A
forma iníqua de alguns modais de construção pessoal
Segue
sendo ou vindo de um caractere que não encaixa
Em qualquer
puppet show,
mesmo que a marionete
Seja em outra face de uma vida que
recorrentemente
Revela
que a voz da personagem não parte do boneco.
Algum dia o
ato retroativo de um palco decorado
Com pinturas espatulares de
uma tela do Norte
Seja na verdade o
expoente quase quantitativo
De um cordel exposto em fortes
varais
Na fonte mesma de continuarmos silenciosamente bons.
Dessa
bondade que transcenda a maliciosa serpente
Em suas presas
peçonhentas que suplantam a mesma
Daquelas tão difíceis de
adquirir, quando a vida
Nos mostre quão por vezes é
difícil
Enfrentar os óbices sem o devido guarnecimento
Que
nos dá uma espiritualidade sem fronteiras
A par do merecimento
de um qualitativo front
Onde não há guerra, mas a luta pela
paz
Na ausência de armas, que reslumbre a todos
Os que são
citizens of the
world,
cidadãos de Deus!
Nisto
de sermos desertores do nada, de não compactuar
De nenhum
apartheid, de não sermos nada que não comporte
O represado e
sufocante sentimento da impotência perante a pena
Em que por
vezes nos colocamos de um eu compulsório,
Seja enveredando pela
ebriedade, não seja isso propriamente lentidão.
Apesar das pechas que somos algo de covardias, na
verdade
Covarde é aquele que deseja insurgir contra todo um
sistema
Os caminhos que trilham pela ignorância no inverso de uma
realidade
Que compõem mais do que antigas e proscritas
receitas
Que não nega a direção holística em direção à Gaya
ciência…
Seremos
melhores se não retroagirmos às cartilhas nefandas
Que
circunscrevem corroídas estruturas, a sentirmos todos
Que a
transformação não vem do ato do voto apenas
Mas de um boicote
interno contra a maldade e a mesma malícia
Que compõem um
outro e recriado sistema, com engrenagens
Oleadas e, no entanto,
na exata posição daquelas antigas!
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