No cenário indistinto da matéria
Que sejamos
ópera construída
Sem nos atinarmos na mitologia
Em que
uma dimensão seja outra
Daquelas que podem entorpecer
Mesmo
o destino mais avisado…
Assim de se dizer que
sejamos
Igualmente verbo decassílabo
Na construção de
uma estrofe
Que alongue mais o conhecer
Dentro de uma
possível limitação
Que nos mantenha resguardada a nau.
Nada
que se forme, o barco se mantém
Discretamente evoluído em suas
mantas
De arraias submersas no caudal rumoroso
Onde mais a
não se poder possa algo
Convictamente necessário ao lapso
Em
que permaneçamos silentes ao léu.
Gostar da poesia é
como amarmos
A mais não poder, posto este é possível
Dentro
de uma pretensão de retórica
Na veia transparente da
verdade
Irretocável e bela em sua intenção
A se fazer
crer que o cidadão seja ser…
A seis de toques, a treze
de somas,
A matemática inconsútil repara
Naqueles
consertos mais sutis
Como o vazamento informativo
Ou mesmo
o encontro com algo
Que nos remeta a uma informação
única!
Quantos de nós seríamos mestres do ar
Ao
respirarmos aliviados depois do tempo
Em que dirimimos as
dúvidas covardes
No pequeno detalhar-se equações onde,
A
quem se dignar a tentar resolver
Encontrará apenas a dialética
crucial e breve.
Porquanto não sejamos sempre tão
leves
Quanto o diametral oposto da vida
Que a outra
brevidade construa
A saber, que se toque o alaúde
Por
encima de velhas bugigangas
Nas vertentes indeléveis de cada
caso…
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