Por que enfrentaremos tantos reveses quando
falamos
Do alto de um ego inflado pelas vertentes da ilusão
se,
Porventura não fracassássemos no próprio imo, no
cerne,
Na algibeira que mantemos a sete chaves em cima do
burro…
Não, seríamos melhores ao apontar nossos
defeitos de caráter
Quando, na acepção do conforto, dela
sairmos a desvendar
Nossos mais íntimos segredos, o de ser
exemplar dando o exemplo.
Roguemos sempre a Deus, nosso
Senhor, seja qual for seus domínios,
Posto ser através de sua
humildade do caráter uma face que temos
A admitir possuirmos
dentro de nossa espiritualidade adormecida
E que desperte de uma
lava de embriagues rumo à sobriedade!
Na história
recontada de nós mesmos possamos admitir
Que muito da vereda se
suplanta a nós em nossa atitude
Quando remontamos o espectro de
nossas faltas
Assim, a se dizer que os objetos que tecemos por
vezes
Igualmente faltam nas assertivas do bom proceder.
Nada
que nos peque sejamos do alvitre do pecado
Posto, em relembrar
possamos, na continente frase
Que, por mais que relembremos o
passado
Este continua vivo apenas em nossa memória falsa.
Os
sentidos imperfeitos nos ditem uma esfera luminar
Quando, apesar
do volume do ofensor em pretender ofender
A reprimenda vem
embalada com o perdão
E, a mais não seja, retirada da
embalagem com cautela!
Acautelemo-nos, pois, a sermos
maiores do que um gigante
Que, no achaque da brutal idade de
maiores tempos
Revela-se no ponto equidistante do oceano de
mármore…
Nada do que se possa dizer seja dito, ou do
encerrar-se um verbo
Na tentativa incauta de sabermos quem somos
e a que viemos
Na missão indelével de um proeminente ato justo
e próprio
Quando, a esteira de uma pretensa e franca
ideia
Venha da suposição algo necessária com chinelas
ocas.
Venham a nós mesmos os reinos da temperança
Posto
a situação possa não ser a mesma da espera
Consuetudinária
em seus direitos de manteiga
Quanto, a se reverberar possam, os
ditos mareados
Naveguem pelos oceanos bravios da embriagues
Que
traduz a pena incauta da inocência infantil.
Palavras
sejam ditas, que o disforme seja uniforme,
Que a bonança surja
depois das tempestades
E que, dentro do aspecto da serenidade a
lógica ilumine!
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