Quantas questões ainda hão de aparecer para
que se entenda a paradoxal forma da liberdade? Quantos parâmetros
incertos acabam por fazer perecer as boas condutas, frente a brutais
e por vezes veladas ofensas a que somos obrigados a fazer vista
grossa e, na palavra de um bom religioso, perdoar, mesmo sabendo que
reiteradamente as ofensas são disparadas como uma metralhadora
giratória que subentende não ser possível, ou ser muito complicado
exercer plenamente o direito da cidadania… Uma sociedade que
polariza a existência, em que todos se arvoram um “direito” a se
permitir participar politicamente nas questões sociais em que,
porventura nenhum homem com opinião de cerne mais autêntico possa
exercer seu direito de livre expressão, seja de esquerda ou direita,
ou que sublime certos paradoxos que ocorrem no cotidiano da
humanidade.
Como pode uma nação querer conflitar com outras
ou mesmo padrões coletivos e internos buscar tiranicamente conter um
cidadão? Ou não aceitar um resultado de eleição, como foi o que
ocorreu com a vitória de Dilma Rousseff aqui no Brasil, e como
certos membros de organizações faltantes com a verdade se engajaram
em um golpe branco que remonta a facilitação da emergência da
doutrina neoliberal que grassa em diversas nações, capitaneando
toda uma massa falimentar de “bons alvitres” com a intenção
funesta de dividir o país e fomentar a desordem política e social,
que por vezes vem a culminar com o despotismo e a ausência de
saudáveis lideranças que levem-nos à paz social, almejada por
todos os países mais ricos de nosso mundo. Essa necessidade atávica
de estabilidade social e psíquica no planeta é uma das vantagens de
boas relações comerciais e ausência de truculência desnecessária
com relação à realidade do terceiro mundo e afins. Uma descoberta
lógica e generosa é sabermos que – independentemente de posições
políticas – sempre será mais saudável aquela vertente da boa
vizinhança, como acontece na realidade de uma rua, em um exemplo
clássico. Assim como, mesmo com diversas idiossincrasias na
sociedade de um bairro, de uma cidade, a liberdade canta mais justa
quando as pessoas em geral tomam atitudes de respeito umas com as
outras, evitam beber em excesso, não sejam beligerantes e não se
tornem fanáticas ou cegas para com a liberdade cidadã do “outro”.
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