reparar nossos defeitos, ou mesmo abdicar de compartir com defeitos de caráter alheios.
           A função de fazermos um inventário moral é simplesmente tentar revisarmos nossos egos sobretudo com a mesma ideia de termos um alicerce espiritual como uma estrutura de arrimo junto àqueles com quem compartimos nossas veredas na forma mais carinhosa quando na medida do possível. Com a dita compaixão extremamente necessária nos mantemos mais ou menos receptivos com relação à vida de todos aqueles que participam de nossas vidas, sendo que os erros de caráter possam ser especificados nos nossos cotidianos. Essa enumeração de nossos erros seria ter de longe a mais afamada questão a respeito de nossos segredos, e a reforma importante de cumprirmos com a reparação moral e compulsória com antigos entraves em nossos sentires ou agires. No cumprimento de um inventário moral as frentes de nossas fragilidades existenciais se tornam algo mais absorto na esfera da compulsão em dizer demais as nossas preocupações, os nossos processos existenciais, e os nossos afazeres complexos com relação à confissão paulatina, desentravando psiquicamente nossos laços com a irrealidade em que tornamos por vezes os resultados nas nossas incursões materiais ou espirituais. Essa face de perscrutar a nós mesmos resulta igualmente no foco que estabelecemos diuturnamente para a aurora do lento e necessário despertar.

Fim da primeira parte.


IMPRESSIONAR-SE

 

Temos o condão de nos impressionarmos
Quando se nos toca algo de suma importância
Como o futuro que se descortina na cidadania
Ou mesmo o leque de possibilidades da ciência.

Tirante a Ordem necessária
Temos de um Progresso que reascender a chama
Quando somos impelidos por alguém
Ou um fato que nos relembre nossa História…

Impressiona a vida sob ela e seus jargões
Quando que, por aventurar possa,
Um deletério homem passe a ser uma farsa
E o que sobre não nos diga respeito!

Não, seria melhor não saber do Todo
Que transcende o melhor do que seríamos
Na rede transacional de quimeras
Onde por vezes esquecemos o bom senso.

A atitude correta não significa o alheio
Quando nos impressiona tal personagem
Como um caractere que não navega conosco
Ou como recurso de um método ofensor…

Gastáramos nosso tempo em colher os louros
De pressionarmos um irmão em si e por si
De dentro para fora, com rancores desmedidos
Para aí sim festejar derrotas alheias à nossa.

O que verdadeiramente nos impressiona
É sentir um sentimento em alguém, um ódio
Que não esmorece em pensamentos de ardil
Quanto, no que seja, é apenas ebriedade de caráter.

Esse mesmo néctar na bile de excrescer
O odiento sentir pelos próprios poros
A fim de prejudicar alguém que se expresse
Em caminhos que em nosso Eu carecem da certeza!

O íntimo da farsa presente nas palavras
Que, tal como metáfora pobre, nos revele
Não traduz a verdade sonante dos cristais
Posto serem estes de gelo sob o calor derretido.

Teríamos nós a certeza de sermos concebidos
Como uma fronteira impressionante pela grandeza
Que abraça outras plagas, remontando
Um painel gigantesco de uma real esperança!


quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

DEVA SER BANIDA TODA A FORMA DA MALDADE.

AS FORÇAS ARMADAS DEVEM PROTEGER E SERVIR A PÁTRIA NÃO IMPORTANDO SE ALGUMAS DIFERENÇAS DE CUNHO EXISTENCIAL AS IRRITEM POR QUESTÕES DE DOUTRINAMENTO CEGO.

SÓ O AMOR CONSTRÓI, MAS PARA ALGUNS AS SAPATAS JÁ VIERAM DESCONSTRUÍDAS...

NÃO PRECISAMOS COMPULSORIAMENTE NOS ATINAR COM A BRUTALIDADE PRESENTE NAQUELA CRIATURA QUE VIVE PARA PRATICAR A MALDADE.

