Vestimos por vezes a peça do vestuário
Que
emana de um teatro invisível
Teimosamente recorrido, desde que
atuamos
Sempre na arte do encontro e do desencontro,
Na
arte de viver, do viver na arte
Quando, de se propor novas
vidas
Nós temos por onde se ter a fonte
De qualquer modo
onde nos deparamos
Com carros igualmente teimosos
Naquele
painel quase imaginário
Quando, no que se pretenda
A
fortaleza da expressão se torna surreal.
Em outras linhas
não teimamos sempre
Quando, ou sempre ou nunca
A verdade
de ser sempre se recoloque
Uma dimensão que requeira uma
aptidão
Que, na vertente de um encaixe
Quebramos o nosso
juízo
Nas horas – repetindo – teimosas
Que
possivelmente vemos
A saída de um termo que esquecemos
Quando
encontramos um óbice
Que muitas vezes não corresponde
Ao
real de querermos um certo poder!
No que porventura não
seja grave
Algum desejo de se ter algo
E, no entanto, o que
chega até nós
Seremos maiores se tanto de se ser
Que o
sejamos realmente algo a mais…
Vertemos a esperança que
não retiramos
De um tentar-se melhorar nossos dias
Sem o
quê de um destinarmos
Outros e mais rumorosos períodos
Que
seja a mais e mais uma boa fortuna
Em se experimentar um século
ao menos
Nesse intencionar o que nos torna felizes.
Essa
diferenciação entre nossas tribos
Remonte uma tapeçaria de
florestas
E rios por entre: cálidos como a primavera.
A
vertente que nos torna inocentes
Pelas palavras de um mote
Que
encerre um monte claro e verde
Como no dia ensolarado em seu
sopé
Ou mesmo uma penumbra fresca
Por entre árvores e
suas raízes seculares.
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