Por vezes, usamos as mesmas armas que um
cidadão sugere, com seus atos.... Como a hipocrisia, a intolerância,
o despotismo, o poder rude ou grosseiro de palavras e seu emprego, a
covardia em massacrar aquele que é vulnerável perante toda uma
população, o racismo, a misoginia, o preconceito contra gêneros,
igualmente contra portadores de doença mental, nisso de se enumerar
igualmente a covardia contra adictos de qualquer substância. E, na
face inquieta desse prejulgar, a informação que é usada para essas
ofensas quer e por vezes consegue confundir a mente da vítima. Esse
é um dos defeitos de caráter que reside na oração do Pai Nosso,
esta que nos ensina a ver a dimensão mesma da ofensa e do ofensor,
perdoando, pois quem ofende está equivocado. A vida de um ser não
está compulsoriamente diagnosticada ou predestinada a que ouçamos
esses pequenos ou grandes equívocos. Se temos um rádio com uma
frequência basta desligarmos esse canal e passarmos a ficar em
silêncio, para não entrar na mesma vibração. Essa questão não
seja de obrigações maiores do que estarmos realmente resguardados
em nossos nichos existenciais quanto de sabermos que isso pode
consertar ou ajudar a reparar nossos defeitos, ou mesmo abdicar de
compartir com defeitos de caráter alheios.
A função de
fazermos um inventário moral é simplesmente tentar revisarmos
nossos egos sobretudo com a mesma ideia de termos um alicerce
espiritual como uma estrutura de arrimo junto àqueles com quem
compartimos nossas veredas na forma mais carinhosa quando na medida
do possível. Com a dita compaixão extremamente necessária nos
mantemos mais ou menos receptivos com relação à vida de todos
aqueles que participam de nossas vidas, sendo que os erros de caráter
possam ser especificados nos nossos cotidianos. Essa enumeração de
nossos erros seria ter de longe a mais afamada questão a respeito de
nossos segredos, e a reforma importante de cumprirmos com a reparação
moral e compulsória com antigos entraves em nossos sentires ou
agires. No cumprimento de um inventário moral as frentes de nossas
fragilidades existenciais se tornam algo mais absorto na esfera da
compulsão em dizer demais as nossas preocupações, os nossos
processos existenciais, e os nossos afazeres complexos com relação
à confissão paulatina, desentravando psiquicamente nossos laços
com a irrealidade em que tornamos por vezes os resultados nas nossas
incursões materiais ou espirituais. Essa face de perscrutar a nós
mesmos resulta igualmente no foco que estabelecemos diuturnamente
para a aurora do lento e necessário despertar.
Fim da
primeira parte.
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