A VIDA SEM PALAVRAS É COMO UM PINCEL SEM TINTAS.

FALTAR PERNAS NO MEIO DO CAMINHO DEVA SE ACONSELHAR O ANDARILHO COM UM BOM ASSENTO E UM GOLE DE ÁGUA NA ALGIBEIRA.

E SEGUE A POESIA A VEIA DE UM ROCHEDO INTRANSPONÍVEL DO ALÉM MAR.

NADA DO QUE SE PREZE NA EXISTÊNCIA PRESTA TANTO COMO O ANDAMENTO LUMINAR!

BUSCAR ALGUÉM NAS TREVAS É ALGO QUE A ALQUIMIA JÁ PRETENDIA SER A TRANSMUTAÇÃO.

A OFENSA - PARA UM SER MAIS INTELIGENTE - NÃO PASSA DA RETROALIMENTAÇÃO DO DESPERDÍCIO DA HUMANIDADE...

NADA NÃO SE RESSINTA, POIS JAMAIS SERÁ SUFICIENTE SERMOS AQUELES QUE JAMAIS SEREMOS, INCLUSO NAS VEIAS DE UM PODER APARENTEMENTE SEM LIMITES.

TUDO É NOVIDADE NA TERRA DO GÊNESIS, INCLUSIVE AS FOLHAS DE PARREIRA NAS GENITÁLIAS DO CASAL CRIADO.

O SACO DE BATATAS COSTUMA SURRAR UM SACO DE CANA, OU VIVE E VERSA QUANDO SE AFIRMA A PANCADA.

COMO DIZ A MÚSICA: O FASCISMO É FASCINANTE E DEIXA A GENTE IGNORANTE FASCINADA.

POR MENOS QUE A POESIA NÃO RECRUDESÇA A MALDADE, NOS PARECE QUE A MALDADE TENTA DELA SE ASSENHOREAR.

OS NOMES DO JUGO PERTENÇAM ÀS SUAS AÇÕES NEFANDAS.

A TRANQUILIDADE SE RESUMA NA FORÇA E NA FÉ QUE OBTEMOS DA SINCERIDADE, E A HIPOCRISIA QUE ASSUMA SEU LUGAR NEFASTO.

À PALAVRA DADA NÃO DESPERDICEMOS QUE AO MENOS TENTE LEVAR ALGUMA LUZ À LEVIANDADE DA TRUCULÊNCIA.

DEVEMOS EVITAR POSSÍVEIS QUEDAS NA FUNÇÃO DE QUERERMOS ATINGIR - NO MÁXIMO - O CHÃO, QUANDO PORVENTURA TROPEÇARMOS.

SAIBAMOS DOS VÉRTICES QUE CONSTRÓEM UMA GEOMETRIA, EM QUE AS FACES SÃO DELIMITADAS PELAS ARESTAS, TUDO CONEXO COM A ESTRUTURA, SÓLIDA OU FRÁGIL.

SABERMOS DE UMA ENFERMIDADE, SEJA SIMPLES OU COMPLEXA, SE NÃO A PUDERMOS CURÁ-LA, AO MENOS A TENHAMOS SOB CONTROLE.

LEMBRAMOS POR VEZES UMA LAVA QUE INCANDESCE O NOSSO IMO, MAS QUE SE MOLDA AO TEMPERAMENTO.

SERIA MUITO DELICADO E PRÓPRIO AFIRMAR QUE A LEIVA DE GRAMA QUE NÃO SE ESPALHA DEPENDE DA REGA E DO ADUBO.

TODAS AS MENSAGENS POSITIVAS RUMO À AUSTERA E LÍMPIDA SOBRIEDADE SÃO BENVINDOS EM SEUS MAIS VARIADOS ASPECTOS.

QUANDO PRESENCIAMOS O SER DA FORTALEZA SERIA POUCO SE DIZER DA IMENSA ADMIRAÇÃO POR TODO ESSE MANIFESTAR DO NOBRE CORAÇÃO EM SUA SENSIBILIDADE...

