quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

SUPRESSÃO DA LIBERDADE?

 

          Quantas questões ainda hão de aparecer para que se entenda a paradoxal forma da liberdade? Quantos parâmetros incertos acabam por fazer perecer as boas condutas, frente a brutais e por vezes veladas ofensas a que somos obrigados a fazer vista grossa e, na palavra de um bom religioso, perdoar, mesmo sabendo que reiteradamente as ofensas são disparadas como uma metralhadora giratória que subentende não ser possível, ou ser muito complicado exercer plenamente o direito da cidadania… Uma sociedade que polariza a existência, em que todos se arvoram um “direito” a se permitir participar politicamente nas questões sociais em que, porventura nenhum homem com opinião de cerne mais autêntico possa exercer seu direito de livre expressão, seja de esquerda ou direita, ou que sublime certos paradoxos que ocorrem no cotidiano da humanidade.
         Como pode uma nação querer conflitar com outras ou mesmo padrões coletivos e internos buscar tiranicamente conter um cidadão? Ou não aceitar um resultado de eleição, como foi o que ocorreu com a vitória de Dilma Rousseff aqui no Brasil, e como certos membros de organizações faltantes com a verdade se engajaram em um golpe branco que remonta a facilitação da emergência da doutrina neoliberal que grassa em diversas nações, capitaneando toda uma massa falimentar de “bons alvitres” com a intenção funesta de dividir o país e fomentar a desordem política e social, que por vezes vem a culminar com o despotismo e a ausência de saudáveis lideranças que levem-nos à paz social, almejada por todos os países mais ricos de nosso mundo. Essa necessidade atávica de estabilidade social e psíquica no planeta é uma das vantagens de boas relações comerciais e ausência de truculência desnecessária com relação à realidade do terceiro mundo e afins. Uma descoberta lógica e generosa é sabermos que – independentemente de posições políticas – sempre será mais saudável aquela vertente da boa vizinhança, como acontece na realidade de uma rua, em um exemplo clássico. Assim como, mesmo com diversas idiossincrasias na sociedade de um bairro, de uma cidade, a liberdade canta mais justa quando as pessoas em geral tomam atitudes de respeito umas com as outras, evitam beber em excesso, não sejam beligerantes e não se tornem fanáticas ou cegas para com a liberdade cidadã do “outro”.


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