domingo, 12 de dezembro de 2021

O QUADRILÁTERO DAS IMAGENS

 

Remontemos na visão de um cidadão
Que a sua área em que porventura ele esteja
Possa estar próxima de uma equação
Em que não se diga que nossas imperfeições
A princípio passem a ser da nossa percepção.

Quando estamos afoitos na ordem quase desfeita
Em partir para uma ofensa, tenhamos em mente
Que essa atitude não seja propriamente uma ofensa
Qual um ressentimento sob nenhuma causa aparente
Mas objetivado com o uso escorreito de uma falha
De um caráter
que emprega a visão de uma palavra.

A partir do instante em que dispusemos uma veia
Que não esteja muito cáustica por sua aparência
No rumor de uma cláusula esquecida, em um processo
Que caminha no furor do ócio, em um burocrata
Que jamais tenha apertado sua fivela do cinto…

No despertar de um simples sentimento alheio
Por vezes o sorriso se estampe na qualidade
De um dote que remonte a doação mesma
Do valor que não se diga a ninguém do número!

E de numerais trabalhamos os dígitos
quase ocultos
Na medida em que a vida se nos apresenta
A dimensão da validade quando os dias
Vertem um respiro que evitamos perante o céu
Em sua vertente de pureza de bons ares
Na propriedade que não nos exclua a lida de um réu.

Se espere da inocência de um mártir não se dê
Apenas na vertente de seu passo a mais de hora
Quando a história revela que no mais das vezes
A existência mesma de um heroísmo
Que possa perdurar naquela por todo o tempo…

Se a presunção aconteça de ser ao menos urgente
Essa atitude não remonte um escapulário
Onde o pingente pendurado não vire ícone
De algo que não perdure tanto que iluda.

Nesse pontuar de vigílias escorreitas igualmente
Seremos muito mais vigilantes quando permitimos
Que o pensamento democrático se torne premente
No funcionar social, na busca incessante de justiças.

Quando as engrenagens sistêmicas nos enferrujam
Veremos uma área quase um quadrilátero que verte
A imagem onde por vezes o controle é ilusório.


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