Assim se nos partam nossos caminhos, ou
seja, no urgir de um consenso em favor da humanidade, no sentido do
humanismo, na razão da justiça social, independente do território
de nossa América do Sul, palco, cenário e atores, com direção por
vezes inequívoca. Sigamos frente a que seja melhor a todos, e não
nas frentes da concentração extrema, não somente dos ganhos e seus
valores, mas literalmente àqueles que necessitam de um olhar mais
atento, e cuidados redobrados. Com destreza e com coragem não
enfunemos as velas que distantemente nos levem aos rochedos, posto em
alto mar não possuímos por vezes nem uma embarcação de
sobreavisos.
Que o ressentimento não nos venha bater à porta
com a edificação sumária em lotes recalcitrantes, pois não é
através da angústia de uma população que vimos por melhorar o
significado de uma boa democracia. Que nos enquadremos em mudanças,
que as notícias do dia de amanhã, que começa à meia noite, não
nos verta em um copo abundantemente ébrio, quando a função da boa
ventura é pensar sempre que um gestor geste como a uma criança,
limpo de ventre, cálido como a maternidade… Esse parâmetro de
conduta que seja exemplar, e não adianta pontuarmos discursos clementes se a vida seguir na plataforma da maldade ou do
egoísmo.
Saber o que se discutiu em uma mesa redonda relembra
os cavaleiros que não ignoram o fato de sermos quem somos depois que
Artur sacou a espada da rocha! O Conselho quando é imposto nunca
demanda que seus conselheiros possam agir de modo coerente, posto a
democracia participativa sempre foi e sempre será o melhor caminho.
Por essas questões coerentes passemos a escrever nossas histórias
com padrões de progresso, paz, ciência e cultura, com o pensamento
voltado para a arte, para a filosofia, para a religião e para a
suficiente segurança alimentar de todos no mundo, haja vista não
podermos pensar com clareza e inocência se não salvarmos os povos
mais vulneráveis da calamidade e da dramática carência que a turba
esclarecida já toma consciência, e por vezes sequer se sensibiliza
com atitude de compaixão.
A simples ação de um tipo de
resgate da cidadania daquelas populações que nem sequer possuem
escritura em seus barracos vem a nos revelar que não poderemos
jamais resolver problemas de ordem social se não ativarmos novamente
nosso mercado interno, com MEIS em profusão e treinamentos técnicos
e humanos para uma retaguarda intelectual assaz importante, no nosso
estágio atual, de desesperança e luta inglória ante forças já
dispostas para minar a democracia. Nossos irmãos chilenos passam por
uma eleição jamais tão polarizada em história pós Pinochet,
sendo que um dos candidatos apoia esse que foi o maior monstro dessa
nação que se torna uma nação em crise desde um tempo atrás, com
Piñeda. Por padrão esperemos que não vença um candidato do
retrocesso popular, posto será com um voto esclarecido que veremos
amanhã a vitória da oposição. Essa grande página revelará que o
povo latino americano como um todo vislumbra sempre a esperança de
que um candidato que cuida de sua gente pobre recomece uma nova
versão da grande empreitada que nos reserva o caminho da vitória!
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