domingo, 19 de dezembro de 2021

CONVIVENDO COM O COTIDIANO

 

          Os carros revelam uma força qualquer, o óleo, o combustível, assim como os motores de um modo geral, como de outra geração, pois quiçá já devessem ser elétricos há mais tempo. A corrida tecnológica, vista mais de dentro, é, em si mesma, um tipo de esperança de que venha a ciência nos facilitar certas coisas do cotidiano. Como, por exemplo, cuidar da saúde com mais recursos, remédios mais eficientes, genomas devidamente mapeados e ulteriores tratos, células-tronco, a se citar avanços na medicina contemporânea. De fato, tudo passa por variedades de sistemas que perfazem a ciência como um todo, citando o exemplo de sistema para termos conhecimento da informática que permeia todas – ou quase – as variedades do saber científico. Principalmente na modalidade civilizatória de nossas metrópoles e na portabilidade da internet como conexão premente no meio em que nos encontramos. Esse afã que, para muitos, é motivação de diversos insights na aldeia global, faz-nos sentir com poder, mas isso é um viés um pouco ilusório, mesmo que se suceda uma performance exemplar em algum treinamento com máquinas ou técnicas quaisquer, mesmo quando estamos em uma chefia, comandando certos homens ou mulheres, mesmo quando – e isso não é falso – em uma posição política de destaque. Posto que o ego se nos atravessa pelo caminho, nos puxando com seu cabresto e, quando perdemos a máscara, sequer nos reconhecemos depois…
            Uma engrenagem pode traduzir o que porventura seja a escala de valores deste milênio, em similaridade com outros tempos de transformação tecnológica. Somos como que peças, por vezes devidamente ordenadas, em outras confusamente dispostas. A capacitação de se auto ordenar pode sempre ser uma boa saída para que prossigamos com a sobriedade indispensável à consecução de nossos deveres ou missões. Nem sempre encontramos tempo para nos capacitarmos, então o melhor a se fazer é trabalhar concomitantemente com o mesmo tempo, guardando os apetrechos em seus devidos lugares, para se ter uma noção concreta de sempre arrumar as primeiras coisas, sempre ter em devida conta a organização e o método, a disciplina e a confiança, a esperança e a fé. Nisto de meio que organizarmos nossas coisas, darmos valor a tudo que nos serve como coisas, pessoas, bichos, o importante afeto e tudo o mais que queremos do mundo.
            Em outras palavras, relembremos que o instinto da vida – Eros – é o que deve nos reger nestes tempos algo obscuros quando lembramos do poder e seus séquitos, que tanto fazem por minar e fazer com que pensemos que o instinto da morte prevaleça, em nome de um deus falido por sua inconsistência. Deus é vida, é o amor, são os bons sentimentos, nada tem a ver com vingança, não fala atravessado sem sinceridade, e é mais justo do que o mais justo dos homens. Esse mesmo Deus consorte da paz, não da discórdia, do afeto, não do ódio, da bondade e não da maldade. Se há uma criatura no mundo que pensa ser necessário um regime de autoritarismo em uma nação qualquer, não está tendo acesso às dádivas divinas e será, através de um país livre que amarraremos um cavalo heroico sobre a superfície do continente americano, que é nossa pátria: livre e forte! Independente dos sistemas variados que temos na Terra, aquele que pensa em sua nação a que seja soberana é um patriota, e aqueles que querem entregar nossas maiores riquezas a preço de capim são entreguistas, nada mais do que isto. Tenhamos dó: sejamos mais nacionalistas, mais patriotas, pois isso não remonta atrasos, mas progressos em nossas vidas. Se aumentamos o consumo interno reaquecemos a economia… Como? Através de grandes obras de infraestrutura, com parceiros internacionais que tiverem interesse, como os EUA, China, Japão, Alemanha, ou o que estiver com gana de ajudar nessa necessária parceria. Alguns prometem, outros simulam, e ainda há os que dissimulam. Trilhar uma noção atávica de que unidos seremos mais fortes é apenas reiterar o básico do básico. Tentemos viver melhor, apenas isto e, vivendo melhor há que se saber que aqueles que não trabalham em favor de um mundo melhor para se existir jamais merecerão a confiança de qualquer cidadão do planeta!


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