segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

DEBATES DO COTIDIANO

 

          Quando estamos por resolver problemas operacionais de cunho emergencial, podemos crer que podemos conseguir auxílio na solidariedade, em contarmos com a ajuda de nós mesmos, independentes das idiossincrasias particulares do indivíduo, e em prol da vontade coletiva. Essa é uma das funções inerentes, ou melhor, necessárias ao cerne do ser humano, no quesito da utilidade frente a consecução em resolvermos os problemas de maneira salutar, como o diálogo e entendimento conjunto, haja vista as questões de diferenças de ideias que não se parte a um reducionismo ou preconceito visível, passamos a resolver diplomaticamente, seja na parte oral ou escrita, seja em uma ata, seja em um discurso. A defesa de uma posição por vezes não agrada a uma tribo que está em vias de altercar-se por se achar indefesa no sentido precorroído nas entranhas de cada história pessoal. Se temos ou aventamos a possibilidade de colocar um neologismo dentro de um período, cabe ao redator explicitar que é necessário por encaixar sufixo ou prefixo no significado latente da expressão humanística, em seus aspectos vários, dentro ou fora de uma lógica côncava ou convexa. Assim dita a ciência das palavras e suas semânticas: a linguística moderna, desde a época dos serviços de inteligência, em que muitos espiões, em sua parte britânicos, se esmeravam no conhecimento das linguagens, como Richard Burton, e sua habilidade de conhecer dezenas de idiomas do mundo, em especial as línguas árabes. As atitudes de coragem podem conceber possibilidades que, em épocas remotas, faziam os mais inteligentes se infiltrarem nos processos civilizatórios mais antigos e conservadores, em disfarces altamente competentes em audazes missões, no exemplo óbvio do que é hoje a roupagem dos serviços de tecnologia comparada em instrumentalizações de programações as mais variadas, desde a linguagem do DOS até o UNIX, FORTRAN e etc. No entanto, não significa a realidade posta na mesa, nua e crua, mas, sim, a empáfia e arrogância de se jactar normal quando pensa ou cogita ser uma engrenagem do sistema posicionada estrategicamente em uma atividade de escol, elite ou similar. Obviamente, os órgãos de inteligência como a CIA possuem muito mais competência do que a falimentar estrutura da inteligência de um país de terceiro mundo como o Brasil, quando copia linguagens que jamais foram desenvolvidas aqui na nossa nação. Esse tipo de toma lá dá cá é uma especiação lógica que não transcende a vulgaridade de nossos plantéis de profissionais nesse campo, pontuando que se torne mais premente e justo que um país altamente desenvolvido em matemática, como a Índia desenvolva algoritmos mais complexos, soerguendo seus conhecimentos na área no mesmo patamar de Japão, China e EUA. Essa é uma diferença crucial, posto muitos exercem sua atividades mais no modal da burocrática forma de resolver os próprios bicos, apontando estes para sorver as novidades dos países mais desenvolvidos. Não que se dispense esse tipo de profissionais, mas em termos gerais, pecamos erroneamente quando cremos piamente que somos mais inteligentes do que todos, quando a ausência de humildade intelectual nos absorve dentro do pequeno fosso de nossa arrogância, por vezes acadêmica, por vezes trilhada em conformes e outras trilhas, outros frutos, ou óbvios insights… Na realidade, muitos homens e mulheres com esforços além do normal, por vezes são recrutados ao redor do planeta para exercer suas inteligências em países do primeiro mundo, não bastando apenas o engenho qualquer e provisoriamente correto para ser da escolha seletiva, mas toda uma vivência que se dedica prontamente ao severo e inevitável treinamento para poder servir a uma nação mais prodigiosamente superior, em se tratando de inteligência e capacidade que se pode transcrever que faça parte da rotina das ciências humanas, biológicas e de engenharia, seja de sistemas ou não. A integração desses perfis de genialidade permite recrutar nativos em certos países de terceiro mundo a serviço dessas agências, dentro do pressuposto de hierarquia, o que se faz de beber a água da fonte na própria fonte, ou já engarrafada e pouca, conforme a posição de cada elemento nessa funcionalidade, por vezes ou quase sempre preparando a guerra ou mesmo a grotesca brutalidade que emana das intenções de controle e subtração das riquezas, principalmente do ouro negro. O fato é que quando um país de terceiro mundo começa a emergir para uma situação de desenvolvimento pleno como nação coesa e unida, vertem-se padrões de destemperança, e as intenções das agências internacionais acabam por fazer ruir os sonhos daqueles poucos e medianamente inteligentes que ainda continuam trabalhando por aqui por desavisados e destituídos.
         Quase sempre esperamos da realidade que governos sejam democráticos e evitamos que certas doenças se nos mereçam respeito, como as nações mais civilizadas aproveitam a sensibilidade daqueles que possuem um mal mental, no sentido de aproveitar por vezes a exemplar inteligência que dá as cordas para um futuro de serviço nas instituições investigativas e de serviço internacional, como a CIA, o FBI ou mesmo em países que possuam a abertura e visão nada reducionista com relação à autenticidade dessas questões. No entanto, quando se fala em paz, esses recursos humanos postam nas guerras, sejam frias ou quentes, a insalubre questão da chamada hegemonia, tão toscamente presente em ideários já perdidos nos alfarrábios do tempo, quando experimentamos explicar um lado teórico de uma nação sobre um sistema, e passamos a ignorar o sistema de informações que, por si só, já possui os filtros dos softwares estrangeiros, em especial, da CIA e do Mossad. A questão é que ainda podemos desenvolver mais pontualmente uma mudança de paradigmas nos conceitos inversos, posto possuirmos referências mais expertas na própria forma de vida indígena, que certamente possui mais independência do academismo que já destrói o planeta há séculos. Convencer os órgãos de segurança nacionais a não se dobrar ao investimento estrangeiro, a tentarmos desenvolver um submarino nuclear, a importar supersônicos na FAB e fabricarmos exemplarmente no retorno a uma indústria brasileira por excelência, nos dará a esperança necessária de que, quem sabe, possamos – mesmo com ajuda estrangeira – começarmos a pesquisar no campo dos chips, da nanotecnologia e da plataforma 5G. Basta o desmonte de peças importadas para criarmos as condições para tanto, e não deixarmos submergir a indústria nacional frente aos desmandos dos leilões que nos sacam essa possibilidade de acenarmos para um desenvolvimento capaz e soberano! Não precisamos necessariamente da ingerência externa mas, se um outro país qualquer quiser investir pesado em infraestrutura, com capital e trabalhadores brasileiros, não haveremos de não aceitar essa grande escala, posto seria muito ignorante aceitar que a Odebrecht não era uma grande e pujante empresa do Brasil. Nossas máquinas são nossas, alguns tratores são nossos, o Tucano, bom avião, é nosso. O ITA é nosso. Basta que a nossa agência de segurança alimentar seja criada, basta que não se aceite ordens de generalatos externos, basta pensarmos em um país nosso, para nosso povo, com as nossas vacinas todas, o cuidado necessário, a construção amorosa, e não a venda e a entrega do nosso ouro tecnológico. Zona Franca de Manaus, USP, centros de tecnologia brasileiros, pão que nos é dado a cada dia se não nos falte em nossa mesa, pois, se pontuarmos uma nova visão para o Brasil poderemos sempre aceitar os estrangeiros que queiram participar da construção do mais lindo país da Terra.



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