TUDO O QUE A GENTE ESPERA DE UMA RECUPERAÇÃO É SIMPLESMENTE VIVER E DEIXAR VIVER!

SUPRESSÃO DA LIBERDADE?

 

          Quantas questões ainda hão de aparecer para que se entenda a paradoxal forma da liberdade? Quantos parâmetros incertos acabam por fazer perecer as boas condutas, frente a brutais e por vezes veladas ofensas a que somos obrigados a fazer vista grossa e, na palavra de um bom religioso, perdoar, mesmo sabendo que reiteradamente as ofensas são disparadas como uma metralhadora giratória que subentende não ser possível, ou ser muito complicado exercer plenamente o direito da cidadania… Uma sociedade que polariza a existência, em que todos se arvoram um “direito” a se permitir participar politicamente nas questões sociais em que, porventura nenhum homem com opinião de cerne mais autêntico possa exercer seu direito de livre expressão, seja de esquerda ou direita, ou que sublime certos paradoxos que ocorrem no cotidiano da humanidade.
         Como pode uma nação querer conflitar com outras ou mesmo padrões coletivos e internos buscar tiranicamente conter um cidadão? Ou não aceitar um resultado de eleição, como foi o que ocorreu com a vitória de Dilma Rousseff aqui no Brasil, e como certos membros de organizações faltantes com a verdade se engajaram em um golpe branco que remonta a facilitação da emergência da doutrina neoliberal que grassa em diversas nações, capitaneando toda uma massa falimentar de “bons alvitres” com a intenção funesta de dividir o país e fomentar a desordem política e social, que por vezes vem a culminar com o despotismo e a ausência de saudáveis lideranças que levem-nos à paz social, almejada por todos os países mais ricos de nosso mundo. Essa necessidade atávica de estabilidade social e psíquica no planeta é uma das vantagens de boas relações comerciais e ausência de truculência desnecessária com relação à realidade do terceiro mundo e afins. Uma descoberta lógica e generosa é sabermos que – independentemente de posições políticas – sempre será mais saudável aquela vertente da boa vizinhança, como acontece na realidade de uma rua, em um exemplo clássico. Assim como, mesmo com diversas idiossincrasias na sociedade de um bairro, de uma cidade, a liberdade canta mais justa quando as pessoas em geral tomam atitudes de respeito umas com as outras, evitam beber em excesso, não sejam beligerantes e não se tornem fanáticas ou cegas para com a liberdade cidadã do “outro”.


terça-feira, 7 de dezembro de 2021

UMA BREVE REFLEXÃO

 

          Como na era de uma ciência em que nos encontramos quase nulos perante a vida de muitos que dependem da mesma ciência em que citamos por altos vieses em que não encontramos justamente o que a vida mesma seja aquela em que sabemos tudo o que viria de nefasto, se não colocássemos término em suas próprias origens. O fascismo é uma questão que se torna como uma semente que alguém planta no caminho do regresso… O ser que se cria a partir disso é sempre sombrio – literalmente – em suas atitudes e modos como se tivesse a noção atávica de que uma sociedade autoritária e totalitarista seria a melhor forma de se exercer certo poder. Esse poder que pode ser vascularizado por forças externas no mais das vezes ou como um tipo tentacular de forma vertical e tirânica. Esse ponto é por vezes inevitável: a ingerência externa, ou seja, um embasamento dos sem pátria, no seu sentido mais venal. Essa venalidade sem razão de ser, algo de se ser mais factível de se acreditar em que o estrangeirismo e suas vanguardas de silicone seriam de modo acentuado quando se aceita a lógica do investimento em derrubar democracias… Esse tentar com certas certezas quase insofismáveis participam de um movimento praticamente pendular de observação – nisso se colocando níveis de percepção e outros artifícios – e ação aliados ambos com a frieza de agências de inteligência internacionais, visando salvaguardar para si e seus interesses as riquezas de países considerados por elas como mais “vulneráveis”. Essa atitude, esse comportamento supranacional é considerado uma modalidade factual, ou seja, não há segredos que são ocultados, a não ser, obviamente, pelos órgãos de mídia de natureza nativa. Isso é evidente, posto apenas as grandes fortunas anunciam em certos órgãos de imprensa de rádio, papel e TV. Enquanto certos relatórios são provas evidentes de que a razão que não impere naqueles que não a conheçam passa a ser inequivocamente necessária como forma de desmascarar a hipocrisia.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

