sábado, 25 de dezembro de 2021

O ENTARDECER DO ANIMA

 

Que se nos aferrolhe a alma
Aquilo que não supomos
Na questão de uma simples vida
Em que trocamos as vestes por vezes
Na escuta de prosseguirmos
Conformes navegamos em nau profunda.

A poesia segue por vezes relutante
Na outra conformidade dos parênteses
Com que se desdisse a vida em prol
De uma proficiência quase de escol
Por vezes na verdade que não é reativa…

O sentimento se nos nubla por vezes
Na vida em que sedimentamos
A vereda de que estamos por ainda
Na confluência dos rios e risos
Naquele sarcasmo de um sardonismo
No parâmetro de um gabarito
Que surpreende até mesmo o desaviso!

Naqueles surpreendentes dias em suspenso
Quando o coloidal de nossa anima
Se surpreenda igualmente que não façamos
A tempestade relativa em nossas almas.

A filosofia do bem-estar se remeta
A uma disciplina estonteantemente linda
Quando, no disforme de nossas veias
Outra questão nos relembre uma veia
Que salta aos olhos do remendo
Quando, no que relembremos
Que se aproprie uma estranha via.

No estranho que não nos nuble
O salgado sabor que no auge nos tenta
Quando mesmo a tentativa se reforce
No esteio de uma alternativa de lembranças…

Quantos éramos de supetão de reforços
Nas veredas em que supostamente vigiamos
A nós mesmos em cada passo vertiginoso
A parecer que se surpreenda um dia.

Na mesma outra quem sabe, veracidade
Encontramos um refúgio solene
Quanto de escurecer o tempo a si possa
No sim de um si mesmo a tempo do dizer.

Uma esfera relutante, nada do que se faça
Pode dizer mais do que uma impressão
Que reveja os nossos parâmetros
Na direção algo imprecisa do diametral
Circunflexo proceder no prumo de um céu.

Assim de se dizer se possa a verdade que em si nua
Um mesmo proceder que se veste de aparências
Quando o serviço mesmo se revista de sombra
Quando de retornos a vida se vire de um sem lado.


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