O INVENTÁRIO DO CARÁTER

 

Por que enfrentaremos tantos reveses quando falamos
Do alto de um ego inflado pelas vertentes da ilusão se,
Porventura não fracassássemos no próprio imo, no cerne,
Na algibeira que mantemos a sete chaves em cima do burro…

Não, seríamos melhores ao apontar nossos defeitos de caráter
Quando, na acepção do conforto, dela sairmos a desvendar
Nossos mais íntimos segredos, o de ser exemplar dando o exemplo.

Roguemos sempre a Deus, nosso Senhor, seja qual for seus domínios,
Posto ser através de sua humildade do caráter uma face que temos
A admitir possuirmos dentro de nossa espiritualidade adormecida
E que desperte de uma lava de embriagues rumo à sobriedade!

Na história recontada de nós mesmos possamos admitir
Que muito da vereda se suplanta a nós em nossa atitude
Quando remontamos o espectro de nossas faltas
Assim, a se dizer que os objetos que tecemos por vezes
Igualmente faltam nas assertivas do bom proceder.

Nada que nos peque sejamos do alvitre do pecado
Posto, em relembrar possamos, na continente frase
Que, por mais que relembremos o passado
Este continua vivo apenas em nossa memória falsa.

Os sentidos imperfeitos nos ditem uma esfera luminar
Quando, apesar do volume do ofensor em pretender ofender
A reprimenda vem embalada com o perdão
E, a mais não seja, retirada da embalagem com cautela!

Acautelemo-nos, pois, a sermos maiores do que um gigante
Que, no achaque da brutal idade de maiores tempos
Revela-se no ponto equidistante do oceano de mármore…

Nada do que se possa dizer seja dito, ou do encerrar-se um verbo
Na tentativa incauta de sabermos quem somos e a que viemos
Na missão indelével de um proeminente ato justo e próprio
Quando, a esteira de uma pretensa e franca ideia
Venha da suposição algo necessária com chinelas ocas.

Venham a nós mesmos os reinos da temperança
Posto a situação possa não ser a mesma da espera
Consuetudinária em seus direitos de manteiga
Quanto, a se reverberar possam, os ditos mareados
Naveguem pelos oceanos bravios da embriagues
Que traduz a pena incauta da inocência infantil.

Palavras sejam ditas, que o disforme seja uniforme,
Que a bonança surja depois das tempestades
E que, dentro do aspecto da serenidade a lógica ilumine!


domingo, 5 de dezembro de 2021

A CENOGRAFIA DE UMA PEÇA SUGERIDA PODE DIZER MAIS DO QUE UM ESTÚDIO COMO PARAMOUNT.

QUANDO A ENGRENAGEM SISTÊMICA EMPERRA, É HORA DE UMA URGENTE REVISÃO NA MÁQUINA.

A VIDA EM SOLIDÃO PODE SER COMPARTIDA COM VERDADEIRAS MULTIDÕES.

QUANDO ESTABELECEMOS A PONTE PARA UM LUGAR QUALQUER, FLUTUAMOS AS ESTRUTURAS ERIGIDAS...

UMA RESILIÊNCIA CAPITAL É NECESSÁRIA PARA SE DIRIMIR AS DÚVIDAS NAS NOSSAS EMPREITADAS DIÁRIAS.

A VERACIDADE DO QUE POSSUÍMOS DE MAIS BANAL PODE SER A CHAVE DE UM OU VÁRIOS ASPECTOS DA EXISTÊNCIA.

RETIRANDO UMA TEIMOSIA

 

Vestimos por vezes a peça do vestuário
Que emana de um teatro invisível
Teimosamente recorrido, desde que atuamos
Sempre na arte do encontro e do desencontro,
Na arte de viver, do viver na arte
Quando, de se propor novas vidas
Nós temos por onde se ter a fonte
De qualquer modo onde nos deparamos
Com carros igualmente teimosos
Naquele painel quase imaginário
Quando, no que se pretenda
A fortaleza da expressão se torna surreal.

Em outras linhas não teimamos sempre
Quando, ou sempre ou nunca
A verdade de ser sempre se recoloque
Uma dimensão que requeira uma aptidão
Que, na vertente de um encaixe
Quebramos o nosso juízo
Nas horas – repetindo – teimosas
Que possivelmente vemos
A saída de um termo que esquecemos
Quando encontramos um óbice
Que muitas vezes não corresponde
Ao real de querermos um certo poder!

No que porventura não seja grave
Algum desejo de se ter algo
E, no entanto, o que chega até nós
Seremos maiores se tanto de se ser
Que o sejamos realmente algo a mais…

Vertemos a esperança que não retiramos
De um tentar-se melhorar nossos dias
Sem o quê de um destinarmos
Outros e mais rumorosos períodos
Que seja a mais e mais uma boa fortuna
Em se experimentar um século ao menos
Nesse intencionar o que nos torna felizes.

Essa diferenciação entre nossas tribos
Remonte uma tapeçaria de florestas
E rios por entre: cálidos como a primavera.

A vertente que nos torna inocentes
Pelas palavras de um mote
Que encerre um monte claro e verde
Como no dia ensolarado em seu sopé
Ou mesmo uma penumbra fresca
Por entre árvores e suas raízes seculares.


sábado, 4 de dezembro de 2021

QUANDO ELUCIDAMOS UM CRIME TODA A SOCIEDADE, COM SEUS PESOS E MEDIDAS, FOCAM NA ATRAÇÃO DA TRAGÉDIA, ROTEIRIZANDO O QUE É QUASE SENSACIONAL E, SE O TAL CRIMINOSO POSSUI ALGUM PODER, DEPENDERÁ ABSURDAMENTE DAS CONVENIÊNCIAS JURÍDICAS.

NEM TODOS OS CERNES IMAGINATIVOS SE APROXIMAM DE VERSÕES FACTUAIS DE REFERÊNCIA NO REPERTÓRIO HUMANO.

ESTAMOS ENFRENTANDO CASOS EM QUE A BRUTALIDADE CHEGA A SER RIDICULAMENTE GROTESCA.

TEORICAMENTE NÃO HÁ NENHUMA POSSIBILIDADE DE PROCESSOS INQUIRIDORES NO CAMINHO JÁ ESTRITAMENTE ILIMITADO DA CIÊNCIA.

A COSMOGONIA JÁ ABRE UM BOM CAMINHO PARA A SENCIÊNCIA.

KRSNA SE ENCONTRA ATÉ NOS ÁTOMOS, MAS SE REVELA SOMENTE AOS SENTIDOS UNGIDOS PELA DEVOÇÃO IRRESTRITA.

PODEMOS ALUDIR CONFORTOS, OU SAIR DESSA ZONA COM A DISCIPLINA DA BHAKTI YOGA, QUE É O CAMINHO PERFEITO DA AÇÃO EM CONSCIÊNCIA DO PODER SUPERIOR, DEUS.

A DEFLAGRAÇÃO DE UM CONFLITO QUALQUER É COMO UM ADOLESCENTE QUE ESTÁ VIVENDO A ILUSÃO "OF THE WAR"!

ALERTAI-VOS PARA OS MENINOS DO BRASIL, POIS MUITOS JÁ VELHOS SÃO E BRINCAM DE GUERRA.

TODO O TREINAMENTO BASEADO EM POUCAS LUZES REVELA UMA INTELIGÊNCIA REPTÍLICA E INSTINTIVAMENTE INFANTIL.

IMPEDIR UMA LEI DE APROVAÇÃO INEQUÍVOCA DÁ SINAIS DA TRUCULÊNCIA DOS RESPONSÁVEIS POR ESSE ATO.

É EXTREMAMENTE COMPLICADO TER PAZ DE ESPÍRITO EM UM LAR ONDE FALTA O PÃO.

A PAZ SEJA A INTENÇÃO MAIS PURA DE TODAS AS NAÇÕES DO MUNDO!

A AGRESSIVIDADE GRATUITA GERA CONFLITOS SEM CAUSA E NEM MERECIMENTOS.

INVENTAR UM ROBÔ PODE SER INTERESSANTE SE ESTE PUDER PRATICAR UM IDIOMA INTELIGENTEMENTE, O QUE NA VERDADE É A MAIOR DIFICULDADE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

ASSIM COMO A EXPLORAÇÃO DESENFREADA GERA A CARESTIA, HÁ LUGARES EM QUE ESTA NÃO TEM VEZ EM BENEFÍCIO DA COLETIVIDADE.

ASSIM COMO NÃO HÁ PREDOMINÂNCIA DO LADO ESQUERDO SOBRE O DIREITO, JÁ POSSUÍMOS NAÇÕES SOCIALISTAS QUE SOBREVIVEM À MARGEM DO CAPITAL.

JAMAIS HOUVE OU HAVERÁ ALGUMA RAÇA PROVENIENTE DA ESPÉCIE HUMANA, POIS ESSE CONCEITO DA AUSÊNCIA CITADA JÁ FAZ PARTE DO MUNDO MODERNO.

HÁ CORES QUE SE COMPLEMENTAM, COMO O VERDE E O VERMELHO, O LARANJA E O VIOLETA, O AMARELO E O AZUL, O BRANCO E O NEGRO.

JAMAIS TENTEMOS IMPOR UMA RELIGIÃO A UMA COMUNIDADE QUE POSSUI OUTRA, POIS ISSO É INVASIVO E SIGNIFICA UM REGRESSO QUE PARADOXALMENTE AINDA FAZ PARTE DESTE NOVO MILÊNIO...

A DIPLOMACIA DE CARÁTER ILIBADO É A FUNÇÃO PRIMEIRA DO ACERTO ENTRE OS POVOS E SUA PAZ QUE TANTO IMPORTA À HUMANIDADE.

A FIM DE DISSIPARMOS CERTAS CONTROVÉRSIAS, O DIÁLOGO ABERTO É NECESSÁRIO E PUNGENTE, POIS CERTAS ARESTAS NÃO UNEM VÉRTICES.

NA MÚSICA O QUE NOS TOCA SOBREMANEIRA É O VERTICILO ESPIRITUAL.

UM DIA DE IMPORTÂNCIA

 

O dia de outras gentes se aloca na virtude quando,
A se sentir a empatia entre os opostos
Encontramos que o “outro” pense diversamente…

A realidade de um outro dia, no entanto,
Remete o endereçamento da tranquilidade
Quanto, no percalço de alguns momentos
A fortaleza de um dia seja a diferença mutual.

Nas prerrogativas de início, término e entremeio
Seja a voz de compartir a bondade sem receios
Na dimensão de uma saúde imensa a todos…

Embora tenhamos por vezes profundas inquietações
As vicissitudes nos ensinam sempre
Que, à revelia de nos afastarmos da fé
Reencontramo-la nas faces diversas do amor.

Esse reencontro com a atividade da bondade
Onde, por mais que se renove uma simples atitude
Esta que nos refira a que sejamos no mínimo sensatos.

Estejamos em uma vereda de luz, rumo a uma paz mundial
Que sempre será possível para a consecução de nossos objetivos
Quando será a vida mais de esperanças do que de fracassos.

Essa luz que nos ilumine de graças que alcançamos a cada passo
Sendo que, como não nos limitemos ao que nos ilude
Nas vertentes de uma existência que seja melhor do que tudo.

Saímos a caminhar dentro de expectativas correlatas
Com a solidez de certezas partilhadas dia a dia
Em que encontramos a Verdade que seja a única coisa boa.

Esse promontório de vitórias diárias, por um dia apenas
Seja a virtude supracitada de sermos mais sóbrios
Do que aparentemente temos por advir de uma missão
Que nos encontre no braço amigo que tende a dirimir a tensão.

Um simples insight tecnológico nos remeta ao trabalho
Em que Bhakti nos seja como um bom serviço
Na Yoga que nos remeta a uma vida de contemplação.

Seremos mais importantes quando estamos sendo
Algo além da vida que retiramos no caudal rumoroso
De quaisquer paixões que são a causa dos impasses!

Seríamos melhores se tivéssemos a crítica mais leve
Com relação ao que se nos aconteça de maior
Quando, a bem parecer seja, conseguir andar mais calçado.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

NA FEIÇÃO DO SOFRIMENTO NÃO DEVEMOS OCULTAR A VERDADE QUANDO SUAS RAZÕES NÃO SEJAM DE ORDEM ESPIRITUAL.

SEMPRE QUE SOUBERMOS DE ALGUM SEGREDO NÃO ALARDEEMOS AOS QUATRO VENTOS A PROPRIEDADE OU TESOURO QUE CADA UM GUARDA PRA SI.

A VIA DOS JUSTOS PASSA SEMPRE PELA TOLERÂNCIA COMO TESTEMUNHA DO BEM ESTAR NA RELAÇÃO QUE ATAVICAMENTE TEMOS COM OS SEMELHANTES, RESPEITANDO TUDO COMO O BOM SENSO NOS DITA.

RETORNEMOS AO PLATÔ ESPIRITUAL SEMPRE QUE A DÚVIDA SUSTENTE ALGO DE MONTA.

CONSEGUIREMOS TRABALHAR POR ALGO QUE SEJA POSITIVO SEMPRE QUE A OPORTUNIDADE DE VIDA JUSTA SOCIALMENTE NOS ALCANCE.

COM TODOS OS PRECONCEITOS QUE NOS CERCAM A IGUALDADE HÁ DE SER CONQUISTADA PELO BOM SENSO DE ALGUNS PARES QUE FAZEM A DIFERENÇA.

COM TODAS AS PRERROGATIVAS DO SEMPRE SEJAMOS ÚNICOS EM TODAS AS NOSSAS VITÓRIAS.

EM UMA VERDADE SEJAMOS SEMPRE A CERTEZA DE QUE APENAS SURJAM DELA AS COISAS A QUE NOS HABITUAMOS...

EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS NÓS APRENDEMOS COM A REALIDADE A PARIDADE ÚNICA DO SONHO!

A TOTALIDADE INERENTE À HUMANIDADE É ASSENHOREAR-SE DA VIDA ESPIRITUAL.

O LAPSO E A CONCRETUDE

 

         Andar sobre superfícies côncavas nos faz deslizar para o centro quando não encontramos o limite da geometria em suas bordas no anel algo conceitual do referido objeto. Nada do que não nos permitamos salva-nos deste contexto, assim como estarmos sobre uma calota mediana e convexa nos traz abrigo nas fugas ao centro, pois se não fora deslizaremos para as bordas de sua outra e oposta geometria. Passamos a ignorar a concretude dos limites, o equilíbrio que há nesses dois pratos, onde quiçá duas torres ajudassem a equilibrar a paródia contextualizada! Estarmos sobre essas formas de modo solitário nos remonta um lapso, e sabermos equilibrar essa oposição nos leva à concretude, a sabermos como comportarmo-nos perante os níveis em que o stress do objeto que não se mova nos remeta a uma solução qualquer, assim como viver em sobriedade nos dá o espaço necessário a que dispusermos a essência diuturna do conhecimento para democraticamente elucidarmos a importância da assertiva qualidade da atração entre os seres e seus processos. A existência passa a ser consuetudinária, tradicional, vergada sobre a protensão que suspende um vão na engenharia, uma convexão da esperança no mundo inteiro. Sabermos desse supracitado processo – entre tantos outros – nos faz conformes a divergir sobre uma escola em que Saturno se depreende em seus anéis. Saber do sofrimento que nos perpassa a vida nos entorpece do mesmo sofrer de quem amamos, e ser da esfera mais solidária remonta um perfil quase nulo quando a nossa ação não nos recorre a ser mais sensata. A visão complexa de que estaremos em um ensaio de erros e acertos empíricos refaz estruturas que consolidamos na esfera de um pensamento onde o côncavo e o convexo possam estar alinhados com uma dinâmica de diálogos, ou mesmo da expressão em sua mais ilimitada possibilidade, sem conferir ou significar ameaças ao status social ou sistêmico. Do que saibamos ser a vertente de algo mais esporádico do que esperamos revela o nível paradoxal, posto a escrita possa ser de vanguarda com todas as suas letras e, no entanto, os signos nos mostram a perplexidade da classe que não negue pertencer a si mesma. Se tudo fosse de ordem classificatória estaríamos em uma situação onde não estaríamos nem aptos a navegar entre tempestades de amor e ódio. No que um traduz a bonança, e o outro a semântica dos opostos no absurdo da poluição da certeza sobre tudo, o que nos deixa mais órfãos com o coração repleto de rancores. A esse ruído pertencemos – aí sim – à classe que exclui, que segrega, que contamina a bondade com um sentimento ruidosamente sinistro, e essa questão torna possível as contendas pessoais até os limites quebrados entre a paz mundial.
           As nações do mundo que não retaliem, mas construam, que não sejam despóticas, que encontrem seus variados caminhos pois, se assim não fosse, seria impossível sequer viajar, posto a guarda de nossas idiossincrasias particulares por vezes entram em uma vibração de única amplitude: geralmente a causa da ruptura de mais variada estruturação tanto material como espiritual. Há que se negar esse tipo de lapso em nossa existência, pois quem gosta do conflito obviamente não é o soldado raso: sem seus coletes, sem suas proteções e, muitas das vezes, sequer armado. O que naturalmente ocorre em nossos seios sociais é aquilo que muitos dos seres humanos se aproximam, um pensar unificado em um cerne tipicamente único, absorto no nada, esses seres em que nos tornamos quando sequer sabemos a dimensão do que somos e sequer sabemos a dimensão do que seremos, vivendo em uma decrepitude de tempo ociosamente trabalhador. Nem todo o aspecto produtivo significa todas as sentenças capitais do mundo, ou todo o embasamento de quaisquer sistemas onde nos encontramos… Digamos, nem toda a ciência tem escalas inegáveis. Ou, melhor dizendo, os degraus seriam mais altos se soubéssemos que por vezes é melhor nem erigi-los para um lugar que não chega a lugar algum. Necessariamente, precisamos ter melhor dirigida a nossa consciência dos fatos e, na melhor das contas, aventar a possibilidade de que a vida honesta é a melhor parte do ser, quando na esfera material. Um ser de algo mais sólido, nem que aparentemente seja excluído, mas que lute diuturnamente para obter apoio de um merecimento maior, insistindo, bem portando-se, tentando seu melhor, não se tornando uma esponja etílica, ou fatores tão ou mais graves quanto. Basta não tornar toda a História pessoal um lapso, uma lacuna, pois todos nós a possuímos, e o passado vem a nos ensinar que errar múltiplas vezes apenas nos encaminha ao fracasso. Essa é a Lei que porventura está escrita na civilização deste novo milênio, pudera!